O indeferimento do pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial pode ter duas consequências: (1) a empresa devedora pode apresentar novo pedido de homologação após cumprir as formalidades exigidas; (2) os credores podem exigir o valor original das dívidas, deduzindo eventuais valores já pagos.
O indeferimento do pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial pode ter duas consequências: (1) a empresa devedora pode apresentar novo pedido de homologação após cumprir as formalidades exigidas; (2) os credores podem exigir o valor original das dívidas, deduzindo eventuais valores já pagos.
O indeferimento do pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial pode ter duas consequências: (1) a empresa devedora pode apresentar novo pedido de homologação após cumprir as formalidades exigidas; (2) os credores podem exigir o valor original das dívidas, deduzindo eventuais valores já pagos.
Qual a consequência do indeferimento do pedido de homologação do plano de
recuperação extrajudicial de empresa? Responda com base na hipótese de pedido
facultativo (art. 162) e na hipótese de pedido obrigatório (art. 163) O processo de Falência e Recuperação Judicial começa e termina em juízo. Em contrapartida, o processo de Recuperação Extrajudicial é um procedimento que começa fora do juízo e pode terminar dentro ou fora do juízo. Ademais, entende-se que a Recuperação Extrajudicial nada mais é que um acordo celebrado entre o devedor e seus credores, com o objetivo de negociar as dívidas da empresa com risco de crise iminente ou atual.
A homologação facultativa, na eventualidade de o devedor lograr êxito na
renegociação com todos os seus credores, não há necessidade de homologação judicial. Devido a isso, a composição, obviamente, deve vir acompanhada de documentos que atestem o parcelamento das obrigações, condições de pagamento, etc. E, todavia, conquanto não haja necessidade, pode o devedor solicitar sua homologação judicial é a chamada homologação facultativa.
Já a homologação obrigatória, ocorre quando o devedor não consegue a
adesão plena de todos os credores e, desde que alcance, porém, a adesão de mais de três quintos de todos os créditos abrangidos pelo plano de recuperação, a homologação pode ser realizada. A lei traz, portanto, a possibilidade de homologar plano de recuperação extrajudicial em nome, inclusive, de quem não o aceitou expressamente. Isso se a empresa devedora conseguir a assinatura de credores que representem mais de 3/5 de todos os créditos de cada espécie (dívidas com garantia real, com privilégio especial, quirografários etc.).
Diante ao exposto, entende-se que os credores sujeitos à recuperação
extrajudicial terão suspensas as suas ações e execuções desde o ajuizamento do pedido feito pelo devedor e até a homologação definitiva do plano, quando haverá a novação das dívidas.
Tal caso é demonstrado no § 3º do art. 164, os credores poderão impugnar o
plano alegando: I – não preenchimento do percentual mínimo de 3/5 de todos os créditos de cada espécie por ele abrangidos; II – a prática de qualquer dos atos de falência previsto no inciso III do art. 94 ou dos atos de ineficácia a que alude o art. 130, bem como o descumprimento de requisito previsto na Lei 11.101/2005; III – o descumprimento de qualquer exigência legal. O juiz dará vista das Impugnações ao devedor por 5 dias para que possa se manifestar e, após, decidirá também no prazo de 5 dias (§§ 4º e 5º do art. 164), homologando o plano ou indeferindo o pedido.
Desse modo, indeferido o pedido de homologação, não é consequência
imediata a decretação de falência do devedor. Surgindo duas consequências, interpor recurso de apelação, sendo ele sempre sem efeito suspensivo, ou apresentar novo pedido de homologação, desde que o indeferimento tenha decorrido em razão do descumprimento de formalidades e que as mesmas, então, tenham sido cumpridas. Se o pedido for indeferido, devolve aos credores o direito de exigir o valor original sem alterações, deduzindo-se eventuais valores pagos aos credores (art. 164, § 2º).
Uma vez indeferido o pedido de homologação do plano de recuperação
extrajudicial, pode a empresa devedora voltar a realizar novo pedido? O pedido será indeferido se for demonstrado a prática de simulação de crédito ou a existência de vício de representação dos credores (art. 164, § 6º). Assim, não sendo homologado o plano, o devedor poderá, cumpridas as formalidades, apresentar novo pedido de homologação de plano de recuperação extrajudicial (art. 164, § 8º). Tal recurso é cabível em face da decisão – apelação, sem efeito suspensivo (art. 164, § 7º), sempre com efeito somente devolutivo.