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REVISTA DE ANÁLISE DE COMPORTAMENTO APLICADA 2014, 47, 580–593 NÚMERO 3 (QUEDA)

TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL NO TRATAMENTO

DE COMPORTAMENTOS PROBLEMA MANTIDOS PELO ACESSO A RITUAL

MANDY RISPOLI E SÍGLIA CAMARGO

UNIVERSIDADE A&M DO TEXAS

WENDY MACHALICEK
UNIVERSIDADE DE OREGON

RUSSELL LANG
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO TEXAS, CLÍNICA PARA AVALIAÇÃO E APOIO DE PESQUISA DE AUTISMO

JEFF SIGAFOOS
UNIVERSIDADE DE VITÓRIA DE WELLINGTON

Este estudo avaliou a avaliação e o tratamento de comportamentos problemáticos relacionados a rituais para
crianças com autismo. Após análises funcionais, usamos um projeto de sondagem múltipla para examinar os
efeitos do treinamento de comunicação funcional (FCT) mais extinção e redução de cronograma como um
pacote de tratamento para problemas de comportamento e comunicação apropriada para 3 crianças. Os
resultados das análises funcionais sugeriram que o comportamento problemático foi mantido pelo
restabelecimento da rotina interrompida para todos os participantes, e o pacote de tratamento reduziu o comportamento problemático.
A generalização entre as atividades foi observada para 1 participante.
Palavras-chave: autismo, treinamento de comunicação funcional, extinção, redução do cronograma,
ressurgimento

Padrões restritos de interesse, estereotipia e uma também foi relatado para evocar problemas de comportamento
insistência na mesmice são algumas das características (Didden et al., 2008; Green et al., 2006). Comportamentos
mais persistentemente descritas do transtorno do espectro problemáticos relacionados à insistência na mesmice e

autista (ASD; American Psychiatric Association, 2013;
Kanner, 1943). Esses indivíduos podem exibir
comportamentos ritualísticos, como ordenar (por exemplo,
colocar os brinquedos em linha reta), acumular e tocar de
maneira incomum ou bater e esfregar objetos (Matson &
Dempsey, 2009; McDougle et al., 1995). A interrupção
desses rituais pode ocasionar comportamentos problemáticos
adicionais, como acessos de raiva ou agressão (por exemplo,
Sigafoos, Green, Payne, O'Reilly e Lancioni, 2009).
Da mesma forma, a interrupção de rotinas (por exemplo,
programação diária típica ou sequência preferida de tarefas) teminterrupção de rituais ou estereotipias (Hagopian, Bruzek,
Endereço de correspondência para Mandy Rispoli, Departamento
de Psicologia Educacional, 4225 Texas A & M University, College
Station, Texas 77843 (e-mail: mrispoli@tamu.edu). doi: 10.1002/
jaba.130
adesão a rotinas provavelmente criarão sérios obstáculos na
vida diária de crianças com TEA e suas famílias, uma vez
que as rotinas geralmente precisam ser interrompidas quando
as condições mudam (por exemplo, uma atividade planejada
pode ser cancelado devido ao mau tempo) e pode ser
socialmente estigmatizante, perigoso, impedir oportunidades
de aprendizagem, ou alguma combinação (Green et al.,
2007; Honey, Rodgers, & McConachie, 2012).
Vários estudos anteriores conduziram análises funcionais
de comportamentos problemáticos ocasionados pela
Bowman e Jennett, 2007; Hausman, Kahng, Farrell e
Mongeon, 2009; Kuhn, Hardesty e Sweeney, 2009 ; Lang et
al., 2010; Murphy, Macdonald, Hall e Oliver,

