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LICENCIATURA EM MUSICA
PROJETO DE MONOGRAFIA
Rio de Janeiro
2021
Thayna Sulyman Miller Rodrigues
Rio de Janeiro
2
2021
SUMÁRIO
1. Introdução 03
2. Justificativa 04
3. Problematização 05
4. Hipótese 05
5. Objetivo 06
5.1 Objetivo Geral 06
5.2 Objetivo Especifico 06
6. Referencial Teórico 07
7. Sumário Provisório 08
8. Bibliografia 09
1- INTRODUÇÃO
2 – JUSTIFICATIVA
A educação Musical ainda está longe de ser a profissão musical escolhida
por 50% da população. Os dados de que a Música não só melhora nossa cognição,
memória e multe-habilidades não enche os olhos da maioria.
No fim do século XVIII, os efeitos fisiológicos da música começaram a ser
estudados com maior profundidade. Pesquisas desenvolvidas neste período
abordam os efeitos dos sons no sistema sensorial humano (Costa, 1989).5 Ainda
em 1708, o fisiólogo Haller afirma que o rufar do tambor tende a aumentar o fluxo
de sangue que sai de uma veia aberta. Com o uso de diapasões e utilizando tons
isolados, Haeller percebeu em homens e em animais a aceleração da atividade
cardíaca e um aumento da pressão sanguínea. Por volta de 1880, médicos
realizam um estudo biológico da música relacionando-a a pulsação e à circulação.
O Efeito Mozart”, descoberto em 1993 por Rauscher em um estudo onde
foram analisados estudantes universitários expostos á Sonata de Mozart por 10
minutos. Tiveram ali os alunos expostos a sonata um aumento de raciocínio.
A música possui um alto potencial terapêutico ainda não conhecido em sua
totalidade por conta da falta de estudos na área da musicoterapia. Essa ciência já
foi usada para melhoras cognitivas em doenças como Parkinson, demência senil e
hiperatividade. Na epilepsia foi comprovado por meio de um estudo que incluiu 11
crianças de Taiwan com idade entre 2 a 14 anos com epilepsia refrataria. O estudo
comparou as crises 6 meses antes do tratamento e 6 meses durante a exposição.
Foi constatado em 73% das crianças obteve uma melhora de 50% nas crises e em
2 pacientes a inexistência de crises durante o tratamento. A música pode promover
a liberação de dopamina inundando assim os sistemas dopaminérgicos receptores
de D2. Em pacientes com epilepsia do lobo temporal, a inundação de dopamina
pode potencialmente se comportar como um anticonvulsivante.
The music never stopped – 2011. Baseado no ensaio “The Last Hippie”
sobre o livro “An Anthropologist on Mars”, de Oliver Sacks. Henry Sawyer é um pai
que luta para se conectar com o filho Gabriel, que descobre um tumor no cérebro
que o impede de produzir novas memórias. Os dois tentam superar uma distância
emocional e acabam encontrando uma forma de se relacionarem através da
música. Nesse filme podemos ver claramente como a música ajuda na construção
da memória de campo e explica como funciona a musicoterapia na sua prática.
Recomendo.
Como tudo que faz bem temos que analisar também os seus pontos
negativos, aqui nessa observação veremos que para algumas patologias Psíquicas
a música terapeuta vai causar efeito contrário do esperado. Apesar de todos os
efeitos positivos da música, já foi constatado muitos efeitos negativos, dentre eles o
potencial de convulsividade, podendo aumentar as crises epilépticas em certas
pessoas. A musicoterapia já foi utilizada para tratamento de Alzheimer, entretanto
as músicas não familiares acabavam agravando o caso clínico do paciente
enquanto as músicas familiares ajudavam a amenizar os efeitos da doença. Em
casos de perda de memória a musicoterapia vem se mostrando forte no que se diz
respeito a tratamento alternativo, seja qual for a causa do problema.
3 - PROBLEMATIZAÇÃO
4 – HIPÓTESES
5 - OBJETIVOS
6 – REFERENCIAL TEÓRICO
No fim do século XVIII, os efeitos fisiológicos da música começaram a ser
estudados com maior profundidade. Pesquisas desenvolvidas neste período
abordam os efeitos dos sons no sistema sensorial humano (Costa, 1989).5 Ainda em
1708, o fisiólogo Haller afirma que o rufar do tambor tende a aumentar o fluxo de
sangue que sai de uma veia aberta. Com o uso de diapasões e utilizando tons
isolados, Haeller percebeu em homens e em animais a aceleração da atividade
cardíaca e um aumento da pressão sanguínea. Por volta de 1880, médicos realizam
um estudo biológico da música relacionando-a a pulsação e à circulação.
Os séculos XVIII e XIX foram marcados pelo advento de métodos experimentais
utilizados nas pesquisas relacionadas à influência da música no processo saúde-
doença do ser humano. No campo médico e psiquiátrico, a música passou a ser
considerada relevante nos processos de tratamento. O psiquiatra argentino
Benenzon (1987), autor de O autismo, a família, a instituição e a musicoterapia,
descreve os efeitos biológicos da música no ser humano, entre os quais se destaca:
o incremento ou diminuição da energia muscular, a aceleração da respiração ou
alteração de sua regularidade, a produção de efeito marcado porém variável na
pulsação, na pressão sanguínea e na função endócrina. A música teria a capacidade
de reduzir ou retardar a fadiga, incrementar o endurecimento muscular, provocar
mudanças nos traçados elétricos do organismo, mudanças no metabolismo e na
biossíntese de inúmeros processos enzimáticos.
a música pode ter um papel real na diminuição do nível de ansiedade e na regulação
de mecanismos fisiológicos do organismo humano, em especial na variável pressão
arterial, frequência cardíaca e respiratória. Estes dados confirmam o potencial
terapêutico da música como instrumento capaz de promover mudanças físicas e
psicológicas, e sugerem a atualidade e pertinência do tema para uso no tratamento
e promoção de saúde no contexto hospitalar.
(...) Esta investigação veio através de um trabalho no hospital, um
convite para tocar no ambiente hospitalar me abriu os olhos para esse
tema de grande importância, e também para buscar uma maior
valorização para a área dos músicos. a música apresenta certas
propriedades que podem ser usadas para diversas ocasiões,
principalmente nas áreas medicinais. Ela proporciona um
embasamento teórico de relevância, demonstrando que a música
abrange mais que partituras, instrumentos e ruídos, e sim,
uma força vibracional que se espalha por todo lugar, exercendo ações
sobre o homem. Ela surge da hipótese de que a
música em certas frequências, ritmos e harmonias, pode ser
fundamental para o bom desenvolvimento da saúde, tanto
mental quanto corporal, também esclarece, conforme seu ritmo,
harmonia e melodia, pode exercer certas ações sobre o
organismo humano, tanto para o bom ou mal desenvolvimento.
7 – SUMÁRIO PROVISÓRIO
8. BIBLIOGRAFIA