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Cancelamento
de Passagem
Aérea
ATALÁ CORREIA
H T T P S : // ATA L A C O R R E I A . A C A D E M I A . E D U /
Inadimplementos possíveis
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Visão Geral
1) O problema da qualidade.
a. Conceito de boa-fé objetiva como fator de construção de uma qualidade minimamente
esperado.
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Código Civil
Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas
bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da
responsabilidade.
Parágrafo único. É lícito ao transportador exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar
o limite da indenização.
Art. 741. Interrompendo-se a viagem por qualquer motivo alheio à vontade do
transportador, ainda que em conseqüência de evento imprevisível, fica ele obrigado a
concluir o transporte contratado em outro veículo da mesma categoria, ou, com a anuência
do passageiro, por modalidade diferente, à sua custa, correndo também por sua conta as
despesas de estada e alimentação do usuário, durante a espera de novo transporte.
Art. 231. Quando o transporte sofrer interrupção ou atraso em aeroporto de escala por período superior
a 4 (quatro) horas, qualquer que seja o motivo, o passageiro poderá optar pelo endosso do bilhete de
passagem ou pela imediata devolução do preço.
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I - atraso de voo por mais de quatro horas em relação ao horário originalmente contratado;
IV - perda de voo subsequente pelo passageiro, nos voos com conexão, inclusive nos casos de troca de
aeroportos, quando a causa da perda for do transportador.
Parágrafo único. As alternativas previstas no caput deste artigo deverão ser imediatamente oferecidas aos
passageiros quando o transportador dispuser antecipadamente da informação de que o voo atrasará mais de 4
(quatro) horas em relação ao horário originalmente contratado.
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Art. 22. A preterição será configurada quando o transportador deixar de transportar passageiro que se apresentou
para embarque no voo originalmente contratado, ressalvados os casos previstos na Resolução nº 280, de 11 de
julho de 2013.
Art. 23. Sempre que o número de passageiros para o voo exceder a disponibilidade de assentos na aeronave, o
transportador deverá procurar por voluntários para serem reacomodados em outro voo mediante compensação
negociada entre o passageiro voluntário e o transportador.
§ 1º A reacomodação dos passageiros voluntários em outro voo mediante a aceitação de compensação não
configurará preterição.
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Art. 24. No caso de preterição, o transportador deverá, sem prejuízo do previsto no art. 21 desta Resolução,
efetuar, imediatamente, o pagamento de compensação financeira ao passageiro, podendo ser por
transferência bancária, voucher ou em espécie, no valor de:
Art. 25. Os casos de atraso, cancelamento de voo e interrupção do serviço previstos nesta Seção não se
confundem com a alteração contratual programada realizada pelo transportador e representam situações
contingenciais que ocorrem na data do voo originalmente contratado.
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Art. 2º As alterações realizadas de forma programada pelo transportador, em especial quanto ao horário e
itinerário originalmente contratados, deverão ser informadas aos passageiros com antecedência mínima
de 24 (vinte e quatro) horas em relação ao horário originalmente contratado, ficando suspenso o prazo de
72 (setenta e duas horas) previsto no art. 12 da Resolução nº 400, de 13 de dezembro de 2016.
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I - assistência material (art. 27 da Resolução nº 400, de 2016), quando as situações previstas no caput deste
artigo forem decorrentes do fechamento de fronteiras ou de aeroportos por determinação de autoridades;
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Jurisprudência
1. Ação de compensação de danos morais, tendo em vista falha na prestação de serviços aéreos, decorrentes de
cancelamento de voo doméstico. (...) 3. O propósito recursal é definir se a companhia aérea recorrida deve ser condenada a
compensar os danos morais supostamente sofridos pelo recorrente, em razão de cancelamento de voo doméstico. 4.