580
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TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL
2000; Ollington, Green, O'Reilly, Lancioni, & Didden,
2012; Rodriguez, Thompson, Schlichenmeyer, & Stocco,
2012; Sigafoos et al., 2009). Hausman e outros. (2009)
avaliou a abertura e fechamento ritualístico de portas por
meio da análise funcional. Após o acesso de pressão ao
ritual da porta, o participante foi exposto a um teste ou a
uma condição de controle. Na condição de teste, o
pesquisador abria ou fechava a porta a cada 30 segundos
ou até que o participante apresentasse um comportamento longo da intervenção, de modo que a insistência no ritual
problemático. Dependendo do comportamento
problemático, o participante foi autorizado a se envolver
no ritual da porta. Na condição controle, a pesquisadora
não interrompeu o ritual e não abriu ou fechou a porta.
Os resultados da análise funcional indicaram que o
comportamento problemático foi mantido pelo ritual de
acesso à porta. Os resultados da avaliação foram
combinados com uma intervenção que consistia em
treinamento de comunicação funcional (FCT) e extinção.
O tratamento resultou em níveis próximos de zero de
problemas de comportamento, sugerindo que uma
análise funcional pode ajudar a identificar a função e
melhorar os resultados do tratamento para problemas de
comportamento relacionados a rituais.
O comportamento ritualístico é uma das principais
preocupações clínicas exibidas por indivíduos com TEA,
mas há uma escassez de pesquisas que investiguem o
tratamento para tal estereotipia de ordem superior (Boyd,
McDonough e Bodfish, 2012; Szatmari et al., 2006).
Embora esse tipo de comportamento geralmente não
seja tratado (Matson & Dempsey, 2009), algumas
intervenções demonstraram reduzir o comportamento
problemático evocado pela interrupção de rotinas ou
rituais. Intervenções eficazes incluem enriquecimento
ambiental (Sigafoos, Tucker, Bu shell, & Webber, 1997;
Sigafoos & Kerr, 1994), reforço diferencial de
comportamento incompatível (Matson, 1982; Sigafoos et
al., 2009), verbalização de declarações de enfrentamento
durante a exposição repetida sessões (Lehmkuhl, Storch,
Bodfish, & Geffken, 2008), extinção (Rincover, Newsom,
& Carr, 1979) e FCT (Hausman et al., 2009; Kuhn et al.,
2009).
Kuhn et ai. (2009) avaliaram o uso de FCT para tratar
comportamentos frequentes de alisamento (por exemplo,
581
jogar fora documentos e objetos) por um adolescente
com deficiência intelectual moderada e autismo. Os
resultados mostraram que o participante se engajou em
uma resposta comunicativa alternativa (perguntando:
“Isso é lixo?”) em vez de um comportamento problemático
quando FCT e extinção foram implementados. No
entanto, os pesquisadores forneceram acesso ao reforço
(ou seja, oportunidades para jogar fora e endireitar) ao
pode ter sido expandida apenas para incluir a frase
socialmente apropriada, em vez de realmente diminuir a
ocorrência do aspecto problemático do ritual (jogar itens
fora). Assim, quando o participante foi exposto às
condições básicas após o FCT, a interrupção do ritual
ainda ocasionou um comportamento problemático.
Uma desvantagem de tratar o comportamento
problemático com FCT é o potencial uso excessivo do
mando apropriado para terminar ou evitar tarefas ou
estímulos aversivos (Fisher et al., 1993). O uso excessivo
pode levar à diminuição das oportunidades de
aprendizagem porque o indivíduo pode solicitar
repetidamente a fuga da tarefa (Lalli, Casey e Kates,
1995) ou, no caso de comportamento problemático
mantido pelo acesso a rituais, pode resultar em
solicitações de acesso contínuo à ritual. Uma segunda
desvantagem do FCT diz respeito a situações em que a
comunicação apropriada pode ocorrer, mas o reforço não
está prontamente disponível. Essas desvantagens criam
o risco de ressurgimento do comportamento problemático
e podem limitar a eficácia do FCT em ambientes naturais
(Fisher, Thompson, Hagopian, Bowman e Krug, 2000;
Lalli et al., 1995).
O uso de sinais para indicar quando o reforço está
disponível fornece uma maneira de lidar com essas
limitações (Kelley, Lerman, Fisher, Roane e Zangrillo,
2011; Ringdahl, Call, Christensen e Boelter, 2010).
Estudos anteriores mostraram que, ao colocar a resposta
de substituição sob o controle do estímulo de um sinal e
gradualmente diminuir a apresentação desse sinal, o uso
do comportamento de substituição diminui de acordo com
a apresentação reduzida do reforço sinalizado e o
comportamento problemático permanece baixo
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582
(por exemplo, Betz, Fisher, Roane, Mintz e Owen, 2013).
Hanley, Iwata e Thompson (2001) avaliaram vários
esquemas de reforço após o FCT para determinar qual
cronograma resultou em níveis mais baixos de
comportamento de substituição enquanto níveis baixos
de comportamento problemático foram mantidos. Os
resultados mostraram que o uso de estímulos
discriminativos (um cartão laminado) em um esquema
múltiplo que consistia em períodos sinalizados de reforço
ou extinção foi associado a baixos níveis de
comportamento problemático e apenas uso moderado
da resposta de substituição.
Dada a pesquisa anterior, é plausível que o FCT
emparelhado com a extinção seguida pelo afinamento
