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PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

Edital 2020

1. Identificação

Nome do Residente: Maria Luiza Gomes Campos Dutra


CPF: 145.784.876.79
Nome e sigla da IES: Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Curso de Licenciatura: Química
Séries/Anos e Etapa da educação Básica nas quais desenvolveu atividades: 1ª série
do Ensino Médio
Escola(s)-Campo onde desenvolveu as atividades: Colégio de Aplicação – CAp-
COLUNI
Nome do Docente Orientador: Emerich Michel de Sousa
Nome do Preceptor: Emerich Michel de Sousa

2. Relato de Experiência

Vivencias de uma residente pedagógica: do ensino remoto ao presencial

Resumo
Este trabalho possui o objetivo de relatar as experiências vivenciadas no Programa
de Residência Pedagógica por graduandos do curso de Licenciatura em Química da
Universidade Federal de Viçosa, inseridos em uma turma da 1ª série do Ensino Médio
do Colégio de Aplicação - CAp-COLUNI (UFV). A vivencia se deu em boa parte de
forma remota, devido à eclosão da pandemia de COVID-19, em 2020. Dessa forma,
buscou-se maneiras de estimular as interações entre os estudantes, professores,
residentes, família, etc. Além disso, nos últimos dois meses do Programa, os residentes
tiveram a oportunidade de adentrar a sala de aula de forma presencial.

Palavras-chaves: interação, ensino, contato

Introdução
O Programa de Residência Pedagógica pela Universidade Federal de Viçosa (UFV)
é um Programa da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior) para promover o aperfeiçoamento da prática docente nas Licenciaturas e faz
parte da Política Nacional de Formação de Professores. ‘’A Residência equivale ao
Estágio Supervisionado, sendo assim, durante a residência, o futuro professor passa a
enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o
comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem
(JANUARIO, 2008).’’
O Programa é dividido em três módulos. O primeiro módulo consiste na
ambientação na escola-campo, observando o funcionamento da escola, acompanhando
as atividades realizadas pelo professor preceptor, etc. No segundo, o residente já está
mais inserido dentro da sala de aula, participando efetivamente das atividades realizadas
e podendo ministrar aulas. Por fim, no terceiro módulo, são planejadas as regências,
sequencias didática, entre outras atividades.
Além das atividades realizadas no colégio, o programa nos proporciona reuniões de
estudos com a professora orientadora. Onde aprendemos a parte teórica que é de suma
importância para o nosso crescimento dentro da escola, pois discutimos assuntos de
extrema relevância para as licenciaturas e a formação do professor. Também nos
situamos em relação ao papel que o professor deve exercer em sala de aula e como deve
mediar a relação entre os estudantes. Outras pautas também são discutidas, como a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), entre
outros documentos.
Em suma, temos a oportunidade de aplicar toda a teoria que aprendemos nas
disciplinas do curso. Fazendo também com que se crie uma ponte entre a universidade,
a escola e a comunidade. O que é de extrema importância para a nossa formação
profissional como professores, pois nos inserimos de cabeça na escola, participando das
aulas, das atividades e também das reuniões do COLUNI, como o Colegiado, reunião de
Série, etc. Nessas reuniões acompanhamos a situação dos alunos, a preocupação dos
professores, os futuros passos que serão tomados, entre outros. Ou seja, aprendemos que
o ser professor vai muito além de ministrar aulas aos estudantes.
A seguir, irei relatar a minha experiência como residente pedagógica na 1ª série do
ensino médio no Colégio de Aplicação (CAp-COLUNI) da Universidade Federal de
Viçosa, desde a observação de como funciona o colégio, a imersão na sala de aula junto
com os outros residentes e professor preceptor Emerich e também as atividades e
regências realizadas durante todo o Programa.

