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Aula: Minha vida

Estratégia: Metodologia de problematização com o Arco de Magueres.

Minha vida

Conta uma história de uma senhora de 65 anos, nascida na cidade de São João da
Ortiga, no Rio Grande do Sul.
Mãe de 12 filhos, teve uma infância muito difícil, onde em uma família de 10 irmãos,
teve que ajudar seus pais na roça e eles achavam que ela não precisava estudar.

1. Observação da realidade

Ao lermos o texto podemos ver alguma realidade da época, confrontando com os


nossos dias.
A vida sofrida na roça, família com muitos filhos, condições precárias e sem acesso
a escola. Isso é um exemplo de uma mulher que diante da idade avançada, viu no
EJA, a oportunidade de realizar um sonho, que era de estudar.

1.1 Elaboração do problema

Parando para analisar as dificuldades passadas por essa senhora, podemos


destacar uma, que muitos de nós também vivenciamos quer pelo trabalho, quer pela
criação dos filhos, quer pelos afazeres da vida que é de frequentar uma escola e
poder ser chamado de estudante. É um problema que temos que enfrentar.

2. Levantamento de Pontos Chaves

- O que foi observado


Analise bem a situação daquela senhora.
Era uma família de 10 irmãos.
Como sendo a irmã mais velha, ajudava os pais na roça e ainda tinha que ajudar a
mãe com os afazeres domésticos,
Seus pais não incentivavam a frequentar uma escola, pois na visão deles, ela não
precisava estudar
- Os pontos chaves
Se formos fazer uma comparação com os nossos dias, o que podemos destacar
como dificuldade que possa impedir de um adulto de um adulto a frequentar uma
escola.
- A oportunidade de estudar
Muitas pessoas não frequentam uma escola por nunca terem oportunidade pra isso
ora por falta de incentivo dos pais, ora por falta de escolas próximas da residência.
- A prioridade em estudar
Muitas pessoas não frequentam por muitas vezes não priorizar o estudo, os pais não
interferem mas vem o vigor jovem, os namoros, os filhos, uma gravidez não
planejada e acabam por deixar os estudos em último plano.
- O trabalho
Quantos pais tiveram de deixar suas famílias em busca de emprego em outras
regiões para garantir o sustento delas.
- Falta de interesse
Muitas pessoas não procuram uma escola por não acharem interessante estudar.
A velha pergunta, “Estudar pra que?” ainda norteiam muitas mentes férteis,
impedindo de encontrar razão maior para o estudo.
- Fadiga laboral
Dependendo do tipo de serviço, muitas pessoas desistem de estudar por se
sentirem muito cansadas depois de um dia inteiro de trabalho.
Enfim, todos nós temos um motivo ou um grande motivo que nos impedem de
frequentar uma escola.
3. Teorização
Interessante apontar esses pontos chave, incluindo alguns deles no trabalho de
Monografia de Especialização apresentada ao Curso de Especialização em
Educação profissional integrada à Educação Básica na Modalidade Educação de
Jovens e Adultos – PROEJA, da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM,RS),
como requisito parcial para obtenção de grau em Especialista em PROEJA,
elaborada por Marisa Ana Klüsener, cujo o tema foi Adultos voltam à escola:
Dificuldade e Expectativas.
Segundo a autora, justamente aqueles que fazem parte da vida adulta média (30 a
50 anos) e as dificuldades encontradas por esses educandos ao retornarem ao
processo de escolarização foram os elementos motivadores dessa análise, versando
sobre as dificuldades e expectativas que adultos, a partir de 40 anos manifestam em
relação ao processo de escolarização quando se inserem na modalidade EJA.
Verificou os fatores que contribuem para o índice de evasão escolar destes alunos
para se inserirem em cursos do PROEJA.
As informações sistematizadas e discutidas nesse trabalho indicam algumas
considerações na situação formal de ensino aprendizagem de adultos trabalhadores
que estão ampliar seus níveis de escolarização. Entre elas destaca-se a dificuldade
apontada pelos alunos de concentração durante as aulas e memorização dos
conteúdos.
Entre as expectativas apontadas, destaca-se a importância da conclusão do ensino
médio, o desejo de se inserir em um curso superior e a conquista de trabalho ou
melhor posição profissional.

4. Hipóteses de solução

Como vimos, os problemas são os mesmo estudados, avaliados, revistos e


implementados com o objetivo maior: de atender e cativar esses educandos a
permanecer no curso até a conclusão.
Acredito na luta constante por melhoras que vão desde a escolha dos livros até os
ajustes necessários para manter esse aluno na escola.

5.Aplicação a realidade

Talvez a realidade de muitos educandos se confronta com a ideia de permanecer na


escola. É sabido que há um alto índice de repetição e evasão escolar. Portanto a
melhora de bases será de imensa valia para que essa modalidade não pare em seus
projetos.
Que todos os itens estudados sirvam de exemplo para a busca constante de
melhoras e que sempre reflitam com a realidade de cada aluno.

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