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Guião – “O Diário de Anne Frank” para Bons Leitores

Bom dia a todos. Eu sou a Maria Pilar, da turma do 10º CTA e, a convite da professora Céu,
venho partilhar-vos a minha experiência de leitura.
O meu primeiro contacto com livros deu-se quando andava no segundo ano. A verdade é que
a minha mãe sempre me incutiu o hábito da leitura e desde criança que leio, tendo-me lançado nos livros da
coleção “Uma Aventura” da autoria de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães. Mais tarde, no meu oitavo
aniversário, a minha mãe ofereceu-me “O Diário de Anne Frank”, que foi, sem dúvida, um dos livros mais
marcantes que li. Aliás, foi por causa deste mesmo livro que, anos mais tarde, decidi pedir à minha mãe para
ir a Amesterdão para poder ter a única oportunidade de visitar o museu biográfico A Casa de Anne Frank, o
local onde Anne Frank, a sua família e outras quatro pessoas judias viveram durante quase dois anos na
altura da ocupação nazi.
Presumo que todos aqui conheçam a trágica história de Anne Frank que, inclusive, se tornou
um símbolo da II Guerra Mundial. Como qualquer outra jovem da época, Anne Frank era somente uma
rapariga, dotada de uma imaginação incrível, tendo acabado por usar o seu diário como o seu ponto seguro,
onde se sentiu livre para libertar as suas mágoas e tristezas e exprimir as suas alegrias e frustrações. Neste
diário, originalmente publicado em 1947, não só nos são descritas as dificuldades passadas no anexo onde
pessoas judaicos se mantiveram escondidas dos nazis durante aproximadamente dois anos, como são
referidos os sonhos e futuro que Anne tanto desejava e que, infelizmente, lhe foi retirado precocemente de
um modo extremamente cruel e violento e, por isso, Anne não chegou a ter a possibilidade de concretizar o
seu sonho de se tornar uma jornalista. Aliás, numa das entradas do seu diário, Anne chega a escrever:
“Escrever num diário é uma coisa para mim, mas escrever histórias e artigos é outra. Eu quero ser útil ou
trazer prazer às pessoas, mesmo que seja apenas por um momento. Quero continuar a viver depois da minha
morte!”. Porém, tornou-se escritora do diário mais famoso em todo o mundo, diário este que nos ensina
sobre a resiliência humana e a capacidade de encontrar esperança no meio de tantas adversidades. Através
da sua narrativa, conseguimos sentir a dor e o sofrimento daqueles que foram perseguidos e discriminados
pelo regime nazi, levando-nos igualmente a refletir sobre a importância das nossas ações individuais e do
impacte significativo que podem ter no mundo.

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