sistemático do esquema de reforço possa ser uma
abordagem benéfica para o tratamento do comportamento Bondy, 2002). Diego era um menino de 3 anos que foi
problemático ocasionado pela interrupção dos rituais.
Assim, os objetivos deste estudo foram (a) avaliar uma
metodologia para avaliar a função do comportamento
problemático associado a mudanças na rotina e (b)
avaliar os efeitos do FCT, extinção e redução do
cronograma como tratamento para o comportamento
problemático exibido por crianças pequenas com autismo.
MÉTODO
Participantes e Cenário
Três pré-escolares participaram deste estudo. A
Tabela 1 apresenta definições operacionais de
Participante Comportamento problemático
Timmy Chorando, jogando objetos, gritando
John Gritar, chorar, afastar a mão do implementador dos
estímulos, chutar o implementador
Diego Gritar, bater nos outros ou em si mesmo
MANDY RISPOLI et al.
comportamento-problema-alvo, rotinas associadas a
comportamentos inflexíveis e a resposta comunicativa
de cada participante. Timmy era um menino de 4 anos
que havia sido diagnosticado com transtorno invasivo do
desenvolvimento sem outra especificação (PDD-NOS)
por um psicólogo escolar.
Ele se comunicava espontaneamente em frases de
quatro a seis palavras. John era um menino de 3 anos
que foi diagnosticado com TEA aos 2 anos de idade por
um psicólogo. Sua pontuação nas Escalas de Avaliação
do Espectro do Autismo (ASRS; Goldstein & Naglieri,
2009) o colocou em um risco muito elevado de ter TEA.
Na época do estudo, John não praticava a fala funcional
e estava aprendendo a se comunicar usando o sistema
de comunicação por troca de imagens (PECS; Frost &
diagnosticado com PDD-NOS aos 3 anos de idade por
um psicólogo licenciado. Sua pontuação no ASRS o
colocou em um risco muito elevado de ter TEA. A família
de Diego falou com ele em espanhol e ele recebeu
atendimento na clínica de autismo em espanhol e inglês.
Ele se comunicou com aproximações vocais e PECS
Fase IV (Frost & Bondy, 2002).
Todos os procedimentos de avaliação e intervenção
para Timmy foram concluídos em sua sala de estar ou
escritório doméstico com sua mãe atuando como
implementadora. John e Diego completaram todos
tabela 1
Respostas e rotinas alvo
Comunicação
rotinas resposta
Apenas Thomas e seus amigos na televisão Frase verbal, “Eu não quero isso”
Único site da Disney no
computador
Desenhando trens com marcadores
Completando repetidamente o mesmo quebra- Troca de cartão de imagem
cabeça
Alinhar ou empilhar letras de espuma
Colocando blocos em um balde
Virando as páginas do livro rapidamente Troca de cartão de imagem
Alinhando trens
Usando o computador após a chegada
à clínica
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TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL
fases de estudo na clínica de autismo baseada na
universidade, onde seus típicos terapeutas comportamentais (intervalo de 93% a 100%) para Timmy, 97% (intervalo de
(alunos de doutorado em educação especial) serviram
como implementadores. As sessões de avaliação e
intervenção com John e Diego foram realizadas em uma
sala (3 m por 3 m) na clínica que continha uma mesa
retangular, duas cadeiras e um painel de observação
unidirecional. O participante e o terapeuta comportamental
estavam sentados à mesa com estímulos relevantes
colocados sobre a mesa. As sessões de Diego com o
computador eram realizadas na sala principal (8 m por 9
m) da clínica, dividida por estantes e mesas em centros de
aprendizagem.
Definições de resposta e coleta de dados
Durante as análises funcionais e as avaliações de
tratamento, os dados foram coletados sobre a porcentagem
de intervalos de 10 segundos com o problema de
comportamento-alvo usando a gravação de intervalo parcial
e a frequência da resposta de substituição do alvo durante
cada sessão. Os dados foram coletados por um aluno de
doutorado avançado em educação especial.
Confiabilidade e fidelidade processual
Um segundo aluno de doutorado treinado em educação
especial coletou simultaneamente e independentemente
dados sobre as variáveis dependentes-alvo para cada fase
do estudo para obter a concordância interobservador. Este
coletor de dados coletou dados para 60% de todas as
sessões para cada participante em cada fase experimental.
A concordância interobservador para o comportamento
problemático foi calculada intervalo a intervalo, dividindo-
se o número total de concordâncias (definido como ambos
os observadores concordando com a ocorrência ou não
ocorrência de comportamento problemático em um intervalo
específico) pelo número total de intervalos em um sessão
e convertendo o resultado em uma porcentagem. A
concordância do servidor Interob em respostas
comunicativas foi calculada comparando a contagem de
frequência de respostas de substituição de cada observador
em uma determinada sessão. Um acordo foi marcado se
ambos os observadores registraram a frequência idêntica
de respostas de substituição. Através de variáveis
dependentes
583
bles e fases do estudo, a concordância média foi de 99%
80% a 100%) para John e 99% (intervalo de 80% a 100%)
para Diego .
Dados sobre fidelidade processual foram coletados em
pelo menos 30% de todas as sessões para cada
participante. Uma análise de tarefa processual (disponível
