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DADOS GERAIS DA ATIVIDADE

Título: CineDebate: discussões sobre questões


sociais e de inclusão através do cinema

Ano: 2023

Período de Realização: 2023-2024

Área do Conhecimento CNPq: Linguística, Letras e Artes

Território de Abrangência: Teixeira de Freitas

Área Temática de Extensão: CULTURA E ARTE

Coordenador: Jaqson Alves Santos

Atv. Vinculada a Prog. Ext.: (x) NÃO

Atv. Vinculada a formação permanente: (x) NÃO

Atv. Vinculada a Arte e Cultura: (x) NÃO

Responsável Pela Atividade: Jaqson Alves Santos

E-mail do Responsável: jaqson.santos@ufsb.edu.br

Contato do Responsável: 73 32912089

SELECIONAR OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:

PÚBLICO ALVO DO PROJETO

Discriminar Público Alvo Interno: Universitários/Professores/Técnicos

Quantificar Público Alvo Interno: 40 por sessão

Discriminar Público Alvo Externo: Pessoas com Deficiência (PcD) /


Profissionais da Área de Inclusão
Quantificar Público Alvo Externo: 40 por sessão

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Estado/Município/Bairro: Bahia/Teixeira de Freitas/São José

Espaço de Realização: UFSB - Campus Paulo Freire

FORMAS DE FINANCIAMENTO DO PROJETO

[x] FINANCIADO PELA UFSB EDITAL PROEX 04/2023

Nº DE BOLSAS SOLICITADAS: 2

UNIDADES ENVOLVIDAS NA EXECUÇÃO:

Unidade Proponente UFSB

Executor financeiro: *Não precisa ser preenchido

Unidades co-executora externa: Caso o projeto seja executado em parceria


com outra instituição

RESUMO DO PROJETO

O projeto CineDebate tem como objetivo promover questões sociais e inclusão por meio
do cinema. O projeto seleciona filmes que abordam diversidade, igualdade e direitos
humanos para incentivar a reflexão crítica sobre desigualdades e exclusões na sociedade.
O projeto busca criar um espaço para reflexão crítica, diálogo e compreensão das relações
de poder e estruturas de exclusão na sociedade. O projeto visa abordar a falta de espaços
para diálogo e reflexão sobre questões sociais e inclusão, bem como a falta de acesso à
cultura e arte para pessoas com deficiência. O projeto é tecnicamente viável e pode ser
realizado com equipamentos simples de projeção de vídeo e som em espaços como
escolas, universidades, bibliotecas ou centros culturais. O projeto pode ser financiado com
fundos públicos ou privados, patrocínio e colaboração de voluntários e parceiros locais. O
desenvolvimento do projeto inclui a seleção de filmes, promoção do projeto, organização
de sessões de cinema e realização de debates. A realização do projeto é essencial para
promover a reflexão crítica, o diálogo e o acesso à cultura e arte para pessoas com
deficiência intelectual e física, contribuindo para a construção de uma sociedade mais
justa, inclusiva e igualitária.

JUSTIFICATIVA

O projeto CineDebate tem como objetivo promover a discussão de questões sociais


e de inclusão através do cinema. A partir de filmes que abordam temas como diversidade,
igualdade e direitos humanos, busca-se estimular a reflexão crítica sobre as desigualdades
e exclusões presentes na sociedade.

Segundo Paulo Freire (1970), a educação deve ser libertadora e crítica, capaz de
transformar a realidade social e promover a participação ativa dos indivíduos na
construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse sentido, o projeto CineDebate
busca criar um espaço de debate e reflexão crítica, que permita a compreensão das
relações de poder e a identificação das estruturas de exclusão presentes na sociedade.

O projeto CineDebate pode contribuir para alcançar objetivos estratégicos e metas


organizacionais relacionados à inclusão e à diversidade. Por exemplo, o projeto pode ser
uma forma de fomentar a diversidade no ambiente acadêmico, valorizando a diferença e
criando um espaço de diálogo e reflexão crítica. Além disso, o projeto pode ser uma forma
de engajamento social e de estímulo à participação ativa dos indivíduos em torno de
questões sociais relevantes.