Na específica hipótese de atraso ou cancelamento de voo operado por companhia aérea, não se vislumbra que o
dano moral possa ser presumido em decorrência da mera demora e eventual desconforto, aflição e transtornos
suportados pelo passageiro. Isso porque vários outros fatores devem ser considerados a fim de que se possa
investigar acerca da real ocorrência do dano moral, exigindo-se, por conseguinte, a prova, por parte do passageiro,
da lesão extrapatrimonial sofrida. 5. Sem dúvida, as circunstâncias que envolvem o caso concreto servirão de baliza para a
possível comprovação e a consequente constatação da ocorrência do dano moral. A exemplo, pode-se citar particularidades a
serem observadas: i) a averiguação acerca do tempo que se levou para a solução do problema, isto é, a real duração do
atraso; ii) se a companhia aérea ofertou alternativas para melhor atender aos passageiros; iii) se foram prestadas a tempo e
modo informações claras e precisas por parte da companhia aérea a fim de amenizar os desconfortos inerentes à ocasião; iv)
se foi oferecido suporte material (alimentação, hospedagem, etc.) quando o atraso for considerável; v) se o passageiro, devido
ao atraso da aeronave, acabou por perder compromisso inadiável no destino, dentre outros. 6. Na hipótese, não foi invocado
nenhum fato extraordinário que tenha ofendido o âmago da personalidade do recorrente. Via de consequência, não há como
se falar em abalo moral indenizável. (...) (REsp n. 1.796.716/MG, relatora Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em
27/8/2019, DJe de 29/8/2019.)
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II - no caso do inciso II do caput deste artigo, se comprovar que, por motivo de caso fortuito ou de força maior, foi
impossível adotar medidas necessárias, suficientes e adequadas para evitar o dano.
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I - restrições ao pouso ou à decolagem decorrentes de condições meteorológicas adversas impostas por órgão do sistema de
controle do espaço aéreo;
III - restrições ao voo, ao pouso ou à decolagem decorrentes de determinações da autoridade de aviação civil ou de qualquer
outra autoridade ou órgão da Administração Pública, que será responsabilizada;
IV - decretação de pandemia ou publicação de atos de Governo que dela decorram, com vistas a impedir ou a
restringir o transporte aéreo ou as atividades aeroportuárias.
§ 4º A previsão constante do inciso II do § 1º deste artigo não desobriga o transportador de oferecer assistência material
ao passageiro, bem como de oferecer as alternativas de reembolso do valor pago pela passagem e por eventuais
serviços acessórios ao contrato de transporte, de reacomodação ou de reexecução do serviço por outra modalidade
de transporte, inclusive nas hipóteses de atraso e de interrupção do voo por período superior a 4 (quatro) horas de
que tratam os arts. 230 e 231 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.034, de 2020).
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Jurisprudência
(...) 5. A Agência de Turismo que participa da cadeia de fornecimento do serviço pela venda de pacote turístico e não apenas como
intermediadora de venda de passagens aéreas, deve ser responsabilizada solidariamente pelos danos morais e materiais suportados pelo
consumidor.
6. A ausência de comprovação de falha na prestação do serviço, referente ao traslado entre o hotel e o aeroporto, inviabiliza reconhecer o
direito de ressarcimento do consumidor pelo pagamento de transporte particular.
7. Na hipótese de cancelamento do voo, sem a devida comunicação com antecedência mínima de 72 horas, os danos materiais suportados
pelo Autor, referentes à hospedagem, ao transporte entre o aeroporto e o hotel e à alimentação, devem ser ressarcidos pelas fornecedoras
dos serviços, solidariamente. Incide, na hipótese, as regras excepcionais adotadas para a aviação civil decorrentes da pandemia da COVID
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8. Afigura-se indevida a inversão da cláusula penal prevista no contrato celebrado entre as partes, uma vez que os serviços contratados foram
todos efetivamente prestados, ainda que o voo de retorno do Autor tenha ocorrido apenas 24 horas depois do originalmente previsto.
9. A caracterização dos danos morais demanda a comprovação de uma situação de tamanha gravidade que ofenda a honra ou abale
sobremaneira o estado psicológico do indivíduo, circunstância não configurada na hipótese dos autos.
10. É assente na jurisprudência desta eg. Corte de Justiça o entendimento de que a inadimplência contratual, em regra, é mero dissabor da
vida em sociedade e, por si só, não implica o direito de reparação por dano moral. 11. Apelação conhecida e parcialmente provida.
Preliminares rejeitadas.