Contextualização
Em março de 2020, as aulas foram suspensas devido à pandemia. Dessa forma, a
escola se viu de mãos atadas em relação ao ensino e de como continuar oferecendo
aulas aos alunos. Como essa situação era nova para todos, não se sabia ao certo qual
caminho deveria seguir, mas como não havia perspectiva da volta às aulas presenciais,
se viram obrigados a adaptar o ensino, aderindo às aulas remotas. Então, foi criado o
novo calendário, onde o ano letivo foi retomado em agosto de 2020.
No CAp-COLUNI, já se utilizava o Ambiente Virtual de Aprendizagem da UFV,
PVANet e seu uso se intensificou durante as aulas remotas. Outras ferramentas
passaram a serem utilizadas, como Google Meet, Google Docs, Jamboard e Youtube.
‘’As mudanças no sistema educacional tiveram que ser realizadas rapidamente, de
sorte que, de um dia para o outro, os professores precisaram transpor conteúdos e
adaptar suas aulas presenciais para plataformas on-line com o emprego das
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), sem preparação para isso,
ou com preparação superficial, também em caráter emergencial’’ (Rondini, Pedro &
Duarte, 2020, p. 43).
Como as atividades da residência começaram em outubro, quando chegamos ao
colégio o ano letivo já estava na metade, então nos situamos de como estavam sendo
realizadas as aulas e também sobre como o colégio funciona, como foi à construção do
PPP (Projeto Político Pedagógico), a matriz curricular e demais normas do COLUNI.
Adentramos na sala de aula no início do 3º bimestre, o professor Emerich se
mostrava bem preocupado em relação à interação/participação dos alunos dentro da sala
de aula, por isso sempre fazia perguntas aos estudantes durante a explicação da matéria.
A educação participativa deve ser promovida pelos professores com o intuito de que os
alunos deixem de serem espectadores passivos e passem a participar, perguntar, duvidar,
questionar e propor ideias (CURY, 2007).
Além disso, criou uma relação de amizade com os aprendizes, fazendo com que eles
se sentissem à vontade para perguntar e até brincar com o professor dentro da sala de
aula. O professor não deve passar a ideia de que ele é o detentor de todo conhecimento e
que os alunos estão ali somente para aprender com ele. Os alunos precisam conhecer o
professor, ver que ele também é passível de erro. Deve haver diálogo emocional entre
professores e alunos (CURY, 2007).
Assim, devido à preocupação com a interação com os alunos, no ano letivo de 2021,
o preceptor propôs um projeto denominado INTER-ER, que visou estimular as
interações através da realização de diferentes atividades no ensino remoto. Participamos
e atuamos diretamente nesse projeto ao lado do professor, o que será descrito nesse
relato.
Já no ano letivo de 2022, com a maioria da população vacina, o colégio retornou as
atividades presenciais, e, assim, nós residentes vivenciamos os meses de fevereiro e
março dentro da sala de aula no espaço CAp-COLUNI, tendo contato direto com os
professores e alunos.

Discussão
Como exposto acima, o Programa de Residência Pedagógica iniciou em outubro de
2020, em meio à pandemia, dessa forma, as aulas estavam acontecendo de forma
remota. Sendo assim, começamos o primeiro modulo já no meio do ano letivo e
acompanhando as aulas via Google Meet que eram ministradas pelo professor Emerich.
A primeira atividade que realizei como residente foi à gravação de uma vídeo-aula,
em janeiro de 2021, no qual o professor preceptor pediu para que nós residentes da 1ª
série fizéssemos vídeos para explicar aos alunos as Formulas Químicas. Assim, foi
divido em três partes e eu fiquei responsável por falar sobre as Formulas Percentuais.
Preparei a aula com uma apresentação de slides, e dividi a aula entre uma parte teórica e
a outra de resolução de exercícios. A aula foi gravada através da plataforma do Google
Meet e postada no YouTube, sendo o link disponibilizado para os estudantes assistirem.

Paralelamente, juntamente com os outros residentes e o professor orientador,


elaboramos uma atividade avaliativa em relação às Formulas Químicas apresentadas nas
vídeos aulas, no qual contou com cinco questões, bem coerente com o que fora ensinado
por nós (residentes) na aula assíncrona. Os alunos enviaram a atividade através do
PVANet e, em seguida, realizamos a correção.
Além de acompanhar as aulas, durante o primeiro módulo já tivemos a oportunidade
de participar das reuniões internas da escola, como as do colegiado e de série.
O ano letivo de 2020 se encerrou apenas em fevereiro de 2021, e o professor
preceptor se mostrou preocupado com as interações entre alunos e as demais vertentes
que são importantes para que se tenham um bom proveito dessas aulas virtuais. Sendo
assim, foi proposto um projeto chamado INTER-ER, que visava promover as
interações.
Assim, no inicio do ano letivo de 2021, já entrando no modulo II do programa, o
professor começou a colocar em prática o projeto. O primeiro passo foi a interação
professor-aluno. Emerich fez com que o ambiente, mesmo que virtual, fosse agradável
para os alunos, os fazendo ficar a vontade e confortáveis para interagir.
Os alunos haviam recém chegado ao colégio, então o professor propôs um mural
através da plataforma Padlet, que possuía o intuito de desejar boas vindas aos estudantes
e para que eles colocassem uma meta que tinham para aquele ano.
Também foi aberto um fórum sobre as expectativas dos estudantes sobre o ano letivo
e como pretendiam lidar com os estudos diante ao ensino remoto. E cada residente ficou
responsável por interagir com o fórum de uma turma. Apesar de haver poucas
participações, foi muito legal conhecer um pouco mais dos alunos e suas expectativas
em relação ao colégio.
Um recurso utilizado para promover a interação do aluno com o conteúdo foi o ‘’Diz
Aí’’, que consistia em um questionário curto que apresentava uma pergunta sobre a
matéria que seria explicada na aula, e, assim, o professor iniciava a discussão acerca
desse assunto. Geralmente era disponibilizado no inicio da aula, e os alunos respondiam
de forma anônima. A plataforma utilizada foi o Google Forms e o intuito era promover
o interesse dos alunos sobre o assunto e despertar a interação.
Um trabalho em conjunto foi realizado com o intuito de também aumentar as
interações. Intitulado ‘’Com quantas fases se faz uma mistura?’’, a atividade sobre as
separações de misturas foi realizada promovendo a cooperação entre os alunos, no qual
foi compartilhado com todos uma Apresentação Google, no qual cada um ficou
responsável por um slide que havia o nome de um tipo de separação de mistura e
deveria pesquisar sobre o assunto e preencher naquela mesma apresentação. Fiquei
responsável por auxiliar uma turma, então eles me enviam as duvidas por email e eu os
ajudei no que precisavam.

