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UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
PROFª ANA CARLA ALVES PELAIS
BELÉM-PA
APRESENTAÇÃO
Este roteiro da disciplina de Bromatologia, foi criado pensando exclusivamente em você, com o intuito
de proporcionar aos alunos do curso de Nutrição metodologias de análises de alimentos que serão
executadas no decorrer do semestre.
Espera-se com este material contribuir para uma melhor formação acadêmica dos discentes e o
despertar pelas Análises Bromatológicas.
O reconhecimento a todos aqueles que contribuíram com suas obras, nos dando subsídios para
realização deste trabalho.
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SUMÁRIO
3. SOLUÇÕES....................................................................................................................................................................... 7
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1. LAVAGEM E SECAGEM DE V IDRARIA
Atenção especial deve ser dada à vidraria considerada volumétrica, esta vidraria é fabricada
dentro de limites especificados, particularmente no que se refere à exatidão da calibração, pois certas
determinações requerem diluições específicas e controladas transferências de volume de várias
quantidades. É este tipo de vidraria que contribuirá para que possa garantir a acuracidade dos
resultados analíticos.
As vidrarias devem ser limpas logo após a sua utilização, evitar quando possível a limpeza da
vidraria momentos antes de se realizar as análises. Após a limpeza toda vidraria deve ser guardada em
locais adequados, livre de poeiras e de qualquer outra coisa que possa comprometer a limpeza feita.
A maioria do material de vidro novo é levemente alcalina durante a reação, por isso deve-se ter
cuidado especial na utilização de vidraria nova, que será utilizada pela primeira vez. Estas vidrarias
devem ser colocadas de molho em solução ácida (ácido clorídrico ou nítrico a 1%) antes de serem
lavados.
Após o término de uma análise, colocar a vidraria de molho em sabão neutro ou pó de limpeza.
Detergentes comerciais, de uso doméstico, podem ser empregados na limpeza na maioria das vezes. O
ideal seria que a temperatura da água estivesse entre 45°-50° C, utilizar escovas para remoção da
sujidade.
Depois de lavar, enxaguar o material de vidro com água corrente quantas vezes forem
necessário, o último enxágüe deverá ser em água destilada. Secar as vidrarias em estufa com
temperatura em torno de 55 °C.
Um teste rápido para verificar a limpeza de um frasco de vidro consiste em enchê-lo com água
destilada. Em seguida, dispensar a água. O resíduo de água que permanecer no frasco deverá formar
uma película contínua. Se ocorrer a formação de gotícula, o frasco está sujo e deve ser repetida a
operação de limpeza.
Para garantir uma melhor limpeza de vidraria embaçada, deve-se lavá-la com Solução
Sulfocrômica.
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OBS: A solução sulfocrômica pode ser usada repetidas vezes até que fique com uma coloração
esverdeada, depois de certo tempo de uso é aconselhável filtrar a solução sulfocrômica através de lã de
vidro colocada no fundo de um funil
Pode-se utilizar também como reagente desengordurante a mistura de 100 gramas de hidróxido
de potássio em 50 mL de água. Após o resfriamento, completa-se o volume com álcool metílico, para
1000 mL.
Pode-se ainda remover gordura fervendo a vidraria submersa em uma solução diluída de
carbonato de sódio, aproximadamente 5%.
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2. UT ILIZAÇÃO DE BALANÇ AS ANALÍT ICAS
A balança química tradicional, com dois pratos foi substituída pela balança de um prato.
Atualmente, é tomada como instrumento padrão de pesagem a balança eletrônica. Este tipo de
balança proporciona comodidade na pesagem, maior independência em relação a falhas mecânicas e
sensibilidade muito pequena em relação às vibrações.
Cuidados que se deve ter na operação de uma balança analítica de um prato e eletrônica
O local onde será colocada a balança deverá ser livre de correntes de ar, de incidência direta de luz
solar, de muita poeira e elevada umidade;
colocar a balança sobre uma base firme evitando ao máximo as vibrações mecânicas;
as portas das balanças deverão, sempre que possível, permanecer fechadas;
as balanças eletrônicas não devem permanecer desligadas por um longo período de tempo;
nunca colocar diretamente sobre o prato substâncias químicas ou objetos que possam danificá-lo;
um analista pouco experiente nunca deve tentar regular uma balança.
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3. SOLUÇÕES
O preparo das soluções tem grande importância na exatidão das análises, uma solução com
concentração diferente da desejada, provoca erros grosseiros e algumas vezes invalida o princípio em
que está baseada a determinação.
Padronização;
SOLUÇÃO: é uma mistura homogênea constituída de duas ou mais substâncias. A substância que se
dissolve é o soluto e a que dissolve o solvente.
Peso em Volume ( p/v) : é o número de gramas da solução ativa em 100 mL da solução final.
Exemplo: uma solução a 25% (p/v) contém 25g de soluto em um volume final de 100 mL de
solução.
Volume em Volume ( v/v): é o número de mililitros de substância ativa contida em 100 mL da solução
final.
Exemplo: uma solução a 25% contém 25 mL de soluto em um, volume final de 100 mL de
solução.
Volume em Peso (v/p): é o número de mililitro da substância ativa contida em 100 g da solução final.
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NORMALIDADE: a normalidade de uma solução é o número de equivalente-gramas de soluto
existente em 1 litro de solução. Por conseguinte, numa solução normal (N), têm-se 1 equivalente-
grama de soluto em 1000 mL de volume final
3.1 OBJETIVO
MATERIAL REAGENTES
Espátula Hidróxido de sódio P.A
Balão volumétrico de 100 mL Água destilada
Funil de vidro
Bastão de vidro
Béquer de 50 mL
3.2.1.2 CÁLCULOS
Deve-se primeiro calcular a massa do NaOH ( puro ) necessário para preparar 100 mL de
solução 0,1 N de NaOH ( Eq = 40 ).
m = 0,4 g.
3.2.1.3. MÉTODO
Pese em becker tarado 0,4g de NaOH lentilhas. Transfira quantitativamente para balão
volumétrico com auxílio de água destilada fervida recentemente. Complete o restante do volume com
água destilada.
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3.2.2 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE NaOH 0,1 N.
O padrão primário usado para padronização da solução de NaOH é o biftalato de potássio (PM
= 204,2 ). Esta substância deverá ser seca a 110 ºC é mantida em pesa filtro no dessecador.