com o primeiro autor) foi preparada para cada fase, com
os comportamentos antecipados dos implementadores
definidos operacionalmente. A fidelidade do procedimento
foi calculada dividindo o número de etapas concluídas
corretamente pelo número total de etapas para aquela
condição e convertendo o resultado em uma porcentagem.
Em 50% dessas sessões, um segundo observador registrou
simultânea e independentemente os dados de fidelidade
do procedimento. Um acordo foi marcado se ambos os
observadores registraram a porcentagem idêntica de
etapas concluídas corretamente para uma sessão
específica. Em todos os participantes e fases do estudo, a
fidelidade média do procedimento foi de 99%, com uma
concordância média de 99%.
Análise Funcional do Comportamento Problema
Para avaliar a função dos comportamentos associados
a mudanças na rotina, realizamos uma análise funcional
para cada participante com um design multielementar
(Kennedy, 2005). Cada sessão durou 5 min, e não mais do
que quatro sessões foram realizadas em um único dia. A
mãe de Timmy implementou sua análise funcional.
Antes de iniciar a análise, o primeiro autor a treinou nos
procedimentos usando coaching, role-playing e feedback
de desempenho. Um aluno de doutorado em educação
especial treinado em procedimentos de análise funcional
implementou a análise para os outros participantes. Cinco
condições (atenção, tangível, fuga de demandas, jogo
[controle] e acesso a rituais) foram usadas para a análise
funcional de Timmy, e as análises funcionais de John e
Diego consistiram em uma comparação pareada de jogo
(controle) e acesso a rituais condições (Iwata, Duncan,
Zarcone, & Shore, 1994).
As condições de atenção e fuga de demandas foram
baseadas em procedimentos descritos por
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584 MANDY RISPOLI et al.
Iwata, Dorsey, Slifer, Bauman e Richman (1982/1994). Na
condição tangível, Timmy recebeu 10 segundos de acesso
gratuito a um livro de imagens que havia sido identificado por
sua mãe como uma atividade preferida. Sua mãe então
colocou o livro à vista, mas fora de alcance e iniciou a sessão.
Contingente ao envolvimento no comportamento problemático,
sua mãe forneceu acesso ao livro até que o comportamento
problemático tivesse cessado por 10 segundos. Na condição
de brincadeira (controle), o implementador forneceu atenção
verbal e física pelo menos uma vez a cada 15 segundos,
envolvido em brincadeiras paralelas e não apresentou
demandas. O comportamento problemático não teve nenhuma
consequência programada.
A condição de acesso a rituais foi projetada para avaliar o
comportamento problemático mantido pelo acesso a um ritual
ou rotina específica. Os pais (Timmy) ou professores (John e
Diego) identificaram rituais específicos (ver Tabela 1) que
foram associados a problemas de comportamento a serem
selecionados para avaliação nessa condição. Dez segundos
antes do início da sessão, foram apresentados os materiais
associados ao ritual alvo. Após este breve acesso ao ritual, o
implementador interrompeu imediatamente a rotina pretendida.
Por exemplo, 10 s antes do início da sessão, a televisão de
Timmy foi desligada.
Após 10 s, a mãe de Timmy ligou a televisão para ver um
desenho animado diferente de Thomas e seus amigos. Para
a condição de acesso a rituais de John, ele recebeu peças de
quebra-cabeça e um tabuleiro de quebra-cabeça. Após 10 s,
o implementador pegou as peças do quebra-cabeça e tentou
completar parte do quebra-cabeça sozinha. Para Diego, o
implementador permitiu que ele virasse a página por 10 s,
após o que o implementador tentou ler a história em voz alta
para ele. Contingente ao problema de comportamento, o
implementador restabeleceu a rotina por 10 s (por exemplo, a
mãe de Timmy restaurou sua rotina desligando a televisão
por 10 s). Após 10 s sem comportamento problemático, o
implementador interrompeu novamente a rotina até que a
criança se envolvesse no comportamento problema-alvo (por
exemplo, a mãe de Timmy interrompeu a rotina mudando o
canal até que Timmy se envolvesse no comportamento-
problema-alvo). Todas as outras respostas foram ignoradas.
Projeto. Os efeitos do tratamento foram avaliados usando
um projeto de sondagem múltipla em rotinas para cada
participante (Kennedy, 2005).
As fases subseqüentes consistiram em diminuir
gradativamente o esquema de reforçamento para a resposta
comunicativa.
Procedimento
Após a análise funcional, iniciou-se a avaliação do
tratamento. As sessões duraram 5 minutos e foram realizadas
aproximadamente 3 dias por semana, com não mais do que
quatro sessões por dia.
Linha de base. Os procedimentos de linha de base eram
idênticos aos procedimentos na condição de acesso a rituais
da análise funcional. Cada ritual foi iniciado 10 s antes da
sessão e foi interrompido no início da sessão até que o
participante se envolvesse em comportamento problemático.
O ritual foi restabelecido até que o comportamento
problemático tivesse cessado por 10 s. Nenhuma outra
atenção ou demanda foi apresentada durante a sessão.
FCT mais extinção. A primeira fase do tratamento consistiu
em FCT e extinção do comportamento problemático. Os
participantes aprenderam uma resposta comunicativa
socialmente apropriada que era funcionalmente equivalente
