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RFB
RIR PJ Arts 158 a 676
SUMÁRIO
RIR PJ [artigos 158 a 676]
SIGLAS................................................................................................................................................. 2
ANÁLISE DE COBRANÇA ................................................................................................................. 3
ORIENTAÇÕES INICIAIS ................................................................................................................... 4
CONTRIBUINTES................................................................................................................................ 5
01. Pessoas Jurídicas (PJ´s) ........................................................................................................... 6
02. Empresas Individuais (EI) ........................................................................................................ 6
RESPONSÁVEIS .................................................................................................................................. 7
01. Responsabilidade dos Sucessores ........................................................................................ 7
02. Responsabilidade de Terceiros ............................................................................................. 9
DOMICÍLIO FISCAL.......................................................................................................................... 10
IMUNIDADES, ISENÇÕES, NÃO-INCIDÊNCIAS ........................................................................... 11
01. Imunidades ............................................................................................................................ 11
02. Isenções .................................................................................................................................. 12
SOCIEDADES COOPERATIVAS ..................................................................................................... 15
FATO GERADOR DO IRPJ .............................................................................................................. 16
01. Regimes de Tributação ......................................................................................................... 16
02. Momento de Incidência ........................................................................................................ 16
PERÍODO DE APURAÇÃO .............................................................................................................. 17
BC, ALÍQUOTAS E ADICIONAL...................................................................................................... 19
LUCRO REAL .................................................................................................................................... 20
01. PJ´s Obrigadas ao Lucro Real .............................................................................................. 20
02. Conceito de Lucro Real ........................................................................................................ 21
03. Ajustes do Lucro Líquido ...................................................................................................... 22
04. Compensação de Prejuízos Fiscais ..................................................................................... 24
05. Despesas Dedutíveis e Indedutíveis ................................................................................... 25
06. Apuração Anual do Lucro Real ............................................................................................ 33
LUCRO PRESUMIDO........................................................................................................................ 35
01. PJ´s Autorizadas a Optar....................................................................................................... 35
02. Cálculo do Lucro Presumido ................................................................................................ 35
03. Obrigações Acessórias ......................................................................................................... 36
LUCRO ARBITRADO ........................................................................................................................ 37
01. Hipóteses de Arbitramento .................................................................................................. 37
02. Cálculo do Lucro Arbitrado .................................................................................................. 38
OMISSÃO DE RECEITAS ................................................................................................................. 40
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SIGLAS
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ANÁLISE DE COBRANÇA
Histórico RIR:
Qtd de
Assunto %
Questões
Da Tributação das Pessoas Jurídicas (arts 158 a 676) 134 51,74%
Da Tributação das Pessoas Físicas (arts 1 a 157) 86 33,20%
Da Tributação na Fonte e Sobre Operações Financeiras (arts 677 a
37 14,29%
889)
Da Administração do IR (arts 890 a 1050) 2 0,77%
Minha sugestão: utilize essa análise para realizar as suas revisões de reta final
ou priorizar assuntos, caso seja necessário. Segue o link do caderno que
utilizei:
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ORIENTAÇÕES INICIAIS
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CONTRIBUINTES
→ Referência Legal: artigos 158 a 178.
PJ´s
CONTRIBUINTES
SCP
IN RFB 1470/14
Equiparadas PJ´s
EI
Esquema 1
Ainda em relação ao Esquema 1, temos alguns detalhes que podem cair em prova:
1. O disposto aplica-se independentemente de a PJ estar regularmente constituída, bastando
que configure uma unidade econômica ou profissional.
2. As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência ficam sujeitas
às normas de incidência do imposto aplicáveis às PJ´s, em relação às operações praticadas
durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o
pagamento do passivo.
3. As EP e as SEM, e as suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais
PJ´s.
4. As sociedades cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e o fornecimento
de bens aos consumidores ficam sujeitas às mesmas normas de incidência do IR aplicáveis às
demais PJ´s.
Indo um pouco mais longe, saiba que fica sujeito à tributação aplicável às PJ´s o fundo de
investimento imobiliário que aplicar recursos em empreendimento imobiliário que tenha
como incorporador, construtor ou sócio, quotista que possua, isoladamente ou em conjunto
com pessoa a ele ligada, mais de 25% das quotas do fundo.
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01. Pessoas Jurídicas (PJ´s)
CONSIDERAM-SE PJ´s
1. As PJ´s de direito privado domiciliadas no País, sejam quais forem os seus fins, a sua
nacionalidade ou os participantes em seu capital.
SÃO EI´s
1. O empresário individual (ou firma individual).
2. As PF´s que promovam a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento
de terrenos
3. As PF´s que, em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer
atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de
lucro, por meio da venda a terceiros de bens ou serviços.
Esquema 3
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RESPONSÁVEIS
→ Referência Legal: artigos 196 a 201.