(Acórdão 1294855, 07063610420208070007, Relator: Robson Teixeira de Freitas, 8ª Turma Cível, data de julgamento: 22/10/2020, publicado
no DJE: 6/11/2020. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
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Jurisprudência
4. A relação jurídica estabelecida entre a companhia aérea e o passageiro é de natureza consumerista, pois as partes enquadram-se nos
conceitos de consumidor e fornecedor constantes nos artigos 2º e 3º do CDC, sendo regida pelas normas do microssistema de defesa do
consumidor. 5. O art. 14 do CDC dispõe que o fornecedor de serviços responde de forma objetiva pelos danos causados ao consumidor
quando demonstrada a ocorrência do fato, do dano e do nexo de causalidade, e não será responsabilizado somente quando provar a
ausência de defeito ou quando ocorrer a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 6. Em que pese atraso/alteração de vôo não ser fato
imprevisível, não se deve imputar ao consumidor o ônus de arcar com gastos decorrentes de falha inerente aos riscos da atividade
desempenhada pela companhia aérea. 6.1. Hipótese em que configurado o dano material: com a alteração do voo contratado, os autores
tiveram que acrescentar um pernoite na viagem, situação que exigiu dispêndio com mais uma diária de hotel. (...) 8. Hipótese em que a
conclusão deve ser a de que o atraso no voo extrapolou o mero incômodo ou dissabor, significando violação indenizável da integridade
psíquica dos autores. 8.1. Na hipótese, comprovado que os autores (passageiros) foram prejudicados com a alteração da viagem aérea
contratada. 8.2. O voo foi remarcado para o dia seguinte do previsto, com 12h (doze horas) de diferença, exigindo pernoite dos passageiros.
A viagem ocorreu no período da madrugada, frustrada a expectativa de embarcar em horário confortável para as crianças
(autores/passageiros). Os passageiros estudantes perderam um dia do ano letivo em razão da alteração da data do embarque. 9. Alegação de
caso fortuito consistente no tráfego da malha aérea não é suficiente a afastar a responsabilidade por se tratar de fortuito interno relacionado
aos riscos da atividade desenvolvida por companhias aéreas. (...) (Acórdão 1343879, 07296849020198070001, Relator: MARIA IVATÔNIA, 5ª
Turma Cível, data de julgamento: 26/5/2021, publicado no PJe: 9/6/2021. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
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O Reembolso é integral?
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Jurisprudência
1. A controvérsia recursal consiste em se verificar a possibilidade de reembolso integral do valor pago pelas
passagens aéreas, canceladas a pedido do consumidor por causa do Coronavírus, e o cabimento de indenização
por danos morais.
2. O consumidor que desiste de voo pode escolher o reembolso do valor da passagem aérea com o desconto de
eventuais penalidades contratuais ou o crédito de valor correspondente ao da passagem aérea sem incidência
de quaisquer penalidades contratuais (art. 3º, § 3º, da Lei 14.034/2020, que dispõe sobre medidas
emergenciais para a aviação civil brasileira em razão da pandemia da Covid-19).
3. No caso, os consumidores optaram pelo cancelamento e reembolso do valor das passagens aéreas; portanto,
não há falar em reembolso integral do valor pago pelas passagens.
4. As circunstâncias vivenciadas pelos consumidores - demora no cancelamento das passagens e recusa de
reembolso do valor integral das passagens -, por si só, não configuram lesão extrapatrimonial, mas mero mal-
estar, dissabor ou vicissitude do cotidiano.
5. Apelo conhecido e desprovido. Sentença mantida.
(Acórdão 1356228, 07080518620208070001, Relator: ROBERTO FREITAS, 3ª Turma Cível, data de julgamento:
14/7/2021, publicado no DJE: 27/7/2021. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
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Mas
(...). PACOTE TURÍSTICO. VIAGEM. HOSPEDAGEM. PREVISÃO DE CANCELAMENTO GRATUITO. CASO
FORTUITO E FORÇA MAIOR. PANDEMIA. COVID-19. RESCISÃO CONTRATUAL E DEVOLUÇÃO INTEGRAL DA
QUANTIA PAGA.
1. Uma vez comprovado que o consumidor cumpriu com os critérios estabelecidos pelo contrato de pacote
turístico para cancelamento de forma gratuita, os valores pagos devem ser restituídos de forma integral.
(...)
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(Acórdão 1427125, 07362525420218070001, Relator: LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, 3ª Turma Cível, data
de julgamento: 26/5/2022, publicado no PJe: 7/6/2022. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
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Há caso fortuito?
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(...) 2. O cancelamento de voo decorrente de problemas de infraestrutura e readequação na malha aérea em razão da pandemia
de Covid-19, sem aviso prévio à consumidora, não exime as fornecedoras do dever de reparar os danos causados, haja vista ser
considerado fortuito interno que integra o risco da atividade econômica realizada pelas rés. Assim, comprovado que não houve
a devida prestação dos serviços, bem como que a falha causou dano material à autora, cabe a restituição dos valores cobrados
quanto ao voo cancelado, bem como quanto ao novo bilhete adquirido pela consumidora.
