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584-22
Boa parte dos serviços laboratoriais recebem de coleta de líquor hospitalares ainda materiais em
frascos de vidro reutilizados a partir de processos de esterilização. Atualmente existem algumas
ponderações a este uso, pela minha experiência, que merecem atenção como:
1. Cuidar o tipo de exame que foi solicitado além da citologia; Exemplo: Para Biomarcadores
para Alzheimer eles não são recomendados, pois interferem diretamente na dosagem.
2. Por vezes, embora raro, poderão haver resíduos das substâncias anteriormente armazenadas;
Exemplo: Já peguei casos da glicorraquia extremamente elevada sem justificativa;
4. Abertura dos frascos sem o uso, ou seja, seriam utilizados para algum procedimento rompendo
a embalagem estéril e por algum motivo não são, sendo rearmazenados, na mesma
embalagem, dando margem para crescimento de fungos e depósito de resíduos de poeira.
Vidro
5. Perda do LCR na abertura do frasco; Geralmente o time de enfermagem que apóia a coleta
na intenção de manter o material bem fechado, "cola", esparadrapo e/ou fita "crepe" adesiva
para "lacrar" a tampa e evitar extravasamento, contudo, a atenção deverá ser redobrada pela
utilização de luvas no ato da abertura pois "elas" podem "grudar" na tampa de borracha e levar
à um acidente com a amostra, perdendo material.
Estes frascos assim como os de vidro interferem nas análises para Biomarcadores de Alzheimer e
na minha experiência apresentam um alto grau de possibilidade de acidentes e perdas de
amostras pelos mesmos motivos do item 4 do tópico anterior.
Plástico comum
Atualmente existem linhas de fabricantes com vários tipos de composições plásticas; Mais uma
vez, cuidar, ao tipo de exame a ser realizado, assim como já destacado anteriormente neste
arquivo.
Linha LCR
Linha LCR
Referência Bibliográfica: Costa Neto, JB. Manual Prático Teórico de Líquor com Atlas. 3a Ed. Editora Life;
Master Class em Liquorologia Laboratorial;