01. Responsabilidade dos Sucessores
Responde pelo IR devido pela PJ extinga, a PF sócia da pessoa jurídica extinta por
meio de liquidação, ou o seu espólio, que continuar a exploração da atividade social, sob a
mesma ou outra razão social, ou sob firma individual
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
A sociedade cindida e a
CISÃO PARCIAL sociedade que absorver parcela
do seu patrimônio.
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RESPONSABILIDADE POR AQUISIÇÃO DE FUNDO DE COMÉRCIO / ESTABELECIMENTO
ADQUIRENTE torna-se 1
responsável CONTINUE a atividade
comercial
Apenas se continuar a
exploração SUBSIDIARIAMENTE, caso o
ALIENANTE 2
Inicie NOVA ATIVIDADE
dentro de 6 meses
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No RIR, a aquisição de carteira de planos privados de assistência à saúde NÃO
CARACTERIZA transmissão de responsabilidade tributária, desde que sejam asseguradas a
todos os participantes da referida carteira as mesmas condições de cobertura assistencial,
além da contagem de prazos de carência e de aquisição de benefícios já transcorridos, e a
alienação, ainda que a preço simbólico ou a título gratuito:
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DOMICÍLIO FISCAL
→ Referência Legal: artigos 202 e 203.
Vários
estabelecimentos
Sede da empresa no
Opção da PJ
Brasil
1. ENDEREÇO POSTAL por ele fornecido, para fins cadastrais, à administração tributária.
2. ENDEREÇO ELETRÔNICO a ele atribuído pela administração tributária, desde que
autorizado pelo sujeito passivo.
ATENÇÃO As imunidades, as isenções e as não incidências não eximem as PJ´s das demais
obrigações previstas neste Regulamento, especialmente aquelas relativas à retenção e ao
recolhimento de impostos sobre rendimentos pagos ou creditados e à prestação de
informações. A imunidade, a isenção ou a não incidência que beneficia a PJ não aproveita aos
que dela percebam rendimentos sob qualquer título e forma.
01. Imunidades
Por fim, disposto se aplica às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, no que se refere aos resultados vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes, e não se aplica aos resultados relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja
contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário.
02. Isenções
Por fim, transferência de bens e direitos do patrimônio das entidades isentas para o
patrimônio de outra pessoa jurídica, em decorrência de incorporação, fusão ou cisão, deverá
ser efetuada pelo valor de sua aquisição ou pelo valor atribuído, na hipótese de doação.
A instituição privada de ensino superior, com fins lucrativos ou sem fins lucrativos
não beneficente, que aderir ao Prouni, ficará isenta do IR no período de vigência do termo
de adesão.
ISENÇÕES ESPECÍFICAS
RECONHECIMENTO DA ISENÇÃO
SOCIEDADES COOPERATIVAS
Esquema 10
COOPERATIVAS DE CONSUMO
RELEMBRANDO O FG DO IR:
Aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de RENDA ou PROVENTES, ou seja,
quando ocorrer acréscimos patrimoniais. E no caso das empresas esse acréscimo é o
LUCRO.
Para apuração do lucro a legislação tributária traz três formas de apuração, isto é,
três regimes de tributação:
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
O IR das PJ´s, inclusive das equiparadas e das sociedades cooperativas em relação aos
resultados obtidos nas operações ou nas atividades estranhas à sua finalidade, será devido à
medida que os rendimentos, os ganhos e os lucros forem sendo auferidos. O FG do IRPJ
ocorrerá no final do período de apuração, sendo que a apuração trimestral é a regra. Porém,
no caso do regime de tributação pelo lucro real, o contribuinte poderá optar pela apuração
anual.
ANUAL
PERÍODO DE APURAÇÃO
Encerramento 31/12
Encerramento 30/06
LUCRO PRESUMIDO
Encerramento 30/09
LUCRO ARBITRADO
Encerramento 31/12
TRIMESTRAL
Esquema 11
Existem situações positivadas nos artigos 230 a 235 que podem impactar nos
períodos de apuração, são elas:
• Início de Atividade.
• Transformação e Continuação.
• Incorporação, Fusão e Cisão.
• Liquidação e Extinção.
INÍCIO DE ATIVIDADE
A PJ sujeita à tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do IR,
em cada mês, desde o início da atividade, determinado sobre BC estimada, e apurar o lucro
real em 31 de dezembro.
LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO
A PJ será tributada de acordo com o disposto neste Regulamento até findar-se a sua
liquidação. Na extinção da PJ, pelo encerramento da liquidação, a apuração da BC e do
IR devido será efetuada na data desse evento.
ATENÇÃO Antes, gostaria de destacar que a forma de apurar a BC varia de acordo com o
regime de tributação a que o contribuinte esteja submetido, mas o cálculo do IR é o mesmo.
É o LUCRO correspondente ao
BC IR período de apuração
Esquema 12
Esquema 13
Esquema 14
Por fim, o valor do adicional será recolhido integralmente como receita da União,
hipótese em que não serão permitidas deduções.
