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DESIGN EDUCACIONAL
ROSANA ROX 01/04/23, 22:22 HS UTC
semana 1
Fundamentos dos Materiais Pedagógicos Digitais
VAMOS REFLETIR?
• O contexto atual incentivou as demandas e conhecimentos sobre as especificidades do
Design Educacional?
• É necessário adaptar e produzir materiais pedagógicos?
• Como os alunos contemporâneos aprendem? Quais recursos eles usam?
• E os professores? Quais recursos usam para ensinar?
• Existe uma articulação nessa relação?
• Podemos pensar na cultura digital como aliada para ensinar e aprender?
DESIGN INSTRUCIONAL
•Para Ozcinar (2009) design instrucional (DI) é entendido como a atividade de
desenvolvimento, conjunto de ações e objetos que atendam determinadas necessidades de
aprendizagem.
• Acredita-se que sua origem esteja relacionada com a Segunda Guerra mundial, quando uma
equipe formada por diversos profissionais buscou desenvolver métodos e materiais
instrucionais para formação ágil de soldados recrutados.
O QUE MUDOU?
• O termo "instrucional", que vem do inglês "instructional", vai além da noção de instrução
como um conjunto de orientações para operar uma máquina.
TEORIAS DE APRENDIZAGEM TECNOLOGIAS EDUCAÇÃO O QUE MUDOU?
• O termo "instrucional" remete à ideia de planejamento, sequência sistemática de conteúdos
e atividades com o objetivo de construir o conhecimento, desenvolver competências, de
aprender (SILVA, 2013). TEORIAS DE APRENDIZAGEM TECNOLOGIAS EDUCAÇÃO Design
Instrucional ou Desi
Design Instrucional ou Design Educacional?
O conceito de Design Educacional costuma aparecer para representar um trabalho mais
amplo (projeto de um curso). O Design Instrucional seria em nível menor (material didático
específico - videoaula).
Grande parte dos pesquisadores da área entendem o DI como uma atividade ampla, que inclui
planejamento de cursos e projetos em nível institucional. Trataremos DI e DE como
sinônimos.
Andrea Filatro é um dos nomes de destaque no Brasil quando se trata de Design Instrucional
(DI). Ela é autora de diferentes livros sobre DI, participa de eventos e cursos da área. Defende
que DI é uma ação intencional e sistemática que envolve o planejamento, o desenvolvimento
e a utilização de métodos, técnicas para elaboração de materiais e recursos educacionais em
situações didáticas a fim de promover a aprendizagem (FILATRO, 2008). 
Filatro (2008) afirma que as ações do DI podem acontecer em nível macro e/ou micro. 
Nível Macro
GERENCIAR PROJETOS - Analisar os requisitos de um curso, estratégias institucionais,
objetivos de aprendizagem, perfil dos alunos, a avaliação 
Nível Micro 
ORGANIZAÇÃO E ADEQUAÇÃO DO TRABALHO - Criação de recursos educacionais, objetos de
aprendizagem que facilitem e qualifiquem o conteúdo disponibilizado ao aluno 
Contexto atual 
• Adaptação e criação de materiais pedagógicos 
• Características de aprendizagem dos atuais alunos 
Planejamento do material didático 
• É só para EaD? 
• Atividades e da mediação também precisam ser previamente pensadas 
Vamos pensar na produção de materiais pedagógicos digitais? 
• Possíveis caminhos, diferentes perfis e estilos de aprendizagem, possíveis dúvidas e fatores
que podem desmotivar o aluno 
 Autonomia do aluno 
Desenvolvimento de competências 
Socialização
semana 2 Aplicação em situações práticas 