Segundo Nise da Silveira (1981), a arte é um meio privilegiado de expressão e de


comunicação, capaz de promover a integração e a inclusão social. Nesse sentido, o projeto
CineDebate deve ser entendido como uma iniciativa que busca utilizar a arte e a cultura
como meio de inclusão e de diálogo crítico sobre as questões sociais. Uma das lacunas no
conhecimento existente em relação às questões sociais e de inclusão é a falta de espaços de
diálogo e reflexão crítica sobre esses temas. Embora existam iniciativas voltadas para a
inclusão e para a promoção da diversidade, ainda há uma carência de espaços que
permitam a discussão e a reflexão crítica sobre essas questões. O projeto CineDebate busca
preencher essa lacuna, criando um espaço de diálogo e reflexão a partir da arte
cinematográfica.
Além disso, outra lacuna que o projeto busca abordar é a falta de acesso à cultura e
à arte por parte de pessoas com deficiência intelectual e física. De acordo com Paulo Freire
(1996), a educação deve ser inclusiva e valorizar a diversidade humana, reconhecendo as
diferenças como potencialidades e não como limitações. O projeto CineDebate busca,
portanto, ampliar o acesso à cultura e à arte para pessoas com deficiência, promovendo a
inclusão social e a valorização da diversidade.

A viabilidade técnica do projeto CineDebate é alta, uma vez que não requer
tecnologias ou equipamentos sofisticados. O projeto pode ser realizado em espaços como
escolas, universidades, bibliotecas ou centros culturais, utilizando equipamentos de
projeção de vídeo e som relativamente simples. Em relação à viabilidade financeira, o
projeto pode ser realizado com recursos públicos ou privados, através de editais de
fomento à cultura, leis de incentivo ou patrocínios. Além disso, o projeto pode contar com
a colaboração de voluntários e parceiros locais, reduzindo custos e ampliando sua
capilaridade.

A não realização do projeto pode implicar em uma perda de oportunidade de


reflexão crítica e diálogo sobre questões sociais e de inclusão. Sem espaços que permitam a
discussão e reflexão sobre essas questões, a sociedade pode permanecer estagnada em
relação à sua compreensão e abordagem dessas problemáticas. Além disso, sem iniciativas
que promovam a inclusão e a valorização da diversidade, a sociedade pode perpetuar
preconceitos e discriminações em relação a essas pessoas. Portanto, a realização do
CineDebate é importante não apenas para a promoção da reflexão crítica e diálogo sobre
questões sociais e de inclusão, mas também para a ampliação do acesso à cultura e à arte
para pessoas com deficiência intelectual e física, contribuindo para a construção de uma
sociedade mais justa, inclusiva e igualitária.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O cinema, como expressão artística, tem objetivos que vão além do mero
entretenimento, e pode ser utilizado como ferramenta de educação e inclusão social.
Como afirma Bell Hooks (2019), ao analisar o cinema como uma forma de arte, é
importante considerar como a imagem e a linguagem cinematográfica podem influenciar
a construção de subjetividades e imaginários sociais. Através de suas características
estéticas e políticas, o cinema pode moldar a forma como as pessoas enxergam a si
mesmas e ao mundo ao seu redor. Dessa forma, ao observar a consolidação do cinema, é
fundamental examinar seus conteúdos estético-políticos, a fim de compreender como
essas produções cinematográficas podem afetar a sociedade e promover mudanças em
termos culturais e políticos. Dito isto, é possível relacionar o cinema com a educação, pois
ele possibilita dialogar com as vivências e visões de mundo de forma mais simplificada e
acessível, além de tratar de problemas sociais complexos, como apontado por Freire
(1996), para com quem a educação deve se relacionar com as questões sociais concretas, e
não com ideias abstratas.

O cinema pode se tornar um espaço de reflexão crítica sobre a sociedade e de


promoção da inclusão social, na medida em que possibilita o acesso a temas de difícil
compreensão, tais como a violência, a desigualdade, a discriminação e a exclusão social.
Nesse sentido, é importante identificar filmes que abordem questões sociais e de inclusão,
que ampliem a visão de mundo e que levem a uma reflexão crítica sobre a realidade.
Segundo Bernardet (1980), "os filmes, mais do que um produto cultural, são fontes de
discussão e reflexão sobre o mundo que nos cerca, sobre as questões sociais, políticas,
culturais e humanas que estão em jogo na sociedade".

