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CULTURA

ORGANIZACIONAL
Código de Conduta da Alta
Administração Pública e Gestão da
Sustentabilidade

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CULTURA ORGANIZACIONAL
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
Adriel Sá

Sumário
Código de Conduta da Alta Administração Federal e Gestão da Sustentabilidade............3
1. Código de Conduta da Alta Administração....................................................................3
1.1. Conceitos e Finalidades. .............................................................................................3
1.2. A Quem se Aplica?. ...................................................................................................4
1.3 Padrões de Ética........................................................................................................4
1.4. Declaração de Bens e Rendas....................................................................................5
1.5. Conflito de Interesses............................................................................................... 7
1.6. Penalidades..............................................................................................................8
2. Gestão da Sustentabilidade....................................................................................... 10
2.1. O que é Sustentabilidade?. ...................................................................................... 10
2.2. Tripé da Sustentabilidade........................................................................................ 11
2.3. Pacto Global das Nações Unidas (UNGC)................................................................ 13
2.4. Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil...................................................... 14
Resumo......................................................................................................................... 16
Mapa Mental.................................................................................................................. 19
Questões de Concurso................................................................................................... 21
Gabarito........................................................................................................................33
Gabarito Comentado. .....................................................................................................34

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CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO


FEDERAL E GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE
1. Código de Conduta da Alta Administração

1.1. Conceitos e Finalidades


O Código de Conduta da Alta Administração Federal foi elaborado na tentativa de prevenir
condutas incompatíveis com o padrão ético almejado para o serviço público, tendo em vista
que, na prática, a repressão nem sempre é muito eficaz.
Parte-se do pressuposto de que essa tarefa deve ter início pelo nível mais alto da Admi-
nistração, o qual é representado por ministros de estado, secretários-executivos, diretores de
empresas estatais e de órgãos reguladores, uma vez que estes detêm poder decisório e suas
condutas devem ser exemplo para todos os demais níveis da Administração Pública.
Assim, buscou-se criar mecanismo ágil de formulação de regras e de sua difusão e fisca-
lização, além de uma instância à qual os administradores possam recorrer em caso de dúvida
e de apuração de transgressões – no caso, a Comissão de Ética Pública.
Trata-se, portanto, de um conjunto de normas às quais se sujeitam as pessoas nomeadas
pelo Presidente da República para ocupar qualquer dos cargos nele previstos, sendo certo
que a transgressão dessas normas não implicará, necessariamente, violação de lei, mas, prin-
cipalmente, descumprimento de um compromisso moral e dos padrões qualitativos estabele-
cidos para a conduta da Alta Administração.
De acordo com o artigo 1º do Código de Conduta, este possui as seguintes finalidades:

I – tornar claras as regras éticas de conduta das autoridades da alta Administração Pública Fede-
ral, para que a sociedade possa aferir a integridade e a lisura do processo decisório governamental;
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a par-
tir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior;
III – preservar a imagem e a reputação do administrador público, cuja conduta esteja de acordo
com as normas éticas estabelecidas neste Código;
IV – estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e privados e limitações às
atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público;
V – minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das autori-
dades públicas da Administração Pública Federal;
VI – criar mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de
dúvidas quanto à conduta ética do administrador.

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1.2. A Quem se Aplica?

O Código de Conduta da Alta Administração Pública Federal é aplicável às seguintes


autoridades públicas:
• Ministros e Secretários de Estado;
• Titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou au-
toridades equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessoramento Su-
periores – DAS, nível seis;
• Presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, fun-
dações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de economia
mista.

Perceba que o Código de Conduta é aplicável aos diretores de entidades que integram a
chamada Administração Pública Indireta (autarquias, fundações mantidas pelo Poder Pú-
blico, sociedades de economia mista e empresas públicas). Portanto, também se aplicam,
por exemplo, aos Diretores do Banco do Brasil, tendo em vista que este constitui-se em
sociedade de economia mista.

1.3 Padrões de Ética

Conforme estabelece o art. 3º do Código de Conduta da Alta Administração, as autorida-


des deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à
moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança
do público em geral. Vejamos:

Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da
ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro,
com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na
relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de inte-
resses.

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É o nível que lida com os problemas de adequação das decisões tomadas no nível institu-
cional com as operações realizadas no nível operacional. O nível interme­diário é geralmente
composto da média administração da empresa, isto é, as pessoas ou os órgãos que trans-
formam as estratégias elaboradas para atingir os objetivos empresariais em programas de
ação, pois o nível institucional está geralmente ligado ao nível operacional por uma cadeia de
administradores de linha média com autoridade formal. Essa cadeia de autoridade é escalar,
pois liga, através de uma linha simples, o topo à base da organização, fazendo com que cada
subordinado tenha apenas um superior.

1.4. Declaração de Bens e Rendas

A Lei n. 8.730/1993 estabeleceu a obrigatoriedade da declaração de bens e rendas para o


exercício de cargos, empregos e funções nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A partir de então, todos aqueles que ingressam no serviço público devem preencher a de-
claração dos bens e rendas que possui.
O Código de Conduta da Alta Administração, por sua vez, determina que além daquela
declaração de bens e rendas tratada pela Lei n. 8.730/1993, a autoridade pública, no prazo de
dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública – CEP, na forma por ela
estabelecida, informações sobre sua situação patrimonial que, real ou potencialmente, possa
suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo pelo qual irá evitá-lo.
Cabe esclarecer que a Comissão de Ética Pública - CEP fora criada em 1999, entretanto,
atualmente, faz parte do Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo Federal, disciplinado
pelo Decreto n. 6.029/2007.
De acordo com o art. 5º do Código de Conduta, as alterações relevantes no patrimônio da
autoridade pública deverão ser imediatamente comunicadas à CEP, especialmente quando se
tratar de:
• Atos de gestão patrimonial que envolvam:
– Transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha
colateral;
– Aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa; ou

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• Outras alterações relevantes no valor ou na natureza do patrimônio.

Nos termos do art. 5º, § 1º, do código de conduta, é vedado o investimento em bens
cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito
da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função,
inclusive investimentos de renda variável ou em commodities, contratos futuros e moedas
para fim especulativo, excetuadas aplicações em modalidades de investimento que a CEP
venha a especificar.
Imagine a seguinte situação hipotética: o Ministro da Economia, sabendo que os ativos
de determinada companhia irão valorizar diante de determinada decisão de governo, adquire
grande quantidade de ações. Essa atitude fere o frontalmente o código de conduta, pois ele
está utilizando de informações privilegiados para obter vantagem pessoal.
Caso surjam dúvidas sobre alterações patrimoniais, a CEP poderá solicitar informações
adicionais e esclarecimentos a autoridade pública.
A fim de resguardar o sigilo das informações prestadas, as comunicações e consultas,
após serem conferidas e respondidas, serão acondicionadas em envelope lacrado, que so-
mente poderá ser aberto por determinação da Comissão.
O artigo 6º traz importante dispositivo, vejamos:

Art. 6º A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de
sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder
Público, tornará público este fato.

Além do mais, o art. 7º dispõe que a autoridade pública não poderá receber salário ou
qualquer outra remuneração de fonte privada em desacordo com a lei, nem receber transpor-
te, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa
gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade.
Ressalta-se que é permitida a participação em seminários, congressos e eventos seme-
lhantes, desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das des-
pesas de viagem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser
tomada pela autoridade.

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Da mesma forma é permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de en-


cargo de mandatário, ou seja, receber procuração para praticar atos em nome de outra pes-
soa, desde que não implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis
com o exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei.

É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras


nos casos protocolares em que houver reciprocidade.

O parágrafo único do artigo 9º estabelece o seguinte:

Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
I – Não tenham valor comercial; ou
II – Distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação
habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de
R$ 100,00 (cem reais).

1.5. Conflito de Interesses

É dever da autoridade pública esclarecer eventual existência de conflito de interesses com


outros órgãos e funcionários da Administração, bem como comunicar qualquer circunstância
ou fato impeditivo de sua participação em decisão coletiva ou em órgão colegiado.
As divergências entre autoridades públicas deverão ser resolvidas internamente, median-
te coordenação administrativa, não lhes cabendo manifestar-se publicamente sobre matéria
que não seja afeta a sua área de competência.
Além do mais, o art. 12 estabelece as matérias sobre as quais é vedado à autoridade pú-
blica opinar publicamente. São elas:

Art. 12. É vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito:


I – da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal; e
II – do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão colegiado.

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As autoridades públicas de que trata o código de conduta possuem acesso a informações


sensíveis, de caráter público, as quais podem influenciar questões de caráter pessoal, razão
pela qual, mesmo após deixar o cargo a autoridade pública não poderá:
• Atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou as-
sociação de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão do
cargo;
• Prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de
classe, valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de progra-
mas ou políticas do órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que es-
teve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis meses
anteriores ao término do exercício de função pública.

Como regra geral, é de 4 meses, contados da exoneração, o período de interdição para ati-
vidade incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se a autoridade pública
a observar, neste prazo, as seguintes regras:
• Não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos seis meses anteriores à exoneração;
• Não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou
entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial
direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.

1.6. Penalidades

De acordo com o art. 17 do Código de Conduta, são aplicáveis pela Comissão de Ética as
providências de advertência e censura ética. Vejamos:

Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as
seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.

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Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela CEP, que, conforme o caso,
poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.

Podemos sintetizar da seguinte forma:

Questão 1 (FUNDATEC/IGP-RS/2017/PERITO CRIMINAL/ÁREA BIOMEDICINA) A violação


das normas estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Es-
tadual n. 45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.

Letra a.
Conforme dispõe o art. 17 do Código de Conduta, a violação das normas estipuladas no Códi-
go acarretará, conforme sua gravidade, as seguintes providências:

I – Advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;


II – Censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.

Ressalte-se que a CEP não tem competência para a aplicação de demissão, repressão e sus-
pensão, podendo apenas, nos termos do parágrafo único do citado dispositivo, encaminhar
sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.