Design instrucional e educacional: dimensões pedagógicas semana 3

VAMOS REFLETIR? 
• Qual é o papel do Design Educacional na articulação do currículo aos materiais
TPACK e o uso intencional das tecnologias
pedagógicos? 
• A elaboração de cursos, situações didáticas e objetos de aprendizagem podem tomar como VAMOS REFLETIR? 
orientação os métodos propostos por diferentes modelos de Design Instrucional? • Quais são os elementos de um material pedagógico digital? 
• O que significa TPACK? 
 MODELO “ADDIE”  • Qual é a relação entre o Technological Pedagogical Content Knowledge ou Conhecimento
O modelo de aplicação do DI mais difundido e utilizado atualmente (SILVA, 2013) é conhecido Tecnológico e Pedagógico do Conteúdo com a elaboração de um material pedagógico digital? 
como ADDIE, acrônimo do inglês para as etapas: 
Ministério da Educação (BRASIL, 2007) Referências de Qualidade para Educação Superior a
• Análise (Analysis): Quem é o público-alvo? Quais os objetivos? De onde partem? Qual é o Distância 
contexto? Quais as limitações e possibilidades? 
Material didático de qualidade 
• Projeto (Design): Qual é a melhor forma de apresentar os conteúdos e atividades para o Atender de forma sistemática e organizada o conteúdo definido no projeto político
público-alvo? Quais ações podem ser pensadas para que os objetivos de aprendizagem sejam pedagógico do curso 
alcançados? Como serão os materiais?  Desenvolver habilidades e competências específicas, cognitivas e atitudes 
Oportunidade sistemática de autoavaliação 
• Desenvolvimento (Development): Desenvolver as ideias. Elaboração de materiais, atividades, Buscar integrar diferentes mídias 
percursos e ambientes.  Promover um estudo autônomo do estudante e estimular sua capacidade de organizar e
aprender diante de seu ritmo de desenvolvimento 
• Implementação (Implementation): Aplicação do material e das estratégias, ou seja, é o curso
em andamento. Alunos acessando os materiais, navegando pelo ambiente.  O que é TPACK? 
O modelo sugere que para abordar melhor a tecnologia nos processos de ensino e
• Avaliação (Evaluation): Momento fundamental. As ideias desenvolvidas foram efetivas? O que aprendizagem, consideramos três esferas de conhecimento diferentes (CIBOTO e OLIVEIRA,
pode ser melhorado?  2017): 
Conteúdo (CK – Content Knowledge) 
NÍVEL MACRO + NÍVEL MICRO = MODELO “ADDIE”  Pedagogia (PK – Pedagogy Knowledge) 
• As questões podem ser utilizadas nas duas propostas (macro e micro).  Tecnologia (TK – Technology Knowledge) 
• Objetivos e contexto. NÍVEL MACRO NÍVEL MICRO MODELO “ADDIE” 
O TPACK não analisa apenas as esferas de maneira individual, como se pode observar na
Como acontece a articulação do currículo no modelo ADDIE?  imagem. A intersecção dessas esferas geram ainda quatro outros conhecimentos: 
É um processo interativo e significa que a cada estágio haverá avaliação dos elementos em a Pedagogia-Conteúdo, 
seus vários aspectos, inclusive a articulação da proposta com o currículo do curso.  a Tecnologia-Conteúdo, 
a Tecnologia-Pedagogia e o 
Perspectiva Pedagógica  TPACK, que é a o equilíbrio de todos os três conhecimentos. 
 ❖ Direcionar o trabalho educacional
Conhecimento do Conteúdo (CK – Content Knowledge) “[...] é o conhecimento sobre o ❖ Orientam o fazer docente
assunto a ser ensinado ou aprendido” (MISHRA e KOEHLER, 2006, p. 1026).  ❖ Metodologias que têm por objetivo concretizar o processo de ensino e aprendizagem
Conhecimento pedagógico (PK – Pedagogical Knowledge) é originado de diferentes campos Nossa base para abordar é o texto de Libâneo (2005) “AS TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS
como Pedagogia, Didática, Currículo, que se aplica ao aprendizado do aluno, relacionado aos RESSIGNIFICADAS PELO DEBATE CONTEMPORÂNEO NA EDUCAÇÃO”.
processos e às práticas de ensino que contemplam, entre outros fatores, as finalidades,
estratégias, objetivos e valores educacionais. Esse tipo de saber está agregado a questões de Corrente racionaltecnológica -
aprendizagem, gestão da sala de aula, planejamento das aulas e avaliação.  Tem sido designada de neotecnicismo
Associada à uma pedagogia em função da formação para o sistema produtivo
Conhecimento Tecnológico (TK – Technological Knowledge) está em contínua evolução. Formulação de objetivos e conteúdos, padrões de desempenho, competências e habilidades
Existem maneiras de se pensar e de trabalhar com tecnologias independentemente de quais com base em critérios científicos e técnicos
são essas ferramentas e de quando elas surgiram (HARRIS et al., 2009). 
Corrente neocognitivista -
Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (PCK – Pedagogical Content Knowledge) é a Novos aportes ao estudo da aprendizagem, do desenvolvimento, da cognição e da inteligência
denominação dada à interseção e interação da pedagogia com o conhecimento do conteúdo.  As abordagens cognitivas referem-se aos estudos relacionados à utilização de técnicas como o
uso de computadores
Conhecimento Pedagógico da Tecnologia (TPK – Technological Pedagogical Knowledge) Com o objetivo de buscar inovações a fim de avançar na investigação sobre os processos
definido como a compreensão de qual seja a melhor forma do professor utilizar determinadas psicológicos e a cognição
tecnologias para desenvolver os procedimentos de ensino e aprendizagem. Representa a
integração da tecnologia com estratégias pedagógicas gerais.  Teorias sociocríticas -
Concepção de educação como compreensão da realidade para transformá -la
O TPACK não é igual ao conhecimento dos conceitos de seus componentes individuais e suas Construção de novas relações sociais para superar desigualdades sociais e econômicas
interseções. Vai além das múltiplas interações de seus três elementos-chave e engloba o
ensino de conteúdos curriculares utilizando técnicas pedagógicas, métodos ou estratégias de Correntes holísticas -
ensino que utilizam adequadamente tecnologias para ensinar o conteúdo de forma Diferentes vertentes teóricas que têm como principal aspecto uma visão “holística” da
diferenciada de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos.  realidade como uma totalidade de integração entre o todo e as partes
Compreender a dinâmica e os processos dessa integração de forma diferente