MATERIAL REAGENTES
Proveta de 50 mL Solução alcoólica de fenolftaleína a 1%
Béqueres de 50 mL (2) Solução de hidróxido de sódio 0,1N
Erlenmeyer de 250 mL Biftalato de potássio P.A
Espátula Água destilada
Bureta de 25 mL
3.2.2.2 CÁLCULOS:
m (grama) 0,408
N = N= N = 0,099902
Eq. V(litro) 204,2 0,02.
fc = N (exata ) fc =
0,099902
N (aproximada 0,1.
3.2.2.3. MÉTODO
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3.2.3. PREPARO DA SOLUÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO 0,1 N.
MATERIAL REAGENTES
Pipetas graduada de 1,0 mL Ácido clorídrico concentrado
Balão volumétrico de 100 mL Água destilada
Pipetador automático
Béquer de 50 mL (2)
3.2.3.2. CÁLCULOS:
Deve-se primeiro calcular a massa de HCl puro necessário para preparar 100 mL de uma
solução 0,1 N ( Eq. = 36,5 ).
m (grama)
N= m = N x Eq. x V. m = 0,1 x 36,5 x 0,1 m = 0,365 g
Eq. V(litro)
Como se está partindo de uma solução 37,2%, a massa de HCl necessária deverá ser obtida da seguinte
relação:
X ------------------- 100 %
X =
0,365 100 X = 0,9811 g
37,2
O volume que contém,0,9811g de HCl, a partir do HCl com densidade 1,19 g/mL, será:
m m 0,9811
d = V = V = V = 0,82 mL.
V d 1,19
3.2.3.3 MÉTODO
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3.2.4 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO HCl 0,1 N.
MATERIAL REAGENTES
Proveta de 50 mL Sol. alcoólica de vermelho de metila 0,2%
Bureta de 25 mL Solução de ácido clorídrico P.A
Erlenmeyer de 250 mL Carbonato de sódio P.A
Béquer de 50 mL
Vermelho de metila..................0,2g
Álcool.......................................60,0 mL
Água q.s.p..............................100,0 mL
3.2.4.2 CÁLCULOS:
m (grama)
N = m = N x Eq. x V. m = 0,1 x 53 x 0,02 m = 0,106 g.
Eq. V(litro)
N (exata ) 0,1
fc = fc= fc = 1,0.
N (aproximada 0,1
3.2.4.3 MÉTODO
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4. DETERMINAÇÃO DE A CIDEZ EM ALIMENTOS
MATERIAL REAGENTES
Beckeres de 50 mL (2) Sol. de hidróxido de sódio 0,1 N ou 0,01 N
Erlenmeyer de 250 mL (2) Sol. de fenolftaléina alcóolica 1 %
Bureta de 25 mL
Pipeta volumétrica de 10 mL
Balões volumétricos de 50 e 100 mL
4.2. MÉTODO
4.2.1 CÁLCULO
V fc N PE 100 100
acidez em ác. predominante % p/v
A 1000 50
Onde:
V = nº de mL de solução de NaOH 0,1N ou 0,01N gasto na titulação
fc = fator da solução de hidróxido de sódio
PE = peso equivalente do ácido predominante
N = concentração da solução de NaOH
A acidez é expressa em porcentagem de ácido fosfórico para o refrigerante tipo cola (H3PO4,PM =
98, PE = 49) ou ácido cítrico para guaraná (PM =192,,2, PE = 64,06); predominante na .amostra.
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DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ TOTAL EM SUCOS
MATERIAL REAGENTES
Pipeta volumétrica de 10 mL Sol. de hidróxido de sódio 0,1 N ou 0,01N
Erlenmeyer de 250 mL Sol. de fenolftaléina alcóolica 1 %
Bureta de 25 mL
4.4. MÉTODO
Medir 10 mL do suco em uma pipeta, transferir para erlenmeyer de 250 mL, adicionar algumas
gotas de fenolftaleína, e titular com solução de hidróxido de sódio 0,05N até leve coloração rósea.
4.4.1. CÁLCULO
Onde:
4.5.1. CÁLCULO
V fc N PE 100 100
acidez em ác. predominante, % p/v
A 1000 10
Onde:
V = nº de mL de solução de NaOH gasto na titulação
fc = fator da solução de hidróxido de sódio
PE = peso equivalente do ácido predominante
N = concentração da solução de NaOH
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Principais ácidos predominantes em alguns sucos de frutas
MATERIAL REAGENTES
Pipetas volumétricas de 10 mL Solução alcoólica de fenolftaleína a 1%
Balão volumétrico de 100 mL Solução de hidróxido de sódio 0,1N ou 0,01N
Bureta de 25 mL
Erlenmeyer de 250 mL
Béquer de 50 mL (2)
Bastão de vidro
4.7. MÉTODO
Pesar em béquer 10 mL de iogurte, transferir com o auxílio de água destilada para um balão
volumétrico e completar o volume com água destilada. Retirar uma alíquota de 10 mL e colocar em
erlenmeyer de 250 mL, adicionar algumas gotas de fenolftaleína, e titular com solução de hidróxido de
sódio 0,1 ou 0,01N até leve coloração rósea.
4.7.1 CÁLCULO
V fc N 100 100
acidez em solução N %
A 10
Onde:
V = nº de mL de solução de NaOH gasto na titulação
fc = fator da solução de hidróxido de sódio
N = concentração da solução de NaOH
A = nº de gramas de amostra
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4.7.1.2. ACIDEZ EM ÁCIDO LÁTICO
V fc N PE 100 100
ácido lático %
A 1000 10
Onde:
V = nº de mL de solução de NaOH gasto na titulação
fc = fator da solução de hidróxido de sódio
N = concentração da solução de NaOH
A = nº de gramas de amostra
PE = peso equivalente do ácido lático = 90
X ---------- Y
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 125 mL Solução alcoólica de fenolftaleína a 1%
Béquer de 50 mL (2) Solução de hidróxido de sódio 0,1N ou 0,01N
Bureta de 25 mL
4.9. MÉTODO
4.9.1 CÁLCULO
V fc N 100 100
acidez em solução N %
A 10
Onde:
V = nº de mL de solução de NaOH gasto na titulação
fc = fator da solução de hidróxido de sódio
N = concentração da solução de NaOH
A = nº de gramas de amostra
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4.9.1.2. ACIDEZ EM ÁCIDO LÁTICO
V fc N PE 100 100
ácido lático %
A 1000 10
Onde:
V = nº de mL de solução de NaOH gasto na titulação
fc = fator da solução de hidróxido de sódio
N = concentração da solução de NaOH
A = nº de gramas de amostra
PE = peso equivalente do ácido lático = 90
X ---------- Y
Onde:
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EM BEBIDAS ALCOÓLICAS FERMENTO - DESTILADAS
MATERIAL REAGENTES
Pipeta volumétrica de 10 mL Sol. alcoólica de fenolftaleína a 1 %
Erlenmeyer de 250 mL Sol. de hidróxido de sódio 0,1N ou 0,01 N
Bureta de 25 mL
4.11 MÉTODO
Transfira com auxílio de uma pipeta, 10 mL do vinho para um frasco erlenmeyer de 250 mL.
