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FARMÁCIA
São Paulo
2023
São Paulo
2023
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Glomérulo..............................................................................................................11
Figura 2- Algoritmo terapêutico – Nefropatia por IgA......................................................12
RESUMO
A Nefropatia da IgA(igAN) é a mais comum das doenças glomerulares no mundo sua taxa de
progressão de 30-40% em 20-30 anos torna a IgAN uma importante preocupação em saúde
pública na área da nefrologia.
O diagnóstico da IgAN depende dos resultados da biópsia, particularmente de microscopia de
imunofluorescência. A frequência do diagnóstico é variável em diferentes populações e
depende do rastreamento de hematúria e da indicação de biopsia.
A IgAN e uma doença multifatorial: o defeito primordial é a produção de moléculas de IgA
deficientes em galactose. Esta revisão discute aspecto atualizados da patogênese e a
classificação patológica da IgAN e suas implicações clinicas.
Atualmente, não existe um tratamento especifico ou curativo. Deste modo é aconselhável a
realização de tratamentos de suporte, que se baseia em medidas não farmacológicas e na
utilização de fármacos modificadores do eixo de renina angiotensina.
Estas medidas terapêuticas visam promover o controle da pressão arterial, bem como
minimizar a progressão da doença e a deterioração da função renal. No entanto, outras
terapêuticas continuam a ser desenvolvidas e estudadas
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1 INTRODUÇÃO
A nefropatia por IgA, também conhecida como doença de Berger (a pronuncia correta é
“berjê”), nefropatia por imunoglobulina A ou glomerulonefrite por IgA, é frequente nos
países desenvolvidos variando de casos mais leves, até casos mais graves onde pode evoluir
para uma insuficiência renal crônica (IRC). Ela foi reconhecida pela primeira vez em 1968,
quando Berger e Hinglais fizeram a associação da proteinúria, hematúria e infecções do trato
respiratório superior. Assim, os resultados dos exames, com as amostrar de biópsia renal dos
pacientes com a patologia, nos mostram alterações diversas na microscopia óptica, onde
tinham depósitos intensos de IgA, e depósitos menos intensos de IgG.
Esses relatos coincidem com outros feitos anteriormente por Volhard e Fahr, em 1914, Bates,
Jennings e Earle em 1957, que descreveram uma glomerulonefrite aguda em locais
específicos, que advém com condições infecciosas, mas apenas em casos raros é seguida da
síndrome nefrítica evidente. E hoje, a NIgA é a doença glomerular mais comum do mundo,
com uma progressão lenta más constantes, onde cerca de 30% dos pacientes progridem para
uma doença renal de fase terminal em cerca de 20 á 30 anos, embora ela seja mais frequentes
nos jovens (de 10 a 40 anos), é mais comum nos homens, sendo responsável por 10% dos
pacientes que evoluem para diálise no mundo.
1.1 OBJETIVO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.7 DIAGNÓSTICO
A doença de Berger ou nefropatia mesangial primária da IgA (NIgA) é uma das formas de
glomerulonefrite mesangial, podendo ser distinguida das demais pela imunofluorescência do
tecido renal. Evidencia-se nesta situação, a presença de depósitos granulares dominantes da
imunoglobulina A no mesângio, com distribuição global e difusa.
Sendo uma síndrome nefrótica, ela é caracterizada por critérios diagnósticos clínicos,
principais sinais e sintomas são: edema e presença de urina espumosa, que decorrem de
complicações comuns como perda aguda de função renal, processos tromboembólicos e
infecções. Deve-se estar atento à hipertensão arterial sistêmica no caso de NIgA; e também
critérios diagnóstico laboratorial: para proteinúria, sendo definido como síndrome nefrótica o
exame de urina com valores referenciais acima de 3,0g/24h ou 3,5 g/1,73m2/dia de superfície
corporal. A hipoalbuminemia sendo associada ou não a dislipidemia elevada.