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Será instaurado processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao Código de


Conduta pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios
suficientes.
Perceba que, para a instauração de processo diante da Comissão de Ética é necessário
que haja indícios suficientes da prática de conduta que fira o código, podendo este ser instau-
rado de ofício ou mediante denúncia fundamentada.
Após a instauração, a autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de 5
dias.
Eventual denunciante, a própria autoridade, bem como a CEP poderão produzir prova do-
cumental.
A Comissão de Ética poderá, ainda, promover diligências e solicitar parecer de especialista
quando julgar imprescindível. Na sequência, oficiará à autoridade pública para nova manifes-
tação, no prazo de 3 dias.
Ao final, se a CEP concluir pela procedência da denúncia, adotará uma das penalidades
anteriormente descritas (censura ética ou advertência), com comunicação ao denunciado e
ao seu superior hierárquico.
Por fim, o Código de Conduta estabelece:

Art. 19. A CEP, se entender necessário, poderá fazer recomendações ou sugerir ao Presidente da
República normas complementares, interpretativas e orientadoras das disposições deste Código,
bem assim responderá às consultas formuladas por autoridades públicas sobre situações espe-
cíficas.

2. Gestão da Sustentabilidade

2.1. O que é Sustentabilidade?


A palavra SUSTENTABILIDADE é derivada do latim sustentare que significa sustentar, con-
servar e cuidar. Assim, podemos definir a sustentabilidade como o processo pelo qual se bus-
ca a sustentação ou a conservação de sistemas e recursos.
O exemplo mais comum são as ações de sustentabilidade voltadas para a preservação
do meio ambiente. Nesse caso, buscam-se processos que garantam a conservação dos

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recursos naturais existentes, tanto para as necessidades presentes como para as futuras
gerações, utilizando-se preferencialmente recursos renováveis.
Assim, por exemplo, substitui-se a queima do carvão nas usinas termoelétricas pela ins-
talação de placas solares, as quais possibilitam transformar a luz do sol em energia limpa.
Ressalta-se, entretanto, que a sustentabilidade não está limitada ao meio ambiente, mas
também orienta ações de âmbito social e econômico.
No âmbito organizacional, o desenvolvimento sustentável está relacionado às ações que
objetivam o crescimento econômica sem comprometer as necessidades das futuras gera-
ções. Para tanto, considera-se no processo de crescimento a preservação do meio ambiente,
as necessidades sociais e econômicas.

2.2. Tripé da Sustentabilidade


Chama-se tripé da sustentabilidade os três pilares ou bases que garantem o desenvol-
vimento sustentável das organizações. Deste modo, as instituições devem considerar três
grandes áreas para obter o desenvolvimento sustentável. São elas:
• Dimensão ambiental: está relacionada com as ações destinadas a preservar o meio
ambiente. Para que uma organização possua desenvolvimento sustentável deve ser
ambientalmente responsável, para tanto deve observar várias ações nesse sentido, tais
como:
– Cumprimento de normas externas: adequação à legislação ambiental, bem como
aos protocolos internacionais adotados pelo Brasil;
– Estabelecimento de políticas internas: são práticas internas que visam a preserva-
ção dos recursos naturais, por exemplo programa de economia de energia;
– Cuidados com recursos naturais: cuidados com a água e o descarte correto de
materiais.
• Dimensão social: refere-se às ações e programas voltados para o cuidado social. São
ações nesse sentido: desenvolvimento sustentável deve ser ambientalmente respon-
sável, para tanto deve observar várias ações nesse sentido, tais como:
– Projetos: desenvolvimento de projetos sociais que conscientizem a sociedade sobre
questões como a diversidade racial, social e cultural;

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– Cumprimento das normas trabalhistas;


– Políticas de bom atendimento.
• Desenvolvimento econômico: os negócios devem ser financeiramente viáveis, ou seja,
devem proporcionar lucro e crescimento para a instituição. São ações nesse sentido:
− Buscar o crescimento e lucratividade;
− Bom relacionamento com parceiros e acionistas;
− Controle e gerenciamento de riscos.

Ressalta-se que as ações citadas em cada uma das três áreas são meramente exemplifi-
cativas, ou seja, as organizações não estão limitadas a apenas essas ações.
Para facilitar a compreensão elaboramos o seguinte esquema:

Questão 2 (CS-UFG/2017/IF GOIANO/ADMINISTRADOR) Que fatores se referem à adequa-


da gestão da sustentabilidade organizacional?
a) A produção sustentável associada a práticas produtivas adotadas pelas gerações atuais,
visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a capacidade das gera-
ções futuras de satisfazer suas próprias necessidades.

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b) Os esforços direcionados prioritariamente para realização dos objetivos ambientais segui-


dos dos objetivos sociais e, por último, dos objetivos econômicos.
c) O avanço tecnológico e o alcance dos objetivos sociais, mesmo que para isso tenha que
comprometer outros importantes, como os ambientais e econômicos.
d) A produção sustentável e a inclusão de projetos de produtos que preveem a reciclagem
após o término de sua vida útil.

Letra a.
O conceito de sustentabilidade é justamente a elaboração de práticas produtivas adotadas
pelas gerações atuais, visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer
a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Ademais, não
há hierarquia entre os objetivos organizacionais, pois todos os aspectos (ambientais, econô-
micos e sociais) devem ser igualmente considerados. De nada adianta a organização pensar
apenas no meio ambiente e não se desenvolver economicamente. Por essa razão, a produção
sustentável não está limitada a inclusão de projetos e produtos que preveem a reciclagem,
mas deve garantir o cuidado dos recursos para as futuras gerações.

2.3. Pacto Global das Nações Unidas (UNGC)


O Pacto Global das Nações Unidades foi lançado em 2000 pelo secretário-geral das Na-
ções Unidas. Trata-se de uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e ope-
rações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e
Anticorrupção, cujo objetivo é desenvolver ações que contribuam para o enfrentamento dos
desafios da sociedade.
Atualmente, o Pacto Global é considerado a maior iniciativa de sustentabilidade corpora-
tiva do mundo, com mais de 13 mil membros em quase 80 redes locais, que abrangem 160
países.
Ressalta-se que o Pacto Global não é um instrumento regulatório, um código de conduta
obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa vo-
luntária que fornece diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania,

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por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras. A sede do Pacto Global é


em Nova York.1
Vejamos os 10 princípios trazidos pelo Pacto Global das Nações Unidas:
1. As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos
internacionalmente;
2. Assegurar-se de sua não participação em violações desses direitos;
3. As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do
direito à negociação coletiva;
4. A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
5. A abolição efetiva do trabalho infantil;
6. Eliminar a discriminação no emprego;
7. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
8. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental;
9. Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis;
10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extor-
são e propina.

2.4. Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil

O Banco do Brasil possui um plano de ação voltado para um futuro sustentável chamado
de “Agenda 30 BB”. Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos
negócios e nas práticas administrativas.
Desta forma, busca atuar em conformidade com as melhores práticas mundiais de sus-
tentabilidade corporativa com foco na criação de valores para os públicos de relacionamento.
O Plano de Sustentabilidade do BB é revisado a cada dois anos, de modo a se manter atu-
alizado em relação às necessidades e desafios mundial relativos à sustentabilidade. Assim,
são definidos desafios para o período correspondente.

1
Pacto Global: Rede Brasil. Disponível em: <https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa>. Acessado em: 18/03/2020.

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Os desafios da Agenda 30 BB, estabelecidos para o período 2019-2021, estão estrutura-


dos sobre os cinco pilares dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), quais sejam:
prosperidade, parceria, pessoas, planeta e paz.
Cabe esclarecer que não iremos analisar cada um dos desafios propostos em sede da
Agenda 30 BB, bastando saber que se trata de um protocolo do Banco do Brasil que define ob-
jetivos voltados à sustentabilidade, isso porque não será objeto de cobrança em nossa prova
a análise detalhada de tais desafios, pois o edital traz em seu conteúdo programático apenas
noções básicas de gestão da sustentabilidade.
Além do mais, como dito anteriormente, os desafios estão em constante mudança, pois
são atualizados à medida em que surgem novas necessidades ou os objetivos são atendidos.

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RESUMO

• Código de conduta da alta administração: elaborado na tentativa de prevenir condutas


incompatíveis com o padrão ético almejado para o serviço público.
– A quem se aplica?
◦ Ministros e Secretários de Estado;
◦ Titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou
autoridades equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessora-
mento Superiores – DAS, nível seis;
◦ Presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais,
fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de eco-
nomia mista.
– Padrões de ética: as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética,
sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao
decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
– Declaração de bens e rendas: além da declaração de bens e rendas tratada pela Lei
n. 8.730/1993, a autoridade pública, no prazo de 10 dias, contados de sua posse, en-
viará à Comissão de Ética Pública informações sobre sua situação patrimonial que,
real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o
modo pelo qual irá evitá-lo.
– Conflito de interesses: É dever da autoridade pública esclarecer eventual existência
de conflito de interesses com outros órgãos e funcionários da Administração, bem
como comunicar qualquer circunstância ou fato impeditivo de sua participação em
decisão coletiva ou em órgão colegiado.
– É vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito:
◦ Da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública
federal; e
◦ Do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão
colegiado.

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– Penalidades: a violação das normas estipuladas no Código acarretará, conforme sua


gravidade, as seguintes providências:
– Advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
– Censura ética às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
◦ Conforme o caso, a CEP poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade
hierarquicamente superior.
– Será instaurado processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao Código
de Conduta pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que
haja indícios suficientes.
– Após a instauração, a autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo
de 5 dias.
– A Comissão poderá promover diligências e solicitar parecer de especialista quando
julgar imprescindível. Na sequência, oficiará à autoridade pública para nova mani-
festação, no prazo de 3 dias.
• Gestão da sustentabilidade: está associada a práticas produtivas adotadas pelas ge-
rações atuais, visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
– Tripé da sustentabilidade:

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– Pacto Global das Nações Unidas (UNGC): é uma chamada para as empresas alinha-
rem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos
Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
– Gestão da sustentabilidade no Banco do Brasil: o BB possui um plano de ação vol-
tado para um futuro sustentável chamado de “Agenda 30 BB” (período 2019-2021).
Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos negócios e
nas práticas administrativas.
◦ Os desafios da Agenda 30 BB estão estruturados sobre os cinco pilares dos Obje-
tivos do Desenvolvimento Sustentável, quais sejam: prosperidade, parceria, pes-
soas, planeta e paz.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FUNDATEC/PERÍTO MÉDICO-LEGISTA/IGP-RS/2017) A violação das normas
estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Estadual n.
45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.