Adicione 2 gotas do indicador fenolftaleína. Titule com solução de hidróxido de sódio 0,1N ou 0,01N
até coloração rósea.
4.11.1 CÁLCULO
Onde:
MATERIAL REAGENTES
Pipeta volumétrica de 10 mL Sol. de hidróxido de sódio 0,1 N ou 0,01 N
Cápsula de porcelana de 100 mL Sol. de fenolftaléina alcóolica 1 %
Erlenmeyer de 250 mL Álcool etílico neutralizado
Proveta de 100 mL Água destiladaneutralizada
Bureta de 25 mL
4.13 MÉTODO
Transfira com o auxílio de uma pipeta 10 mL do vinho para uma capsula de porcelana.
Evapore em banho-maria até a secagem. Aqueça em estufa a 100ºC, por uma hora. Dissolva e transfira
o resíduo para um frasco erlenmeyer de 250 mL, com o auxílio de 30 mL de álcool etílico neutralizado
e 50 mL de água neutralizada. Adicione 2 gotas do indicador fenolftaleína. Titule com solução de
hidróxido de sódio 0,1N ou 0,01N até coloração rósea.
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4.13.1 CÁLCULO
Onde:
4.13.2 CÁLCULO
Onde:
V = A-B
fc = fator da solução de hidróxido de sódio
PE = peso equivalente do ácido ácético PE = 60)
N = concentração da solução de NaOH
A.= Nº de mL da amostra
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5. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE EM ALIMEN TOS
A água contida nos alimentos encontra-se sob duas formas: livre e combinada. A água livre é a
que se encontra fracamente ligada ao substrato, e que funciona como solvente, permitindo o
crescimento dos micro-organismos e reações químicas e que é eliminada com relativa facilidade, por
outro lado a água combinada está fortemente ligada ao substrato, mais difícil de ser eliminada e que
não é utilizável como solvente, portanto, não permite o desenvolvimento de microrganismos e retarda
as reações químicas.
A umidade se caracteriza pela perda de peso sofrida pelo produto quando aquecido em
condições nas quais a água é removida. Para isso é necessário termos certeza de que o que está sendo
evaporado é somente a água, os componentes restantes não devem ser eliminados.
No entanto, deve ser dada atenção aos possíveis erros que poderão ocorrer na determinação e
que causarão alteração dos resultados. As principais fontes de erros são: secagem incompleta, oxidação
do material, erros de amostragem, erros de pesagem e erros do observador.
Dessa forma, a amostra deverá ser representativa do lote. Se a amostragem não é feita dentro
de técnicas adequadas, não se pode ter confiança, nos resultados.
MÉTODOS INDIRETOS
Esses utilizam uma propriedade da amostra que varia com o seu teor de umidade. Exemplos:
métodos baseados nas propriedades dielétricas da amostra em estudo, na resistência elétrica ou na
condutividade. Todos esses se fundamentam no fato das propriedades dielétricas, da resistência elétrica
ou da condutividade da amostra variar de acordo com o seu teor de umidade.
MÉTODOS DIRETOS
Vários são os métodos diretos empregados para determinação de umidade, dentre eles
citaremos: Destilação com líquidos imiscíveis, balança infra - vermelho e estufa.
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Este método se aplica a alimentos que possuem uma grande porcentagem de substâncias
voláteis a 105ºC. A água deve ser retirada da amostra por destilação contínua, com solvente imiscível,
e coletada num tubo graduado.
Para produtos que possuem substâncias que se volatilizam facilmente usa - se a estufa à vácuo onde a
pressão é controlada (geralmente 25 mm Hg) e a temperatura quase não ultrapassa 70ºC.
Então existem produtos onde não se deve usar a secagem em estufa a 105ºC, porque além da
água são liberados os voláteis evaporáveis a 105ºC. Para esses tipos de produtos devemos usar 65ºC /
72h com circulação de ar. Como esse método é muito demorado, ele não é muito utilizado, com a
estufa a vácuo o processo é mais rápido: 60 - 65ºC / 5h.
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Quando retiradas da estufa as amostras deverão ser levadas ao dessecador, pois amostras ainda
quente provocam corrente de convecção, prejudicando a precisão da pesagem.
5. MATERIAL
5.1 MÉTODO
5.1.1 CÁLCULOS
B - A 100 %
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6. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CINZAS EM ALIMENT OS
Cinza ou resíduo mineral é o produto que se obtém após o aquecimento de uma amostra, a
temperatura de 500 a 600 ºC, ou seja até o aquecimento ao rubro, porém, não superior a 600 ºC,
durante quatro horas ou até a combustão total da matéria orgânica.
As cinzas deverão ficar brancas ou ligeiramente acinzentadas caso contrário esfriar, adicionar
0,5 mL de água secar e incinerar novamente.
O teor de cinzas é um bom índice de qualidade para a farinha de trigo. O teor de farelo pode
ser comparado pelo conteúdo de cinzas do produto. Pode-se deduzir pela figura 6a que a cor e as
propriedades funcionais da farinha estão relacionadas com o teor de cinzas, sendo um bom índice para
sua classificação. No Brasil, índices da farinha de trigo são tratados pela Instrução Normativa nº 8, de 2
de junho de 2005, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela RDC nº 263, de 22 de
setembro da Anvisa, Regulamento Técnico para Produtos de Cereais, Amidos, Farinha e Farelos.
A cinza nos alimentos contém principalmente, os seguintes cátions: Cálcio, potássio, sódio,
magnésio, ferro, cobre, cobalto, alumínio e ânions: sulfato, cloreto, silicato, fósforo, etc.
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6.1 OBJETIVO
6.2 MATERIAL
Espátula
Cadinho de porcelana
Forno mufla a 550ºC
Dessecador com sílica gel
Balança analítica
6.3 MÉTODO
Para determinar o RMF de uma amostra, pesar em cadinho, previamente aquecido em mufla a
550 °C, resfriado em dessecador e pesado, de 1 a 5 gramas da amostra ou quantidade suficiente para
que o resíduo após incineração seja de no mínimo 100 mg;
6.3.1 CÁLCULO
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7. DETERMINAÇÃO DA DENS IDADE
Pode ser determinada por picnômetros ou por método utilizando empuxo como os lactômetros.