É o LUCRO LÍQUIDO do
período de apuração ajustado
LUCRO REAL pelas adições, exclusões ou
compensações.
Esquema 16
ADIÇÕES
OBJETIVO: Aumentar o lucro real.
Sendo que a absorção, por meio de débito à conta de lucros acumulados, de reservas
de lucros ou capital, ao capital social, ou à conta de sócios, matriz ou titular de empresa
individual, de prejuízos apurados na escrituração comercial do contribuinte não prejudica o
seu direito à compensação nos termos estabelecidos.
O prejuízo fiscal poderá ser compensado com o lucro líquido ajustado pelas
adições e pelas exclusões previstas neste Regulamento, observado o limite máximo, para
compensação, de 30% do referido lucro líquido ajustado.
ATIVIDADE RURAL
A PJ não poderá compensar os seus próprios prejuízos fiscais se, entre a data da
apuração e da compensação, houver ocorrido, cumulativamente, modificação do seu
controle societário e do ramo de atividade.
DESPESAS NECESSÁRIAS
Esquema 19
Esquema 20
PAGAMENTO A PF VINCULADA
Inclusive:
• Edifícios e construções.
• Projetos florestais destinados à
exploração de fruto.
Esquema 21
Esquema 23
AMORTIZAÇÃO
Por fim, não será admitida amortização de bens, custos ou despesas para os quais seja
registrada quota de exaustão.
PROVISÕES
ALUGUÉIS
Vou esquematizar o que foi visto acima (artigos 526 e 527) para facilitar a revisão de
quais são as participações estatutárias dedutíveis e quais são indedutíveis.
Debêntures
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS
DEDUTÍVEIS
Empregados
Administradores
INDEDUTÍVEIS
Partes Beneficiárias
Vou listar outras despesas que são dedutíveis na apuração do lucro real e que tem
chances de aparecer na prova:
1. Depósitos em conta vinculada do FGTS, inclusive os relativos a diretores não empregados.
ATENÇÃO Na apuração anual do lucro real são feitos pagamentos de estimativas mensais e,
por isso, a base de cálculo da estimativa considera a RECEITA BRUTA ao invés do lucro
(apuração trimestral).
Superado isso, vamos ver o conceito de RECEITA BRUTA trazido pelo RIR para então
eu apresentar a fórmula.
Esquema 26
A BC estimada do IR, em cada mês, será determinada por meio da aplicação do percentual
de 8% sobre a receita bruta auferida mensalmente, deduzida das devoluções, das vendas
canceladas e dos descontos incondicionais concedidos.
Esquema 28
ATENÇÃO Somente a PJ que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real poderá optar
pela tributação com base no lucro presumido.
Perceba que a fórmula é muito parecida com a da estimativa mensal do Lucro Real,
porém, no caso do Lucro Presumido, é trimestral.
Esquema 30
Antes, cabe destacar que lucro arbitrado não tem nada a ver com arbitrariedade.
Inclusive, o arbitramento pode ser feito tanto pela RFB de ofício quanto pelo contribuinte.
O lucro arbitrado das PJ´s, quando conhecida a receita bruta, será determinado por
meio da aplicação dos percentuais estabelecidos nos art. 591 e art. 592 (1,6%, 8%, 16% , 32%)
acrescidos de 20%.
Logo, percebe-se que o cálculo do lucro arbitrado, quando a receita bruta é
conhecida, é similar ao cálculo do lucro presumido. A única diferença é o acréscimo nos
percentuais das atividades. A fórmula fica assim:
Reitero a orientação que dei referente aos percentuais do lucro presumido: o custo-
benefício em decorar cada atividade e o respectivo percentual é baixo. Pode ser cobrado?
Pode. Porém, têm pontos mais importantes para você se preocupar.
Destaca-se que, neste caso, o contribuinte não pode efetuar o arbitramento do lucro
por conta própria. Pois, será feito de ofício pela RFB.
O lucro arbitrado, quando não conhecida a receita bruta, será determinado por meio
de procedimento de ofício, com a utilização de uma das seguintes alternativas de cálculo:
COEFICIENTE PARÂMETRO
do lucro real referente ao último período em que a PJ manteve
1,5
escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais.
da soma dos valores do ativo circulante, realizável a longo prazo,
0,04 investimento, imobilizado e intangível, existentes no último balanço
patrimonial conhecido.
do valor do capital, inclusive a sua correção monetária contabilizada
como reserva de capital, constante do último balanço patrimonial
0,07
conhecido ou registrado nos atos de constituição ou alteração da
sociedade.
do valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial
0,05
conhecido.
0,4 do valor das compras de mercadorias efetuadas no mês.
da soma, em cada mês, dos valores da folha de pagamento dos
0,4 empregados e das compras de matérias-primas, produtos intermediários
e materiais de embalagem.
0,8 da soma dos valores devidos no mês a empregados.
0,9 do valor mensal do aluguel devido.
Esquema 31
TRATAMENTO TRIBUTÁRIO