semana 4 Correntes pós-modernas -

Se constituem a partir das críticas às concepções globalizantes do destino humano e da
sociedade 
As teorias pedagógicas e sua relação com a produção de Não há direitos universais abstratos, mas direitos e vozes de cada grupo cultural, de cada
materiais pedagógicos digitais comunidade 

As teorias pedagógicas e sua relação com a produção de materiais pedagógicos digitais
VAMOS REFLETIR?
•Qual é a relação das teorias pedagógicas com a produção de materiais pedagógicos digitais?
•Quais teorias pedagógicas contribuem para a criação de materiais pedagógicos digitais?
Vamos relembrar as tendências pedagógicas?
❖ Tendências pedagógicas são teorias
Qual a relação dessas teorias pedagógicas com a produção de materiais digitais? 
Você já vivenciou isso? 
Leu um livro ou assistiu a um vídeo e teve a sensação de que o autor estava sentado ao seu
lado, conversando com você? 
conteúdo e a mídia  > comunicação e reflexão > linguagem dialógica 
Linguagem dialógica é um diálogo, não um monólogo.  • Tem como objetivo fornecer subsídios técnicos na elaboração de materiais didáticos digitais
Para Freire (2011, p. 47), ensinar “não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para atender aos pós-graduandos. 
para a sua produção ou a sua construção”. 
Conta com uma equipe técnica multidisciplinar e integrantes graduandos dos cursos de
O que isso significa?  Design, Arquitetura, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Pedagogia; Ciências
Além de apresentar o conteúdo de forma agradável, interessante e motivadora, precisamos Biológicas, pós graduandos no Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência
instigar a reflexão-ação.  (Mestrado) e alunos do Ensino Médio do Colégio Técnico Industrial (CTI). 

A linguagem dialógica é um elemento indicador para qualidade de materiais didáticos.  Conforme Filatro (2008) a análise Contextual engloba os seguintes aspectos:

A perspectiva inovadora exige que o professor esteja em permanente estado de aprendência.  Planejamento da análise contextual 
Coleta e análise de dados 
-Tom de conversa: procure escrever e/ou falar como se estivesse conversando com o aluno. Relatório de análise 
Receba o aluno com boas-vindas e direcione as ações. 
-Incentive a reflexão: faça perguntas, proponha desafios, resgate os conhecimentos
anteriores, relacione o conteúdo com situações reais, questione conceitos... 
-Use exemplos, casos, situações reais, comparações, que ilustrem e problematizem os
conceitos apresentados. Cuidados com as gírias e informalidade excessiva.  Matriz de design e seus desdobramentos
Vamos refletir? 

semana 5 •O que é matriz de design? 

