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Conteúdo

Introdução.............................................................................................................1

Desenvolvimento..................................................................................................2

História...............................................................................................................2

Triplo salto e a técnica......................................................................................3

Regras...............................................................................................................4

Componentes do salto......................................................................................5

Conclusão.............................................................................................................7

Referências bibliográficas.....................................................................................8

I
Introdução

O presente trabalho fala sobre o Triplo salto que por sua vez dizer que é uma
especialidade olímpica de atletismo que requer uma combinação de velocidade
e técnica do atleta que o pratica. Os praticantes deste exporte são, no
português do Brasil, chamados de triplistas. Ela pode ser também um salto
horizontal muito complicado e exigente. As suas origens remontam aos antigos
Jogos Olímpicos dos Gregos, quando não existiam regras e os atletas podiam
dar dois pulos e um salto, ou três passos e um salto. O objectivo deste tipo de
salto é atingir a maior distância possível entre a chamada e a queda, devendo
o atleta realizar um salto a pé coxinho (hop), uma passada saltada (step) e um
salto final (jump). A tábua de chamada, está a 13 metros da areia para os
homens e a 11 metros para as senhoras. O comprimento do salto é medido a
partir da tábua de chamada até onde aterra o salto.

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Desenvolvimento

História

Fontes históricas dos Jogos da Grécia Antiga mencionam saltos de até 15


metros de comprimento. Isto fez com que pesquisadores e historiadores
concluíssem que esta distância deveria ter sido alcançada com uma série de
saltos, o que levou ao conceito moderno do salto triplo. Porém, não há
nenhuma evidência deste salto ter sido incluído nos Jogos da Antiguidade e é
possível que o registro de distâncias tão grandes possam ter sido mais fruto
da licença poética dos autores de poemas sobre as vitórias gregas do que uma
tentativa de fazer um registro apurado dos resultados.

Na mitologia irlandesa, o geal-ruith (salto triplo) era um evento disputado nos


Jogos Tailteann, da Irlanda pré-cristã, desde datas tão antigas quanto 1829
a.C.

O salto triplo faz parte da competição olímpica desde sua primeira edição
moderna em Atenas 1896. O primeiro campeão olímpico foi o
americano James Connolly. Nos primeiros Jogos porém, os dois primeiros
pulos do salto eram dados no mesmo pé e então o salto final. Assim como
no salto em distância, no início também havia a modalidade do salto triplo sem
corrida, apenas com a impulsão do corpo saindo da inércia, modalidade não
mais disputada. Ele estreou para as mulheres apenas em Atlanta 1996,
exactamente cem anos depois de sua introdução nos Jogos Olímpicos, sendo
vencido pela ucraniana Inessa Kravets, que também é a recordista mundial da
prova, com 15,50 m. O recorde mundial masculino é do britânico Jonathan
Edwards, com 18,29 m e o feminino da venezuelana Yulimar Rojas, com 15,74
m, o único recorde mundial absoluto do atletismo em pista coberta – indoor. Os
atuais campeões olímpicos são Pedro Pichardo de Portugal e Yulimar Rojas
da Venezuela.

De todas as modalidades do atletismo olímpico, esta é a de maior tradição para


o mundo lusófono. O Brasil tem quatro grandes nomes na história do salto,
com Adhemar Ferreira da Silva, recordista mundial e bicampeão olímpico
em Helsinque 1952 e Melbourne 1956, Nelson Prudêncio, recordista mundial e
medalha de prata na Cidade do México 1968 e bronze em Munique 1972, João

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Carlos de Oliveira, o "João do Pulo", recordista mundial e medalhas de bronze
em Montreal 1976 e Moscou 1980 e Jadel Gregório, três vezes medalha de
prata em Mundiais e o actual recordista brasileiro; por seu
lado, Portugal tem Nélson Évora, campeão olímpico em Pequim 2008 e
campeão mundial em Osaka 2007 e Pedro Pichardo, campeão olímpico
em Tóquio 2020 e mundial em Eugene 2022.

Triplo salto e a técnica

O Triplo Salto é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com
a queda numa caixa de areia. A prova inicia-se com uma corrida de impulso. O
salto começa com o contacto da perna de impulsão tocando o solo (maior
absorção de impacto); segue-se uma pequena flexão da perna de impulsão
(maior tensão elástica); nesse momento a perna de impulsão sofre grande
pressão (até 6 vezes o peso do atleta), sendo que quanto maior o ângulo maior
a pressão. A chamada é realizada com um movimento de patada, onde o
saltador faz um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando
assim reduzir a perda de velocidade horizontal. O ângulo resultante de saída é
menor que o salto da distância. Por fim, na fase de voo, deve-se corrigir o
equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de
gravidade no lugar.

Numa outra técnica, o salto realiza-se com a perna de elevação (+ fraca); dá-se
o toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto) e o movimento de
"patada" activa na chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal;
existe maior tempo de contacto com o solo; a fase de voo é próxima da do salto
em comprimento, e tem apenas como diferença a menor velocidade horizontal,
provocando uma menor fase de voo. Para tal utiliza-se outro tipo de estilo - o
tipo peito e o carpado. A correcção do equilíbrio é feita através da rotação
horizontal de braços, na fase terminal.

