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Exemplos:
Fenilcetonuria: presença de um alelo letante que não vai sintetizar a enzima fenilalanina hidrólase que
transforma a fenilalanina em tirosina. Na sua ausência, a fenilalanina acumula-se no organismo
ocorrendo atraso mental e psicomotor.
Albinismo: o alelo não codifica a enzima para a produção de melanina. É um alelo raro, mas que me
mantem em heterozigotia.
Exemplos:
Doença de Huntington: provocada por um alelo dominante que leva à destruição do sistema nervoso
central (neurónios);
Hemofilia
Daltonismo
Síntese proteica
O mRNA possui tripletos de bases (codões).
O tRNA “pesca” as bases no citoplasma, formando tripletos- anticodões. Cada anticodão transporta um
aminoácido. Os anticodões ao ligarem-se aos codões vão formando um polímero de aminoácidos- a
proteína.
Regulação Génica
Nos eucariontes é feita nomeadamente durante a síntese proteica. Nos procariontes ocorre segundo a
eficácia energética e consoante os recursos disponíveis.
Estrutura do operão
No início do operador existe um gene regulador ou repressor que é responsável pela produção do repressor
que se ligará, como já foi referido, ao operador. Embora o gene regulador afete o operão não é considerado
parte do operão.
Operão Lac
Lactose ausente
O gene regulador determina a síntese do repressor que está ativo. O repressor liga-se ao operador, a
enzima RNA-polimerase não se liga ao promotor, e bloqueia a transcrição dos genes estruturais (Z,Y,A) que
codificam as 3 enzimas, portanto não se formam, porque não há necessidade.
Lactose presente
É um mecanismo indutivo pois a presença da lactose promove o funcionamento dos genes estruturais
(X,Y,A). O gene regulador determina a síntese do repressor e a lactose liga-se a este, inativando-o. O gene
operador fica desbloqueado e a enzima RNA-polimerase liga-se ao promotor, os genes estruturais são
transcritos e ocorre a síntese das enzimas.
O operão lactose é um mecanismo do tipo indutivo dado que é a presença da lactose que induz o
funcionamento dos genes estruturais.
Operão Trp
O operão triptofano é um mecanismo do tipo correpressor.
Nos operões de repressão, a proteína reguladora é produzida na forma inativa, ou seja, incapaz de
reconhecer e de se ligar ao operador. Neste caso, a proteína reguladora somente ganha a capacidade de se
ligar ao operador em presença de uma molécula coadjuvante, denominada correpressor.
Triptofano ausente
Quando a concentração intracelular de triptofano está baixa, as enzimas necessárias à sua síntese são
produzidas por transcrição dos genes estruturais, conduzindo a um aumento da concentração do
aminoácido.
Tal como no operão lac, também existe uma molécula repressora codificada por um gene mais distante,
mas, neste caso, é produzida sob a forma inativa, não se podendo ligar ao operador e bloquear o operão.
Triptofano presente
Quando a concentração de triptofano atinge níveis elevados, algumas moléculas do aminoácido ligam-se ao
repressor, alterando a sua conformação e tornando-o ativo.
O repressor liga-se ao operador, bloqueando a sua transcrição dos genes estruturais do operão.
Regulão
Existem casos em que um grupo de operões é controlado por um único tipo de regulador. Este grupo de
operões toma a designação de regulão.
Em 1965, dois investigadores franceses, François Jacob e Jacques Monod, estudaram o funcionamento dos
genes envolvidos no metabolismo da lactose na bactéria E. Coli.
Os genes estruturais são responsáveis pela síntese das três enzimas e estavam numa secção contínua de
DNA;
Havia outros genes próximos que controlavam os anteriores (eram eles o gene promotor e operador).
No caso do metabolismo da lactose, Operão Lac:
Se não existir grande quantidade de lactose no meio, então o repressor liga-se ao operador bloqueando a
transcrição dos genes estruturais. O repressor é codificado por um gene fora do operão, o gene repressor
ou regulador (Lac I);
Se existe lactose no meio, a lactose forma o repressor inativo desligando-o do operador que fica livre
permitindo a ação da RNA polimerase levando à síntese das enzimas.