No segundo modulo nós residente iniciamos a ministrar algumas aulas, e, a residente


Layssa ficou responsável por ministrar uma aula sobre as Leis Ponderais. E em paralelo,
o professor preceptor pediu para que gravássemos aulas de exercícios sobre essa matéria
que seria dada em sala de aula. Assim, preparei alguns exercícios sobre a Lei de Proust,
os colocando junto a resolução em uma apresentação de slides e gravei explicando
passo a passo de como se era para resolver. Tal aula foi gravada através do OBS Studio
e postada no YouTube para que os estudantes tivessem acesso.

A próxima atividade realizada por mim foi a gravação de uma aula de exercícios
sobre a Tabela Periódica, pois esse foi o tema da regência da aula do residente Ricardo.
Da mesma forma que já exposto acima, preparei uma apresentação de slides e gravei
através do OBS Studio, e, posteriormente foi disponibilizado para os estudantes no
YouTube.

Durante a execução do projeto INTER-ER participamos do VI SMEQ e eu fui à


primeira autora do resumo intitulado: ‘’Proposta de ações que favoreçam as interações
no ambiente de Ensino Remoto em uma disciplina do Ensino Médio’’. No qual descrevi
qual era a nossa proposta com esse projeto e as perspectivas, além das ações que já
havíamos realizado desde o inicio do ano letivo.
No segundo bimestre foi realizado mais um trabalho que promovia um tipo de
interação, sendo tal em relação ao aluno e sua família. Intitulado ‘’Vejo moléculas em
você’’, a atividade fez com que o aluno junto com os familiares usassem partes do
corpo, como o braço, pernas, tronco, cabeça, para conseguir reproduzir as geometrias
moleculares.
Em julho de 2021 ministrei a minha primeira regência, com o tema Geometria
Molecular. A aula foi dividida em alguns momentos, sendo o primeiro a explicação
teórica, no qual expliquei para os alunos as principais e mais usuais geometrias
moleculares. Depois passei o vídeo da pratica de laboratório que consistia na criação de
geometrias com massinhas de modelar. Em seguida, usei a plataforma de simulações
chamada Phet, que foi muito usada durante todo o ano letivo para promover interação.
Tal simulação mostrou para os alunos as formas 3D das moléculas. E, por fim, fiz um
jogo com os alunos, no qual peguei fotos de objetos que remetem a uma geometria
molecular e pedi para que eles adivinhassem qual seria.
Mais uma vez o professor preceptor pediu para que gravássemos uma vídeo-aula,
sendo essa sobre resolução de exercícios de uma lista sobre as Relações de Massa. E foi
feita por mim da mesma forma que as outras.

