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8 Ps da Governança Corporativa

Propriedade
Determina como o capital social está distribuído e organizado. Deve focar em:

 Coesão entre os acionistas.


 Sucessão.
 Blindagem societária.

A questão mais importante com relação à propriedade está associada à separação de


quem é o dono, principalmente em empresas familiares, e quem é o gestor. Se faz
necessário um desprendimento e uma preparação adequada para que “o dono” possa
entender a relevância do papel da governança e como ela pode contribuir para todos o
cenário da perpetuação da empresa.
Princípios:
Representam a base da ética na governança organizacional. São os donos que
determinam a hierarquia de princípios que vai valer dentro da sua empresa. O ideal é
que os princípios sejam internamente compartilhados e externamente aceitos por todos.
Os princípios da equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade
corporativa são fundamentais de serem seguidos e, dessa forma, o caixa da empresa
não pode ser o caixa-forte do “dono” ou da família, portanto, o estabelecimento de regras
claras para utilização dos recursos financeiros da empresa e das políticas de
reinvestimentos dos lucros são de extrema importância.
Propósitos
Os propósitos e valores nos remetem à qualidade e à consistência de um planejamento
estratégico. O que se mede aqui é o alinhamento entre missão, visão e os planos táticos
de uma empresa
Os planos que são elaborados pensando no atingimento dos resultados planejados e
do cumprimento da missão e visão da empresa devem ser maiores que os desejos dos
“donos” ou de seus familiares.
Papéis
Determinar o que faz um conselho de administração e uma diretoria executiva, e como
essas atribuições e funções são desdobradas internamente.
Uma definição clara de qual é o papel de cada membro da equipe, suas funções e
responsabilidades trazem maior segurança para que os objetivos e as metas sejam
atingidos. Esse item possui relação direta com a relação de poder.
Poder
O mais importante em uma estrutura de poder é que as lideranças sejam legitimadas
pelo público interno.
Não está associado à necessidade medir quem manda mais, isto é, não se trata de força
ou briga, mas de instituir as alçadas e subordinações dentro do processo de
governança.
Práticas
As boas práticas de governança corporativa estão relacionadas com 2 fatores principais:

 Tudo que uma empresa faz e decide tem embasamento em dados.


 Deve atuar com pensamento de GRC (Governança, Risco e Compliance)

Todas as práticas devem acontecer visando o bem-estar empresarial, ou seja, devem


respeitar os preceitos legais, as normas e diretrizes organizacionais, a fim de se
estabelecer um bom posicionamento de compliance. A criação de canais internos e
externos de ouvidoria representam um bom desenvolvimento de práticas positivas de
governança.
Pessoas
Manter-se em operação, ativas e crescendo sua participação nos mercados em que
atuam.
Competências, este é o termo fundamental neste caso, pois as pessoas devem ser
avaliadas e devem ocupar cargos por competência, mesmo os cargos que são por
indicação, como é o caso do conselho de administração, é necessário validar as
competências técnicas do indivíduo e sua expertise na área.
Perpetuação
Medir a qualidade do RH e dos processos de Recursos Humanos. Se ele é estratégico
ou não, como o clima organizacional é mapeado e desdobrado e a sucessão em todos
os níveis hierárquicos.
penas com o cumprimento dos outros 7 Ps que será possível atingir o último, pois o
futuro da organização depende de uma boa gestão, e para que ela aconteça todos os
aspectos de governança devem ser avaliados.

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