No caso do leite por ser uma emulsão de gordura em água a sua densidade fornece informações
sobre a quantidade de gordura nele contida. De uma maneira geral, um acréscimo de gordura provoca
uma diminuição no valor da densidade.
São baseados no princípio de Arquimedes o qual afirma que a força exercida em um corpo
imerso é igual a massa deslocada do líquido
Diversos aparelhos foram desenvolvidos para medir densidade como: balança de Mohr,
alcoômetro e lactômetros.
PICNÔMETROS
São recipientes de alta exatidão para medidas de volume. Se a medida de massa é efetuada em
balança analítica ( 0,1mg), exatidão de 5 ppm (5x10-6) pode ser obtido.
Para medir densidade com picnômetro, deve-se pesá-lo, enchê-lo com o líquido a ser medido,
retirar excesso do líquido por meio de capilares ou fitas de papel e pesá-lo novamente. Fazer correções
para temperatura.
7.1 OBJETIVO
7.2. MATERIAL
Picnômetro
Balança analítica
Conhecer a tara do picnômetro, depois encher o picnômetro com água destilada e pesar, lavar o
picnomêtro com água destilada secá-lo e encher com a amostra tendo o cuidado de retirar o excesso
com fita de papel de filtro.
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7.2.1CÁLCULOS
V – T=X
TA – T = Y
D = M / V ou D = Y / X
Onde:
T = tara do picnômetro
X = Massa da água
Y = Massa da amostra
7.3 1MATERIAL
Termolactodensímetro de Quevene
Transferir para uma proveta de 250 mL com 5 cm de diâmetro uma quantidade da amostra que
permita mergulhar o termolactodensímetro. A temperatura deverá variar de 10 a 20 °C, isto é próxima
de 15 °C, para que o erro na expressão da densidade a 15 °C seja o menor possível. Quando se tratar de
leite recém - ordenhado, a amostra deverá permanecer de 4 a 5 horas em temperatura de
aproximadamente 7 °C (refrigerador) antes da tomada da densidade.
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Ex: para leitura a 160C, com densidade igual a 1,0150 some esta leitura 0,0002; para leitura a
0
12 C, com densidade igual a 1,0150, subtraia 0,0006 desta leitura.
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8. DETERMINAÇÃO DE GORDURA
As gorduras ou lipídios são substâncias insolúveis em água, mas solúveis no éter, clorofórmio,
benzeno e outros solventes orgânicos chamados de extratores.
Sabe-se que o lipídio em certos tipos de amostras se encontram encapsulados, ou seja, estão
envolvidos por uma camada protéica. O encapsulamento ocorre após processamento sofridos pelos
alimentos a partir de seu estado natural, alterando sua estrutura original, neste caso deve-se primeiro
romper o encapsulamento com uma hidrólise ácida à quente rompendo a estrutura da camada protéica,
e só depois realizar a extração do lipídio com solventes orgânicos.
8.1 OBJETIVO
Por ação do ácido sulfúrico a gordura se separa dos outras componentes do leite com auxílio
do álcool amílico e subsequente centrifugação
O ácido sulfúrico - deve ser livre de resíduo de chumbo e gases nitrosos, quando há elevação
da concentração destes gases há sérios riscos aos operadores que estão expostos ao estouro dos
butirômetros carregados ou violentos arremesso das rolhas de borracha. Uma das propriedades do
ácido sulfúrico é de não atacar a gordura, desde de que se observem determinadas concentrações,
quantidades e temperaturas.
Normalmente este ácido puro tem densidade de 1,840 a 150C e para o teste de gordura a
densidade indicada é de 1,820-1,825 a 150C. Torna-se, portanto necessária a sua correção, a qual é feita
pela adição de água destilada.
A vantagem do ácido sulfúrico sobre os outros ácidos é que ele é relativamente mais barato,
fácil aquisição, é encontrado facilmente no grau de pureza desejado. Não ataca a gordura na densidade
utilizada, mais deve-se ter cuidado com a reação do ácido sulfúrico com o leite, ela é altamente
exotérmica (atinge mais de 800C em menos de 1 segundo).
Álcool Amílico- densidade = 0,815 livre de água e furfural. A finalidade do álcool amílico é
facilitar a separação da interfase gordura fase não gordurosa e tornar a coluna de gordura límpida.
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8.3. MATERIAL E REAGENTES
MATERIAL REAGENTES
Lactobutirômetro de Gerber Ácido sulfúrico D = 1,820 A 1,825
Pipeta volumétrica de 10 mL Álcool amilíco D = 0,815
Pipeta volumétrica de 11 mL
Pipeta volumétrica de 1 mL
Centrífuga de Gerber
Banho - maria
8.4 MÉTODO
Transferir com auxílio de uma pipeta volumétrica 10 mL de ácido sulfúrico D= 1,820 a 1,825,
para um lactobutirômetro de Gerber. Adicionar lentamente com auxílio de pipeta volumétrica 11 mL
da amostra e 1 mL de álcool amílico (tomar cuidado no momento da adição para não molhar o gargalo
do lactobutirômetro). Arrolhar e agitar cuidadosamente até completa dissolução da caseína. Centrifugar
a 1200 rpm, durante 10 minutos na centrífuga de Gerber, retire da centrífuga e levar para o banho-
maria a 750C, onde deve ficar 5 minutos com rolha para baixo, retire do banho- maria mantendo a
posição vertical.
O teor de lipídios em um leite integral nunca deverá ser inferior a 3% e do leite desnatado
0,5%. Do ponto de vista comercial o valor do leite aumenta com o aumento do teor de gordura, sendo
preconizado inclusive a seleção de gados leiteiros em função do rendimento em gordura em detrimento
da quantidade de leite.
O éter usado no processo é aquecido até tornar-se volátil e, ao condensar-se, circula sobre a
amostra em análise, arrastando toda a fração gordurosa e demais substâncias solúveis em éter. Este é
recuperado em outro recipiente, enquanto a gordura extraída é calculada por diferença de pesagem.
A extração intermitente é a mais usada neste caso, apesar do processo contínuo ser bastante
simples e muito eficiente. A extração contínua feita no aparelho do tipo Soxhlet tem também a
vantagem de usar quantidades menores de solventes.
Os solventes mais usados são éter etílico e o éter de petróleo, ou a mistura dos dois.