•Qual é a sua finalidade? 
•Como é utilizada? 
Práticas de design: análise contextual e unidades de
Matriz de design instrucional envolve os seguintes aspectos conforme Filatro (2008):
aprendizagem
 Análise contextual na prática -Objetivos de aprendizagem 
-Papéis 
Vamos refletir? -Atividades de aprendizagem 
•Qual é o papel da análise contextual na construção de materiais pedagógicos digitais? -Duração e período 
• Como a análise contextual acontece na prática? -Conteúdos e objetos de aprendizagem 
-Ferramentas 
Vamos conhecer o LADEPPE? -Avaliação 
❖ Laboratório de Desenvolvimento de Pesquisas e Produtos Educacionais
❖ Programa de Pós-graduação em Docência para a Educação Básica (mestrado profissional)
❖ Faculdade de Ciências – UNESP de Bauru
❖ https://www.facebook.com/ladeppe.bauru/ semana 6
O LADEPPE
Práticas e processos para a produção de materiais pedagógicos
• Criado em 2018 pelas professoras: Ana Maria de Andrade Caldeira, Thaís Cristina Rodrigues digitais
Tezani e Eliana Marques Zanata.
Inovação e tecnologias emergentes  usar seus fundamentos 
aplicar os princípios dos games 
Vamos refletir? 
•Qual é a contribuição das tecnologias emergentes para a educação?  Vasconcellos (2016) afirma que a gamificação parte de princípios: 
✔ Seres humanos sentem-se atraídos por jogos 
“Web semântica, microblogging, aprendizagem ubíqua, learning analytics, aprendizagem ✔Eletrônicos ou analógicos 
imersiva, MOOCs, aprendizagem adaptativa, gamificação... Basta dominarmos uma inovação ✔Engajamento para apreciar e participar de jogos 
para surgir um batalhão de novos conceitos que rapidamente nos lança de volta ao estado
anterior de ignorância e impotência” (FILATRO e CAIRO, 2015, p. 100).  Para Espíndola (2016), por meio da gamificação é possível: 
❑ Estimula a competição saudável. 
Novas gerações  ❑ Gera sentimento de conquista própria. 
Ondas tecnológicas  ❑ Possibilita a medição de desempenho. 
Contexto educacional Resolver os problemas  ❑ Maior acessibilidade. 

❖ Democratização do acesso – qualidade  A gamificação apresenta possibilidades positivas para a área da educação.
❖ Engajamento dos alunos – nativos digitais 
❖ Superação das estruturas arcaicas e burocratizadas 
❖ Alterar as aprendizagens exclusivamente memorísticas  semana 7
“[...] rolo compressor das inovações atropelando decisões de natureza curricular, cognitiva e
instrucional, e invertendo os papéis: em vez de tecnologias como serviços, vemos pessoas a Planejamento e produção de materiais pedagógicos
serviço das tecnologias” (FILATRO e CAIRO, 2015, p. 100). 
Planejamento e produção de materiais pedagógicos digitais 

Evolução das tecnologias:

Vamos conhecer alguns exemplos? 
>Disparo de tecnologias 
1. JOGANDO COM A HISTÓRIA: CONSTRUINDO OLHARES SOBRE O TEMPO 
>Pico de expectativas infladas 
de Alexandre Augusto Castro de Souza Freitas
>Vale da desilusão 
https://alexandreacsfreita.wixsite.com/historiaemjogo 
>Inclinação do encantamento 
>Platô da produtividade 
2. SALA DE AULA INVERTIDA 
Ex.: Lousa digital 
de Lyslley Ferreira dos Santos 
https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/582366
Aspectos da produção de materiais pedagógicos digitais 
▪ Princípios do design instrucional 
▪ Elementos dos materiais pedagógicos digitais 
▪ Noções de roteirização  semana 8 REVISÂO
gamificação (não é sempre utilizar um jogo, mas sim usar os fundamentos dos games)
Revisão da disciplina Objetivo da disciplina Fornecer fundamentos para a prática docente em
cursos on-line e para uso das tecnologias com intencionalidade pedagógica em educação
aplicar os princípios dos games 
presencial, capacitando-os criticamente para planejar, implementar, gerir e avaliar nessas
aumentar o engajamento 
despertar a curiosidade  situações educacionais de acordo com o contexto específico, a fim de promover a qualidade
no processo de ensino-aprendizagem digital.
não é necessário criar um jogo em si 
RESUMO DAS AULAS
1 - Fundamentos do Design Educacional e a produção de materiais pedagógicos digitais
Pensar e planejar frente a problemas educacionais
2 - Design instrucional e educacional: dimensões pedagógicas  Autores: Mariana da P. Gomes, Ângela K. V. de Souza, Eduardo Moracami, Mauricio da S. Lima
qual a ancoragem teórica?
3 - TPACK e o uso intencional das tecnologias
 tpack - pedagogia tecnologia conteúdo
 