ao seu problema de comportamento. Para cada participante,
a resposta comunicativa era dizer “eu não quero isso” ou
entregar ao implementador uma ficha com uma imagem do
símbolo universal “não” (contorno de um círculo vermelho
com uma linha diagonal atravessada). Os brinquedos da
condição lúdica da análise funcional estiveram acessíveis
durante toda a sessão. Imediatamente antes da sessão de
tratamento, o implementador disse: “Se você não quer que
eu [interrompa a rotina-alvo], diga: 'Não quero isso' ou me
dê este cartão”. Após esta declaração, a sessão começou.
O implementador interrompeu o ritual (ou seja, colocou a
televisão em um programa diferente para Timmy, pegou
blocos para John ou colocou trens nos trilhos para Diego). Ela
então usou prompts de mais para menos para que a criança
dissesse a frase (Timmy) ou trocasse o cartão de imagem
(John e Diego). Uso do comunicativo
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TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL
a resposta resultou em elogio descritivo, “Bom me dizer
que você não quer isso,” e 30 segundos de
restabelecimento do ritual (por exemplo, televisão
ligada novamente). O comportamento problemático
não resultou em acesso à atenção ou restabelecimento
do ritual. O implementador não respondeu ao
participante até que o comportamento problemático (se
ocorresse) tivesse cessado por pelo menos 2 s. O
implementador, então, verbalmente (Timmy) ou
para 1 min. Após a fase de 1 min, Diego foi exposto a
fisicamente (John e Diego) induziu a resposta comunicativa.
Essa fase inicial de intervenção continuou até que o
comportamento problemático-alvo do participante
estivesse 95% abaixo dos níveis basais por cinco
sessões consecutivas.
FCT mais extinção mais afinamento do cronograma.
Durante essas sessões, os brinquedos da condição de
atenção da análise funcional estavam acessíveis. Para
colocar o comportamento de substituição sob controle
de estímulo, usamos um cronômetro de cozinha digital.
O cronômetro e o cartão universal com símbolo “não”
foram colocados no chão ou na mesa a menos de 1 m
à frente do participante. O cronômetro foi ajustado para
o esquema de reforço predeterminado.
Imediatamente antes de iniciar a sessão, o
implementador disse: “Quando o cronômetro disparar,
você pode dizer: 'Não quero isso' ou pode me entregar
esta foto”. Como nas condições FCT e extinção, o ritual
foi então iniciado por 5 s.
Após 5 s decorridos, o implementador pressionou o
botão iniciar no cronômetro e a sessão começou. O
implementador interrompeu o ritual até que o cronômetro intervalos; intervalo, 0% a 20%), fuga das demandas
soasse, o que sinalizava a disponibilidade de reforço
na forma de restabelecimento do ritual contingente à
resposta comunicativa. Quando o cronômetro soou, o
implementador solicitou a resposta comunicativa. O
uso da resposta comunicativa após o cronômetro soar
resultou em um restabelecimento de 30 segundos da
rotina e elogios descritivos. Se o participante usasse a
resposta comunicativa antes do cronômetro soar, o
implementador dizia: “Bom dizer 'eu não quero isso',
mas você tem que esperar o cronômetro, então
podemos [restabelecer o ritual]”. O comportamento
problemático foi colocado
em extinção.
585
Na primeira fase de redução do cronograma, o
reforço estava disponível após 5 s de interrupção do
ritual. Após o participante exibir a resposta comunicativa
de forma independente seguindo o período de tempo
exigido por três sessões consecutivas sem
comportamento problemático, a duração da interrupção
do ritual foi aumentada em 5 s.
Depois que cada participante foi capaz de tolerar 25 s
de interrupção do ritual, a interrupção foi aumentada
2 min de interrupção do ritual.
Manutenção. Os dados de acompanhamento foram
coletados para Diego 2 semanas após a intervenção.
Durante essas 2 semanas, ele não foi solicitado a usar
a resposta de substituição quando os rituais foram
interrompidos.
RESULTADOS
Análise Funcional A
Figura 1 apresenta os resultados da análise funcional
para cada participante. Todos os participantes se
envolveram em mais problemas de comportamento
durante a condição de acesso aos rituais do que
durante qualquer outra condição. Timmy se envolveu
nos níveis mais altos de comportamento problemático
durante a condição de acesso aos rituais (M ¼ 74%
dos intervalos; variação, 50% a 97%). Níveis mais
baixos de comportamento problemático foram
observados durante o tangível (M ¼ 10,6% dos
(M ¼ 3,2% dos intervalos; intervalo, 0% a 13%),
atenção (M ¼ 0% dos intervalos) e jogar (M ¼ 0,6%
dos intervalos; intervalo, 0% a 3%). John exibiu níveis
elevados e estáveis de comportamento problemático
na condição de acesso a rituais (M ¼ 50% dos
intervalos; variação, 40% a 57%) e níveis próximos de
zero de comportamento problemático na condição de
brincar (M ¼ 1,4%; variação , 0% a 7%). Diego se
envolveu em níveis mais altos de comportamento
problemático na condição de acesso a rituais (M ¼
37% dos intervalos; variação, 27% a 47%) e níveis
mais baixos na condição de brincar (M ¼ 4% dos
intervalos; variação, 0% a 10%). Esses resultados
sugeriram que, para todos os participantes, o comportamento p
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586 MANDY RISPOLI et al.