Conforme discutido por Darcy Ribeiro (1995), no decorrer de suas obras acerca da
cultura, ela pode ser entendida como uma multiplicidade de formas de expressão e de
representação que a espécie humana inventou, inventa e reinventa como expressão e
representação da vida, dos sonhos, das lutas, das utopias e das realidades. Com uma
perspectiva antropológica, autores como Clifford Geertz e Michel Foucault também
destacam a importância da cultura como instrumento de construção do mundo e das
relações sociais. Geertz (2008), por exemplo, afirma que a cultura é um sistema simbólico
que permite a interpretação do mundo e da experiência humana. Foucault (1984), por sua
vez, destaca que a cultura e o conhecimento são dispositivos de poder que se relacionam
com as práticas sociais e políticas de uma dada sociedade. Ambos os autores, assim como
o autor citado, enfatizam a relação entre cultura e poder, e como as representações
culturais são utilizadas para legitimar e impor determinados projetos sociais. Sintetizando,
a cultura pode ser definida como “uma tentativa de entender o mundo e nele a existência
do homem, não puramente teórica, mas dirigida pelo interesse fundamental de nossa
existência” (Ratzinger, 2007, p. 59).

Franco (2011, p. 29) argumenta que:

A linguagem científica tem perfil analítico, descritivo, minucioso,


metódico, de rigoroso vínculo com o real, procurando responder às suas
demandas. Tem como finalidade mobilizar as nossas competências
cognitivas de racionalidade. A linguagem artística, por outro lado, é, em
todas as formas de expressão estética, uma linguagem de síntese, que
resume, que reconfigura, que desconfigura, que mais indaga do que
responde, que dialoga com o sonho, o devaneio e a incerteza. Busca, seja
nas formas mais tradicionais como nas mais experimentais, mobilizar nossa
percepção, sensibilidade e adesão afetiva, emocional, intuitiva.

Nesse sentido, o cinema pode ser uma ferramenta cultural poderosa para expressar
e debater questões sociais e de inclusão. Segundo Mendes (2006), Omote (1996) e Piccolo
(2012), ao longo da história da humanidade a sociedade escolheu a segregação e o
isolamento das pessoas com deficiência, tornando-as "invisíveis" para evitar que elas
causassem "problemas". Tal comportamento visava manter a ordem social, conforme
discutido por Januzzi (1992) e Mazzota (1996). Quando se tratava de educação, o objetivo
era tornar as pessoas com deficiência produtivas para o mercado de trabalho. Essa
perspectiva de controle também é abordada por Foucault (1975) em suas análises sobre o
poder disciplinar e o controle das populações marginalizadas.

De acordo com Piccolo (2012), a percepção social da deficiência, assim como a


maneira como as pessoas com deficiência são vistas e retratadas, é construída a partir do
contexto histórico e social em que vivemos. Essa construção é influenciada pelos estudos e
pesquisas de diferentes áreas do conhecimento, bem como pelo ativismo em defesa dos
direitos das pessoas com deficiência. Durante muito tempo, a visão clínica da deficiência
foi determinante para a vida dessas pessoas, levando a condições de exploração, privação
e falta de liberdade de expressão. No século XIX, por exemplo, a área médica exercia uma
forte pressão sobre as pessoas com deficiência, segregando-as em internatos e
confinando-as em ambientes controlados. Essa visão era compartilhada também pela visão
religiosa e mística, que via a deficiência como uma marca divina ou castigo, e pela visão
científica, que a considerava um problema biológico a ser corrigido. Todas essas visões
ignoravam o papel transformador do ambiente nas relações humanas e mantinham a
opressão, discriminação e estigma como características inerentes às pessoas com
deficiência.

Georges Canguilhem (2006), afirma que a condição de saúde ou doença não é uma
propriedade intrínseca ao organismo, mas é resultado da interação deste com o meio em
que vive. Dessa forma, a construção social sobre a deficiência também é um produto dessa
relação entre o indivíduo e o ambiente que o cerca. Assim como a saúde, a deficiência não
é um estado natural, mas uma construção social. A visão clínica da deficiência por muitos
anos ditou o destino desses sujeitos, limitando suas vidas e negando-lhes a liberdade de
expressão. O ambiente em que viviam, marcado por pressões e preconceitos, contribuía
para manter a opressão, discriminação e o estigma como prerrogativas às pessoas com
deficiência, sendo esta impressa como uma segunda pele da pessoa.

Autores como Thomas Skrtic (1998) e Lino de Macedo (1994) destacam que a
deficiência deve ser compreendida em sua totalidade, ou seja, levando em consideração as
relações sociais e culturais que a envolvem. Dessa forma, a educação inclusiva deve ir
além da simples inserção das pessoas com deficiência nas escolas, sendo necessário a
adaptação do ambiente e dos currículos para atender as necessidades desses alunos.
Conforme destacado pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de
Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), é preciso garantir o direito ao acesso à educação, ao
aprendizado e à participação, promovendo a adequação dos espaços e recursos
necessários para que a inclusão seja efetivada.
METODOLOGIA

O CineDebate contará com as seguintes etapas de desenvolvimento: Seleção de


filmes: serão selecionados filmes que abordam questões sociais e de inclusão, levando em
consideração a diversidade de gêneros, culturas e temáticas. A seleção será baseada em
critérios como relevância social, qualidade cinematográfica e acessibilidade para pessoas
com deficiência. Divulgação do projeto: será feita ampla divulgação do projeto por meio
de cartazes, flyers, redes sociais e contatos com instituições e grupos que trabalhem com
pessoas com deficiência. O objetivo é alcançar o maior número possível de pessoas
interessadas em participar do CineDebate. Realização das sessões de cinema: as sessões de
cinema serão realizadas em locais acessíveis e adaptados para pessoas com deficiência,
com a disponibilização de recursos de acessibilidade, como audiodescrição, legendas e
Libras. Para serem exibidos os filmes serão utilizados um projetor e/ou televisão
conectado a um aparelho de transmissão de áudio e vídeo. Após a exibição do filme, será
realizado o debate, que será mediado por um profissional com formação em áreas
relacionadas às questões sociais e de inclusão. Registro de discussões: as discussões
realizadas nos debates serão registrados em áudio ou vídeo para posterior análise. Esses
registros poderão ser utilizados como material de pesquisa e de divulgação do projeto,
contribuindo para a construção de uma base de conhecimento sobre as questões
abordadas. Avaliação do projeto: ao final das sessões de cinema e debates, será realizada
uma avaliação do projeto, com o objetivo de identificar pontos fortes e fracos, bem como
sugestões de melhoria para futuras edições. A avaliação será realizada por meio de
questionários aplicados aos participantes e por meio da análise dos registros das
discussões realizadas nos debates. Divulgação dos resultados: os resultados do projeto
serão divulgados por meio de relatórios, artigos e publicações em redes sociais e em
eventos científicos e culturais. O objetivo é disseminar as reflexões e aprendizados gerados
pelo projeto, contribuindo para o fortalecimento da cultura inclusiva e para a ampliação
do acesso à cultura e à arte para pessoas com deficiência intelectual e física.
REFERÊNCIAS

[1] BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de


Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

[2] FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São


Paulo: Paz e Terra, 1996.

[3] FREIRE, P. (1970). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

[4] SILVEIRA, Nise da. Imagens do inconsciente. 1981.

[5] RIBEIRO, Darcy. Configurações histórico-culturais dos povos americanos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.

[6] HOOKS, bell. “Olhares negros: raça e representação”; tradução Stephanie Borges. São
Paulo. Elefante, 2019

[7] BERNARDET, Jean-Claude. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 1980.

[8] FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

[9] FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 30. ed. Petrópolis: Vozes,
1975.

[10] FRANCO, Marília. Hipótese-cinema: múltiplos diálogos. In: FRESQUET, Adriana


(Org.). Dossiê cinema e educação #1: uma relação sobre a hipótese de alteridade de Alain
Bergala. Rio de Janeiro: UFRJ, 2011.

[11] GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

[12] CANGUILHEM, Georges. O Normal e o Patológico. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense


Universitária, 2006.

[13] RATZINGER, J. (2007). Fé, verdade, tolerância. (S. H. Ferreira Trad.). São Paulo:
Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência R. Lúlio. (Originalmente publicado em 2005).

[14] MENDES, Enicéia Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no


Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 33, p. 387-405, 2006. Disponível em: . Acesso
em: 11 set. 2016

[15] OMOTE, Sadao. Perspectivas para conceituação da deficiência. Revista Brasileira de


Educação Especial, Piracicaba, v. 2, n. 4, p. 127-135, 1996.

[16] PICCOLO, Gustavo Martins. Contribuições a um pensar sociológico sobre a


deficiência. 2012. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos,
São Carlos-SP, 2012.

[17] JANUZZI, Gilberta. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. São Paulo:
Autores Associados, 1992.
[18] MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas
públicas. São Paulo: Cortez, 1996.

[19] Skrtic, T. M. (1998). The special education paradox: Equity as the way to excellence.
Harvard Educational Review, 68(1), 1-23.

[20] Macedo, L. (1994). Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo:
Editora Brasiliense.

OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVO GERAL:

→ Promover a reflexão crítica e o diálogo sobre questões sociais e de inclusão através do


cinema, ampliando o acesso à cultura e à arte para pessoas com deficiência intelectual e
física;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

→ Selecionar filmes que abordem questões sociais e de inclusão, levando em consideração


a diversidade de gêneros, culturas e temáticas;

→ Realizar sessões de cinema acessíveis e adaptadas para pessoas com deficiência


intelectual e física, disponibilizando recursos de acessibilidade, como audiodescrição,
legendas e Libras;

→ Promover debates após as sessões de cinema, mediados por um profissional com


formação em áreas relacionadas às questões sociais e de inclusão;
RESULTADOS ESPECÍFICOS

Espera-se que a partir da realização do projeto, os sujeitos da ação de extensão passem a se


apropriar dos signos pertencentes ao cinema. A exibição dos filmes possibilitará novas
percepções de elementos antes não notados, levando a novas hipóteses e relações entre os
participantes. Espera-se que a atividade de se integrar aos filmes proporcione as pessoas
com deficiência uma experiência de participação em um espaço social e cultural, o que
pode ajudar a estimular sua autoestima e aprendizagem em relação à linguagem
cinematográfica. Além disso, é de se esperar que as interações entre os participantes, no
espaço em que o projeto se realizará, fomentem novas construções mentais de
aprendizagem coletiva, possibilitando aos alunos uma experiência diferente de ensino.

Dessa forma, vislumbra-se que o projeto possa contribuir para o fortalecimento da


educação inclusiva, promovendo uma maior sensibilização em relação às diferenças, além
de estimular a formação de cidadãos mais críticos e ativos em relação às questões sociais.
Ademais, espera-se que os participantes possam ampliar suas habilidades de
comunicação, expressão e argumentação, desenvolvendo sua capacidade de diálogo e
respeito às diferenças. Outra forma de contribuição que o projeto pode estar intervindo
seria para a construção de novas formas de olhar o mundo, incentivando a empatia, a
solidariedade e o respeito aos direitos humanos. Por fim, espera-se que o projeto
CineDebate possa se tornar uma referência na promoção de atividades inclusivas e de
cidadania no contexto regional, contribuindo para o desenvolvimento social e cultural da
comunidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Selecionar filmes que abordem questões sociais e de inclusão, levando em consideração


a diversidade de gêneros, culturas e temáticas;

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Curadoria 20h

Realizar sessões de cinema acessíveis e adaptadas para pessoas com deficiência


intelectual e física, disponibilizando recursos de acessibilidade, como audiodescrição,
legendas e Libras;
ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Adaptação do Material 20h

Promover debates após as sessões de cinema, mediados por um profissional com


formação em áreas relacionadas às questões sociais e de inclusão;

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Convite a profissionais 20h

Registrar as discussões realizadas nos debates em áudio ou vídeo, para posterior análise
e divulgação.

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Registro dos debates e da Sessão 10h

Divulgação das Sessões 10h

Avaliar o projeto ao final das sessões de cinema e debates, identificando pontos fortes e
fracos, bem como sugestões de melhoria para futuras edições.

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Criação de Formulário de Avaliação 8h

Aplicação de Formulário de Avaliação 4h

Avaliação do Formulário de Avaliação 8h

Divulgar os resultados do projeto por meio de relatórios, artigos e publicações em redes


sociais e eventos científicos e culturais, contribuindo para a disseminação das reflexões
e aprendizados gerados pelo projeto, e para o fortalecimento da cultura inclusiva.

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Escrita de Artigos Científicos 20h

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