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Depois de ser relançado na China, “Avatar”, de James Cameron, passou “Vingadores: Ultimato” e retomou a posição
de maior bilheteria do mundo. [...]
Lançado em 2009, o filme de Cameron se manteve no topo da lista de maiores bilheterias do mundo por uma
década. O título foi perdido em 2019, com o lançamento do último filme da saga dos Vingadores, “Vingadores:
Ultimato”.
A diferença entre os dois filmes era de US$ 7,8 milhões, cerca de R$ 43,3 milhões. Agora, ela foi passada e com
folga. Só no primeiro dia em cartaz na China, “Avatar” arrecadou US$ 8,9 milhões, aproximadamente R$ 49,42
milhões.
Atualmente, Cameron está trabalhando em quatro sequências de “Avatar”. O próximo filme, que foi adiado várias
vezes, está agendado para lançamento em dezembro de 2022.
Timidez
– e um dia me acabarei.
Texto 1
Sete anos de pastor Jacob servia
Texto 2
Muito estranho
Hum!
Minha cara pra que
Tantos planos
Se quero te amar e te amar
E te amar muitos anos
Hum!
Tantas vezes eu quis
Ficar solto
Como se fosse uma lua
A brincar no teu rosto [...]
A caolha
A caolha era uma mulher magra, alta, macilenta, peito fundo, busto arqueado, braços compridos, delgados, largos
nos cotovelos, grossos nos pulsos; mãos grandes, ossudas, estragadas pelo reumatismo e pelo trabalho; unhas
grossas, chatas e cinzentas, cabelo crespo, de uma cor indecisa entre o branco sujo e o louro grisalho, desse cabelo
cujo contato parece dever ser áspero e espinhento; boca descaída, numa expressão de desprezo, pescoço longo,
engelhado, como o pescoço dos urubus; dentes falhos e cariados. O seu aspecto infundia terror às crianças e
repulsão aos adultos; não tanto pela sua altura e extraordinária magreza, mas porque a desgraçada tinha um defeito
horrível: haviam-lhe extraído o olho esquerdo; a pálpebra descera mirrada, deixando, contudo, junto ao lacrimal, uma
fístula continuamente porejante. Era essa pinta amarela sobre o fundo denegrido da olheira, era essa destilação
incessante de pus que a tornava repulsiva aos olhos de toda a gente.
ALMEIDA, J. L. In: COSTA, F. M. (org.). Os melhores contos brasileiros de todos os tempos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
TEXTO I
A canção do africano
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão…
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar…
E à meia-voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez p’ra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem.”
TEXTO II
No caso da Literatura Brasileira, se é verdade que prevalecem as reformas radicais, elas têm acontecido mais no
âmbito de movimentos literários do que de gerações literárias. A poesia de Castro Alves em relação à de Gonçalves
Dias não é a de negação radical, mas de superação, dentro do mesmo espírito romântico.
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003 (fragmento).
1) O trecho do poema de Castro Alves é um exemplo do que o autor João Cabral de Melo Neto quis dizer no
texto II, pois
a) elogia o patriotismo, mas usa muitas palavras complicadas.
b) fala sobre a natureza local, mas apoia ideias de liberdade.
c) lembra-se do passado da sua terra, mas escreve sobre amor também.
d) fala dos sentimentos do poeta, mesmo quando trata de problemas sociais.
e) traz uma nova perspectiva sobre a sociedade, sem esquecer as belezas da terra.
AMOR
(Álvares de Azevedo)
I. O amor é um sentimento intenso que é vivido profundamente pelos amantes, que se entregam totalmente a ele,
mas ao mesmo tempo pode levar a um estado de espírito semelhante à morte. Esses temas são comuns na literatura
romântica;
II. A morte é o clímax de uma sequência dramática que começa com reações emocionais como desmaios, suspiros e
tremores. Na poesia romântica, a ideia de morte é vista como uma forma extrema de escapismo da realidade;
III. A descrição da mulher no poema segue os padrões românticos, com características como palidez, ardentes
prantos, languidez, anjo, donzela.
[...] Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias
ensombradas de coqueiros; Serenais, verdes mares, e alisais docemente a vaga impetuosa, para que o barco
aventureiro manso resvale à flor das águas. [...]
4) Leia a tirinha:
Duas palavras retiradas do texto que podem ser classificadas respectivamente como substantivo e adjetivo
são...
a) Filipe, cara
b) cavaleiro, solitário
c) positivo, tonto
d) gente, ignorante
e) As alternativas B e D estão corretas.
AVALIAÇÃO BIMESTRAL – LÍNGUA PORTUGUESA
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Negrinha
Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos
assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da
cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.
Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja
e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali
bordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma –
“dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo.
Ótima, a dona Inácia. Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva. (...)
A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de
escravos – e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao
regime novo – essa indecência de negro igual.
LOBATO, M. Negrinha. In: MORICONE, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).
1) Na história, há uma contradição entre os valores sociais da época. Isso é mostrado no texto de que forma?
a) A senhora não aceita a liberdade dos negros e isso é evidenciado no final do texto.
b) A menina não se aproxima da senhora porque ela está preocupada com suas amigas.
c) A senhora rejeita seus criados e prefere tratá-los com castigos.
d) O padre faz uma ironia sobre a senhora que é cruel com as crianças.
A descrição minuciosa da terra, do homem e da luta situa [...] no nível da cultura científica e histórica [...] geografia
humana e sociologia como um espírito atilado poderia fazê-las no começo do século. Trata-se de uma obra de
contornos literários, sociológicos, antropológicos e históricos, na medida em que recria literariamente a guerra de
Canudos.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. p. 330. (Adaptado)
2) No trecho apresentado, o crítico e historiador literário Alfredo Bosi está falando de qual das obras abaixo?
a) Canaã, de Graça Aranha.
b) Macunaíma, de Mário de Andrade.
c) Os sertões, de Euclides de Cunha.
d) Urupês, de Monteiro Lobado.
TEXTO I
Eu estava deitado num velho sofá amplo. Lá fora, a chuva caía com redobrado rigor e ventava fortemente. A nossa
casa frágil parecia que, de um momento para outro, ia ser arrasada. Minha mãe ia e vinha de um quarto próximo;
removia baús, arcas; cosia, futicava. Eu devaneava e ia-lhe vendo o perfil esquálido, o corpo magro, premido de
trabalhos, as faces cavadas com os malares salientes, tendo pela pele parda manchas escuras, como se fossem de
fumaça entranhada. De quando em quando, ela lançava-me os seus olhos aveludados, redondos, passivamente
bons, onde havia raias de temor ao encarar-me. Supus que adivinhava os perigos que eu tinha de passar;
sofrimentos e dores que a educação e inteligência, qualidades a mais na minha frágil consistência social, haviam de
atrair fatalmente. Não sei que de raro, excepcional e delicado, e ao mesmo tempo perigoso, ela via em mim, para me
deitar aqueles olhares de amor e espanto, de piedade e orgulho.
LIMA BARRETO. Recordações do escrivão Isaías Caminha. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier, 1989. p.26-27.
TEXTO II
a) A beleza da natureza.
b) As dificuldades da vida cotidiana.
c) O amor materno.
d) A solidão e o questionamento da identidade.
e) As mudanças climáticas globais.
1) Leia a lista de compras abaixo e assinale a alternativa que contém todos os itens citados nela:
3) Realize as operações básicas abaixo e assinale a alternativa que contenha todas as respostas corretas:
4) Combine o nome das cores em inglês com sua respectiva tradução, colocando o número da cor em inglês
dentro dos parênteses com a tradução, em língua portuguesa, do nome dessa cor:
a) 1, 3, 5, 2, 4
b) 5, 4, 3, 2, 1
c) 3, 2, 1, 5, 4
d) 3, 2, 1, 4, 5
a)
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA INGLESA – 1ª SÉRIE A
PROFESSOR YURI
Uma das frases acima não se refere a nenhuma das mulheres apresentadas nas imagens. Qual é o número
desta frase?
a) 1
b) 2
c) 4
d) 6
e) 7
2) Observe o retrato abaixo. Na sequência, sublinhe as informações corretas sobre a aparência física da
garota da imagem (siga o exemplo).
Agora, escolha a alternativa correta que contemple todas as informações que você circulou.
a) dark skin, blue eyes, long hair, brown hair
b) dark skin, brown eyes, short hair, red hair
c) dark skin, brown eyes, long hair, brown hair
d) dark skin, blue eyes, long hair, brown hair
e) light skin, blue eyes, long hair, red hair
3) Observe as ilustrações abaixo. Numere as frases de acordo com quem está usando cada peça de roupa
indicada.
a) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8
b) 2 – 4 – 6 – 8 – 1 – 3 – 5 – 7
c) 1 – 2 – 4 – 3 – 2 – 3 – 2 – 4
d) 1 – 2 – 4 – 4 – 2 – 3 – 2 – 3
e) 1 – 4 – 2 – 3 – 2 – 3 – 4 – 2
“It looks cold outside, so I am wearing my warm green coat. Under my coat, I am wearing my favorite yellow shirt. I
am wearing red pants, a blue hat and dark blue shoes”.