Figura 1. Resultados da análise funcional.

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TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL
pela interrupção de um ritual e era mantida pelo acesso
ao ritual.
Análise do tratamento
Todos os participantes apresentaram diminuição do
comportamento problemático e aumento da comunicação
apropriada com a introdução do FCT e extinção.
Figura 2. Timmy: porcentagem de intervalos com comportamento problemático e frequência de comunicação adequada.
Ext ¼ extinção.
587
Esses padrões persistiram em cada uma das fases de
redução do cronograma. Além disso, a generalização
entre as atividades foi observada para o comportamento
problemático de um participante. Seguem os resultados
de cada participante.
Timmy (Figura 2). Durante a linha de base, Timmy se
envolveu em altos níveis de comportamento problemático
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588 MANDY RISPOLI et al.
durante os rituais de televisão (M ¼ 74% dos intervalos;
alcance, 50% a 97%), computador (M ¼ 57% dos
intervalos; alcance, 13% a 93%) e coloração (67% dos
intervalos) e nunca usados a resposta comunicativa. Com
a introdução do FCT mais extinção, o comportamento
problemático caiu para níveis próximos de zero na
televisão (M ¼ 0,9% dos intervalos; intervalo, 0% a 7%)
e rotinas de computador (M ¼ 4% dos intervalos; intervalo, em todas as fases de redução do cronograma. Durante a
0% a 10%). Esses baixos níveis de comportamentos
problemáticos persistiram nas fases subsequentes de
redução do cronograma para as rotinas de televisão e
computador. O comportamento problemático durante a
rotina de coloração caiu para zero com a introdução da
intervenção na segunda rotina (computador). Essa
ausência de comportamento problemático persistiu pelo
restante das sondagens. Devido à ausência de
comportamento problemático, a intervenção não foi
introduzida na rotina de coloração. O uso da resposta
comunicativa nunca foi observado nessa rotina.
O uso de Timmy da resposta comunicativa apropriada
aumentou desde a linha de base até a intervenção nas
condições rituais de televisão e computador. Após a
redução do cronograma, uma tendência decrescente no
uso da resposta de substituição foi observada nas fases
e foi replicada nos rituais de televisão e computador. No
entanto, o comportamento problemático permaneceu
próximo de zero.
João (Figura 3). Durante a linha de base, John exibiu
níveis elevados e estáveis de comportamento problemático constante no uso sibilante da resposta de substituição,
durante todas as três rotinas (quebra-cabeça M ¼ 50%
dos intervalos; intervalo, 40% a 57%; letras M ¼ 51% dos
intervalos; intervalo, 30% a 70%; blocos M ¼45% dos
intervalos; amplitude, 33% a 53%). Com a introdução do
FCT mais a extinção, o comportamento problemático caiu
para uma média de 0,6% de intervalos (intervalo, 0% a
3%) em quebra-cabeças e 4% de intervalos (intervalo,
0% a 17%) em letras, e foi eliminado na rotina dos blocos.
Níveis zero de comportamento problemático foram
observados na maioria das sessões em cada fase de
redução do cronograma. John esteve ausente da clínica
universitária por 5 dias consecutivos imediatamente antes
das Sessões 18, 21 e 33. Durante todo o
Nessas sessões, foram observados breves aumentos no
nível de comportamento problemático, mas mesmo assim
eles ficaram abaixo dos níveis basais.
A introdução de FCT e extinção resultou em um
aumento imediato na frequência da resposta de
substituição de alvo durante quebra-cabeças, cartas e
rituais de blocos. O uso da resposta comunicativa persistiu
Sessão 9, John usou a resposta comunicativa três vezes
durante a condição de linha de base da rotina de letras,
sugerindo que a generalização do estímulo pode ter
ocorrido. No entanto, ele não usou a frase nas sessões
de linha de base subsequentes.
Diego (Figura 4). Os níveis médios de comportamento
problemático de Diego caíram de 37% dos intervalos
(intervalo, 27% a 47%) em livros para 0,9% dos intervalos
(intervalo, 0% a 3%) com FCT e extinção. Padrões
semelhantes foram observados nos trens (linha de base
M ¼ 22% de intervalos, intervalo, 10% a 43%; intervenção
M ¼ 0,5% dos intervalos, intervalo, 0% a 20%) e
computador (linha de base M ¼ 44% de intervalos,
variação, 27% a 60%; intervenção M ¼ 0,6% dos
intervalos, variação, 0% a 3%) rituais. Essa queda
persistiu durante as fases de desbaste do cronograma e
foi mantida 2 semanas após a conclusão do estudo. Diego
imediatamente aumentou seu uso da resposta
comunicativa com a introdução de FCT e extinção em
todas as três rotinas. À medida que a duração da
interrupção do ritual aumentava, havia uma diminuição
mas seu comportamento problemático permanecia em
níveis próximos de zero.
DISCUSSÃO
Os objetivos deste estudo foram (a) avaliar a função
do comportamento problemático associado a mudanças
na rotina com três crianças pequenas com autismo e (b)
avaliar os efeitos do FCT e da redução do cronograma
como um tratamento potencial para diminuir esse
comportamento problemático. Os resultados das análises
funcionais confirmaram que todos os três participantes se
envolveram em problemas de comportamento que
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TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL 589

