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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA- PROFESSOR DARLAN – AULA 1

Arquivos: Conceitos e Definições


1) “Consideram-se arquivos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter
público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer
que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos” (lei nº. 8.159/91);
2) Setor de uma instituição;
3) Mobília empregada para guardar documentos, denominada arquivo de aço;
4) Entidade/Instituição responsável pela guarda, processamento técnico e disponibilização de documentos.
Características Dos Documentos de Arquivo
a) Naturalidade: os documentos são acumulados de acordo com as atividades da instituição, ou seja, sua acumulação ocorre dentro
das transações por ela executadas.
b) Imparcialidade: está relacionada ao fato de que a produção documental ocorre em determinado contexto e para determinado
fim.
c) Autenticidade: os documentos de arquivo são criados, mantidos e custodiados de acordo com procedimentos que podem ser
comprovados. Também está relacionada a qualidade de um documento ser exatamente aquele que
foi produzido, não tendo sofrido alteração, corrompimento e adulteração
d) Inter-relacionamento: os documentos estabelecem relação entre si e com as atividades que o geraram. O documento de arquivo
deve ser entendido como peça de umconjunto orgânico e não como elemento isolado de um contexto.
e)Unicidade: cada documento de arquivo tem lugar único na estrutura documental a qual pertence. Este aspecto não está
diretamente relacionado ao número de cópias produzidas, mas sim à função "única" que os documentos executam dentro do
contexto organizacional.
1. (Cespe TJ/RR 2012) O arquivo caracteriza-se por ser um 8. (Cespe IBAMA 2012) Os arquivos de uma organização
conjunto orgânico, resultado das atividades de uma pessoa pública podem ser constituídos de documentos originários das
física ou jurídica, e não uma coleção de documentos de atividades meio e fim e produzidos em variados suportes
diversas fontes. documentais, inclusive o digital.
2. (Cespe MI 2013) O material de referência ou informação 9. (CNJ 2013) O arquivo do CNJ refere-se à acumulação
não orgânica utilizado nos setores de trabalho, é considerado ordenada dos documentos que surgem como resultado da
documento de arquivo. realização da missão ou dos objetivos dessa instituição
3. (Cespe ABIN 2010) Quando separado do seu conjunto, 10. (ESAF MF 2012) São características do documento de
ou seja, do todo ao qual pertence, o documento de arquivo arquivo, exceto,
perde muito do seu significado. a) a imparcialidade.b) a naturalidade.
c)a emulação.d) a autenticidade.e) a interrelação.
4. (Cespe MPS 2010) Pode-se denominar arquivo também a
11. (Cespe CNJ 2013)Uma característica do documento de
instituição ou o serviço que tem a custódia de documentos,
arquivo é o seu inter-relacionamento com outros documentos e
com a finalidade de fazer o processamento técnico, garantir a
com a atividade da qual ele é resultado.
conservação e promover a utilização dos arquivos.
12. (Cespe MI 2013) Nos processos de trabalho,
5. (Cespe DPF – Agente Administrativo 2014) Um conjunto
independentemente da natureza do negócio, as organizações
de documentos em suporte papel produzidos e(ou)
públicas ou privadas produzem e recebem informações que,
recebidos por determinado órgão, durante o
registradas, tornam-se documentos de arquivo.
desenvolvimento de suas atividades específicas ou
atividades de suporte, consiste em um arquivo 13. (Cespe – Adaptada) Assinale a alternativa incorreta
a) (CESPE_ABIN/2011) A primeira finalidade do arquivo é
6. (Empasial/Memorial da América Latina-SP/1999)
servir às atividades administrativas, à tomada de decisão
“Arquivo composto por fotografias, discos, fitas, slides, CDs,
e à garantia de direitos e deveres.
microformas ou disquetes – que merecem tratamento
b) (Cespe – EBC 2011) Arquivo de engenharia é considerado
diferenciado não apenas quanto ao armazenamento mas
um tipo de arquivo especializado.
também quanto ao registro, acondicionamento, controle e
c) (Cespe MC 2013) Os documentos acumulados por
conservação”, é definição de:
entidades privadas encarregadas de gestão de serviços
a) arquivo histórico b) arquivo comercial
públicos são considerados documentos públicos.
c) arquivo especializado d) arquivo rotativoe) arquivo
d) (Cespe – EBC 2011) Os documentos fotográficos
especial
(ampliações, negativos, eslaides) são considerados
7. (Cespe TCE/RO 2013) A presença de peças
arquivos especiais.
tridimensionais em um conjunto documental indica que o
e) (Cespe UNIPAMPA 2013) Os arquivos de uma
material analisado não é um arquivo.
universidade são formados apenas pela coleção de
documentos relacionados ao ensino superior.
Princípios Arquivísticos
(A) Princípio da organicidade