4 - Teorias pedagógicas para prática educacional mediada pelo digital
correntes teóricas - racional tecnológica, cognitivista, sócio critica, holística, pós-moderna.
5 - Práticas de design: análise contextual e unidades de aprendizagem
6 - Práticas e processos para a produção de materiais pedagógicos digitais
7 - Planejamento e produção de materiais pedagógicos digitais
FEEDBACKS PARA ALGUNS MINICURSOS PRODUZIDOS
MINICURSO: Criando atividades no Google Forms de forma criativa (turma 2)
Autores: Anita D. Queiroz, Daniela A. M. de Oliveira, Francisco A. Smaniotto, Francislaine C.
Gardiano, Jéssica B. Castro, Jéssica R. F. M. Pereira, Mariana T. Zago, Silvia L. G. Ferreira
Módulo 1: Introdução ao uso do Google Forms: criação de formulários simples
Módulo 2: Inserindo vídeos e imagens no Google Forms
Módulo 3: Confeccionando produtos com as respostas dos alunos usando mala direta
OBJETIVO GERAL: Propiciar amplo conhecimento da ferramenta Google Forms na esfera
pedagógica ou administrativa, fazendo da tecnologia um aliado no decorrer de todo processo
educacional.
Playlist com os vídeos autoriais para o minicurso: https://youtube.com/playlist?
list=PLNqDy5AytbORJz_l8LizuItikQssxmFu
MINICURSO: O uso da tecnologia em sala de aula e das ferramentas digitais através de
recursos digitais
Autoras: Andreia Marques, Izabela Perecin, Maria Domingas, Rubia Karina
Módulo 1: Apresentação de boas fontes de aprendizagem on-line
Módulo 2: Como as ferramentas digitais podem contribuir para o aprendizado?
Módulo 3: O que são as ferramentas digitais?
OBJETIVO GERAL: Integrar diferentes letramentos de modo a administrar as informações,
comunicar o conhecimento, possibilitar a resolução de problemas e acompanhar a sociedade,
que está em constante transformação.
MINICURSO: Saberes Midiáticos com Arte
Módulo 1: Aprendizagens & TPACK
Módulo 2: Os Recursos Midiáticos da Arte na Matemática
Módulo 3: REA e Multiplicidade de Conhecimentos na Arte da Contação de Histórias
OBJETIVO GERAL: Utilizar os saberes midiáticos na multiplicidade e interação dos
conhecimentos como metodologias ativas nas aprendizagens educacionais; Propiciar novas
possibilidades de trabalho com o uso das tecnologias em sala de aula e/ou no ensino remoto;
Estimular a sensibilidade ao mundo e às diversas linguagens, com olhar crítico e cônscio de
possibilidades e transformações; Facilitar e possibilitar o ensino-aprendizagem no sistema
educacional.
Site produzido para viabilizar o minicurso: https://1820528.wixsite.com/desing-educacional
Concluindo sobre design educacional e sua importância para o nosso tempo...
Atuar como designer educacional é partilhar a sua docência com outros profissionais, que
constroem de forma colaborativa, um projeto didático coerente. 
Agir de forma colaborativa, com abertura ao diálogo e atualização quanto aos melhores
recursos didáticos, tecnologias e perspectivas teórico-metodológicas para otimizar a
aprendizagem é um saber a ser construído por professores inovadores, implicados com as
demandas do nosso tempo! 
revisão
DESIGN INSTRUCIONAL: De acordo com a Profª Dra. Thaís Tezani, na videoaula da Semana 1,
Design Educacional e Design Instrucional são considerados sinônimos em parte da literatura
da área. Conforme apresentado no texto-base da Semana 1, por Filatro (2008), o Design
Instrucional está relacionado tanto às experiências de aprendizagem de uma instituição, como
o projeto pedagógico, quanto à estruturação dos programas, cursos, disciplinas e elaboração
das unidades de ensino. Ou seja, está relacionado ao desenvolvimento de produtos
educacionais.
DESIGN EDUCACIONAL: Termo utilizado para se referir a Design Instrucional, como
sinônimo, mas que também pode ser relacionado aos aspectos mais amplos do planejamento
educacional, como a elaboração de projetos de cursos, conforme mencionado pela Profª Dra.
Thaís Tezani na videoaula da Semana 1.