A NIgA é considerada a glomerulopatia mais comum em todo o mundo. Manifesta-se
sobretudo na forma de hematúria, mas essa doença apresenta-se clinicamente das formas mais
variadas. Em geral, há poucos sinais clínicos característicos, como a hematúria e a proteinúria,
que podem ser persistentes ou intermitentes. Podem ocorrer episódios de hematúria
macroscópica ou microscópica ao lado de dor lombar, muitas vezes coincidentes com
infecções do trato respiratório superior, sendo mais frequentes acima dos 40 anos de idade.
Os critérios diagnósticos adotados são: hematúria microscópica e biópsia renal percutânea
com depósito de IgA em mesângio glomerular detectado por imunofluorescência. O exame
histopatológico define o plano terapêutico, auxilia a definição do diagnóstico etiológico e do
prognóstico.
A causa da nefropatia da IgA permanece desconhecida, não havendo demonstração
consistente de que agentes ambientais infecciosos estejam envolvidos na indução da resposta
do isótipo A.
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1.8 PREVENÇÃO
Riscos adicionais para a progressão da DRC são o uso contínuo de tabaco e de álcool,
obesidade e uso crônico de medicamentos e drogas ilícitas. Para além desses, a presença das
variantes de risco do gene da Apolipoproteína L1 (APOL1) em pacientes afrodescendentes
com GESF esporádica. O tratamento destas condições inclui dieta com restrição de sal, perda
de peso, evitar o consumo de tabaco e álcool e também de descongestionantes, anfetaminas,
esteroides anabólicos, anti-inflamatórios e cocaína associada ou não a levamisol 10. Estas
medidas devem ser prescritas e monitoradas como parte do tratamento não imunossupressor
nos pacientes com glomerulopatia proteinúria
1.9 TRATAMENTO
O tratamento de pacientes adultos com SN é amplo e inclui o tratamento do edema nefrótico,
o controle da pressão arterial e da dislipidemia, a profilaxia de infecções e a prevenção dos
fenômenos tromboembólicos, por meio de medidas medicamentosas e não medicamentosas.
A proteinúria, além de ser um marcador de lesão renal, também é um fator de risco
significativo para progressão das doenças glomerulares. Quanto maior a proteinúria, maior
será o risco de piora progressiva da função renal e evolução para doença renal crônica (DRC)
Fármacos utilizados no tratamento da Síndrome Nefrótica Primária em Adulto • Prednisona:
comprimidos de 5 e 20 mg. • Ciclosporina: cápsulas de 10, 25, 50 e 100 mg. • Ciclofosfamida:
drágeas de 50 mg. • Ciclofosfamida: solução injetável 50 mg. • Enalapril: comprimidos de 5,
10 e 20 mg. • Captopril: comprimidos de 25mg. • Losartana potássica: comprimidos de 50
mg. • Hidroclorotiazida: comprimidos de 12,5 e 25 mg. • Espironolactona: comprimido de 25
e 100mg. • Furosemida: comprimidos de 40mg e solução injetável de 10mg/ml. • Albumina
humana: solução injetável de 0,2 g/mL (20%) – uso hospitalar.
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3 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
A nefropatia de IgA é a doença glomerular primária mais comum a nível global, no entanto,
a sua distribuição geográfica é muito variável. Isto é maioritariamente explicado pelas
diferentes políticas de saúde empregues em diferentes países, nomeadamente no que diz
respeito à existência de rastreios e à disparidade de indicações para realização de biópsia
renal. A incidência em países com programas de rastreio, como o Japão, chega a atingir
valores 8 vezes mais elevados do que em países onde não estão em vigor este tipo de
programas.