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A organicidade diz respeito a relação natural entre documentos de um arquivo, em decorrência das atividades da entidade que o
acumulou. Os arquivos produzidos por entidade coletiva, pessoa jurídica ou física refletem a estrutura e as atividades da sua
entidade mantenedora no contexto da organização dos conjuntos documentais.
(B) Princípio da proveniência (respeito aos fundos)
Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser
misturado aos de outras entidades produtoras. Considerado fundamental para a organização dos documentos de arquivo.
(C) Princípio da pertinência
Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a
classificação original. Também chamado princípio temático.
(D) Princípio da unicidade
Os documentos de arquivo conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos. Este aspecto não está
diretamente relacionado ao número de cópias produzidas, mas sim à função “única” que os documentos executam dentro do
contexto organizacional.
(E) Princípio da reversibilidade
Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário. É
aplicado na restauração de documentos.
(F) Principio da cumulatividade
Princípio segundo o qual o arquivo é uma formação orgânica, progressiva e natural.
(G) Princípio do respeito à ordem original (ordem primitiva)(princípio da santidade)
Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar a ordenação (arranjo) original dada pela entidade, pessoa ou família que o
produziu. È considerado como segundo grau de aplicação do princípio da proveniência e fundamental para a organização dos
documentos de arquivo.
(H) Princípio da indivisibilidade ou integridade arquivística:
Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou
adição indevida. Esteprincípio deriva do princípio da proveniência.
(I) Territorialidade (Proveniência Territorial)
Conceito derivado do princípio da proveniência e segundo o qual arquivos deveriam ser conservados em serviços de
arquivo do território no qual foram produzidos
conjuntos documentais produzidos e acumulados por diversas
14. (Cespe DPF 2013) O princípio arquivístico fundamental
entidades coletivas, pessoas ou famílias no decorrer de suas
para a organização dos documentos é o princípio temático,
atividades.
também conhecido como princípio da pertinência.
22. (Cespe CADE 2014)A manutenção dos documentos de
15. (Cespe CNJ 2013) A manutenção de documentos
arquivo nos locais onde foram acumulados obedece ao
agrupados de acordo com sua origem ou proveniência, medida
princípio da ordem original.
essa que garante o potencial informativo dos arquivos, é
resultado da aplicação do conceito das três idades 23. (Cespe STF 2013) O princípio arquivístico fundamental
documentais para as ações de organização dos arquivos é conhecido como
princípio da unicidade.
16. (Cespe CADE 2014)A classificação de documentos por
assunto é o principal fundamento do princípio da 24. (Cespe TRE/MS 2013) Os princípios da proveniência e da
reversibilidade. pertinência têm o mesmo sentido, que é respeitar a origem
dos documentos.
17. (Cespe FUB 2013) Para manutenção e conservação dos
documentos de arquivo na cidade ou estado em que ele foi 25. (Cespe ABIN 2010) De acordo com o princípio da ordem
acumulado, deve-se aplicar o princípio da territorialidade. original, todo procedimento ou tratamento empreendido em
arquivos pode ser revertido a sua forma original
18. (Cespe ANATEL 2012) A existência de um fundo de
arquivo origina-se do princípio da pertinência. 26. (Cespe MC 2013) O princípio da proveniência, também
conhecido como princípio da procedência, se aplicado, gera o
19. (Cespe ANCINE 2012) O princípio de proveniência, quando
fundo de arquivo de uma organização.
aplicado aos arquivos da ANCINE, gera um conjunto de fundos
documentais 27. (Cespe FUB 2014) O princípio da pertinência será aplicado
nos casos em que houver necessidade de reclassificar os
20. (Cespe MPE/PI 2012) O princípio básico da arquivologia
documentos de arquivo por assunto, sem que se considerem a
que reúne todos os documentos gerados por uma mesma
proveniência e a classificação original de cada documento
fonte geradora de arquivo em um fundo é conhecido como
princípio da proveniência ou de respeito aos fundos. 28. (Cespe DPRF 2013) O princípio arquivístico que define e
estabelece o fundo de arquivo de uma instituição é o princípio
21. (CESPE_ABIN/2011) O princípio da proveniência consiste
da proveniência ou de respeito aos fundos.
em procedimentos lógicos e práticos que visam mesclar os
Classificação dos Documentos
a) Quanto ao gênero:

