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À TRADUÇÃO
Fala:
ato individual
sujeito a fatores externos, muitos desses não linguísticos e,
Significado (imagem
mental)
+
Significante (imagem
acústica)
O vínculo entre
significado e
significante é
arbitrário.
SÉCULO XX - ESTRUTURALISMO
Signo linguístico:
não há uma união de uma coisa e uma palavra,
mas de um conceito e uma imagem acústica
Saussure consegue desvincular a realidade da
descrição da língua, se colocando exclusivamente
no terreno da língua e usando-a como norma de
todas as suas manifestações
SÉCULO XX - ESTRUTURALISMO
Saussure:
é contra uma teoria referencial da linguagem (como
representação, nomenclatura);
linguagem é social, está no centro dos assuntos
humanos;
não há pensamento antes da linguagem; caráter não
substantivo do signo
MAS: estabilidade dos signos e sistemas gramaticais
= são os mesmos para todos os indivíduos de uma
mesma sociedade.
ESTRUTURALISMO –
CONSEQUÊNCIAS PARA A TRADUÇÃO
Freud:
“Essa visão nietzschiana do sujeito dividido entre a
consciência, a inconsciência e a moral antecipa Freud e a
divisão psicanalítica do sujeito. A metáfora do cavaleiro e do
cavalo proposta por Freud para explicar as vicissitudes desse
sujeito dividido — entre o ego, o id e o superego — vale a pena
ser lembrada:
Em sua relação com o id, o ego é como um cavaleiro que tem
de manter controlada a força superior do cavalo, com a
diferença de que o cavaleiro tenta fazê-lo com a sua própria
força, enquanto que o ego utiliza forças tomadas de
empréstimo. Com frequência, um cavaleiro, se não deseja ver-
se separado do cavalo, é obrigado a conduzi-lo onde este quer
ir; da mesma maneira, o ego tem o hábito de transformar em
ação a vontade do id, como se fosse sua própria (Freud, vol.
XIX, p. 39).
SÉCULO XX – PÓS-ESTRUTURALISMO
PRECURSORES
“Além da libido do id, o ego tem que enfrentar também
as pressões do superego. Além de tentar controlar um
‘cavalo’ indomável, esse ‘cavaleiro’ é forçado também a
lutar contra uma ‘nuvem de abelhas bravas’ — o
superego — enxameando sobre ele (Idem).
Apesar de dividido entre o senso moral imposto pela
sociedade e a força do inconsciente, o homem ocidental,
forjado no culto ao racionalismo, ilude-se com sua
suposta autonomia ‘consciente’ — que não passa de uma
instância derivada de processos inconscientes — e crê
poder separar-se do ‘real’, ou seja, crê poder olhar o
‘real’ e o outro com olhos neutros; crê, em suma, poder
‘descobrir’ ‘verdades’ que não sejam construídas por ele
mesmo, nem ‘contaminadas’ pelo seu desejo” (ARROJO,
2003).
SÉCULO XX – PÓS-ESTRUTURALISMO:
Pós-estruturalismo = radicalização do estruturalismo, o leva até
suas últimas consequências.
Contra:
Pós-estruturalismo = radicalização do
estruturalismo, o leva até suas últimas
consequências.
A favor:
Fidelidade ao original?
Interferência autoral do leitor/tradutor? Tradutor-
autor? Visibilidade do tradutor?
O significado não está no texto nem no autor –
reinterpretação dos textos a cada certo tempo.
Traduções trazem consigo as marcas da sua
realização (tempo, história, circunstâncias, objetivos,
perspectiva do tradutor). Nenhuma tradução é
neutra.
TENDÊNCIA ATUAL:
MULTIDISCIPLINARIDADE
Tradução e linguística:
Pragmática
Sociolinguística
Linguística de corpus
Tradução e psicanálise
Tradução e sociologia
Tradução e computação
Tradução e literatura