Questão 2 (CESPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2018) Os


agentes públicos da alta administração do estado do Rio Grande do Sul deverão comunicar
imediatamente ao comitê de ética pública quando forem partes ou favorecidos em atos:
I – de gestão patrimonial que envolvam transferência de bens a cônjuge, ascendente, des-
cendente ou parente na linha colateral.
II – relativos à aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa.
III – de gestão de bens cujo valor possa ser substancialmente alterado por decisão ou po-
lítica governamental e esteja subordinado a decisão ou influência do agente público.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

Questão 3 (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) O código de conduta da alta ad-


ministração pública dispõe que:
a) Os padrões éticos da autoridade pública são exigidos na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesse.

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b) A autoridade pública pode participar de seminários, congressos e eventos semelhantes,


mantendo sigilo a respeito da sua eventual remuneração.
c) As divergências entre autoridades públicas serão resolvidas publicamente, proporcionando
total transparência sobre os fatos a que tenham dado motivo.
d) Após deixar o cargo, a autoridade pública poderá, sem período de interdição, prestar con-
sultoria a sindicato ou entidade de classe.
e) A boa imagem e reputação do administrador público devem ser divulgadas externamente
pelas chefias e mantidas em qualquer circunstância.

Questão 4 (FCC/ENGENHEIRO CIVIL/CAIXA/2013) O Código de Conduta da Alta Adminis-


tração Pública dispõe que a autoridade pública
a) Que receber remuneração de fonte privada para participar de seminários e eventos seme-
lhantes obriga-se a não revelar o respectivo valor.
b) É dispensada de comunicar à Comissão de Ética Pública alteração relevante de patrimônio
no caso de transferência de bens a cônjuge.
c) Tornará pública participação superior a 10% do capital de sociedade de economia mista, de
instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder Público.
d) Poderá, a qualquer tempo, após deixar o cargo, prestar consultoria a sindicato ou a entida-
de de classe.
e) Adote padrões éticos na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a pre-
venir eventuais conflitos de interesses.

Questão 5 (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) O código de conduta da alta


Administração pública tem a finalidade de
a) Difundir padrões éticos impostos pelo Tribunal de Contas da União.
b) Divulgar a imagem e reputação do administrador público.
c) Discriminar setores liberados para atividades profissionais posteriores ao exercício de car-
go público.
d) Minimizar a possibilidade de conflitos entre o interesse privado e o dever funcional de au-
toridades públicas.

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e) Desestimular a criação de mecanismo de consulta para esclarecimento de dúvidas quanto


à conduta ética do administrador.

Questão 6 (FCC/TÉCNICO BANCÁRIO/BANESE/2012) O código de conduta da alta adminis-


tração pública foi instituído com finalidade de
a) Contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos, a partir do exemplo dado pelas au-
toridades de nível hierárquico superior.
b) Prever que a autoridade pública possa aceitar presentes sem limite de valor.
c) Permitir sempre à autoridade que deixa o cargo a prestação de consultoria a pessoa física
ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe.
d) Impedir a criação de mecanismo de consulta destinada a possibilitar o prévio e pronto es-
clarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador.
e) Ampliar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das auto-
ridades públicas.

Questão 7 (CESPE/MÉDICO DO TRABALHO/CAIXA/2014) Julgue os itens a seguir, relativos


a códigos de ética e conduta.
O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe que autoridades públicas exerçam
encargo de mandatário.

Questão 8 (FUNIVERSA/AUDITOR DO CONTROLE INTERNO – FINANÇAS E CONTROLE/SE-


AP-DF/2014) Assinale a alternativa que apresenta o órgão público encarregado de aferir o
cumprimento das normas estabelecidas no Código de Conduta da Alta Administração Pública.
a) Comissão de ética pública
b) Controladoria-Geral da União
c) Tribunal de Contas da União
d) Ministério Público
e) Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento

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Questão 9 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta


questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. No que concerne à
conduta ética das autoridades públicas, é correto afirmar:
a) Além da declaração de bens e rendas, a autoridade pública, no prazo de trinta dias conta-
dos de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública informações sobre sua situação patri-
monial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público.
b) Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exone-
ração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido.
c) Autoridade pública que tiver participação de três por cento do capital de sociedade de eco-
nomia mista deverá tornar público este fato.
d) É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado do encargo de mandatário,
inclusive para a prática de atos de comércio.
e) É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes de autoridades estrangeiras nos
casos protocolares em que houver reciprocidade.

Questão 10 (CESGRANRIO/TODOS OS CARGOS/BANCO DO BRASIL/2014) O engenheiro P é


convidado para atuar em cargo público comissionado, ficando submetido às regras do Códi-
go de Conduta da Alta Administração Pública. Após assumir o cargo, ele tem necessidade de
realizar atos de gestão de expressivas somas de dinheiro do seu patrimônio e de sua família,
uma vez que ele sempre atuou como administrador desses bens.
Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Pública, os atos de gestão patrimo-
nial que envolvam alterações significativas de somas de dinheiro devem
a) Gerar termo de conduta perante a Comissão de Ética Pública.
b) Ser autorizados previamente pela Comissão de Ética Pública.
c) Ser praticados normalmente sem qualquer informação à Comissão de Ética Pública.
d) Ser suspensos até a análise da Comissão de Ética Pública.
e) Sofrer comunicação à Comissão de Ética Pública.

Questão 11 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta


questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. O processo de

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apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Conduta será instau-


rado pela Comissão de Ética Pública (CEP), desde que haja indícios suficientes. No processo
administrativo em questão,
a) Se a CEP concluir pela procedência da denúncia, adotará uma das penalidades previstas no
Código, com comunicação apenas ao superior hierárquico do denunciado.
b) A CEP não poderá, de ofício, produzir prova documental.
c) Não é possível a solicitação pela CEP, de parecer de especialista, ainda que julgue impres-
cindível, tendo em vista a celeridade do procedimento.
d) Concluídas as diligências necessárias, a CEP oficiará a autoridade pública para nova mani-
festação, no prazo de cinco dias.
e) A autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco dias.

Questão 12 (CESGRANRIO /ANALISTA DE SISTEMAS/CAPES/2008) De acordo com o Código


de Conduta da Alta Administração Federal, a autoridade pública deverá tornar pública a sua
participação societária em empresa que negocie com o Poder Público, caso sua participação
no capital seja superior a
a) 5% (cinco por cento).
b) 10% (dez por cento).
c) 15% (quinze por cento).
d) 25% (vinte e cinco por cento).
e) 50% (cinquenta por cento).

Questão 13 (IBFC/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/SEAP-MG/2018) O Código de


Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração traz os deveres éticos fundamentais
do agente público. Sobre o assunto assinale a alternativa incorreta:
a) É dever ético fundamental do agente público facilitar atividades de fiscalização pelos ór-
gãos de controle
b) É dever ético fundamental do agente público participar de qualquer atividade que possa
significar conflito de interesse em relação à atividade pública que exerce

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c) É dever ético fundamental do agente público ser ágil na prestação de contas de suas
atividades
d) É dever ético fundamental do agente público atender prontamente às questões que lhe fo-
rem encaminhadas
e) É dever ético fundamental do agente público observar os princípios e valores da ética pública

Questão 14 (CESGRANRIO/TODOS OS CARGOS/BANCO DO BRASIL/2014) É corriqueiro o


debate quanto aos conflitos de interesse entre as atividades privadas e públicas quando exer-
cidas pelo mesmo titular.
O Código de Conduta da Alta Administração Pública norteia a atividade de autoridades fede-
rais, sendo incluídos na normativa do referido diploma aqueles que ocupam cargos de
a) gerente de área de sociedade de economia mista
b) direção e assessoramento superior nível seis
c) especialista em políticas públicas no Executivo
d) gestor de negócios em órgão de segurança
e) superintendente de planejamento de empresa pública

Questão 15 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Estas


questões referem-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal.
Caio, que ocupa o cargo de Presidente de uma Empresa Pública, opinou publicamente a res-
peito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma autoridade pública federal. Vale
salientar que Caio continua no cargo público mencionado. O fato narrado acarretará
a) Não imposição de qualquer sanção, pois Caio não se sujeita às normas do Código de Con-
duta da Alta Administração Federal.
b) A não imposição de qualquer sanção, pois não caracteriza violação de norma do Código de
Conduta da Alta Administração Federal.
c) Sanção de censura ética.
d) Sanção de advertência.
e) Sanção de multa.

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Questão 16 (CESGRANRIO/TÉCNICO CIENTIFÍCO-MEDICINA DO TRABALHO/BANCO DA


AMAZÔNIA/2015) Sr. Y assume cargo relevante na administração pública, tendo anterior-
mente realizado uma vitoriosa carreira como empresário, amealhando patrimônio milionário.
Estando ele submetido aos ditames da Comissão de Ética Pública criada pelo Código de Con-
duta da Alta Administração Pública, as comunicações e consultas sobre informações patri-
moniais do Sr. Y, nos termos do citado Código, serão
a) Divulgadas no diário oficial
b) Submetidas à audiência pública
c) Acondicionadas em envelope lacrado
d) Comunicadas ao Gabinete Civil
e) Inseridas em folha de serviços

Questão 17 (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2014) O Código de Conduta


da Alta Administração Federal instituiu a Comissão de Ética Pública (CEP), responsável pelo
exame dos atos praticados pelos integrantes dos membros do Governo Federal.
Caso seja ocupante de cargo público e venha a praticar ato de gestão patrimonial sobre o qual
paire dúvida quanto à sua realização à luz das normas do referido Código, o funcionário deve.
a) Estabelecer o negócio, mediante a participação de parentes sem vínculo com o serviço
público.
b) Pedir exoneração do cargo, realizar o negócio e postular o seu retorno.
c) Proceder normalmente e assumir os riscos do negócio empreendido.
d) Realizar consulta prévia à CEP sobre a regularidade do negócio entabulado.
e) Consultar os seus advogados para obtenção de parecer sobre o tema.

Questão 18 (CESGRANRIO/TÉCNICO CIENTIFÍCO-MEDICINA DO TRABALHO/BANCO DA


AMAZÔNIA/2014) Um técnico renomado, com intensa penetração política desde os tempos
de universidade, atuava também como empresário, tendo fundado sociedade com outros co-
legas técnicos. Nomeado Presidente de autarquia especial federal, ao assumir o cargo, comu-
nicou o seu vínculo anterior e retirou-se das funções gerenciais da sociedade, transmitindo-
-as para um dos sócios remanescentes.