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O éter de petróleo apesar de não ser um o solvente por excelência tem algumas vantagens
como: a) só extrai a porção lipídica; b) é mais barato; c)não é afetado por pequena quantidade de água;
d)é muito mais apropriado a sua recuperação por destilação
O éter etilíco apesar de ser um excelente extrator para lipídio tem algumas desvantagens como:
a) deve ser isento de água; b) a amostra deve está completamente seca; c) é altamente inflamável e
quando oxidado é explosivo; d) a sua recuperação deve ser cautelosa
Refrigerado
r
Extrator
Balão
EXTRATOR DE SOXHLET
MATERIAL REAGENTES
Cartucho de extração ou papel de filtro
Extrator de Soxhlet com aquecimento elétrico éter etílico ou éter de petróleo
Balão de 250 mL
Estufa a 105°C e dessecador com cloreto de
cálcio anidro.
8.7 MÉTODO
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8.7.1 CÁLCULO
N = nº de gramas de lipídios
P = nº de gramas da amostra
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9. DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS
9.1 OBJETIVO
9.2.1 Princípio
O método de Kjeldahl descrito inicialmente há quase um século, tem passado por modificações
e desde então, até hoje é o mais amplamente adotado e o mais indicado para amostras de origem
biológica.
Logo o valor do nitrogênio encontrado deverá ser multiplicado pelo fator 6,25 para transformá-
lo em proteína bruta.
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1ªfase- DIGESTÃO
Reações
H2SO4
Matéria Orgânica SO2 + CO2 + H2O + R __ NH2
R NH2 H+ R OH
+ H2O + NH3
O
O
2ª fase DESTILAÇÃO
É a fase que sucede a digestão. Pode ser feita por aquecimento direto ou por arraste a vapor,
sendo preferível este último. O sulfato de amônio é tratado com NaOH (1+1). Em excesso, ocorrendo a
liberação do NH3. Ao se adicionar o NaOH (1+1), devem-se usar algumas gotas de fenolftaleína, no
destilador, para garantir um ligeiro excesso de base. O NH3 desprendido é então recebido em um
erlenmeyer contendo H3BO3 (fixa o NH3) com indicador, previamente adaptado ao conjunto de
destilação.
32
Reações:
3ª fase- TITULAÇÃO
É a última fase NH4H2BO3 (borato de amônio) é titulado com uma solução padrão HCl 0,02N
com fator conhecido até viragem do indicador, fazer a titulação, duas horas no máximo, após a
destilação, pois o NH3 está fracamente ligado ao H3BO3.
Reação:
O sulfato de sódio ou de potássio contido nesta mistura tem a finalidade de elevar o ponto de
ebulição do ácido sulfúrico de 180°C para aproximadamente 400°C, e pela formação de S 2O7 tornar a
digestão mais rápida.
33
9.3. MATERIAL E REAGENTES
MATERIAL REAGENTES
Digestor e Destilador de Kjeldahll
Papel manteiga ou de filtro ÁCIDO SULFÚRICO
Espátula CONCENTRADO
Pipeta graduada 1mL Solução de hidróxido de sódio (1+1)
Pipeta volumétrica de 1 mL Solução de ácido bórico (H2BO3) 2%
Erlenmeyer de 50 mL Solução de ácido clorídrico 0,01N
Proveta de 50 mL
(0,3 : 0,3 : 6 ).
9.5. MÉTODO
Aquecer então 40 minutos, tendo o cuidado de não deixar que a chama, se for o caso, atinja o
nível superior do líquido.
Deixar esfriar e adicionar 70 mL de água destilada. Agitar transferir com pipeta volumétrica
uma alíquota de 20 mL da solução digestora imediatamente para o conjunto de destilação e adicionar
de 10 ml de NaOH (1+1). Num erlenmeyer de 50 mL colocar 20 mL de solução de H2BO3 2% +
indicador e adaptar ao conjunto de destilação para receber o NH3. A ponta do condensador deve ser
introduzida na solução, afim de evitar perda da amônia.
34
Destilar o conteúdo, até que algumas gotas de destilação não apresentem reação com o reativo
de Nessler (K2HgI4), o que indicará o fim da destilação. O volume do destilado é aproximadamente 40
mL.
Lavar a ponta do condensador com água destilada, assim como as paredes superiores do
erlenmeyer e titular com HCl 0,01N SV de título conhecido.
Deve-se fazer dois testes em branco com o objetivo de eliminar a interferência e contaminação
dos reagentes, assim como o papel usado. O teste em branco é feito sempre que novos reagentes são
preparados.
35
9.5.1 Cálculo:
% de proteína = % de N x 6,25
fatores comuns para transformar teor de nitrogênio em proteínas são 6,25 para leguminosas (100 16),
6,38 para leite (100 15,6), 5,7 para trigo (100 17,6).
36
10. DETERMINAÇÃO DE GLIC ÍD IOS
Nestes grupos de compostos, que são hidratos de carbono, têm-se os mais variados tipos de
substâncias, desde os monossacarídeos, representados pela glicose, aos dissacarídeos, dos quais os
mais frequentes em alimentos são a sacarose e lactose, até aos polissacarídeos, como amido e celulose.
Sempre se poderá reverter o problema de sua determinação ao mais simples, seja por hidrólise ácida ou
enzimática.
Os métodos de determinação de glicídios estão baseados nas propriedades físicas das suas
soluções ou no poder redutor dos glicídios mais simples (aos quais se pode chegar por hidrólise, no
caso dos mais complexos).
10 1 .OBJETIVOS
A determinação indireta de açúcares por refratometria usa-se mais comumente para o controle
rápido na indústria. Os açúcares solúveis (sólidos solúveis) se expressam em equivalentes de sacarose.
A medida do índice de refração pode ser feita diretamente em aparelhos, como o refratômetro
de Abbé, ou em refratômetro de imersão, que possui pequeno intervalo de leitura, mas de grande
precisão, devem ser previamente aferido com água.
Os prismas devem ser rigorosamente secos com tecidos ou papel absorventes. Quando for
usado substância oleosa ou gordurosa, o prisma deve ser lavado com tolueno, seguido de acetona e,
depois, de água quente.
Brix é o número de gramas de sacarose contida em 100g de uma solução de sacarose (% m/m
sacarose) à 20ºC.