TPACK: Sigla para Technological Pedagogical Content Knowledge (Conhecimento Tecnológico
Pedagógico do Conteúdo). De acordo com o Prof. Dr. Jordi, no vídeo da Semana 3, o TPACK é
um modelo que une tecnologia, pedagogia, conteúdo e conhecimento. Esse modelo deve
fundamentar a elaboração de aulas, materiais didáticos, atividades etc. Está relacionado à
produção de conhecimento em um contexto específico e se constrói a partir da junção de três
eixos ou elementos: Conhecimento Tecnológico; Conhecimento Pedagógico; Conhecimento
do Conteúdo.
ADDIE: Conforme explicado por Andrea Filatro (2008), no texto-base da Semana 2, ADDIE é
um modelo de desenvolvimento de Design Instrucional (DI) cuja estrutura é a mais aceita. É
composto pelas seguintes etapas: análise, design, desenvolvimento, implementação e
avaliação. Esse modelo se ajusta bem ao DI clássico ou fixo.
METODOLOGIAS ATIVAS: As metodologias ativas são alternativas de ensino que visam maior
envolvimento e autonomia do estudante no processo de aprendizagem. Como exemplos de
metodologias ativas, temos aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em
projetos; sala de aula invertida etc. Elas favorecem a interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade no ensino, bem como o uso de tecnologias, conforme foi mencionado
pelo Prof. Dr. José Moran, no vídeo da seção Revisitando Conhecimentos da Semana 1.
BNCC: A Base Nacional Comum Curricular é o documento que versa sobre a elaboração de
currículos e propostas pedagógicas para a educação básica no Brasil. É uma referência
obrigatória tanto ao ensino público quanto privado, e determina competências, habilidades e
aprendizagens que todos os alunos devem desenvolver. No item Competências Gerais da
Educação Básica, aponta-se como uma das competências:
“5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva” (BRASIL, 2018, p. 9).
TEORIAS PEDAGÓGICAS: Conforme a Profª Dra. Keite aborda na videoaula da Semana 8,
teorias pedagógicas são diferentes correntes científicas voltadas à aplicação da prática
educacional. É fundamental que a teoria pedagógica utilizada esteja alinhada aos materiais
※※※※※※
didáticos e público-alvo. Segundo Libâneo (2005, p. 10-11), as principais correntes pedagógicas
contemporâneas são: racional-tecnológica; neocognitivista; sociocrítica; holística e pós-
modernas.
PÚBLICO-ALVO: São os alunos para os quais o curso/disciplina será ofertado. Conforme
ressaltado pela Profª Dra. Keite na videoaula da Semana 8, trata-se de um perfil criado a partir
de minucioso estudo e análise diagnóstica, que deve considerar diversos fatores, dentre eles o
perfil do aluno.
ROTEIRO: Segundo Filatro (2008), roteiro é um documento de especificação que serve para
descrever as características do produto educacional a ser desenvolvido, sendo parte do
planejamento e preparação desses produtos. Inclui a apresentação dos conteúdos, sequência
de apresentação e indicações técnicas.
STORYBOARD: De acordo com o Prof. Dr. José Hamilton, no vídeo da seção Aprofundando o
Tema da Semana 7, assim como o roteiro, o storyboard tem a função de descrever as
características do produto a ser desenvolvido, sendo parte do planejamento e preparação
deles, contudo, o storyboard se caracteriza por ser composto apenas por imagens que
representam o projeto. No Design Instrucional, o storyboard é utilizado para o
desenvolvimento de objetos de aprendizagem. Assim, ele consiste em um resumo, em forma
de desenho, do projeto do objeto de aprendizagem a ser desenvolvido, o qual deve ser seguido
por toda a equipe envolvida no processo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em: 15 mar. 2023.
FILATRO, Andrea. Design Instrucional na prática. São Paulo, Pearson Education do Brasil,
2008.
LIBÂNEO, José Carlos. As Teorias Pedagógicas Modernas Revisitadas pelo Debate
Contemporâneo na Educação. In: LIBÂNEO, J. C.; SANTOS, A. Educação na era do
conhecimento em rede e transdisciplinaridade. São Paulo: Alínea, 2005.