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Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Federal, tal atitude foi
a) Desnecessária, pois os presidentes e os diretores de autarquias especiais não estão sob a
égide desse Código.
b) Desnecessária, pois a assunção de cargos relevantes na Administração Pública não impe-
de o exercício de atividade privada como gerente em empresas ligadas à sua área de atuação.
c) Necessária, pois o administrador público é impedido de gerir os bens de terceiros
d) Necessária, pois a atuação como administrador público impede a gestão de bens próprios.
e) Necessária para evitar alegação de conflito de interesses

Questão 19 (ESAF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - CORREIÇÃO/CGU/2004) Rela-


tivamente às autoridades submetidas ao Código de Conduta da Alta Administração Federal:
I – é vedado à autoridade manifestar-se publicamente sobre o mérito de questão que lhe
será submetida para decisão.
II – após deixar o cargo, a autoridade não poderá atuar em benefício de sindicato, em pro-
cesso do qual tenha participado em razão do cargo.
III – as sanções que a Comissão de Ética Pública pode aplicar são: advertência, censura e
demissão do cargo.
IV – a Comissão de Ética Pública poderá instaurar, de ofício ou em razão de denúncia fun-
damentada, processo destinado a apurar infração ética.

Estão corretos os itens:


a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, III e IV
d) I, II e IV
e) I, II, III e IV

Questão 20 (ESAF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - CORREIÇÃO/CGU/2004) São re-


gras de conduta que devem ser observadas pelas autoridades submetidas ao Código de Con-
duta da Alta Administração Federal:

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I – comunicar à Comissão de Ética Pública os atos de gestão de bens cujo valor possa ser
substancialmente afetado por decisão ou política governamental da qual tenha prévio
conhecimento em razão do cargo ou função.
II – não participar de seminário ou congresso com despesas custeadas pelo promotor do
evento, mesmo que este não tenha interesse em decisão a ser tomada pela autoridade.
III – tornar pública sua participação em empresa que negocie com o Poder Público, quando
essa participação for superior a cinco por cento do capital da empresa.
IV – não receber favores de particulares, de forma a permitir situação que possa gerar dú-
vida sobre a sua probidade ou honorabilidade.

Estão corretos os itens:


a) I, III e IV
b) II, III e IV
c) I, II e III
d) I, II e IV
e) I, II, III e IV

Questão 21 (CS-UFG/ADMINISTRADOR/INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


TECNOLOGIA-GO/2004) Que fatores referem-se à adequada gestão da sustentabilidade or-
ganizacional?
a) Produção sustentável associada a práticas produtivas adotadas pelas gerações atuais,
visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a capacidade das gera-
ções futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
b) Os esforços direcionados prioritariamente para realização dos objetivos ambientais segui-
dos dos objetivos sociais e, por último, dos objetivos econômicos.
c) O avanço tecnológico e o alcance dos objetivos sociais, mesmo que para isso tenha que
comprometer outros importantes, como os ambientais e econômicos.
d) A produção sustentável e a inclusão de projetos de produtos que preveem a reciclagem
após o término de sua vida útil.

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Questão 22 (FGV/ANALISTA-SERVIÇO SOCIAL/MPE-MS/2013) O desenvolvimento susten-


tável orienta as ações no campo da gestão ambiental e do desenvolvimento econômico do
país. A respeito do conceito de sustentabilidade, assinale a afirmativa correta.
a) O mercado é a força reguladora do desenvolvimento econômico e como tal subordina a
questão ambiental.
b) A defesa do meio ambiente é uma prerrogativa de cada Estado nacional em particular e não
uma responsabilidade mundial.
c) Abrange um leque de dimensões relevantes, tais como a social, a econômica, a ambiental,
a cultural e a política.
d) Promove o crescimento econômico como condição determinante para criar a qualidade de
vida da população.

Questão 23 (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STF/2013) Julgue os itens subsequentes, rela-


tivos à responsabilidade social, consumo sustentável, relações com a comunidade e marke-
ting social.
A gestão orientada para a sustentabilidade procura conjugar da melhor forma o tripé consti-
tuído pelos recursos econômico-financeiros, sociais e ambientais.

Questão 24 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade julgue o item a seguir.


No âmbito da sustentabilidade buscam-se processos que garantam a conservação dos re-
cursos naturais existentes, tanto para as necessidades presentes como para as futuras gera-
ções, utilizando-se preferencialmente recursos renováveis.

Questão 25 (INÉDITA/2020) Acerca da sustentabilidade julgue o item a seguir


Para que uma organização seja considerada sustentável ela deve preocupar-se tão somente
com as questões ambientais e a preservação dos recursos naturais.

Questão 26 (INÉDITA/2020) O Pacto Global das Nações Unidades é uma chamada para as
empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de
Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Acerca dos princípios do Pacto
assinale a alternativa correta.

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a) As empresas devem incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambiental-


mente amigáveis;
b) As empresas devem priorizar a abordagem repressiva em relação aos desafios ambientais;
c) As empresas devem ter como objetivo maior a obtenção do desenvolvimento, independen-
temente de eventuais impactos ambientais.
d) Não é dever das organizações o combate à corrupção.
e) As empresas não podem ser obrigadas a assegurar a sua não participação em violação de
direitos humanos, pois não são responsáveis pelas ações de seus parceiros.

Questão 27 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil julgue


o item a seguir.
O Banco do Brasil possui um plano de ação voltado para um futuro sustentável chamado de
“Agenda 30 BB”. Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos ne-
gócios e nas práticas administrativas.

Questão 28 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil julgue


o item a seguir.
O Banco do Brasil estabelece desafios de sustentabilidade, os quais estão previstos, atual-
mente, na Agenda 30 BB, sendo revisados a cada período de 5 anos.

Questão 29 (INÉDITA/2020) Assinale a alternativa que contenha o instrumento atual do


Banco do Brasil voltado aos desafios de sustentabilidade, o qual é revisado a cada período
de 2 anos.
a) Código de sustentabilidade.
b) Agenda 30 BB.
c) Pacto Global das Nações Unidas.
d) Agenda 2030.
e) Código do BB para a sustentabilidade.

Questão 30 (INÉDITA/2020) Sobre o tema Gestão da Sustentabilidade em sede do Banco do


Brasil julgue o item a seguir.

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A sustentabilidade é pautada por três aspectos indissociáveis: ambiental, social e econômico.


Esse tripé determina que os negócios do Banco causem o menor impacto ao meio ambiente
e agreguem valor à sociedade. Por essa razão o Banco apoia iniciativas de desenvolvimento
sustentável e participa de empreendimentos voltados à melhoria das condições sociais da
população.

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GABARITO
1. a 11. e 21. a
2. e 12. a 22. c
3. a 13. b 23. C
4. e 14. b 24. C
5. d 15. d 25. E
6. a 16. c 26. a
7. E 17. d 27. C
8. a 18. e 28. E
9. b 19. d 29. b
10. e 20. a 30. C

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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FUNDATEC/PERÍTO MÉDICO-LEGISTA/IGP-RS/2017) A violação das normas
estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Estadual n.
45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.

Letra a.
Conforme estabelece o art. 17 do Código de Conduta da Alta Administração serão aplicáveis,
pela Comissão de Ética Pública, as penalidades de advertência e censura pública. Vejamos:

Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as
seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela CEP, que, conforme o caso,
poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.

Note que a CEP não possui competência para aplicar demissão, apenas poderá sugerir tal
medida à autoridade hierarquicamente superior.
b) Errada. A Comissão de Ética Pública não possui competência para aplicar repressão, mas
apenas advertência (quando a autoridade estiver no exercício do cargo) e censura pública
(quando a autoridade já tiver deixado o cargo).
c) Errada. Como dito anteriormente, a CEP não possui competência para aplicar demissão,
apenas poderá sugerir tal medida à autoridade hierarquicamente superior.
d) Errada. a letra D está errada pelo mesmo motivo da alternativa anterior, vale repetir: a CEP
não possui competência para aplicar demissão.
e) Errada. A CEP não possui competência para aplicar penalidade de repressão, mas apenas
advertência e censura, conforme o caso.

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Questão 2 (CESPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2018) Os


agentes públicos da alta administração do estado do Rio Grande do Sul deverão comunicar
imediatamente ao comitê de ética pública quando forem partes ou favorecidos em atos:
I – de gestão patrimonial que envolvam transferência de bens a cônjuge, ascendente, des-
cendente ou parente na linha colateral.
II – relativos à aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa.
III – de gestão de bens cujo valor possa ser substancialmente alterado por decisão ou po-
lítica governamental e esteja subordinado a decisão ou influência do agente público.

Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

Letra e.
Assim dispõe o art. 5º do Código de Conduta da Alta:

Art. 5º As alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública deverão ser imediatamente


comunicadas à CEP, especialmente quando se tratar de:
I – atos de gestão patrimonial que envolvam:
a) transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral;
b) aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa; ou
c) outras alterações significativas ou relevantes no valor ou na natureza do patri-
mônio; Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela
CEP, que, conforme o caso, poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade;
II – atos de gestão de bens, cujo valor possa ser substancialmente alterado por decisão ou política
governamental.

Veremos a análise de cada uma das assertivas:


I – Certo. É dever da autoridade pública comunicar atos de gestão patrimonial que envolvam
transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral, con-
forme o art. 5º, inciso I, alínea a, acima mencionado.

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II – Certo. Pois é dever da autoridade pública comunicar a aquisição, direta ou indireta, do


controle de empresa, conforme art. 5º, I, b do Código de Conduta.
III – Certo. Pois é dever da autoridade pública comunicar atos de gestão de bens cujo valor
possa ser substancialmente alterado por decisão ou política governamental e esteja su-
bordinado a decisão ou influência do agente público, conforme o art. 5º, II do citado Código
de Conduta.

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ministração pública dispõe que:
a) Os padrões éticos da autoridade pública são exigidos na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesse.
b) A autoridade pública pode participar de seminários, congressos e eventos semelhantes,
mantendo sigilo a respeito da sua eventual remuneração.
c) As divergências entre autoridades públicas serão resolvidas publicamente, proporcionando
total transparência sobre os fatos a que tenham dado motivo.
d) Após deixar o cargo, a autoridade pública poderá, sem período de interdição, prestar con-
sultoria a sindicato ou entidade de classe.
e) A boa imagem e reputação do administrador público devem ser divulgadas externamente
pelas chefias e mantidas em qualquer circunstância.