A Federação Internacional de Atletismo descreve a mecânica obrigatória do


salto da seguinte maneira: "o salto deve ser feito de tal maneira que o atleta
pouse, no primeiro salto, com o mesmo pé com que ele saltou após a corrida; o
segundo salto deve pousar com o pé trocado, o qual serve de impulsão para o
salto final dentro da caixa de areia".

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Os saltos são invalidados caso o atleta pise na linha de impulsão, que fica no
ponto final da tábua de impulsão. A linha é actualmente coberta por plasticina
nas competições oficiais, para auxiliar a arbitragem, pois, caso o atleta pise ali,
deixará a marca que prova a invalidação do salto.

O salto é medido da borda da linha de impulsão até a primeira (a mais próxima


a linha) marcação do corpo do saltador deixada na caixa de areia. Assim como
em várias outras modalidades do atletismo, marcas conseguidas com vento a
favor superior a 2 m/s não são consideradas para recordes.

Regras

 Ordem de tentativa dos competidores deve ser sorteada;


 Mais de oito competidores;
 3 Tentativas - classificatórias;
 3 Tentativas - finais (8 melhores na ordem inversa);
 O salto consiste em uma impulsão, uma passada e um salto, nesta
ordem;
 O salto de impulsão feito em um só pé, será feito de modo que caia
sobre o mesmo pé, para a passada, caindo com o outro pé para a
realização do salto;
 Todos os saltos devem ser medidos a partir do ponto de queda mais
próximo à tábua de impulsão;
 Medição perpendicular à linha ou ao seu prolongamento;
 A cada competidor será creditado o melhor de seus saltos, incluindo
aqueles realizados durante o desempate de um primeiro lugar.
 Os saltos são realizados num espaço com pista de balanço, zona
de chamada e área de queda, aplicando-se as regras gerais do
salto em comprimento.

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 O primeiro salto deve ser efectuado com o pé de chamada, a
passada saltada com outro pé e, por fim, a recepção a dois pés.

Componentes do salto

1. Salto (hop):

 Efectuado com a perna mais forte;

 Tempo de contacto com o solo menor que no salto em


comprimento;

 Menor diminuição velocidade horizontal;

 Grande importância do equilíbrio e da coordenação de


movimentos, o que determina os próximos saltos;

 Menor rebaixe do centro de gravidade;

 Troca de pernas em fase de voo (início de movimento de tesoura);

2. Salto Step ou Parada:

 Inicia-se com o contacto da perna de impulsão em cheio com o


solo (maior sua absorção de impacto);

 Pequena flexão de perna de impulsão (maior tensão elástica);

 Perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do


atleta)

 A chamada é realizada com um movimento de "patada"onde o


saltador faça um movimento brusco com a perna para trás e para
cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal;

 Fase de voo, correcção do equilíbrio através da rotação horizontal


dos braços, colocando o centro de gravidade no lugar.

3. Salto Jump:

 É aquele realizado com a perna de elevação (perna mais fraca)

 Toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto);

 Movimento de "patada" activa na chamada para reduzir a perda


de velocidade horizontal;

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 Maior tempo de contacto com o solo;

 Fase de voo próximo do salto em comprimento. A correcção do


equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase
de voo.

4. Limitações

 O segundo salto deve ser dado com a mesma perna que o


primeiro.

 O terceiro salto deve ser dado com a perna contrária ao do


primeiro e segundo salto.

 O pé inactivo não pode tocar o solo;

 Não se pode, ao saltar, cair fora da pista ou da caixa de areia.

 O salto é considerado nulo se na chamada, o atleta pisar uma


linha marcada com plasticina na tábua de chamada, se
ultrapassar a tábua, ou uma parte do pé passar o limite da tábua
de chamada.

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Conclusão

Conclui-se que o triplo salto como podemos observar, possui uma quebra do
salto em seis fases, os quais o aconselhável é que sejam treinados
separadamente, pois o aperfeiçoamento de uma dessas fases reflectirá
directamente no bom desempenho do seu salto por completo. Por exigir mais
força das articulações e ligamentos, deve-se atentar para um bom aquecimento
antes dos treinamentos e uma correcta execução dos movimentos, afim de
evitar possíveis lesões pela má execução.

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Referências bibliográficas

1. O triplo salto. Disponível
em: http://efapoio.blogspot.com/2007/05/atletismo-triplo-salto.html.
Acessado aos 07 de Abril de 2015.
2. O triplo salto. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Triplo_salto.
Acessado aos 07 de Abril de 2015.
3.  «honours». IAAF. Consultado em 10 de Maio de 2023
4. ↑ «Da pista para a cátedra». CBAtl. Consultado em 10 de Maio de 2023
5. ↑ «honours». IAAF. Consultado em 10 de Maio de 2023
6. ↑ Ir para:a b «All time best». IAAF. Consultado em 10 de Maio de 2023
7. ↑ «honours». IAAF. Consultado em 10 de Maio de 2023

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