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ATIVIDADE FINAL- GLOSSÁRIO

UNIDADE 1

• PALAVRA, VOCÁBULO E LEXEMA- DEFINIÇÃO E DIFERENCIAÇÃO

PALAVRA GRÁFICA- Sequência de caracteres que aparece entre espaços e/ou


pontuação e que corresponde a uma sequência de sons que formam uma palavra na
língua.

1. José contou muitas histórias hoje. (5 palavras gráficas)


2. Contou. Contamos. Contava. Contávamos. Contasse. (5 palavras gráficas)
3.Conto. Contista. Contador. Conta. Contagem. (5 palavras gráficas)

PALAVRA DICIONARIZADA- Palavras da língua: aquelas que aparecem listadas nos


dicionários.

1.João viajou ontem (3 palavras gráficas)


2.*Jõvajuone (0 palavras gráficas)

Problemas:
- Quando uma nova palavra surge na língua, ela só entra para o dicionário
tempos depois, ou seja, qualquer dicionário estará defasado;
- Os dicionários arrolam palavras que não seriam mais consideradas como
palavras da língua por terem caído em desuso.

PALAVRA ESTRUTURAL OU PALAVRA MORFOLÓGICA- A palavra é uma


construção que se estrutura de uma maneira específica. Seus elementos
componentes apresentam ordem fixa e são rigorosamente ligados uns aos outros,
não permitindo qualquer mudança de posição ou interferência de outros elementos.

1. Guarda-chuva, encaixado, narração


2. *guarda-muita-chuva, *encaixonado, *çãonarra

AUTORES
CONSIDERAM
COMO PALAVRA
PALAVRAS E SUAS FLEXÕES- uma mesma palavra pode apresentar várias
diferentes formas por conta da flexão. No exemplo abaixo, há quatro formas distintas
do verbo “pegar”.

1)João pegou o embrulho.


2)João pegará o embrulho.
3)Eu pego o embrulho.
4)Eles pegariam o embrulho.

Segmento estruturado de uma maneira específica, com ordem fixa e com elementos
rigorosamente ligados.

Segmento que se individualiza em função de um significado específico que lhe é


atribuído na língua.

• PALAVRA MORFOLÓGICA
• José contou muitas histórias hoje.
5 unidades formais (vocábulos)
5 unidades lexicais (lexemas)
0 vocábulos gramaticais

• O José contou muitas histórias de terror hoje.


8 unidades formais (vocábulos)
6 unidades lexicais (lexemas)
2 vocábulos gramaticais

• O José tinha contado muitas histórias de terror hoje com a turma.


12 unidades formais (vocábulos)
7 unidades lexicais (lexemas)
5 vocábulos gramaticais

Todo lexema (unidade lexical) é um vocábulo (unidade formal), mas nem todo
vocábulo é um lexema

*Não é um lexema quando é um vocábulo gramatical

POLISSEMIA- São escritas/pronunciadas da mesma forma. Possuem mais de um


significado, porém relacionados entre si. Funcionam gramaticalmente da mesma
forma (feminino, singular ou plural). São a mesma palavra.

HOMONÍMIA- São escritas/pronunciadas da mesma forma. Possuem significados


diferentes. Não há nenhuma relação conceitual ou gramatical. São palavras
diferentes
• VOCÁBULOS FONOLÓGICOS

VOCÁBULO FORMAL: quando um segmento fônico se individualiza em função de


um significado.

VOCÁBULO FONOLÓGICO: divisão espontânea na cadeia da emissão vocal.

Apesar de haver certa coincidência entre eles às vezes, essa correspondência não
ocorre sempre.

MARGARIDA BASÍLIO: Sequência fônica que ocorre entre pausas potenciais;


Ex: sua antena x /suãntena/

MATTOSO CÂMARA: Os vocábulos fonológicos não se separam por pausas na


corrente da fala
Campo aberto
Livro excelente
Grande homem
Não há nenhuma pausa na fala, mas ainda assim
há dois vocábulos fonológicos diferentes

‘o campo aberto pegou fogo’


‘o livro excelente foi lido’
‘o grande homem ganhou as eleições’.

Há pausa antes do verbo porque há dois grupos de


força.