10.3 MÉTODO
37
correção de temperatura para soluções de sacarose
Percentagem de Sacarose
Temp. ºC 0 5 10 15 20 25 30 40 50 60 70
10 0,50 0,54 0,58 0,61 0,64 0,66 0,68 0,72 0,74 0,76 0,79
11 0,46 0,49 0,53 0,55 0,58 0,60 0,62 0,65 0,67 0,69 0,71
12 0,42 0,45 0,48 0,50 0,52 0,54 0,56 0,58 0,60 0,61 0,63
13 0,37 0,40 0,42 0,44 0,46 0,48 0,49 0,51 0,53 0,54 0,55
14 0,33 0,35 0,37 0,39 0,40 0,41 0,42 0,44 0,45 0,46 0,48
15 0,27 0,29 0,31 0,33 0,34 0,34 0,35 0,37 0,38 0,39 0,40
16 0,22 0,24 0,25 0,26 0,27 0,28 0,28 0,30 0,30 0,31 0,32
17 0,17 0,18 0,18 0,20 0,21 0,21 0,21 0,22 0,23 0,23 0,24
18 0,12 0,13 0,13 0,14 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15 0,16 0,16
19 0,06 0,06 0,06 0,07 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,08 0,08
21 0,06 0,07 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
22 0,13 0,13 0,14 0,14 0,15 0,15 0,15 0,15 0,16 0,16 0,16
23 0,19 0,20 0,21 0,22 0,22 0,23 0,23 0,23 0,24 0,24 0,24
24 0,26 0,27 0,28 0,29 0,30 0,30 0,31 0,31 0,31 0,32 0,32
25 0,33 0,35 0,36 0,37 0,38 0,38 0,39 0,40 0,40 0,40 0,40
26 0,40 0,42 0,43 0,44 0,45 0,46 0,47 0,48 0,48 0,48 0,48
27 0,48 0,50 0,52 0,53 0,54 0,55 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56
28 0,56 0,57 0,60 0,61 0,63 0,63 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64
29 0,64 0,66 0,68 0,69 0,71 0,72 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73
30 0,72 0,74 0,77 0,78 0,79 0,80 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81
38
11. ANÁLISE DE FARINHA
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 250 mL com tampa Éter de petróleo ou éter etílico
Béquer de 50 mL (2)
Papel de filtro
Funil
Erlenmeyer de 250 mL
Proveta de 50 mL
Bastão
11.2. MÉTODO
MATERIAL REAGENTES
Béquer de 50 mL (2) Solução de ácido sulfúrico (1+10)
Funil Solução de iodeto de potássio a 10 %
Pipetas de 5 mL (2)
Espátula
11.4.2 MÉTODO
MATERIAL REAGENTES
Cápsula de porcelana Solução de 2-6 diclorofenolindofenol 0,1%
Pipeta volumétrica de 2 mL
Espátula
11.5.2 MÉTODO
OBS: Fazer uma prova positiva, colocando em uma capsula, farinha + acido ascórbico.
MATERIAL REAGENTES
Tubo de ensaio Solução de benzidina
Pipeta volumétrica de 10 mL
Espátula
Benzidina....................................0,1g
11.6.3 MÉTODO
Transferir 10 mL da solução de benzidina para tubo de ensaio. Adicione, com uma espátula, 1g da
amostra.
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 250 mL Solução de fenolftaleína alcóolica 1%
Proveta de 50 mL Solução de hidróxido de sódio 0,01 N SV
Bureta de 25 mL
Espátula
Béqueres de 50 mL
Bastão de vidro
11.7.2 MÉTODO
Pesar 3,0 g da amostra em um béquer 50 mL, adicionar 20 mL de água, agite até formar uma pasta
fina. Transfira para erlenmeyer de 250 mL com o auxílio de 50 mL de água destilada, agite
cuidadosamente, evitando que partículas da amostra subam pelas paredes do frasco. Adicione 2 gotas de
fenolftaleína. Titule com solução de hidróxido de sódio 0,01 N até coloração rósea.
11.7.2.1 CÁLCULOS
V fC N 100
acidez. em. ml. sol. N %
A
Classificação: segundo a coloração: branco de água, extra branco, branco, extra âmbar claro,
âmbar, âmbar escuro.
Esta classificação é feita em fotômetro ou espectofotômetro a 560 nm usando como branco a glicerina
pura.
Mel semi-cristalizado- dividir em duas partes: uma para as determinações de provas enzimáticas e
hidroximetilfurfural; a outra porção devera ser liquefeita em banho-maria sob constante agitação, com
cuidado para que a temperatura não ultrapasse a 60Oc. Esfriar imediatamente.
12.3 ACIDEZ
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 250 mL Solução de fenolftaleína alcóolica 1%
Bureta de 25 mL Solução de hidróxido de sódio 0,01 N SV
Bastão de vidro
Proveta de 50 mL c/ tampa
Béquer de 50 mL (2)
12.3.3 MÉTODO
V x fc x N x 100 = mL de Sol. N %
A
V = n0 de mL de Sol. de NaOH 0,01 N gasto na titulação
fc = fator da solução de NaOH
A = n0 de grama da amostra
N = concentração da solução de NaOH
MATERIAL REAGENTES
Proveta de 10 mL Eter etílico
Béqueres de 50 mL Ácido clorídrico concentrado
Bastão de vidro Solução de resorcina a 1% em HCl
Cápsula de porcelana
Pipeta graduada de 2 mL
Obs: A solução de resorcina a 1% em ácido clorídrico deverá ser feita na hora do uso
12.4.3 MÉTODO
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO:
Na presença de glicose comercial ou mel super aquecido aparecerá uma coloração vermelha após 5 a
10 minutos.
Bromatologia - Profª Ana Carla A. Pelais
44
12.5 REAÇÃO DE LUGOL
MATERIAL REAGENTES
Proveta de 50 mL Solução de lugol
Béqueres de 50 mL
Pipeta graduada de 1 mL
12.5.3 MÉTODO
INTERPRETAÇÃO.
O sulfato de cobre em meio alcalino é reduzido pela glicose dando um precipitado vermelho de
óxido cuproso.
MATERIAL REAGENTES
Béqueres de 50 mL Solução de Fehling A
Enlenmeyer de 250 mL Solução de Fehling B
Balão volumétrico de 100 mL Solução de azul de metileno a 1%
Pipeta graduada de 2 mL e 5 mL
12.6.3 MÉTODO
Medir com pipeta volumétrica 2 mL da solução de mel a 20% (0,4 g) e transferir para um balão
volumétrico de 100 mL. Completar o volume com água destilada.
Pipetar com pipeta volumétrica 5 mL de cada uma das soluções de Fehling A e B para erlenmeyer
de 250 mL e adicionar 20 mL de água destilada.
Aquecer até a ebulição e gotejar a solução até que o líquido sobrenadante fique levemente
azulado. Mantendo a ebulição adicionar 1 gota de solução de azul de metileno a 1% e continuar gotejando
até descoloração do indicador. O tempo da titulação não deve ultrapassar de 3 minutos.