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Entende-se por gênero a “configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos empregados na sua
comunicação.”
 textuais: documentos que contêm informação em formato de texto. Ex: atas e ofícios;
 sonoros: são os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos. Ex: cd’s de música , fitas K7;
 filmográficos: são os documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem, conjugadas ou não a trilhas
sonoras, contendo imagens em movimento. Ex: fitas videomagnéticas;
 iconográficos: são os documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas. Ex:
fotografias , negativos, diapositivos (slides), gravuras, desenhos;
 cartográficos: são os documentos que contêm representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. Ex: mapas, plantas
e perfis;
 micrográficos: documentos em suporte fílmico resultantes da microrreprodução de imagens. Ex: microfilme, microficha,
cartão-janela;
 informático: documentos criados, armazenados e utilizados em computador; Ex: disquete, disco rígido, arquivo do Excel.
b) Quanto à natureza do assunto:
 ostensivos (ordinários): documentos que não possuem restrição de acesso.
 sigilosos: documentos que sofrem restrição de acesso, cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do
Estado, bem como aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da
imagem das pessoas.
c) Quanto à espécie:
Espécie documental é a “configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das
informações nele contidas” (Dicionário de Terminologia Arquivística, 1996). A espécie é modelo documental escolhido para se
registrar a informação arquivística. Ex: ofício, portaria, ata.
d) Quanto ao tipo (tipologia)
De acordo com a sua utilização as espécies documentais recebem funções específicas dentro das instituições, formando
tipos documentais. Entende-se por tipo documental a “configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a
atividade que a gerou”. Ex: Ata de reunião, certidão de casamento, boletim de frequência e etc. A formação dos tipos
documentais é feita por meio da junção: espécie documental e função (atividade), conforme tabela abaixo:
Espécie Documental Função (Atividade) Tipologia
Contrato Adesão Contrato de Adesão
e) Quanto à forma:
Diz respeito ao “estágio de preparação e de transmissão de documentos. Este pode se apresentar em forma de original,
cópia ou de minuta (original reduzido).
f) Quanto ao formato
Corresponde a configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado, como por
exemplo, caderno e livro.
29. (FCC TRE/SP 2012) Original, cópia, minuta e rascunho - 34. (Cespe ABIN 2010) Carta, ofício, memorando, aviso,
diferentes estágios de preparação e transmissão de circular e relatório são exemplos de formatos documentais
documentos - correspondem ao conceito de: existentes em órgãos públicos.
(A) espécie. (B) formato.
35. (Cespe TJ/RR 2012) Entre os gêneros documentais
(C) forma. (D) suporte. (E) tipo.
considerados documentos de arquivo se incluem
30. (Cespe STF 2013) Fotografias, diapositivos, desenhos e documentos tridimensionais, textuais, audiovisuais e
gravuras fazem parte do gênero documental conhecido cartográficos.
como iconográfico.
36. (FCC - DNOCS 2010) Documentos iconográficos são
31. (IADES – PGDF – 2011) Qual a denominação da aqueles
configuração queassume um documento, de acordo com o (A) com dimensões e rotações variáveis, contendo registros
sistema de signos utilizados na comunicação do seu fonográficos.
conteúdo? (B) em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não,
(A) Espécie. (B) Forma. contendo imagens estáticas.
(C) Formato. (D) Gênero. (E) Tipo (C) em suporte fílmico resultantes da microrreprodução de
32. (Cespe DPF – Escrivão 2009) Documentos iconográficos imagens, mediante a utilização de técnicas específicas.
são aqueles em formatos e dimensões variáveis, com (D) em formatos e dimensões variáveis, contendo
representações geográficas, arquitetônicas ou de representações geográficas, arquitetônicas ou de
engenharia. engenharia.
33. (Cespe CADE2014) A categoria textual é um dos 37. (Cespe/TRT/17ª Região/2009) Relatório de atividades, fita
principais tipos documentais presentes nos órgãos públicos magnética, ata de reunião e cartão de visita são exemplos de
brasileiros. tipologias documentais