GRUPOS DE FORÇA: as pausas na fala não marcam vocábulos fonológicos.


Essas pausas marcam na verdade os grupos de forças, que são divisões acima
dos vocábulos.
ESCRITA X VOCÁBULO FONOLÓGICO- A língua escrita não tem em vista o
vocábulo fonológico, e sim o vocábulo mórfico ou formal.

As partículas átonas, ditas proclíticas ou enclíticas, constituem um vocábulo fonológico


único com o vocábulo a que se ligam. Mas, se separam na escrita.
o livro[u.’li.vru]
se fala[si.’fa.la]
fala-se[‘fa.la.si]

CLÍTICOS- Unidades que se agregam a uma palavra fonologicamente, já que são


átonas, mas sem fazer parte dela do ponto de vista morfológico. São clíticos:
artigos, pronome relativo quee pronomes pessoais átonos: -o, -a, -me, -te, -seetc. Os
clíticos fazem parte do vocábulo fonológico, mas não da palavra morfológica.

CLÍTICOS SÃO, PORTANTO: artigos definidos, pronomes pessoais átonos,


pronome relativo “que”. Clíticos não fazem parte de palavras morfológicas pois é
possível que haja mudança de posição ou interposição de outro elemento e
admitem elementos interferentes.
viu-me
me
chegou o livro
chegou o fantástico livro

Porém, por si só, clíticos podem ser palavras morfológicas. Veja:

FORMAS LIVRES: constituem uma sequência que pode funcionar isoladamente


como comunicação suficiente
-clar-claro, clara
-sist-consistir, insistir, desistir, resistir;
-mento-aparecimento, reconhecimento

FORMAS PRESAS: só funcionam ligadas a outras.

FORMA DEPENDENTE: não é livre, porque não pode funcionar isoladamente


como comunicação suficiente, mas também não é presa, porque é suscetível de
duas possibilidades para separar da forma livre a que se acha ligada.

Recorremos a João -Ficarei sentido se você não vier- O grande livro- Se fala

• PROBLEMA: E AS PALAVRAS COMPOSTAS QUE PODEM SER DIVIDIDAS


EM OUTRAS FORMAS LIVRES?
JUSTAPOSIÇÃO X LOCUÇÃO-
Justaposição: vocábulo formal constituído de dois vocábulos fonológicos
A justaposição é frequentemente também uma locução:
guarda-chuva
rosa-chá

Locução: vocábulo formal constituído de dois vocábulos mórficos/formais


Na locução, é possível que haja variação flexional do seu primeiro elemento, quando
ele é suscetível de flexão.
rosas-chás,
chapéus de sol (plural);
belamente (gênero);
tenho estudado,
iam sair (pessoa gramatical e tempo verbal)
UNIDADE 2

• CLASSIFICAÇÃO DE MORFEMAS

MORFEMA- Menores unidades formais dotadas de significado. Todo morfema se


compõe de um ou vários fonemas. São diferentes dos fonemas porque apresentam
significado

MORFE- Um morfema pode apresentar variações formais. Cada realização concreta


de um morfema é um morfe.

ALOMORFE: quando um mesmo morfema se realiza por mais de um morfe

MORFEMA LEXICAL- Núcleo semântico da palavra: raiz ou semantema. Parte


comum a um grupo de palavras apresentadas pelo vínculo de significação.

MORFEMA DERIVACIONAL: Possibilitam a criação de novas palavras a partir de


uma forma primitiva.
Forma primitiva: vocábulo de que se originam outros através do processo de
derivação.
Forma secundária: vocábulos derivados.

Morfema categórico, flexionais ou gramaticais: Indicam as flexões que as formas


assumem. Não criam novas palavras. Têm como função permitir que as formas se
apresentem nas diversas categorias próprias dos nomes e verbo.

• A IDENTIFICAÇÃO DE MORFEMAS

A comparação é a técnica básica para a identificação dos morfemas. Análise


morfológica:
1. Observar pares ou grupos de palavras que apresentam uma oposição parcial, tanto
na expressão como no conteúdo
2. Verificar se a substituição ou a comutação de elementos diferentes, mantendo-se os
recorrentes, provoca alguma alteração parcial do conteúdo.