12.6.3.1 CÁLCULO
12.7.1 PRINCÍPIO
Como os grupos redutores aldeído e cetona não se encontram livres na sacarose, efetua-se uma
hidrólise ácida, tendo como resultado duas moléculas de açúcares redutores, uma de glicose e uma de
frutose que serão determinadas quantitativamente pelo método de Lane-Eynon.
MATERIAL REAGENTES
Béqueres de 50 mL Ácido clorídrico concentrado
Enlenmeyer de 250 mL Solução de carbonato de sódio anidro
Balão volumétrico de 100 mL Solução de ferricianeto de potássio a 15%
Pipeta graduada de 2 mL e 5 mL Solução de Fehling A e B
Pipetas volumétricas de 2 e 10 mL Solução de acetato ou sulfato de zinco a 30%
Bastão de vidro Solução de azul de metileno a 1%
Banho-maria
Bureta de 25 mL
Proveta de 50 mL (2)
12.7.3 MÉTODO
Medir com pipeta volumétricaa 2 mL da solução a 20 % (0,4g) e transferir para balão volumétrico
de 100 mL. Adicionar 40 mL de água destilada e 1 mL de ácido clorídrico concentrado. Coloque em
banho –maria a 60 °C por 15 minutos. Esfrie e neutralize com carbonato de sódio anidro, usando papel de
tornasol como indicador.
Complete o volume a 100 mL com água destilada. Transferir esta solução para uma bureta de 25
mL.
Pipetar com pipeta volumétrica 5 mL de cada uma das soluções de Fehling A e B para erlenmeyer
de 250 mL e adicionar 20 mL de água destilada.
Aquecer até a ebulição e gotejar a solução até que o líquido sobrenadante fique levemente
azulado. Mantendo a ebulição adicionar 1 gota de solução de azul de metileno a 1% e continuar gotejando
até descoloração do indicador. O tempo da titulação não deve ultrapassar de 3 minutos.
12.7.3.1 CÁLCULO
X=0,95
Dissolver 34,639 g de sulfato de cobre pentahidratado, em água e diluir para 1000 mL em balão
volumétrico.
Pesar exatamente 1 g de glicose, previamente dessecada em estufa a 105ºC por 1 hora. Transferir
para balão volumétrico de 100 mL com auxílio de água destilada , dissolver bem e completar o volume.A
solução padrão de glicose para titular a solução de Fehling tem que ser recentemente preparada.
Colocar na bureta a solução padrão de glicose. Transferir, com pipeta volumétrica , 5 mL de cada
uma das soluções de Fehling A e B para erlenmeyer. Adicionar 20 mL de água destilada e aquecer até a
ebulição.
Gotejar a solução padrão de glicose, sem agitação até quase o final da titulação (até a solução
torna-se incolor),aparecerá um preciptado avermelhado de Cu2O no fundo. Mantendo a ebulição,
adicionar 1 gota de azul de metileno a 1% e completar a titulação até descoramento do indicador. O ponto
final da titulação será em torno de 5 mL de glicose.
Quando em grandes partidas, colher amostras médias parciais (de vários recipientes) e destas,
após homogeneização, colher as amostras definitivas em números de três (03), colocadas em frascos
limpos de um (01) litro de capacidade, que serão convenientemente arrolhadas, rotulados e autenticados.
Quando o produto estiver contido em recipientes de folha de flanders ou em frasco de vidro de 1 litro de
capacidade, colher três ( 03) unidades.
13.2 ANÁLISES
13.2.1-INDICE DE ACIDEZ
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 125 mL Solução éter – álcool (2:1)
Proveta de 50 mL Solução alcóolica de fenolftaleína a 1%
Bureta de 25 mL Solução de hidróxido de sódio 0,01N
Becker de 50 mL
13.2.1.2- MÉTODO
13.2.1.3. CÁLCULOS
Em solução normal %
V fc N 100
= % Solução Normal
A
V fc N PE 100
= % ácido oleico
A 1000
Indice de acidez
V fc N PE 100
= índice de acidez
A 1000
A floroglucina reage em meio ácido com os triglicerídios oxidados, dando uma coloração rósea ou
vermelha, cuja intensidade aumenta com a deterioração devido, provavelmante, à presença de aldeído
malônico ou de aldeído epidrínico.
MATERIAL REAGENTES
Pipeta volumétrica de 5 mL Ácido clorídrico concentrado
Proveta de 10 mL Solução de floroglucina 0,1% em éter
Proveta de 50 mL com rolha esmerilhada.
Pipetas graduadas de 5 mL
13.2.2.2. MÉTODO
Transfira com auxílio de uma pipeta, 5 mL de substância fundida para uma proveta de 50 mL,
com rolha esmerilhada. Adicione 5 mL de ácido clorídrico concentrado e agite suavemente por 30
segundos. Adicione 5 mL de uma solução de floroglucina a 0,1% em éter. Agite novamente por 30
segundos e deixe em repouso por 10 minutos. Na presença de substâncias rançosas, a camada inferior
apresentará uma coloração rósea ou vermelha.
13.2.3.1.MATERIAL
MATERIAL REAGENTES
proveta de 50 mL solução de ácido acético – clorofórmio (3+2)
bureta de 25 mL solução de iodeto de potássio 5%
pipeta de 1mL solução de tiossulfato de sódio 0,01N
béquer de 50 mL solução de amido 1%
erlenmeyer de 125 mL c/tampa
13.2.3.2. MÉTODO
13.2.3.3- CÁLCULO
(A - B) fc N 1000
= índice de peróxido, em meq / 1000g da amostra
A
onde:
A = Nº de mL de solução de tiossulfato de sódio 0,01N gasto na titulação da amostra.
B = Nº de mL de solução de tiossulfato de sódio 0,01N gasto na titulação do branco.
Fc = fator de correção
N = normalidade da solução de tiossulfato de sódio 0,01N
A = gramas de amostra
14.3 ACIDEZ
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 125 mL Solução de hidróxido de sódio 0,01N
Pipeta volumétrica de 10 mL Solução alcóolica de fenolftaleína a 1%
Bureta de 10 mL
Béquer de 50 mL
14.3.2. MÉTODO.
14.3.3. CÁLCULOS
V x fc x N x 100 = ml de Sol. N %
A
A x 1000
O teor de lipídios em um leite nunca deverá ser inferior a 3%. Do ponto de vista comercial o valor
do leite aumenta com o aumento do teor de gordura, sendo preconizado inclusive a seleção de gados
leiteiros em função do rendimento em gordura em detrimento da quantidade de leite.
