Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A CONSTITUINTE BURGUESA
São Luís
2019
NOME COMPLETO EM CAIXA ALTA E NEGRITO
A CONSTITUINTE BURGUESA
Fichamento apresentado à Thiago
Allisson Cardoso de Jesus, professor
da disciplina Direito Constitucional I
da UEMA para aquisição de nota
adicional.
São Luís
2019
3
A CONSTITUINTE BURGUESA
pudesse haver qualquer coisa vil além do vício, e como se fosse nas classes
trabalhadoras que mais existisse essa vileza, que é a única verdadeira?” (P. 30)
“O Terceiro Estado deverá evitar, acima de tudo, que um sistema encha a
Câmara de pessoas que tenham interesses contrários ao interesse comum; um
sistema que eu colocaria novamente na nulidade da operação.” (P. 32)
“A moral é o que nos dirá o que deverá ser feito, e afinal, só ela poderia fazê-
lo” (P. 38)
“Em cada parte, a Constituição não é obra do poder constituído, mas do poder
constituinte. Nenhuma espécie de poder delegado pode mudar nada nas condições
de sua delegação. É nesse sentido que as leis constitucionais são fundamentais. As
primeiras, as que estabelecem a legislatura, são fundadas pela vontade nacional
antes de qualquer Constituição; como forma o seu primeiro grau. As segundas
devem ser estabelecidas por uma vontade representativa especial. Desse modo,
todas as vontades do governo dependem em última análise da nação. Estamos
dando somente uma vaga ideia, mas ela é exata.” (P. 40)
“O poder se exerce um poder real enquanto é constitucional. Só é legal
enquanto é fiel as leis que foram impostas. A vontade nacional, ao contrário, só
precisa de sua realidade para ser sempre legal: ela é a origem de toda legalidade.”
(P. 41)
“Devemos conceber as nações sobre a terra com os indivíduos fora do pacto
social, ou, como se diz, o estado de natureza. O exercício de sua vontade é livre e
independente de todas as formas civis.” (P. 42)
“O que deveria ter sido feito em meio às dificuldades e brigas sobre os
próximos Estados Gerais? Seria preciso recorrer a uma representação
extraordinária. A nação é que deveria ser consultada.” (P. 45)
“Se fosse possível tirar da injustiça é do absurdo os mesmos frutos que se tira
da razão é da equidade, onde estariam, então, as vantagens destas?” (P. 55)
“Tudo isso já é suficiente para demonstrar que o direito que tem o Terceiro
Estado de formar sozinho uma Assembleia Nacional, e para autorizar por força de
razão e da equidade, a sua pretensão legítima de deliberar e votar por toda a nação,
sem exceção.” (P. 57)
“O terceiro estado pode considerar-se, pois, sob dois aspectos. No primeiro,
se vê como uma ordem. [...] Já no segundo aspecto, ele é a nação. Como tal, seus
representantes formam Assembleia Nacional; tem todos os seus poderes. Como são
5
REFERÊNCIAS