CONDICIONAMENTO FONOLÓGICO: Ocorre quando a escolha entre dois ou mais


alomorfes depender do contexto sonoro em que ele se encontra. Reflete as
restrições combinatórias de fonemas das línguas.
Plural em Português:
casa > casas
prédio > prédios
igreja > igrejas
bar> bares
Não há sílaba terminada em /rs/, então */bars/ não é uma sequência permitida

CONDICIONAMENTO MORFOLÓGICO: Quando não é possível aplicar a alomorfia


pelo contexto fonético. Uma forma exige a outra simplesmente

Leva em consideração a relação entre o nível fonológico


e morfológico; Mudanças fônicas que adquirem funções morfológicas.
Ex:
Temne (Serra Leoa): o-baj‘o- chefe’ am-baj‘- os chefes’

• TIPOLOGIA MORFOLÓGICA

Schegel(1818) e Schleicher(1821-1868): todas as línguas se distribuem em três tipos:

LÍNGUAS ISOLANTES: Todas as palavras são raízes lexicais. As palavras não


podem ser segmentadas em elementos menores.

LINGUAS AGLUTINANTES: As palavras combinam raízes e afixos distintos para


expressar as diferentes relações gramaticais.
LINGUAS FLEXIONAIS: As raízes se combinam a elementos gramaticais, que
indicam a função das palavras Não podem ser segmentadas na base de “um som e
um significado”, ou um afixo para cada significado gramatical.

LINGUAS POLISSINTÉTICAS: Morfologia complexa capaz. Única palavra possui


muitos morfemas que seriam palavras independentes em muitas línguas.

Maioria concentrada na América do Norte, nas famílias Esquimó-Aleúte, Algonquina,


Iroquesa, Na-Dene.

Não se confundem com as línguas que possuem palavras longas formadas por
composição, como alemão ou sânscrito, porque as palavras são verdadeiras fraseou
palavras-sentenças.

UNIDADE 3

• PROCESSOS MORFOLÓGICOS

ADIÇÃO: Quando um ou mais morfema é acrescentado à base


Ex: a-profund-ar.
a-e –ar são morfemas aditivos

PROCESSO DE AFIXAÇÃO:
Sufixação: depois da base
livro →livro-s
casa →cas-eiro

Prefixação: antes da base


ler →re-ler
certo →in-certo

REDUPLICAÇÃO: Repete fonemas da base, com ou sem modificação. Nas línguas


clássicas (latim, grego e sânscrito) está associado à flexão verbal. O morfema
reduplicado pode aparecer antes, no meio ou depois da raiz. Pode-se repetir uma parte
ou toda a raiz
ALTERNÂNCIA: Alguns segmentos da base são substituídos por outros, de forma não
arbitrária, porque são alguns traços que se alternam com outros
Pus/pôs
Fiz/fez
Fui/foi

SUBTRAÇÃO: Alguns elementos da base são eliminados para expressar um valor


gramatical
órfão órfã;
anão anã

➢ MORFEMA 0: Indicado por Ø

Gleason(1961): há morfema zero apenas quando não houver nenhum morfe


evidente para o morfema, isto é, quando a ausência de uma expressão numa unidade
léxica se opõe à presença de morfema em outra

falávamos | falava- Em falávamos, {-mos} indica primeira pessoa do plural. Em falava, a


ausência do morfema (Ø) indica primeira ou terceira pessoa do singular

• FLEXÃO X DERIVAÇÃO
• FLEXÃO NOMINAL

É um mecanismo simples e praticamente uniforme. Está presente no nome


(substantivo e adjetivo). Indica número e gênero
I. A uma forma singular {-Ø}, sem marca própria dessa sua categoria, opõe-se a
forma plural {-s}, caracterizada por um sufixo flexional específico.
II. A uma forma masculina {-Ø}, sem marca própria dessa sua categoria, opõe-se
a forma feminina {-a}, caracterizada por um sufixo flexional específico.

A única complexidade nesse mecanismo flexional está nas mudanças morfofonêmicas


que certas estruturas vocabulares exigem.