Figura 3. John: porcentagem de intervalos com comportamento problemático e frequência de comunicação adequada.
Ext ¼ extinção.

era mantida pelo acesso a rituais. O tratamento com
FCT, extinção e redução do cronograma resultou em
uma diminuição no comportamento problemático e um
aumento na comunicação apropriada quando os rituais
foram interrompidos. Esses efeitos do tratamento
foram replicados dentro de cada participante (em três
rituais) e entre os participantes. A generalização do
estímulo através dos rituais foi observada para Timmy,
mas não para os outros dois participantes.
Funções claras de comportamento problemático
associadas à interrupção ritual foram obtidas para
comportamento problemático com FCT e
todos os participantes usando a condição de acesso a rituais
da análise funcional. Esses resultados corroboram
achados anteriores (Hagopian et al., 2007; Haus man
et al., 2009; Kuhn et al., 2009; Murphy et al., 2000;
Ollington et al., 2012; Sigafoos et al., 2009).
Os resultados sugeriram que o FCT, a extinção e a
redução do cronograma efetivamente reduziram o
comportamento problemático associado às interrupções
dos rituais para todos os participantes. Esses achados
replicaram o trabalho de Kuhn et al. (2009) e Hausman
et al. (2009) ao demonstrar a redução do
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590 MANDY RISPOLI et al.