Além das atividades citadas, durante todo o ano auxiliamos o professor a corrigir
relatórios e listas, sendo cada residente responsável por uma sala. E, também
participamos das reuniões com a professora coordenadora, no qual aprendemos muito
sobre a pratica docente, papel do professor, relação professor-aluno, entre outros
assuntos muito importantes.
O terceiro e último modulo se deu inicio no mês de outubro, e nesse mesmo mês,
gravei uma aula assíncrona de resolução de exercícios os sobre Conceitos Modernos.
Ministrei mais uma aula síncrona, sendo essa sobre as Reações Químicas. A aula
tinha bastante conteúdo, por isso fiz uma apresentação de slides com muitos exemplos
que são aplicados no dia a dia, para que os alunos se interessassem mais. E até cantei
uma parodia para que os ajudasse a memorizar o conteúdo.
Para encerrar as atividades do ano letivo, foi proposto aos alunos um trabalho de
estudo de caso, usando uma abordagem CTSA. Os estudantes tiveram que investigar
uma contaminação em um rio que ficava próximo a três grandes indústrias, que
poderiam ser as responsáveis por tal contaminação. O trabalho foi realizado em grupo, e
eles tiveram que grava um vídeo juntos, através do Google Meet, explicando a
investigação e a conclusão que chegaram. Nós residentes ficamos responsáveis por
corrigir esse trabalho.
No final de 2021 nos foi proposto que preparássemos uma sequencia didática para
ser realizada no ano letivo de 2022, assim, eu, Mariana e Ricardo iniciamos a
preparação dessas aulas sobre Modelos Atômicos.
O ano letivo de 2020 iniciou de forma 100% presencial, então tive a oportunidade
de pisar pela primeira vez em uma sala de aula como residente pedagógica, ter um
contato direto com os alunos, os professores e com o espaço físico da escola. E no mês
de março aplicamos a sequencia didática sobre Modelos Atômicos, e eu fiquei
responsável pelo Modelo Atômico de Thomson, e foi a primeira vez que ministrei uma
aula presencialmente, dentro da sala de aula.

Resultados
Em suma, pode-se dizer que o principal resultado foi acerca do projeto de interação
(INTER-ER), pois através dele conseguimos uma maior participação dos estudantes
durante as aulas, no qual eles faziam muitas perguntas, comentários, se sentiam a
vontade com o professor, etc.
Além disso, o projeto foi muito proveitoso para nós como futuros professores
também, pois aprendemos a lidar com novas plataformas e com outros modos de se usar
as que já conhecíamos.

Conclusão
Ao chegar nessa reta final do Programa de Residência Pedagógica posso concluir
com toda certeza que essa foi a melhor experiência que vivi dentro da universidade. A
oportunidade de adentrar no mundo da docência, ter contato com os alunos, conhecer
como funciona a parte burocrática da escola, foi simplesmente incrível.
Recordo-me que na primeira reunião do Programa, ao me apresentar disse que a
docência faz parte da minha família e que ali se iniciava a minha primeira experiência
dentro de uma sala de aula. Eu não imaginava que iria aprender o tanto que aprendi, até
porque estávamos no meio de uma pandemia sem saber quando teríamos a oportunidade
de voltar ao presencial. Mas mesmo de forma remota conseguimos tirar o maior
proveito, sair da zona de conforto, ensinar e aprender ao mesmo tempo.
O Programa fez reviver a chama e o amor da docência que sempre esteve no meu
coração, principalmente agora no final que pudemos entrar na sala de aula
presencialmente, poder olhar nos olhos dos alunos e ver que realmente eles estão ali
também se dedicando, foi uma sensação incrível.
Não tenho duvidas de que levarei para sempre comigo e para a minha vida
profissional tudo que aprendi durante esses dezoito meses, serei eternamente grata.

Referencias
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25
ed. Paz e Terra, São Paulo, 1996.

JANUARIO, G. O Estágio Supervisionado e suas contribuições para a prática


pedagógica do professor. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E INVESTIGAÇÕES
DE/EM AULAS DE MATEMÁTICA, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM.
Campinas: GdS/FE-Unicamp, 2008. v. único. p. 1-8.

Rondini, C. A., Pedro, K. M., & Duarte, C. dos S. (2020). PANDEMIA DO COVID-
19 E O ENSINO REMOTO EMERGENCIAL: MUDANÇAS NA PRÁXIS
DOCENTE. EDUCAÇÃO, 10(1), 41–57. https://doi.org/10.17564/2316-
3828.2020v10n1p41-57

CURY, Augusto. Treinando a emoção para ser feliz: nunca a autoestima foi tão
cultivada no solo da vida! São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2007.

3. Autorização de uso pela CAPES

Eu, Maria Luiza Gomes Campos Dutra, autorizo a utilização pela Capes do presente
relato de experiência, na qualidade de bolsista residente, sob responsabilidade do(a)
Docente(a) Orientador(a) Emerich Michel de Sousa vinculado ao Programa de
Residência Pedagógica da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Meu relato escrito
poderá ser incluído nos bancos de dados e nas plataformas de gestão da Capes,
podendo, eventualmente, ser reproduzido, publicado ou exibido por meio dos canais de
divulgação e informação sob responsabilidade desse órgão.

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Maria Luiza Gomes Campos Dutra

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