REDUNDÂNCIA: O gênero, quando aparece, é redundante, sempre indicado


concreta ou potencialmente pelo artigo
A menina
A vaca

FLEXÃO DE SUBJETIVOS EM GRAU:

Aumentativo sintético: -aça: barcaça, barbaça, populaça, caraça


-aço: balaço, calhamaço, volumaço

Aumentativo analítico: Letra grande


Pedra enorme
Estátua colossal

Diminutivo sintético: -acho: riacho, fogacho


-ebre: casebre
Diminutivo analítico: casa pequenina,
semente minúscula

I. Em geral, aumentativos e diminutivos, juntamente com a ideia de grandeza


e pequenez, exprimem também deformidade, desprezo ou troça.
II. Podem ter sentido pejorativo ou depreciativo.
III. Exprimem frequentemente carinho, ternura, afetividade
IV. Existem aumentativos fictícios: cartão, caldeirão, colchão, calção
V. Ainda existem aumentativos e diminutivos formados por prefixação:
Maxissaia
Supermercado
Minissaia
Minifúndio
Minicalculadora

FLEXÃO DOS ADJETIVOS EM GRAU: espertinho, branquinha, quentinho

Vejamos o que diz Mattoso CamaraJr.

“Faltam nesses processos de grau as condições para a caracterização da flexão”

I. Não há obrigatoriedade no emprego das noções de grau;


II. É uma questão de estilo ou de preferência pessoal ;
III. A frequência é muito esporádica;
IV. Estamos longe de uma sistematização coerente;
V. Não há um jogo de concordância como há para o gênero e o número;
VI. A inclusão do grau na flexão nominal decorreu da transposição pouco
inteligente de um aspecto da gramática latina para a nossa gramática.
VII. Pode ocorrer não apenas pela presença de um morfema, mas por um outro
lexema (ex: aumentativo analítico –casa grande)
VIII. Algumas palavras que possuem morfemas de grau passaram por uma
evolução semântica, formando novos itens lexicais: porta x portão, galo x
galinha, colcha x colchão

Portanto, segundo Mattoso Câmara, o grau na verdade é um processo


derivacional, e não flexional.
• FLEXÃO VERBAL

O verbo é em português o vocábulo flexional, por excelência, dada a


complexidade e a multiplicidadedas suas flexões.

ESTRUTURA DO VERBO T(R+VT) + SF (SMT+SNP)


tema (radical + vogal temática) + sufixo flexional (sufixo modo-temporal + sufixo número
pessoal)

IRREGULARIDADES: Há uma pequena porção de verbos irregulares com


variações de radical ou anomalias no sufixo flexional.
Ex: O verbo dizer (radical diz-) muda seu radical ao ser conjugado: digo, disser e direi.

OBSERVAÇÃO: Qualquer constituinte, exceto evidentemente o radical, que dá


significação léxica, pode faltar em determinadas formas verbais.
Ex: a marca de presente do indicativo é Ø

ALOMORFIA: Cada um dos morfemas não tem uma estrutura fonológica fixa, mas
pode apresentar o fenômeno da alomorfia.
Ex: SMT do futuro do presente do indicativo

• DERIVAÇÃO

Junção de um afixo (prefixo ou sufixo) a uma base para formação de uma palavra.
Retratista: retrat-ista(derivação por sufixação)
Reler: re-ler(derivação por prefixação)

I. Os afixos apresentam funções sintático-semânticas definidas, que


delimitam os possíveis usos e significados das palavras.
II. O afixo será mais produtivo se tiver um sentido ou uma função mais geral.
DERIVAÇÃO REGRESSIVA: Uma nova palavra é formada pela supressão de um
elemento, ao invés do acréscimo. A palavra resultante não tem o mesmo
significado ou uso da palavra derivante. O que é suprimido não é um afixo, mas
uma parte da palavra. Ou seja, não é operação reversa da derivação
demorar -demora
engastar -engasgo

DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA: Consiste na adição simultânea de prefixo e


sufixo a uma base para a formação de uma palavra (Enriquecer, Desalmado,
Despetalar, Engavetar).

O que caracteriza a derivação parassintética não é a presença ou ocorrência simultânea


de prefixo e sufixo junto à base, mas a estrutura de formação, que exige utilização
simultânea de prefixo ou sufixo no processo de formação. Isso significa que nem todas
as palavras que apresentam prefixos e sufixos devem ser consideradas como formação
parassintética.
Insensatez, Reconsideração

DERIVAÇÃO X COMPOSIÇÃO

COMPOSIÇÃO: Junção de uma base a outra para a formação de uma palavra.