Figura 4. Diego: porcentagem de intervalos com comportamento problemático e frequência de comunicação adequada.
Ext ¼ extinção.

extinção. Os resultados ampliaram a pesquisa anterior,
demonstrando dentro e entre os participantes que a
redução no comportamento problemático foi mantida
com o desbaste sistemático do cronograma.
De certa forma, os resultados deste estudo não são
surpreendentes, uma vez que o acesso ao ritual
também pode ser visto como acesso aos itens tangíveis
usados nos rituais. Pesquisas anteriores mostraram
que FCT e redução sistemática de cronograma são
eficazes para problemas de comportamento mantidos
pelo acesso a itens tangíveis (por exemplo, Falcomata,
Wacker, Ringdahl, Vinquist e Dutt, 2013). No entanto, nossocomportamental
conceito
A atualização enfatiza que o reforçador é a atividade
que ocorre com o item tangível, não o próprio item
tangível. Esta é uma distinção importante, dado que
padrões de comportamentos ou interesses repetitivos e
restritivos são uma característica definidora do TEA
(American Psychiatric Association, 2013; Kanner, 1943).
Pesquisas anteriores descobriram que crianças com
TEA tendem a se envolver em comportamentos
problemáticos para escapar de uma atividade que
interrompe um ritual ou para recuperar o acesso a um
objeto associado a um ritual (Reese, Richman, Zarcone
e Zarcone, 2003). A consideração dessa característica
fenotípica do TEA pode
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TREINAMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONAL
facilitar o desenho de análises funcionais mais sensíveis
e planos de tratamento mais eficazes.
Uma possível explicação para essas descobertas pode
ser que o comportamento problemático mantido pelo
acesso ao ritual foi extinto nas fases do tratamento. Se a
extinção do comportamento problemático fosse a única
explicação, poderíamos esperar taxas constantes de
engajamento na resposta funcionalmente equivalente. No
entanto, não houve estados estacionários de resposta
para as respostas comunicativas. Em vez disso,
inicialmente houve altos níveis de respostas, seguidos
por uma redução no uso de respostas à medida que a
redução do cronograma progredia. Dado que as reduções
no nível da resposta comunicativa corresponderam ao
afinamento do cronograma, essa redução provavelmente
ocorreu devido à disponibilidade de reforço, conforme
sinalizado pelo cronômetro ou declaração verbal. Assim,
a resposta comunicativa pode ter ficado sob o controle do
estímulo do sinal (isto é, cronômetro e declaração verbal)
e, à medida que a latência do sinal aumentou, a
disponibilidade de reforço para uso da resposta
alternativa diminuiu.
Essa explicação explicaria as diminuições entre as fases
na resposta comunicativa observada com Timmy, John e
Diego e seria consistente com a explicação dos achados
relatados por Hanley, Iwata e Thompson (2001).
O procedimento de redução do cronograma usado no
estudo atual pode ser semelhante ao desvanecimento da
demanda (por exemplo, Piazza, Moes e Fisher, 1996;
Ringdahl et al., 2002). O desvanecimento da demanda
consiste em inicialmente apresentar demandas em níveis
muito baixos e, em seguida, aumentar gradualmente as
demandas ao longo de alguma dimensão, como taxa,
duração ou dificuldade (Pace, Iwata, Cowdery, Andree e
McIntyre, 1993). Se a interrupção de um ritual é
conceituada como uma demanda, então é plausível que,
ao adicionar o desvanecimento da demanda sinalizada
ao FCT e à extinção, possamos ter diminuído o uso da
resposta comunicativa pelos participantes sem um
aumento no envolvimento no comportamento problemático.
Ou seja, a FCT inicial mais a condição de extinção pode
ser vista como tendo demandas limitadas, e as fases de
Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual
redução do cronograma podem ser vistas como
aumentando sistematicamente as demandas (ou seja, dura
591
ção de interrupção ritual) antes que o reforço para a
resposta comunicativa fosse fornecido. Mais pesquisas
são necessárias para identificar o mecanismo
comportamental responsável pela redução da resposta
comunicativa alternativa.
Existem várias limitações para este estudo. Primeiro,
o problema de comportamento de John e Diego foi
analisado usando uma análise funcional pareada. É
possível que uma análise funcional mais abrangente
pudesse ter identificado consequências adicionais de
manutenção. No entanto, o tratamento foi baseado na
função de acesso ao ritual e eliminou o comportamento
problemático para ambos os participantes. Em segundo
lugar, Timmy demonstrou uma diminuição no
comportamento problemático durante seu terceiro ritual
antes da intervenção. Essa generalização de estímulo
destaca o significado prático e sugere que FCT e extinção
podem ser um tratamento eficiente para indivíduos que
demonstram comportamento problemático em mudanças
em vários rituais. No entanto, essa generalização também
reduz o controle experimental para o conjunto de dados
desse participante. Por fim, este estudo avaliou o
tratamento de problemas de comportamento associados
ao acesso a rituais em crianças pequenas com TEA. Não
se sabe se este pacote de tratamento seria tão bem-
sucedido com crianças mais velhas ou adultos com TEA
que tiveram histórias mais longas de envolvimento em
comportamentos ritualísticos.
Este estudo avaliou os efeitos do FCT e da extinção
com redução do cronograma no comportamento
problemático. Pesquisas são necessárias para determinar
os efeitos da redução do cronograma isoladamente como
um tratamento para o comportamento problemático
mantido pelo acesso a rituais. Esse tipo de análise
também pode elucidar o mecanismo de ação
comportamental inerente a esse pacote de tratamento.
Pesquisas futuras também são necessárias para
determinar se as fases de redução do cronograma podem
ser aumentadas mais rapidamente sem ocasionar problemas de c
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Aceitação final 24 de fevereiro de 2014
Editor de ação, Joel Ringdahl