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38. (Cespe MPU 2013) A junção de uma espécie documental com
a função que lhe deu origem caracteriza o gênero documental.
39. (Cespe MPE/PI 2012) O tipo documental consiste na
associação entre a espécie documental e a função que o
documento representa. São exemplos de tipos documentais: o
memorando, o ofício, o relatório, a carta e a fotografia.
40. (Cespe ANATEL 2012) Relatório de atividades anuais é um
tipo documental.
41. (Cespe DPF – Agente Administrativo 2014) O ofício, o
memorando e o processo são exemplos de tipos documentais.

42. (Consulplan – TSE 2012) Boletim de ocorrência e certidão de


nascimento configuram-se como exemplos
de____________documental.”
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa
anterior.
a) Forma b)Espécie
b) Formato d)Tipo

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Arquivo x Biblioteca
Quadro Comparativo – Arquivo x Biblioteca
Características Arquivo Biblioteca
Tipo de Documentos manuscritos, audiovisuais. Documentos impressos e audiovisuais, que se
Suporte/Quantitativo de Apresentam-se em exemplares únicos ou em apresentam em exemplares múltiplos.
Exemplares número limitado de vias.
Entrada de documentos Acumulação natural Compra, permuta e doação.
Tipo de conjunto Fundos: conjunto de documentos unidos Os livros formam coleções que são reunidas
pela origem. pelo conteúdo.
Tipos de fundo:
- aberto: (instituições em funcionamento)
- fechado: (instituições extintas)
Objetivos Funcionais , administrativos Cultural, científica.
Tipo Classificação Baseia-se nas atividades institucionais Predeterminada
Método de Avaliação Toma como base o conjunto de documentos Toma como base as unidades documentais.
43. (Cespe SERPRO 2013) Os documentosde arquivo podem 48. (Cespe FUB 2014) Inicialmente, os documentos de arquivo
ser elaborados em um único exemplar ou , em casos são mantidos e conservados pelas razões funcionais e
específicos, serem produzidos em um limitado número de administrativas que lhes deram origem
cópias
44. (Cespe DPF–Escrivão 2009) O tamanho do acervo 49. (Cespe DPF 2014) Os documentos de arquivo são
documental e a sua complexidade definem se o fundo de colecionados com finalidades culturais e sociais.
arquivo de uma instituição pública ou privada é um fundo 50. (Cespe MDIC 2014) Os documentos de interesse da
fechado ou aberto. instituição que tenham sido adquiridos por meio de compra,
45. (Cespe TRE/BA 2010) Os documentos de arquivo devem doação ou permuta deve ser considerados como arquivos.
ser organizados a partir dos mesmos princípios aplicados na 51. (Cespe - DRPF 2012) A finalidade principal da produção e
organização das bibliotecas, principalmente no que se refere conservação de documentos de um arquivo é funcional.
aos métodos de classificação.
52. (Cespe STF 2013) A diferença entre os arquivos e as
46. (Cespe MDIC 2014) Diferentemente da biblioteca, o bibliotecas pode ser reconhecida na função administrativa que
arquivo não é uma coleção de documentos, mas uma os arquivos têm para uma organização pública ou privada,
acumulação natural de documentos. diferentemente da função cultural das bibliotecas.
47. (Cespe TJ/RR 2012) Em regra, deve-se produzir mais de
um exemplar de um documento de arquivo

