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ATITUS

@_brunairala
Cirurgia e Anestesiologia– Terceiro Semestre 09/2022

O dentista deve descobrir a presença ou  ASA III: paciente portador de doença


histórico de problemas médicos que possam severa, que limita suas atividades.
afetar a segurança do tratamento, bem como Tratamento odontológico não
as condições que afetam especificamente a necessariamente contraindicado.
saúde da região oral e maxilofacial.
*Pacientes diabéticos tipo I.
Você faz uso diário de alguma medicação? *Último trimestre da gestação.
Você tomou sua medicação hoje? *Hipertensos.
Você passou por alguma complicação
recente?  ASA IV: paciente portador de doença
Como está o controle atual da sua doença? sistêmica severa, que está sob
(Exemplos de perguntas que sempre devem constante risco de morte, problemas
ser feitas) médicos de grande importância para
planejamento do tratamento
odontológico. Procedimentos dentais
(Usada para identificar a saúde do paciente, eletivos devem ser postergados.
usado apenas para adultos)
 ASA V: paciente e fase terminal,
 ASA I: paciente saudável, pouca ou procedimentos odontológicos
nenhuma ansiedade, risco mínimo de contraindicados, urgências
complicações. odontológicas podem receber
tratamento paliativo para alívio de dor.
 ASA II: paciente portador de doença
sistêmica moderada ou de menor  ASA VI: paciente com morte cerebral
tolerância que o ASA I, por apresentar declarada, sem indicação para
maior grau de ansiedade ou medo ao tratamento odontológico.
tratamento odontológico. Risco mínimo
de complicações durante atendimento.
Cuidados como sessões mais curtas –
sedação mínima – posição da cadeira
– são essenciais.
Consiste na pesquisa dos sinais da doença,
*Pacientes acima de 65 anos. utilizar sentidos (inspeção, palpação, olfação),
*Primeiros dois trimestres da gestação. enfermidades bucofaciais.
*Diabéticos tipo II.
Determinação de diagnósticos, prognósticos,
possíveis dificuldades no tratamento,
informações pessoais e grau de cooperação
do paciente.

*Avaliação dos sinais vitais.

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 V1 – nervo oftálmico
 V2 – nervo maxilar (fornece receptores  Nariz nervo nasopalatino:
nervosos, importante ramificação é o proporcionam sensação à mucosa do
nervo alveolar superior, que inerva os palato na região pré-maxilares (de
dentes da arcada superior no interior da canino a canino).
cavidade oral).  Palato nervo palatino maior (anterior):
 V3 – nervo mandibular (responsável emerge palato duro através do forame
pela sensibilidade da região da palatino maior. Inerva tecidos moles e
mandíbula e o assoalho da cavidade osso palatino anterior até a região de
oral. primeiro pré-molar.
*O nervo trigêmeo é misto, sensorial e motor.  Palato nervos palatinos menores
(posterior): inervação sensorial a
membrana mucosa do palato mole.
 Inervação das raízes de todos os
dentes.
 Nervo alveolar superior posterior:
 Deriva de ramos terminais de nervos
 Faz a inervação do 3 e 2 molar
maiores.
sempre e às vezes do 1 molar.
 Três tipos de nervos emergem desses
 Tecidos moles por vestibulares.
plexos: nervos dentários, ramos
 Tecidos ósseos por vestibulares.
interdentais, ramos inter-radiculares.
 Exemplo de quando usar: quando
precisamos de uma anestesia
*Nervos dentários são aqueles que
pulpar anestesiamos esse dente...
penetram num dente pelo forame
quando precisamos refazer retalho
apical. A inervação da polpa de todos
por vestibular, utilizamos esse
os dentes deriva dos nervos dentários
nervo anestesiado.

 Nervo alveolar médio:


 Inerva os pré-molares.

 Nervo alveolar superior anterior:


 Inerva os incisivos e caninos.

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 Nervo infraorbital:  Nervo alveolar inferior:


 Inerva apenas tecidos moles, nada  Segue pelo canal mandibular até o
de dentes. forame mentoniano, no qual se divide
em nervo incisivo (forma um plexo
 Nervo nasopalatino: (sempre por nervoso que inerva os tecidos da polpa
palatina) dos primeiros molares, incisivos e
 2 de cada lado. caninos mandibulares pelos ramos
 Da inervação palatina de canino a dentários) e nervo mentoniano (inerva
canino. pele do queixo, membrana mucosa
 Ponto de referência: papila incisiva. lábio inferior).

 Palatino maior:
 Emerge do palato duro, pelo forame
palatino maior (geralmente se
encontra distal ao segundo molar
por palatina).
 Inerva tecido mole e osso palatino.
 Apenas palato duro.

 Nervo lingual:
 Inervação sensorial.
 Localizado dentro da mandíbula.
 Inervação: dois terços anteriores da
língua e às membranas mucosas do
assoalho da boca e à gengiva na parte
lingual da mandíbula.
 Nervo mais comum: parestesias.