Letra a.
Exatamente o que estabelece o Código de Ética da Alta Administração. Vejamos:

Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da
ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro,
com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na
relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de inte-
resses. (grifamos)

b) Errada. O código de conduta estabelece, no parágrafo único do art. 7º, que a autoridade pú-
blica até pode participar de seminários, congressos e eventos semelhantes, desde que torna-

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da pública a respeito da sua eventual remuneração. Logo, não poderá manter o sigilo quanto
a essa informação.
c) Errada. O código determina, em seu art. 11, que as divergências entre autoridades públicas
serão resolvidas internamente, não lhes cabendo manifestar-se publicamente.
d) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:

Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:


(...)
II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe,
valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas do
órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com que tenha
tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores ao término do exercício de função
pública.

e) Errada. O código estabelece que a boa imagem e reputação do administrador público de-
vem preservadas pelas chefias e mantidas em qualquer circunstância, nos termos do art. 1,
inciso III. Portanto, a boa imagem e reputação do administrador público não devem ser divul-
gadas, mas sim preservadas.

Questão 4 (FCC/ENGENHEIRO CIVIL/CAIXA/2013) O Código de Conduta da Alta Adminis-


tração Pública dispõe que a autoridade pública
a) Que receber remuneração de fonte privada para participar de seminários e eventos seme-
lhantes obriga-se a não revelar o respectivo valor.
b) É dispensada de comunicar à Comissão de Ética Pública alteração relevante de patrimônio
no caso de transferência de bens a cônjuge.
c) Tornará pública participação superior a 10% do capital de sociedade de economia mista, de
instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder Público.
d) Poderá, a qualquer tempo, após deixar o cargo, prestar consultoria a sindicato ou a entida-
de de classe.
e) Adote padrões éticos na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a pre-
venir eventuais conflitos de interesses.

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Letra e.
O Código de Conduta da Alta Administração Pública estabelece, no parágrafo único do art.
3º, que cabe a autoridade pública adotar padrões éticos na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. Portanto, a assertiva
está em conformidade com o código.
a) Errada. A autoridade pública deve tornar público eventual remuneração de seminários, con-
gressos e eventos semelhantes de que participe. Vejamos:

Art. 7º A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte
privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de
particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou hono-
rabilidade.
Parágrafo único. É permitida a participação em seminários, congressos e eventos semelhantes,
desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das despesas de via-
gem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser tomada pela auto-
ridade.

b) Errada. Estabelece o código, no art. 5º, inciso I, a, que as alterações relevantes no patri-
mônio da autoridade pública deverão ser imediatamente comunicadas à CEP, especialmente
quando se tratar de atos de gestão patrimonial que envolvam a transferência de bens a côn-
juge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral;
c) Errada. O limite de participação em sociedade de economia mista ou empresa que negocie
com o Poder Público, sem divulgar tal participação, é de 5%. Logo, tornará pública a participa-
ção superior a 5% do capital de sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de
empresa que negocie com o Poder Público (art. 6º do Código de Conduta).
d) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:

Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:


(...)
II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe,
valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas
do órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com que
tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores ao término do exercício de
função pública.

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Questão 5 (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) O código de conduta da alta


Administração pública tem a finalidade de
a) Difundir padrões éticos impostos pelo Tribunal de Contas da União.
b) Divulgar a imagem e reputação do administrador público.
c) Discriminar setores liberados para atividades profissionais posteriores ao exercício de
cargo público.
d) Minimizar a possibilidade de conflitos entre o interesse privado e o dever funcional de au-
toridades públicas.
e) Desestimular a criação de mecanismo de consulta para esclarecimento de dúvidas quanto
à conduta ética do administrador.

Letra d.
De acordo com o art. 1º, V, do Código de Conduta constitui uma de suas finalidades:

Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes fina-
lidades:
(...)
V – minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das autori-
dades públicas da Administração Pública Federal;

Perceba que a alternativa está em plena conformidade com o disposto no Código de Conduta.
a) Errada. De acordo com o inciso II do art. 1º do código de conduta, a autoridade deve con-
tribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a partir
do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior. Portanto, não há nenhuma
determinação no sentido de difundir padrões éticos impostos pelo TCU.
b) Errada. Cabe a autoridade pública preservar a imagem e a reputação do administrador pú-
blico (art. 1º, III do Código de Conduta).
c) Errada. Devem ser estabelecidas regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e
privados e limitações às atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público.
Note que a regra é o contrário do que se afirma no enunciado, pois não se estabelecem ativi-
dades permitidas, mas sim aquelas que são vedadas.

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e) Errada. Devem ser criados mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pron-
to esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador, conforme expressa-
mente estabelece o art. 1º, inciso VI.

Questão 6 (FCC/TÉCNICO BANCÁRIO/BANESE/2012) O código de conduta da alta adminis-


tração pública foi instituído com finalidade de
a) Contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos, a partir do exemplo dado pelas au-
toridades de nível hierárquico superior.
b) Prever que a autoridade pública possa aceitar presentes sem limite de valor.
c) Permitir sempre à autoridade que deixa o cargo a prestação de consultoria a pessoa física
ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe.
d) Impedir a criação de mecanismo de consulta destinada a possibilitar o prévio e pronto es-
clarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador.
e) Ampliar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das auto-
ridades públicas.

Letra a.
Dentre as finalidades do código de conduta da alta administração pública encontra-se a de
contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos, a partir do exemplo dado pelas auto-
ridades de nível hierárquico superior, conforme expressamente estabelece o art. 1º, inciso II.
Vejamos:

Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes
finalidades:
(...)
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a par-
tir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior.

b) Errada. Em verdade, é vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de au-


toridades estrangeiras nos casos protocolares em que houver reciprocidade. Sobre o recebi-
mento de presentes o art. 9º do Código assim estabelece:

Art. 9º É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras


nos casos protocolares em que houver reciprocidade.

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Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
I – não tenham valor comercial; ou
II – distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação
habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de
R$ 100,00 (cem reais).

c) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:

Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:


(...)
II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe,
valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas do
órgão ou da entidade da Administração Pública Federal a que esteve vinculado ou com que tenha
tido relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores ao término do exercício de função
pública.

d) Errada. Devem ser criados mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pron-
to esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador, conforme expressa-
mente estabelece o art. 1º, inciso VI.
e) Errada. Deve-se minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever
funcional das autoridades públicas da Administração Pública Federal.

Questão 7 (CESPE/MÉDICO DO TRABALHO/CAIXA/2014) Julgue os itens a seguir, relativos


a códigos de ética e conduta.
O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe que autoridades públicas exerçam
encargo de mandatário.

Errado.
O código de conduta expressamente permite que a autoridade pública exerce a função de
mandatário. Vejamos:

Art. 8º É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de encargo de mandatário,


desde que não implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis com o
exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei.

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Questão 8 (FUNIVERSA/AUDITOR DO CONTROLE INTERNO – FINANÇAS E CONTROLE/SE-


AP-DF/2014) Assinale a alternativa que apresenta o órgão público encarregado de aferir o
cumprimento das normas estabelecidas no Código de Conduta da Alta Administração Pública.
a) Comissão de ética pública
b) Controladoria-Geral da União
c) Tribunal de Contas da União
d) Ministério Público
e) Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento

Letra a.
O órgão público encarregado de aferir o cumprimento das normas estabelecidas no Código
de Conduta da Alta Administração Pública é a Comissão de Ética Pública. A CEP fora criada
em 1999, entretanto, atualmente, faz parte do Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo
Federal, disciplinado pelo Decreto n. 6.029/2007. A ela compete aferir o cumprimento das
normas estabelecidas no código.
b) Errada. A Controladoria-Geral da União é o órgão do Governo Federal responsável pelos as-
suntos relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão,
no âmbito do Poder Executivo federal, por meio das atividades de controle interno, auditoria
pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.
c) Errada. Não compete ao TCU a análise do cumprimento das normas estabelecidas no Códi-
go de Conduta da Alta Administração Pública, mas sim à Comissão de Ética Pública.
d) Errada. Como afirmado anteriormente essa atividade, é de competência da Comissão de
Ética Pública. Cabe ressaltar que o Ministério Público detém legitimidade para propor diver-
sas ações na tutela do patrimônio público e da moralidade administrativa, entretanto não
cabe a ele o julgamento de condutas que eventualmente sejam contrários ao código de ética.
e) Errada. A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento não detém com-
petência para o julgamento de condutas que eventualmente sejam contrários ao código de
ética, pois essa atividade é exclusiva da Comissão de Ética Pública.

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Questão 9 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta


questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. No que concerne à
conduta ética das autoridades públicas, é correto afirmar:
a) Além da declaração de bens e rendas, a autoridade pública, no prazo de trinta dias conta-
dos de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública informações sobre sua situação patri-
monial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público.
b) Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exone-
ração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido.
c) Autoridade pública que tiver participação de três por cento do capital de sociedade de eco-
nomia mista deverá tornar público este fato.
d) É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado do encargo de mandatário,
inclusive para a prática de atos de comércio.
e) É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes de autoridades estrangeiras nos
casos protocolares em que houver reciprocidade.

Letra b.
Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de 4 (quatro meses), contados da exo-
neração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exer-
cido. Nesse sentido estabelece o art. 15 do Código de Conduta, vejamos:

Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exo-
neração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido,
obrigando-se a autoridade pública a observar, neste prazo, as seguintes regras:
I – não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com
pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante nos
seis meses anteriores à exoneração;
II – não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou entidade
da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial direto e relevante nos
seis meses anteriores à exoneração.

a) Errada. O prazo para apresentar a declaração complementar de bens e valores é de 10 dias.


Assim estabelece o art. 4º do Código de Conduta:

Art. 4º Além da declaração de bens e rendas de que trata a Lei no 8.730, de 10 de novembro de
1993, a autoridade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de

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Ética Pública - CEP, criada pelo Decreto de 26 de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da União
do dia 27 subsequente, na forma por ela estabelecida, informações sobre sua situação patrimonial
que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo
pelo qual irá evitá-lo.

c) Errada. A autoridade pública que tiver participação superior a 5% (cinco por cento) do ca-
pital de sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie
com o Poder Público, tornará público este fato. Logo o limite é 5% e não de 3% como afirmado
no enunciado.
d) Errada. É vedada a prática de atos de comércio. Vejamos o que estabelece o art. 8º do có-
digo de conduta:

Art. 8º É permitido à autoridade pública o exercício não remunerado de encargo de mandatário,


desde que não implique a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis com o
exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei.

e) Errada. É permitido aceitar presentes de autoridades estrangeiras nos casos protocolares


em que houver reciprocidade. Vejamos:

Art. 9º É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras


nos casos protocolares em que houver reciprocidade.