Numa revisão sistemática de 2011, sobre a incidência de glomerulonefrites primárias a nível
global, foi estimado que a incidência da nefropatia de IgA seria cerca de 2,5 casos em
100.000 pessoas, por ano. Contudo, este valor provavelmente estará subestimado, uma vez
que a nefropatia de IgA é muitas vezes assintomática
O diagnóstico de NIgA depende amplamente das políticas de triagem e da indicação de
biópsia.3,4,7 No Brasil, uma série de 9.617 biópsias renais obtidas em todo o país revelou
que a NIgA representa 9,6% de todas e 20,1% das doenças glomerulares primárias. Sua
apresentação clínica é variável: proteinúria - geralmente não nefrótica - associada a
hematúria macroscópica ou microscópica e hipertensão. Nos EUA, 50% dos pacientes com
NIgA com mais de 30 anos de idade têm doença renal crônica nos estágios 3 ao estágio 5
quando do diagnóstico. Nas coortes norte-americanas e europeias, a razão entre homens e
mulheres nos indivíduos afetados é de 2: 1, com picos de incidência na segunda e terceira
décadas de vida.3,4 Uma série recente com 600 casos brasileiros de NIgA mostrou um
discreto predomínio masculino (1,24:1), com uma média de 33 anos de idade no momento
do diagnóstico. A hematúria foi a principal característica de apresentação (72% dos
pacientes), seguida de proteinúria (57% dos pacientes), que foi nefrótica em 28% dos
pacientes.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para entender a doença, primeiro precisamos aprender como o corpo funciona sem ela (fisiologia),
logo após isso, precisamos entender oque ela afeta e como afeta (patologia), e assim precisamos saber
onde ela se localiza, e como é a sua estrutura, (anatomia, e bioquímica) para assim analisar quais são
os medicamentos que podem ajudar contra está patologia (farmacologia), assim, primeiro precisamos
entender alguns conceitos que são usados em todos os artigos científicos que falam sobre está doença:
A nefropatia por Iga, também conhecida como doença de Berger, nefropatia por imunoglobulina A, ou
glomerulonefrite por IgA, é uma doença renal imunológica que é caracterizada pela deposição de IgA
no mesângio, causando inflamação glomerular (glomerulonefrite), observe a imagem a seguir para
maior compreensão
Figura 1- Glomérulo
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Fonte: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5274/doencas_glomerulares_–
_roman_gb_bonegio_david_j_salant.htm
A origem desta doença segue desconhecida na grande maior parte dos casos, mas frequentemente ela
tem sido associada por uma infecção do trato respiratório superior antes do diagnóstico da doença em
cerca de 50% dos casos, síndrome febril e, 15%, sintomas gastrointestinais em 10%, bem como
infecção bacteriana ou viral, e raramente o exercício físico intenso pode ter alguma associação.
Para o tratamento desta patologia, existem alguns fluxogramas em diversas fontes diferentes, que
todas seguem a mesma ideia:
Fonte: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/1185/837
Onde podemos ter 2 variantes, com Hematúria isolada (sangue na urina em quantidade menores) e
Hematúria e proteinúria, onde podemos ter 3g ou mais de proteinúria por dia liberadas na urina, caso
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seja menor que 3g/dia são ministrados medicamentos inibidores da enzima IECA, e quando é maior
que 3g/dia, o caso vai agravar, e será necessário entrar com corticoides.
REFERÊNCIAS BIBLOGRAFICAS
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1415280/
nefropatia+por+iga+imunoglobulina+a.htm
8 - Análise da frequência de glomerulopatias diagnosticadas por biopsia renal
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/8891/1/Felipe%20Ostetto%20Elias%20e%20Paulo
%20Cezar%20Canella%20Costa.pdf
9 – Uma atualização sobre a patologia da nefropatia por IgA
https://www.scielo.br/j/jbn/a/jsHh5nrx9BHsHB9cJ8rLpsw/?lang=en#
10 – Imunoglobulina humana em pacientes com imunodeficiências primárias
https://www.scielo.br/j/eins/a/YkdwTg3JVVTjzHB49mNVWdC/?lang=pt