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 Porção hidrofílica – permite sua injeção


nos tecidos.
 Porção lipofílica – responsável pela
Perda da sensação de uma área do corpo, difusão do anestésico através da
causada pela inibição do processo de bainha nervosa do axônio.
condução dos nervos periféricos.  Cadeia intermediaria – une porções
hidrofílica e lipofílica.
A anestesia local difere-se da anestesia geral,
pois há perda de sensibilidade sem perda da BASE + ÁCIDO = SAL
consciência. O sal anestésico é adicionado ao soro e torna-
se SOLUÇÃO.
Para obter uma anestesia local segura,
com profundidade e duração adequada,
deve-se saber:
 Farmacologia Parte ionizada (cátion) Parte não ionizada
 Mecanismo de ação dos AL (base livre)
 Vasoconstritores  A base livre é quando o hidrogênio está
 Toxidade geral separado do anestésico local, apenas o
 Dose máxima de AL anestésico local separado do
 Características de cada AL hidrogênio, é capaz de entrar na célula
nervosa, ou seja, só a base livre.

1. Não ser irritante para o tecido no qual


será aplicado.  Medicamentos precisam passar pelo
2. Não causar alteração permanente na trato gastrointestinal e conforme são
estrutura dos nervos. absorvidos passando pela corrente
3. Toxidade sistêmica baixa. sanguínea, começam a ser
4. Tempo de início da anestesia deve ser distribuídos.
rápido.  Anestésico local faz efeito no local em
5. Duração de ação longa o suficiente. que foi aplicado, quando passando
6. Isento de reações alérgicas. pela corrente sanguínea começa a
7. Capaz de ser esterilizado deixar de fazer efeito.

Atualmente, não existe anestésico local  Todas substancias para fazerem efeito,
que satisfaz todos os critérios! precisam passar-entrar no sistema
circulatório. Chegando na circulação,
deixam de fazer efeito.
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Todos os anestésicos locais são eliminados


do sangue descritas como meia – vida de
eliminação.
 Condições teciduais
 Tempo que o corpo leva quando o
medicamento já está na corrente
 Um AL com Ph elevado tem início de
sanguínea, para ser liberado.
ação mais rápido.
 Ph normal dos tecidos= 7,4
 Ph de tecido inflamado= 5-6

Meio pelo qual o organismo transforma  Variações anatômicas


biologicamente a substancia ativa em uma  Tipo de injeção
substância farmacologicamente inativa.

 Local de metabolização: fígado, Curta: geralmente refere-se a anestesia


sangue, pulmões. pulpar (30 min)
 Excreção: rins.  Sem vaso constritor
 Lidocaína 2% SV
 Mepivacaína 3% SV
 Anestésico local: lidocaína,
mepivacaína, articaína, prilocaína, Média: da grande maioria (60 min).
bupivacaina.
 Vasoconstritor: epinefrina, Longa:
norepinefrina, fenilefrina, felipressina,  Bupivacaina 0,5% + epinefrina (90
levanordefrina. min)
 Vasoconstritores de vasos
sanguíneos, diminuem fluxo
sanguíneo no local da
administração, absorção do AL
para o sistema cardiovascular  Técnicas de bloqueio: onde colocamos
mais lenta, hemostasia. o anestésico na origem, na região mais
 Conservante: bissulfeto de sódio. profunda, duração maior da anestesia.
 Técnica infiltrativa: colocamos
anestesia na região mais final.

1:100.000
 Referente a diluição do vasoconstritor.
 Quanto maior o segundo número, mais
diluído a substancia é.
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 LIDOCAÍNA:
 2 a 3 min para ser ativada  ARTICAÍNA:
 Toxidade baixa  Ação 1 a 3 min
 Vasodilatação alta  Metabolização plasma e fígado
 Metabolização: hepática  Vasodilatação alta
 Concentração 2%  Alto poder de difusão tecidual
 Dose máxima 7mg/kg  Não indicado para fazer bloqueios
 Precisa do vasoconstritor  Relatos de parestesia

 PRILOCAÍNA:
 Pouco menos tóxico
 MEPIVACAÍNA:  Início ação lento 3 a 5 min
 Vasodilatação leve  Vasodilatação leve
 Ação 2 a 3 min  Dose máxima 8 mg/kg
 Metabolização hepática
 Toxicidade baixa
 Dose máxima 6,6 mg/kg

 BUPIVACAÍNA:
 Potência maior
 Alta toxicidade
 Vasodilatação alta
 Início ação 6 a 10 min
 Dose máxima 2 mg/kg

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 Todos anestésicos promovem


vasodilatação. Uns mais (lidocaína, Podemos anestesiar hipertensos com
articaina, bupivacaina) e outros menos vasoconstritores. Mas o paciente não pode
(mepivacaina, prilocaína). sentir dor.
Sem vasoconstritor, paciente sente dor,
sangra mais, medo aumenta = produção de
adrenalina no paciente = aumenta pressão
arterial.

Vasoconstritores para uso odontológico:


 Adrenalina (epinefrina) = mais utilizado,
bom poder hemostático.

 Noradrenalina (norepinefrina) = não


apresenta vantagem contra epinefrina,
apresenta maiores chances de reações
adversas.

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Esses valores são por consulta, diferente da


dose de anestésico local, que é calculado pelo
peso corporal.

 O cálculo de dose máxima é necessário


para pacientes pediátricos, de baixo
peso, idosos...

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