Questão 10 (CESGRANRIO/TODOS OS CARGOS/BANCO DO BRASIL/2014) O engenheiro P é


convidado para atuar em cargo público comissionado, ficando submetido às regras do Códi-
go de Conduta da Alta Administração Pública. Após assumir o cargo, ele tem necessidade de
realizar atos de gestão de expressivas somas de dinheiro do seu patrimônio e de sua família,
uma vez que ele sempre atuou como administrador desses bens.
Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Pública, os atos de gestão patrimo-
nial que envolvam alterações significativas de somas de dinheiro devem
a) Gerar termo de conduta perante a Comissão de Ética Pública.
b) Ser autorizados previamente pela Comissão de Ética Pública.
c) Ser praticados normalmente sem qualquer informação à Comissão de Ética Pública.
d) Ser suspensos até a análise da Comissão de Ética Pública.
e) Sofrer comunicação à Comissão de Ética Pública.

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Letra e.
Conforme estabelece o art. 5º do Código de Conduta, deverão ser imediatamente comuni-
cadas à CEP as alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública, especialmente
quando se tratar de atos de gestão patrimonial que envolvam transferência de bens a cônjuge,
ascendente, descendente ou parente na linha colateral. Vejamos:

Art. 5º As alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública deverão ser imediatamente


comunicadas à CEP, especialmente quando se tratar de:
I – atos de gestão patrimonial que envolvam:
a) transferência de bens a cônjuge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral;
b) aquisição, direta ou indireta, do controle de empresa; ou
c) outras alterações significativas ou relevantes no valor ou na natureza do patrimônio;

a) Errada. Em nenhum dispositivo do código de conduta encontra-se previsão de termo de


conduta diante da comissão de ética. Além do mais, como dito anteriormente, a conduta cor-
reta é a comunicação das alterações patrimoniais. Ressalta-se que não há problemas com
grandes movimentações financeira, desde que comunicadas e justificadas à CEP para que
esta verifique a sua regularidade.
b) Errada. Não há necessidade de autorização para realizar movimentações financeira, o que
deve ocorrer é apenas a comunicação, conforme anteriormente mencionado.
c) Errada. Como dito anteriormente, é necessário comunicar à Comissão de Ética Pública tais
movimentações patrimoniais.
d) Errada. Não se admite a suspensão de eventual movimentação patrimonial, esta apenas
deve ser comunicada à CEP.

Questão 11 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Esta


questão refere-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. O processo de apu-
ração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Conduta será instaurado
pela Comissão de Ética Pública (CEP), desde que haja indícios suficientes. No processo ad-
ministrativo em questão,
a) Se a CEP concluir pela procedência da denúncia, adotará uma das penalidades previstas no
Código, com comunicação apenas ao superior hierárquico do denunciado.
b) A CEP não poderá, de ofício, produzir prova documental.

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c) Não é possível a solicitação pela CEP, de parecer de especialista, ainda que julgue impres-
cindível, tendo em vista a celeridade do procedimento.
d) Concluídas as diligências necessárias, a CEP oficiará a autoridade pública para nova mani-
festação, no prazo de cinco dias.
e) A autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco dias.

Letra e.
No processo administrativo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no
Código de Conduta, a autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco
dias, conforme expressamente determina o art. 18 do Código:

Art. 18. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios
suficientes.
§ 1º A autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco dias.

Sobre a letra A
a) Errada. O erro do enunciado está em afirmar que, quando a CEP concluir pela procedência
da denúncia, será comunicado apenas o superior hierárquico quando, na verdade, deverá co-
municar tanto o denunciado como o seu superior (art. 18, § 5º).
b) Errada. O código prevê expressamente a possibilidade de a Comissão produzir, de ofício,
prova documental. Vejamos:

Art. 18. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios
suficientes.
(...)
§ 2º O eventual denunciante, a própria autoridade pública, bem assim a CEP, de ofício, poderão
produzir prova documental.

c) Errada. Há possibilidade de promover as diligências que considerar necessárias, assim


como solicitar parecer de especialista quando julgar imprescindível (art. 18, § 3º).
d) Errada. Uma vez concluídas as diligências necessárias, a autoridade pública será oficiada
para manifestar-se no prazo de três dias (art. 18, § 4º).

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Questão 12 (CESGRANRIO/ANALISTA DE SISTEMAS/CAPES/2008) De acordo com o Código


de Conduta da Alta Administração Federal, a autoridade pública deverá tornar pública a sua
participação societária em empresa que negocie com o Poder Público, caso sua participação
no capital seja superior a
a) 5% (cinco por cento).
b) 10% (dez por cento).
c) 15% (quinze por cento).
d) 25% (vinte e cinco por cento).
e) 50% (cinquenta por cento).

Letra a.
De acordo com o Código de Conduta, a autoridade pública deverá tornar pública a sua parti-
cipação societária em empresa que negocie com o Poder Público, caso sua participação no
capital seja superior a 5% (cindo por cento). Vejamos:

Art. 6º A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de
sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder
Público, tornará público este fato. A letra C está errada, pois há possibilidade.

As demais alternativas estão erradas, pois todas apresentam limite superior a 5% (cinco
por cento).

Questão 13 (IBFC/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/SEAP-MG/2018) O Código de


Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração traz os deveres éticos fundamentais
do agente público. Sobre o assunto assinale a alternativa incorreta:
a) É dever ético fundamental do agente público facilitar atividades de fiscalização pelos ór-
gãos de controle
b) É dever ético fundamental do agente público participar de qualquer atividade que possa
significar conflito de interesse em relação à atividade pública que exerce
c) É dever ético fundamental do agente público ser ágil na prestação de contas de suas
atividades
d) É dever ético fundamental do agente público atender prontamente às questões que lhe fo-
rem encaminhadas

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e) É dever ético fundamental do agente público observar os princípios e valores da ética


pública

Letra b.

 Obs.: O examinador pede para marcar a alternativa incorreta. Verifica-se, portanto, que não
é dever ético do agente público participar de qualquer atividade que possa significar
conflito de interesse em relação à atividade pública que exerce. O seu dever é justa-
mente evitar qualquer conflito de interesses que possa surgir no desenvolvimento de
sua atividade.
a) Certa. É dever ético fundamental do agente público facilitar atividades de fiscalização pelos
órgãos de controle. Não é o gabarito, pois o examinador pede para marcar a incorreta.
c) Certa. É dever do agente público ser ágil na prestação de contas de suas atividades. Não é
o gabarito, pois o examinador pede para marcar a incorreta.
d) Certa. O código de conduta estabelece que é dever do agente público atender prontamente
às questões que lhe forem encaminhadas.
e) Certa. O código estabelece o dever do agente público em observar os princípios e valores
da ética pública.

Questão 14 (CESGRANRIO/TODOS OS CARGOS/BANCO DO BRASIL/2014) É corriqueiro o


debate quanto aos conflitos de interesse entre as atividades privadas e públicas quando exer-
cidas pelo mesmo titular.
O Código de Conduta da Alta Administração Pública norteia a atividade de autoridades fede-
rais, sendo incluídos na normativa do referido diploma aqueles que ocupam cargos de
a) gerente de área de sociedade de economia mista
b) direção e assessoramento superior nível seis
c) especialista em políticas públicas no Executivo
d) gestor de negócios em órgão de segurança
e) superintendente de planejamento de empresa pública

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Letra b.
O Código de Conduta da Alta Administração estabelece, em seu artigo 2º, sua aplicação às
seguintes autoridades:

Art. 2º As normas deste Código aplicam-se às seguintes autoridades públicas:


I – Ministros e Secretários de Estado;
II – titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou autoridades
equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível seis;
III – presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, fundações
mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Logo, a única alternativa que contém um cargo submetido ao referido código é a alternativa b
(cargos de direção e assessoramento superior nível seis).
a) Errada. Gerentes de área de sociedade de economia mista não estão submetidos ao código
de conduta, mas apenas os diretores e presidentes de sociedade de economia mista.
c) Errada. Especialista em políticas públicas no Executivo não está submetido ao Código de
Conduta da Alta Administração.
d) Errada. O gestor de negócios em órgão de segurança não está submetido ao Código de
Conduta da Alta Administração. Como dito anteriormente, esse código aplica-se apenas para
autoridades da alta Administração Pública.
e) Errada. O superintendente de planejamento de empresa pública não está incluído dentre as
autoridades previstas no Código de Conduta da Alta Administração. Apenas diretores e presi-
dentes das empresas públicas estão incluídos no rol.

Questão 15 (FCC/ADVOGADO/NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO/2011) Atenção: Estas


questões referem-se ao Código de Conduta da Alta Administração Federal.
Caio, que ocupa o cargo de Presidente de uma Empresa Pública, opinou publicamente a res-
peito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma autoridade pública federal. Vale
salientar que Caio continua no cargo público mencionado. O fato narrado acarretará
a) Não imposição de qualquer sanção, pois Caio não se sujeita às normas do Código de Con-
duta da Alta Administração Federal.
b) A não imposição de qualquer sanção, pois não caracteriza violação de norma do Código de
Conduta da Alta Administração Federal.

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c) Sanção de censura ética.


d) Sanção de advertência.
e) Sanção de multa.

Letra d.
O Código de Conduta da Alta Administração veda às autoridades públicas por ele regidas
opinarem publicamente a respeito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma au-
toridade pública federal. Portanto, no caso narrado, Caio cometeu infração ao código e, tendo
em vista que continua no cargo, a ele deverá ser imposta sanção de advertência. Vejamos o
que estabelece o código:

Art. 12. É vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito:


I – da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal; e
II – do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão colegiado.
(...)
Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as
seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.

a) Errada. Caio é Presidente de uma Empresa Pública e, assim sendo, se submete às normas
do Código de Conduta da Alta Administração, devendo a ele ser imposta a penalidade de ad-
vertência pela falta narrada.
b) Errada. O código veda expressamente às autoridades públicas opinarem publicamente a
respeito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma autoridade pública federal.
Portanto, no caso narrado, Caio cometeu infração ao código e deve sofrer a sanção de adver-
tência.
c) Errada. Caio cometeu infração ao Código de Conduta e continua no cargo público menciona-
do, nesse caso a penalidade prevista é a de advertência, conforme anteriormente mencionado.
e
 ) Errada. O Código de Conduta da Alta Administração não prevê a penalidade de multa. No
caso narrado a sanção a ser imposta é a de advertência, conforme anteriormente mencionado.