3. O inadimplemento isolado de obrigação contratual não dá ensejo à ocorrência de dano moral, salvo quando as circunstâncias
excedem o mero descumprimento e alcançam direitos da personalidade do consumidor, violando-os. 4. No caso, a autora
adquiriu nova passagem aérea para a mesma data, chegando ao destino com atraso de apenas 2h40min do horário
originalmente previsto. Dessa forma, não é devida a indenização por danos morais e não há prova nos autos das consequências
na vida psíquica da demandante, nem do abalo a algum atributo da sua personalidade. 5. Recurso da ré conhecido e
parcialmente provido. Recurso adesivo da autora conhecido e parcialmente provido.
(Acórdão 1388031, 07270707820208070001, Relator: ALVARO CIARLINI, , Relator Designado:SANDRA REVES 2ª Turma Cível, data
de julgamento: 17/11/2021, publicado no DJE: 7/12/2021. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
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"( ) 3 - De acordo com a doutrina especializada (por todos, o civilista José Fernando Simão), a pandemia
instalada em razão do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19, não caracteriza, no âmbito
das obrigações pecuniárias (dar dinheiro), aquilo que se denomina de caso fortuito ou força maior, uma
vez que a transitoriedade desse fenômeno não implica a impossibilidade de adimplemento da prestação.
Em verdade, a peste pode, a depender da particularidade da situação concreta envolvendo obrigação
pecuniária, configurar motivo imprevisível a ensejar a alteração da base objetiva do contrato - elemento
circunstancial dos negócios jurídicos bilaterais, onerosos, comutativos e dependentes de fatos futuros - o
que, conforme o caso, pode vir a permitir a revisão judicial da avença, a fim de reajustar as vontades ao
novo momento em que se encontram as partes (Código Civil, arts. 317 e 478).
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APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. VOO NACIONAL. CANCELAMENTO. DANOS MORAIS E
MATERIAIS. PANDEMIA. FORÇA MAIOR. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. RECURSO DOS AUTORES CONHECIDO E NÃO PROVIDO. RECURSO DA RÉ CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
1. Os cancelamentos de voo em razão da pandemia são considerados força maior, nos termos do artigo 4º da Lei nº 14.034/2020, excluindo a responsabilidade da empresa
aérea em indenizar os consumidores por danos materiais e morais.
2. A readequação da malha aérea, com o cancelamento de eventuais passagens adquiridas, envolve dinâmicas desconhecidas pelos usuários, ainda mais em tempo de
pandemia com interrupções dos serviços aéreos que ocasionou uma crise histórica no setor.
3. Apesar de os autores disporem de 10 (dez) dias para decidir pela remarcação da passagem, optaram pela aquisição de novas passagens, e não formularam, no presente feito,
pedido de restituição dos valores despendidos com as passagens não usufruídas, direito que lhes seria garantido.
4. Percebe-se que nem toda ordem de abalo psíquico ou perturbação emocional é apta a configurar dano moral, porque este não há de se confundir com os percalços,
aborrecimentos e alterações momentâneas ou tênues do normal estado psicológico, sob pena de banalizar-se e desvirtuar-se a concepção e finalidade de tão destacado
instituto jurídico. 4.1. No caso em análise, aborrecimentos com remarcação de voos, especialmente em situação atípica como na pandemia, não pode ser considerada violação
ao patrimônio imaterial dos autores. 5. Recurso dos autores conhecido e não provido. Recurso da ré conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada.
(Acórdão 1426470, 07144801220208070020, Relator: ROMULO DE ARAUJO MENDES, 1ª Turma Cível, data de julgamento: 25/5/2022, publicado no PJe: 6/6/2022. Pág.: Sem
Página Cadastrada.)
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(Acórdão 1404004, 07013099320218070006, Relator: ESDRAS NEVES, 6ª Turma Cível, data de julgamento:
9/3/2022, publicado no DJE: 18/3/2022. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
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Alguma Leituras
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-de-responsabilidade-civil/355037/requiem-para-
os-vicios-ocultos
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-de-responsabilidade-civil/365616/dano-moral-
presumido-no-ambito-do-contrato-de-transporte-aereo
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