Podem ser tanto formas livres quanto formas presas
Guarda-chuva
Luso-brasileiro
Socio-linguístico
Agri-cultura

Não há elementos fixos. Não há funções predeterminadas no nível de elementos


UNIDADE 4

• CLASSES DE PALAVRAS

Um critério ou um conjunto de critérios?

A DEFINIÇÃO SEMÂNTICA DO SUBSTANTIVO: Dá nome aos seres, objetos,


fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros.
menino, João, Portugal, caneta, ventania, coragem, corrida.
Não nos diz a posição de ocorrência das palavras.

A DEFINIÇÃO SINTÁTICA DOS SUBSTANTIVOS: Elemento que é núcleo no


sintagma nominal ou que ocorre com artigo, possessivo, numeral etc.
um menino, o João, este Portugal, cinco canetas, uma ventania, a coragem,
aquela corrida.

Não dita as propriedades de concordância do substantivo em relação ao adjetivo.

Classes de palavras definidas em termos de um critério único não constituem a


melhor opção. As palavras devem ser classificadas simultaneamente por
critérios morfológicos, sintáticos e semânticos.

CRITÉRIOS DA CLASSIFICAÇÃO—

CRITÉRIO SEMÂNTICO: Consideram o ponto de vista do universo biossocial que se


incorpora na língua. É fundamental para a definição das classes de palavras, mas
não é suficiente, já que noções igualmente rotuladas podem ser expressas por
mais de uma das classes estabelecidas.

! Problemas do critério semântico !

I. Viagem, batismo e chuva são substantivos, porém, assim como prevê a


classificação semântica dos verbos, indicam ações, estados ou fenômenos.
II. Na frase “O japonês quebrou o vaso”, japonês designa um ser do mundo
biossocial, mas também não especifica ou qualifica o substantivo (homem
japonês)?
III. Advérbios permitem a especificação da ação, estado ou fenômeno descrito pelo
verbo, mas e nos casos de “as meninas são muitobonitas”? Advérbio não está
modificando um adjetivo? E em “as meninas dormiram muitomais tarde”? Aqui o
advérbio está modificando outro advérbio.

CRITÉRIO MORFOLÓGICO: Parte das categorias gramaticais que as palavras


apresentem, assim como das características de variação de forma que se mostrem em
conjunto com tais categorias.Se baseia em propriedades de forma gramatical que as
palavras podem apresentar.

! Problemas do critério morfológico !

I. Substantivos e adjetivos apresentam flexão de gênero e número. Como distingui-


los?
II. Se a classificação dos advérbios consiste no fato de ser invariável, como
diferenciá-lo das conjunções, interjeições e preposições, que são igualmente
invariáveis?

CRITÉRIO SINTÁTICO:
Propriedades distribucionais: em que posições estruturais as palavras podem
ocorrer.
Propriedades funcionais: que funções as palavras podem exercer na estrutura
sintática. Muita acolhida na gramática descritiva norte-americana, orientada pela
linguística sincrônica de Bloomfield.
! Problemas do critério sintático !

I. Adjetivo acompanha, modifica ou caracteriza o substantivo. Mas como distingui-


los dos determinantes? (aqueles sapatos x novos sapatos)
II. Verbos são núcleos do sintagma verbal, mas e em casos como “viajar faz bem”?
III. Advérbios exercem a função de modificador do verbo, mas e em casos que se
referem à frase como um todo, como em “diariamente, estudamos para a prova”.

A CONJUNÇÃO DOS CRITÉRIOS

Por mais que existam teorias que utilizem apenas um dos critérios, as classes de
palavras são um complexo de propriedades morfológicas, sintáticas e
semânticas.
Todas essas propriedades estão interligadas:
I. só temos gênero e número nas palavras que designam ou caracterizam
seres (substantivos);
II. palavras que apresentam flexão de tempo, modo, aspecto etc. não podem
ocorrer como núcleo do sujeito (verbos);
III. só palavras invariáveis modificam verbos (advérbios)

FIM
(obrigada pelo aprendizado e paciência,
professora)

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