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Questão 16 (CESGRANRIO/TÉCNICO CIENTIFÍCO-MEDICINA DO TRABALHO/BANCO DA


AMAZÔNIA/2015) Sr. Y assume cargo relevante na administração pública, tendo anterior-
mente realizado uma vitoriosa carreira como empresário, amealhando patrimônio milionário.
Estando ele submetido aos ditames da Comissão de Ética Pública criada pelo Código de Con-
duta da Alta Administração Pública, as comunicações e consultas sobre informações patri-
moniais do Sr. Y, nos termos do citado Código, serão
a) Divulgadas no diário oficial
b) Submetidas à audiência pública
c) Acondicionadas em envelope lacrado
d) Comunicadas ao Gabinete Civil
e) Inseridas em folha de serviços

Letra c.
As informações referentes ao patrimônio das autoridades públicas deverão ser enviadas para
a Comissão de Ética Pública e, após análise, arquivadas em envelope lacrado. Vejamos o que
estabelece o código:

Art. 5º As alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública deverão ser imediatamente


comunicadas à CEP, especialmente quando se tratar de:
(...)
§ 4º A fim de preservar o caráter sigiloso das informações pertinentes à situação patrimonial da au-
toridade pública, as comunicações e consultas, após serem conferidas e respondidas, serão acon-
dicionadas em envelope lacrado, que somente poderá ser aberto por determinação da Comissão.

a) Errada. É garantido o sigilo das informações relativas ao patrimônio das autoridades públi-
cas submetidas ao Código de Conduta da Alta Administração, as quais deverão ser acondi-
cionadas em envelope lacrado.
b) Errada. O código prevê que as informações serão analisadas apenas pela Comissão de
Ética Pública, sendo resguardado o sigilo. Assim, não há que se falar em audiência pública.
d) Errada. Não há previsão no Código de Conduta acerca de eventual comunicação ao gabi-
nete sobre as informações relativas ao patrimônio das autoridades públicas, como dito ante-
riormente, elas deverão ser acondicionadas em envelope lacrado.

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e) Errada. Não há, no código, previsão de inserção em folha de serviço das informações re-
lativas ao patrimônio das autoridades públicas, como dito anteriormente, elas deverão ser
acondicionadas em envelope lacrado.

Questão 17 (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2014) O Código de Conduta


da Alta Administração Federal instituiu a Comissão de Ética Pública (CEP), responsável pelo
exame dos atos praticados pelos integrantes dos membros do Governo Federal.
Caso seja ocupante de cargo público e venha a praticar ato de gestão patrimonial sobre o qual
paire dúvida quanto à sua realização à luz das normas do referido Código, o funcionário deve.
a) Estabelecer o negócio, mediante a participação de parentes sem vínculo com o serviço
público.
b) Pedir exoneração do cargo, realizar o negócio e postular o seu retorno.
c) Proceder normalmente e assumir os riscos do negócio empreendido.
d) Realizar consulta prévia à CEP sobre a regularidade do negócio entabulado.
e) Consultar os seus advogados para obtenção de parecer sobre o tema.

Letra d.
O Código de Conduta da Alta Administração estabelece que, em caso de dúvidas sobre de-
terminado negócio ou situação em que possa gerar conflito de interesses, o funcionário deve
realizar consulta prévia à CEP sobre a regularidade do negócio entabulado. Vejamos:

Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes fina-
lidades:
VI – criar mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de
dúvidas quanto à conduta ética do administrador.

a) Errada. Quando houver dúvidas acerca de determinado negócio o funcionário deve consul-
tar previamente à CEP.
b) Errada. O funcionário público não deve pedir exoneração do cargo no caso narrado, mas
sim realizar apenas consulta prévia à Comissão de Ética, mesmo porque não há garantias de
que seria readmitido no cargo. Além do mais, mesmo que fosse readmitido teria que declarar
todos os negócios realizados, ainda que no período em que esteve fora.

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c) Errada. Como dito anteriormente o funcionário deve realizar consulta prévia à Comissão de
Ética. Caso ele realize o negócio sem a consulta e, posteriormente, se constate uma infração
ética, ele estará sujeito às sanções previstas no código, podendo, inclusive, ser sugerida sua
demissão ao superior hierárquico.
e) Errada. O parecer de advogado não substituirá a consulta prévia que deve ser realizada à
Comissão de Ética Pública no caso apresentado.

Questão 18 (CESGRANRIO/TÉCNICO CIENTIFÍCO-MEDICINA DO TRABALHO/BANCO DA


AMAZÔNIA/2014) Um técnico renomado, com intensa penetração política desde os tempos
de universidade, atuava também como empresário, tendo fundado sociedade com outros co-
legas técnicos. Nomeado Presidente de autarquia especial federal, ao assumir o cargo, comu-
nicou o seu vínculo anterior e retirou-se das funções gerenciais da sociedade, transmitindo-
-as para um dos sócios remanescentes.
Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Federal, tal atitude foi
a) Desnecessária, pois os presidentes e os diretores de autarquias especiais não estão sob a
égide desse Código.
b) Desnecessária, pois a assunção de cargos relevantes na Administração Pública não impe-
de o exercício de atividade privada como gerente em empresas ligadas à sua área de atuação.
c) Necessária, pois o administrador público é impedido de gerir os bens de terceiros
d) Necessária, pois a atuação como administrador público impede a gestão de bens próprios.
e) Necessária para evitar alegação de conflito de interesses

Letra e.
O Código de Conduta Ética da Alta Administração prevê que a autoridade pública deverá co-
municar qualquer situação que possa caracterizar conflito de interesses particulares com
interesses públicos. Vejamos:

Art. 4º Além da declaração de bens e rendas de que trata a Lei no 8.730, de 10 de novembro de
1993, a autoridade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de
Ética Pública - CEP, criada pelo Decreto de 26 de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da União
do dia 27 subsequente, na forma por ela estabelecida, informações sobre sua situação patrimonial

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que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo
pelo qual irá evitá-lo.

Portanto, no caso narrado, a conduta da autoridade pública foi necessária para evitar alega-
ção de conflito de interesses.
a) Errada. Os presidentes e os diretores de autarquias especiais estão sob a égide do Código
de Conduta e, portanto, a comunicação torna-se necessária. Assim estabelece o código:

Art. 2º As normas deste Código aplicam-se às seguintes autoridades públicas:


I – Ministros e Secretários de Estado;
II – titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou autoridades
equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível seis;
III – presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, fundações
mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de economia mista.

b) Errada. A comunicação é necessária. Além do mais, a assunção de cargos relevantes na


Administração Pública impede o exercício de atividade privada como gerente em empresas
ligadas à sua área de atuação. Assim determina o código:

Art. 7º A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte
privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de
particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou hono-
rabilidade.

c) Errada. Embora a comunicação seja necessária, o administrador público não é impedido de


gerir os bens de terceiros, desde que não gere conflito de interesses.
d) Errada. A autoridade pública não pode ser impedida de gerenciar seus próprios bens, de-
vendo apenas comunicar as atividades que possam gerar conflito de interesses e, como no
caso relatado, delas se afastar.

Questão 19 (ESAF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - CORREIÇÃO/CGU/2004) Rela-


tivamente às autoridades submetidas ao Código de Conduta da Alta Administração Federal:
I – é vedado à autoridade manifestar-se publicamente sobre o mérito de questão que lhe
será submetida para decisão.
II – após deixar o cargo, a autoridade não poderá atuar em benefício de sindicato, em pro-
cesso do qual tenha participado em razão do cargo.

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III – as sanções que a Comissão de Ética Pública pode aplicar são: advertência, censura e
demissão do cargo.
IV – a Comissão de Ética Pública poderá instaurar, de ofício ou em razão de denúncia fun-
damentada, processo destinado a apurar infração ética.

Estão corretos os itens:


a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, III e IV
d) I, II e IV
e) I, II, III e IV

Letra d.
I – Certo. É vedado à autoridade manifestar-se publicamente sobre o mérito de questão que
lhe será submetida para decisão, conforme expressamente prevê o art. 12, inciso II do Código
de Conduta da Alta Administração.
II – Certo. Após deixar o cargo, a autoridade não poderá atuar em benefício de sindicato, em
processo do qual tenha participado em razão do cargo. Vejamos o que estabelece o art. 14, I,
do Código de Conduta:

Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:


I – atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação
de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado em razão do cargo.

III – Errado. As sanções que a Comissão de Ética Pública pode aplicar são apenas: advertên-
cia (quando a autoridade estiver atuando no cargo) ou censura ética (para autoridades que já
deixaram o cargo), conforme dispõe o seu art. 17. A comissão não possui competência para
aplicar penalidade de demissão do cargo. Ressalta-se que a comissão poderá apenas sugerir
ao superior hierárquico a penalidade de demissão.
IV – Certo. A Comissão de Ética Pública poderá instaurar, de ofício ou em razão de denúncia
fundamentada, processo destinado a apurar infração ética. Exatamente conforme estabelece
o art. 18, vejamos:

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Art. 18. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios
suficientes.

Questão 20 (ESAF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - CORREIÇÃO/CGU/2004) São re-


gras de conduta que devem ser observadas pelas autoridades submetidas ao Código de Con-
duta da Alta Administração Federal:
I – comunicar à Comissão de Ética Pública os atos de gestão de bens cujo valor possa ser
substancialmente afetado por decisão ou política governamental da qual tenha prévio
conhecimento em razão do cargo ou função.
II – não participar de seminário ou congresso com despesas custeadas pelo promotor do
evento, mesmo que este não tenha interesse em decisão a ser tomada pela autoridade.
III – tornar pública sua participação em empresa que negocie com o Poder Público, quando
essa participação for superior a cinco por cento do capital da empresa.
IV – não receber favores de particulares, de forma a permitir situação que possa gerar dú-
vida sobre a sua probidade ou honorabilidade.

Estão corretos os itens:


a) I, III e IV
b) II, III e IV
c) I, II e III
d) I, II e IV
e) I, II, III e IV

Letra a.
I – Certo. É dever da autoridade pública comunicar à Comissão de Ética Pública os atos de
gestão de bens cujo valor possa ser substancialmente afetado por decisão ou política gover-
namental da qual tenha prévio conhecimento em razão do cargo ou função, exatamente como
dispõe o art. 5º, inciso II.
II – Errado. O código não veda, em absoluto, que a autoridade pública participe de seminário
ou congresso com despesas custeadas pelo promotor do evento. Nesse caso, há apenas a

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necessidade de tornar pública eventual remuneração e que não haja conflito de interesses.
Vejamos o que estabelece o código:

Art. 7º A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte
privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de
particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou ho-
norabilidade.
Parágrafo único. É permitida a participação em seminários, congressos e eventos semelhantes,
desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das despesas de
viagem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser tomada pela
autoridade.

III – Certo. É dever da autoridade tornar pública sua participação em empresa que negocie
com o Poder Público, quando essa participação for superior a cinco por cento do capital da
empresa, conforme expressamente prevê o art. 6º.
IV – Certo. A autoridade pública não poderá receber favores de particulares, de forma a per-
mitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade, conforme o
art. 7º anteriormente mencionado.

Questão 21 (CS-UFG/ADMINISTRADOR/INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


TECNOLOGIA-GO/2004) Que fatores referem-se à adequada gestão da sustentabilidade or-
ganizacional?
a) Produção sustentável associada a práticas produtivas adotadas pelas gerações atuais,
visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a capacidade das gera-
ções futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
b) Os esforços direcionados prioritariamente para realização dos objetivos ambientais segui-
dos dos objetivos sociais e, por último, dos objetivos econômicos.
c) O avanço tecnológico e o alcance dos objetivos sociais, mesmo que para isso tenha que
comprometer outros importantes, como os ambientais e econômicos.
d) A produção sustentável e a inclusão de projetos de produtos que preveem a reciclagem
após o término de sua vida útil.

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Letra a.
O conceito de sustentabilidade é justamente a elaboração de práticas produtivas adotadas
pelas gerações atuais, visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
b) Errada. Não há hierarquia entre os objetivos organizacionais, pois todos os aspectos (am-
bientais, econômicos e sociais) devem ser igualmente considerados. De nada adianta a orga-
nização pensar apenas no meio ambiente e não se desenvolver economicamente.
c) Errada. O desenvolvimento sustentável não admite abrir mão de aspectos importantes, tais
como os ambientais e econômicos. É necessário levar em consideração todas as dimensões
(social, econômica e ambiental).
d) Errada. A produção sustentável não está limitada a inclusão de projetos e produtos que
preveem a reciclagem, mas deve garantir o cuidado dos recursos para as futuras gerações
através de diversas ações.

Questão 22 (FGV/ANALISTA-SERVIÇO SOCIAL/MPE-MS/2013) O desenvolvimento susten-


tável orienta as ações no campo da gestão ambiental e do desenvolvimento econômico do
país. A respeito do conceito de sustentabilidade, assinale a afirmativa correta.
a) O mercado é a força reguladora do desenvolvimento econômico e como tal subordina a
questão ambiental.
b) A defesa do meio ambiente é uma prerrogativa de cada Estado nacional em particular e não
uma responsabilidade mundial.
c) Abrange um leque de dimensões relevantes, tais como a social, a econômica, a ambiental,
a cultural e a política.
d) Promove o crescimento econômico como condição determinante para criar a qualidade de
vida da população.

Letra c.
Como estudamos, o conceito de sustentabilidade está ligado a três grandes dimensões: social
(abrangendo nessa área as questões culturais e políticas), econômica e ambiental. Portanto

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para que o desenvolvimento possa ser considerado sustentável deve levar em consideração
todas essas dimensões.
a) Errada. Esse conceito de que o mercado subordina o meio ambiente está ultrapassado há
muito tempo, pois é imprescindível o cuidado com o meio ambiente para o desenvolvimento
sustentável.
b) Errada. Como estudamos anteriormente, principalmente ao abordarmos o Pacto Global das
Nações Unidas, percebe-se que o meio ambiente é uma responsabilidade mundial e não uma
questão individual de cada país.
d) Errada. O desenvolvimento econômico é apenas um aspecto das três dimensões do de-
senvolvimento sustentável, razão pela qual não pode ser considerando único elemento para
a qualidade de vida da população. Para tanto é necessário, além do desenvolvimento econô-
mico, o cuidado com questões sociais e ambientais.

Questão 23 (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STF/2013) Julgue os itens subsequentes, rela-


tivos à responsabilidade social, consumo sustentável, relações com a comunidade e marke-
ting social.
A gestão orientada para a sustentabilidade procura conjugar da melhor forma o tripé consti-
tuído pelos recursos econômico-financeiros, sociais e ambientais.

Certo.
A gestão da sustentabilidade é voltada a três grandes dimensões, quais sejam, econômica,
social e ambiental. Portanto, a gestão orientada para a sustentabilidade procura conjugar da
melhor formas essas dimensões.

Questão 24 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade julgue o item a seguir.


No âmbito da sustentabilidade buscam-se processos que garantam a conservação dos re-
cursos naturais existentes, tanto para as necessidades presentes como para as futuras gera-
ções, utilizando-se preferencialmente recursos renováveis.

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Certo.
A sustentabilidade é definida como instrumento destinado a garantir a conservação dos re-
cursos existentes para as presentes e futuras gerações. A ideia de desenvolvimento susten-
tável refere-se à capacidade de uma organização crescer sem degradar os recursos naturais.
Ressalta-se que a sustentabilidade não é voltada apenas para a preservação do meio am-
biente, mas também para as áreas econômicas e sociais.

Questão 25 (INÉDITA/2020) Acerca da sustentabilidade julgue o item a seguir


Para que uma organização seja considerada sustentável ela deve preocupar-se tão somente
com as questões ambientais e a preservação dos recursos naturais.

Errado.
O desenvolvimento sustentável não está relacionado apenas às questões ambientais, mas a
três grandes dimensões (tripé da sustentabilidade), quais sejam, dimensão ambiental, social
e econômica. Desta forma, para que a organização possa ser considerada sustentável, ela
deve estar atenta a essas três grandes áreas e desenvolver ações em cada uma delas.

Questão 26 (INÉDITA/2020) O Pacto Global das Nações Unidades é uma chamada para as
empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de
Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Acerca dos princípios do Pacto
assinale a alternativa correta.
a) As empresas devem incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmen-
te amigáveis;
b) As empresas devem priorizar a abordagem repressiva em relação aos desafios ambientais;
c) As empresas devem ter como objetivo maior a obtenção do desenvolvimento, independen-
temente de eventuais impactos ambientais.
d) Não é dever das organizações o combate à corrupção.
e) As empresas não podem ser obrigadas a assegurar a sua não participação em violação de
direitos humanos, pois não são responsáveis pelas ações de seus parceiros.

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Letra a.
Constitui um dos 10 princípios do Pacto Global das Nações Unida: incentivar o desenvolvi-
mento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.
b) Errada. As empresas devem priorizar a abordagem preventiva, a fim de evitar que os im-
pactos ocorram.
c) Errada. Para serem sustentáveis as empresas devem preocupar-se com aspectos ambien-
tais, sociais e econômicos e não apenas o lucro.
d) Errada. É um princípio expresso do Pacto Nações Unidas, o qual estabelece: “As empresas
devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina”.
e) Errada. O pacto estabelece que as organizações devem assegurar a sua não participação
em violação dos direitos humanos internacionalmente reconhecidos.

Questão 27 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil julgue


o item a seguir.
O Banco do Brasil possui um plano de ação voltado para um futuro sustentável chamado de
“Agenda 30 BB”. Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos ne-
gócios e nas práticas administrativas.

Certo.
O Banco do Brasil preocupa-se com o desenvolvimento sustentável, por esse motivo possui
mecanismos destinados a garantir os princípios da sustentabilidade, dentre os quais desta-
ca-se a Agenda 30 BB que estabelece desafios e metas para um período de 2 anos.

Questão 28 (INÉDITA/2020) Acerca da Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil julgue


o item a seguir.
O Banco do Brasil estabelece desafios de sustentabilidade, os quais estão previstos, atual-
mente, na Agenda 30 BB, sendo revisados a cada período de 5 anos.

Errado.
Os desafios de sustentabilidade devem ser revisados periodicamente a cada 2 anos. Nesse
processo leva-se em consideração o desenvolvimento tecnológico e científico, razão pela
qual o período de revisão deve ser relativamente curto, ou seja, a cada 2 anos.

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Questão 29 (INÉDITA/2020) Assinale a alternativa que contenha o instrumento atual do


Banco do Brasil voltado aos desafios de sustentabilidade, o qual é revisado a cada período de
2 anos.
a) Código de sustentabilidade.
b) Agenda 30 BB.
c) Pacto Global das Nações Unidas.
d) Agenda 2030.
e) Código do BB para a sustentabilidade.

Letra b.
A Agenda 30 BB é o atual instrumento que regulamenta os desafios do Banco do Brasil para
o período 2019-2021.
a) Errada. O BB não possui um código específico chamado “código de sustentabilidade”.
c) Errada. O Pacto Global das Nações Unidas, como o próprio nome sugere, não é um instru-
mento do Banco do Brasil, mas sim um instrumento global, uma chamada para as empresas
alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Hu-
manos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
d) Errada. O nome do atual instrumento é Agenda 30 BB.
A letra E está errada pois o instrumento atual é a Agenda 30 BB, não há um código denomina-
do Código do BB para a sustentabilidade.

Questão 30 (INÉDITA/2020) Sobre o tema Gestão da Sustentabilidade em sede do Banco do


Brasil julgue o item a seguir.
A sustentabilidade é pautada por três aspectos indissociáveis: ambiental, social e econômico.
Esse tripé determina que os negócios do Banco causem o menor impacto ao meio ambiente
e agreguem valor à sociedade. Por essa razão o Banco apoia iniciativas de desenvolvimento
sustentável e participa de empreendimentos voltados à melhoria das condições sociais da
população.

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Certo.
É exatamente essa a política do Banco do Brasil no que tange à Gestão da Sustentabilidade.
Lembre-se do tripé da sustentabilidade: Dimensão Ambiental, Social e Econômica. Desta for-
ma, os negócios devem ser orientados pelos três aspectos a fim de garantir um desenvolvi-
mento sustentável.

Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11
anos, sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e
autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas
pela Editora Juspodivm.

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