Órgãos/Sistemas de Arquivo
a) CONARQ: (Conselho Nacional de Arquivos); sua principal função é definir a política nacional de arquivos públicos e privados. O Conarq é o órgão
central do SINAR.
b) SINAR: (Sistema Nacional de Arquivos): e tem a finalidade de implementar a política nacional de arquivos públicos e privados. O SINAR foi criado pelo
decreto 4.073/02.
c)Arquivo Nacional: órgão que possui entre outras competências, a gestão e o recolhimento dos documentos acumulados pelo Poder Executivo
Federal.
d) SIGA : (Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo): organiza, de forma sistêmica, as atividades de gestão de documentos, no âmbito da
Administração Pública Federal. Conforme o decreto nº4915/2003, Integram o SIGA:
I - como órgão central, o Arquivo Nacional;
II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos de arquivo nos Ministérios e
órgãos equivalentes;
III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos equivalentes.

LEI Nº 8.159, DE 08 DE JANEIRO DE 1991


CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES
ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem
como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
DECRETO Nº 4.073, DE 3 DE JANEIRO DE 2002
Capítulo I
DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS

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Art. 1oO Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro
de 1991, tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão
documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.(...)
(...) Art. 3º São membros conselheiros do CONARQ:
I - o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá;
II - dois representantes do Poder Executivo Federal;(...)
Capítulo II
DO SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVOS
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos
documentos de arquivo.
Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ

53. (CespeAncine 2012) A ANCINE, por ser uma 56. (Cespe ANAC 2012) Os documentos da ANAC
agência reguladora, não precisa seguir as considerados de valor permanente devem ser
orientações do Sistema de Gestão de Documentos recolhidos ao Arquivo Nacional.
de Arquivo (SIGA)
57. (Cespe MPU 2013) Compete ao Arquivo Nacional
54. (Cespe MPU 2013) Não compete ao Sistema definir as normas gerais e estabelecer as diretrizes
Nacional de Arquivos (SINAR) a implementação da para o Sistema Nacional de Arquivos bem como
politica nacional de arquivos privados. promover o inter-relacionamento de arquivos
públicos e privados.
55. (Cespe TJ/RR 2012) Os arquivos do TJ/RR são
considerados arquivos federais, razão por que 58. (Cespe “CD 2014”) Apesar de seguir as orientações
devem ser organizados conforme as orientações do do Conselho Nacional de Arquivos, a Câmara dos
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo Deputados não integra o sistema de gestão de
(SIGA) documentos de arquivo (SIGA)

LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA (RECORTES)

LEI Nº 8.159, DE 08 DE JANEIRO DE 1991 - Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá
outras providências
CAPÍTULO I- DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à
administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.
Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos,
instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física,
qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
CAPÍTULO II - DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos
públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e
judiciárias.
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.
§ 2º - A cessação de atividade de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição
arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.
Decreto nº 4073, de 3 de Janeiro de 2002 - Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política
nacional de arquivos públicos e privados.
Capítulo III - DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS
Art. 15. São arquivos públicos os conjuntos de documentos:
I - produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, em
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias; (..)
III - produzidos e recebidos pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista;
IV - produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais, definidas como tal pela Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998, e
pelo Serviço Social Autônomo Associação das Pioneiras Sociais, instituído pela Lei no 8.246, de 22 de outubro de 1991.
Gabarito
1. V 2. F 3. V 4. V 5. V 6. e 7. V 8. V 9. V 10. c
11. V 12. V 13. e 14. F 15. F 16. F 17. V 18. F 19. F 20. V
21. F 22. F 23. F 24. F 25. F 26. V 27. V 28. V 29. c 30. V
31. a 32. F 33. F 34. F 35. F 36. b 37. F 38. F 39. F 40. V
41. F 42. d 43. V 44. F 45. F 46. V 47. F 48. V 49. F 50. F
51. V 52. V 53. F 54. F 55. F 56. V 57. F 58. V

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