14.5 CONSERVADORES
14.5.1.1.MATERIAL E REAGENTES
MATERIAL REAGENTES
Tubo de ensaio de 25 mL Sol. Alcoólica de fenolftaleína a 1%
Proveta de 5 mL Sol. de hidróxido de sódio 0,1 N
Pipeta graduada de 10 mL Glicerol neutralizado
14.5.1.2.MÉTODO
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO
14.5.2.1.MATERIAL E REAGENTES
MATERIAL REAGENTES
Pipetas graduadas de 10, 5 e 2 mL Sol. de guaiacol a 1% em etanol (1+1)
Tubo de ensaio de 20 mL Água oxigenada de 10 a 20 volumes
14.5.2.2. MÉTODO
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO
O aparecimento de uma coloração salmão indica que o leite foi bem pasteurizado
14.5.3AMIDO
14.5.3.1.Material
Pipeta graduada de 10 e 5 mL
Tubo de ensaio
Banho-maria
14.5.3.2.Reagentes
Solução de lugol:
Iodo 1,0 g
Iodeto de K 3,0 g
Água destilada 50,0 mL
14.5.3.3.MÉTODO
Transferir 10 mL de leite para tubo de ensaio e aquecer até a ebulição em banho-maria fervente,
mantendo o aquecimento por 5 minutos. .Esfriar em água corrente e adicionar 5 gotas de solução de lugol.
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO
14.6.1.MATERIAL E REAGENTES
MATERIAL REAGENTES
Tubo de ensaio Solução de ácido clorídrico a 1%
Pipetas graduadas de 5 mL (5) Solução de iodeto de potássio a 10%
Solução de amido a 1%
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO
15.1 CARACTERÍSTICA
ODOR - Suave, agradável e característico em carnes sãs, tornando-se amoniacal e depois fétido.
15.2 OBJETIVO
15.3 MÉTODOS
De modo geral as “carnes frescas” como são entregues ao consumo, são analisadas em relação as
suas características organolépticas, classificação e presença de conservantes. Na preparação da amostra
para análise é importante lembrar que, para ser conseguida uma homogeneidade, é preciso retirar ossos,
peles, passar por picador de carnes e então misturar em gral. Em certos casos, é necessário repetir algumas
vezes todo o processo. A amostra homogeneizada deve ser guardada ao abrigo da umidade, em
refrigerador. Durante as pesagens é aconselhável o uso de recipientes com tampa, a fim de evitar perda de
umidade durante as mesmas.
15.3.2.1. FUNDAMENTO
Baseia-se no volume de extrato aquoso obtido por filtração em papel de filtro de porosidade
padronizada e em tempo padronizado
15.3.2.2. MATERIAL
Colocar 10g da amostra homogeneizada em erlenmeyer, com rolha esmerilhada. Adicionar 100
ml de água destilada recente. Fechar e agitar vigorosamente por 15 minutos, com intervalos de repouso.
Lançar o líquido e os fragmentos da carne, de uma só vez, em funil com capacidade não inferior que 150
ml e com papel de filtro Whatman nº 1 ou similar. Medir o tempo de filtração.
TEMPO DE FILTRAÇÃO
ASPECTO DO FILTRADO
O filtrado da carne sã é límpido, róseo - claro, cheiro sui generis e com reação ácida.
Na carne alterada o filtrado é turvo, de tonalidade groselha mais ou menos acentuada, reação alcalina e
odor amoniacal ou sulfídrico.
15.3.3. DETERMINAÇÃO DO pH
15.3.3.1.MATERIAL E REAGENTES
MATERIAL REAGENTES
Béquer de 50 ml Solução tampão pH 4,0
Bastão de vidro Solução tampão pH 7,0
pHmetro
15.3.3.2. MÉTODO
INTERPRETAÇÃO
15.3.4.1. MATERIAL
Béquer de 250 mL
Vidro de relógio
Placa aquecedora
15.3.4.2. MÉTODO
Em béquer de 250 ml colocar em torno de 20 g de amostra, cobrir bem com água destilada e
tapar o béquer com vidro de relógio. Aquecer, até o início dos primeiros vapores e perceber o odor dos
vapores produzidos. O odor amoniacal ou sulfídrico é facilmente identificado.
15.3.5.1. FUNDAMENTO
Baseia-se na decomposição dos aminoácidos sulfurados com liberação de enxofre. Este em meio
ácido transforma-se em H2S e que combinado com acetato de chumbo produz sulfeto de chumbo que
enegrece o papel.
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 125 mL Solução de plumbito de sódio
Pipetas graduadas de 5 mL Solução de acetato de chumbo
Papel de filtro
Barbante
Garra
Banho-maria
15.3.5.3. REAGENTES
15.3.5.4. MÉTODO
MATERIAL REAGENTES
Cápsula de porcelana Solução alcoólica verde de malaquita a 0,02%
Pipeta de 5 ml
Espátula
15.3.6.2.MÉTODO
Transfira 3,5 g da amostra para uma cápsula de porcelana. Junte 0,5 ml da solução de verde
malaquita a 0,02 %. Misture, com o auxílio da espátula, por 1 a 2 minutos. A presença de sulfito na
amostra descora a solução de verde malaquita. Na ausência de sulfito, a amostra adquire uma coloração
verde - azulada.
16.1 DETERMINAÇÃO DO pH
16.1.1 MATERIAL
Béquer de 50 mL
Pipeta volumétrica de 10 mL
Bastão de vidro
16.1.2 MÉTODO
Homogeinizar a amostra, pipetar 10 ml para um béquer. Medir o pH em pHmetro.
Com o resultado obtido em acidez titulável, calcule os ácidos orgânicos, considerando que:
16.4. VITAMINA C
MATERIAL REAGENTES
Erlenmeyer de 125 mL (1) Solução de ácido oxálico 1%
Bureta de 25 mL Solução padrão de acido ascórbico
Balões volumétricos (2) Solução de 2,6-diclorofenolindofenol
Pipetas volumétricas 10 ml (2)
Béquer de 50 mL
Ácido oxálico 2%: Pesar 2,0g de ácido oxálico monohidratado, transferir para um balão volumétrico de
100 mL e completar o volume com água destilada.
16.4.3.1. Padronização:
volume gasto
Para sucos com eleveda teor de vitamina C, recomenda-se realizar diluições, como por exemplo,
pipetar 10 mL do suco e diluir a 100 ml com solução de ácido oxálico a 2 %. Filtrar ou centrifugar. Retirar
uma alíquota de 10 ml e transferir para erlenmeyer de 125 mL. Titular com solução de DCFI até coloração
rosada persistente por 15 segundos.
SO2, quando presente na amostra, reduz o corante e assim interfere na determinação. Se a amostra
contém SO2, eliminar a interferência da seguinte maneira.
16.5.2 CÁLCULO
onde: