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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE EDUCAÇÃO CIENCIAS EXATAS E NATURAIS


CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO
PROFESSORA: Drª MAYALU FELIX
ALUNA: DANIELLE FRAZÃO GOMES

Introdução a Linguística Pré- Saussuriana: Visão Geral da Linguística antes de


Saussure (17-19). Capitulo I.
CARVALHO, C. de. Para compreender Saussure. Fundamentos e visão
crítica/Castelar de Carvalho. 9.ed.rev.e ampl. com exercícios e um estudo sobre
escolas estruturalistas. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
O autor aborda a princípio uma visão geral da Linguística antes de Saussure, que traz
uma definição de Linguística, como o estudo da linguagem humana (MOUNIN,
1972:25). Ressalta também que a Linguística adquiriu o status a partir do século XIX
e até chegar essa definição de ciências, a Linguística passou por três fases distintas.
Castelar, aponta como primeira fase, a Filosófica, onde os gregos foram percursor5es
e trouxeram grandes reflexões sobre a origem da linguagem, tendi uma base filosófica
que abrangem também outras áreas, tais como: a Etimologia, a Semântica, entre
outras. Baseando- se na lógica e no uso coerente das palavras. Uma Gramática
voltada para práxis. A Gramatica surgiu no oriente como a arte de ler e escrever. O
autor aborda também que a Gramática foram reproduzidas pelos romanos com intuito
de conciliar aquelas duas posições.
A influência dos gregos se fez presente durante muito tempo principalmente durante a
Idade Média, que incentivou a França no ano de 1660, elabora uma Gramatica Geral,
que ficou conhecida como, “Grammaire de Port-Royal” que se associava a lógica e o
período do Racionalismo. Destaca ainda que o pensamento linguístico ocidental
mergulhou profundamente na Grécia Antiga.
Castelar traz a fase filológica, que se constitui como a segunda fase. Nessa fase, os
estudos linguísticos teve origem na Alexandria durante o século II a.C. Os estudiosos
dessa fase queriam mais filologias do que filosóficos.
Eles tinham uma preocupação gramatical, dedicando-se a Morfologia, a Sintaxe e a
Fonética. Houve uma grande influência durante a Idade Média principalmente com
Friedrich A. Wolf que foi um dos grandes incentivadores. O autor aborda, ainda que a
Filologia estuda os costumes, as instituições e historias literárias de um povo.
Por fim, na terceira fase temos o Histórico-comparatista, que começa coma
descoberta do sânscrito entre os anos de 1786 a 1816, que apresenta relações de
parentesco genético do latim, do grego e das línguas Germânicas, entre outras. Nessa
fase, há uma grande preocupação em saber como as línguas evoluem e não como elas
funcionam.
Diante disto tem o estudioso Franz Bopp (1791-1861) que é por muitos considerado o
fundador da Linguística Comparatista. Em um dos seus livros, Bopp traz novas
perspectivas linguísticas.
Para Bopp, o sânscrito era um idioma que mais parecia diante das estruturas
morfológicas. Além dele temos também como pioneiros

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