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ORGANIZACIONAL
Código de Conduta da Alta
Administração Pública e Gestão da
Sustentabilidade
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CULTURA ORGANIZACIONAL
Código de Conduta da Alta Administração Pública e Gestão da Sustentabilidade
Adriel Sá
Sumário
Código de Conduta da Alta Administração Federal e Gestão da Sustentabilidade............3
1. Código de Conduta da Alta Administração....................................................................3
1.1. Conceitos e Finalidades. .............................................................................................3
1.2. A Quem se Aplica?. ...................................................................................................4
1.3 Padrões de Ética........................................................................................................4
1.4. Declaração de Bens e Rendas....................................................................................5
1.5. Conflito de Interesses............................................................................................... 7
1.6. Penalidades..............................................................................................................8
2. Gestão da Sustentabilidade....................................................................................... 10
2.1. O que é Sustentabilidade?. ...................................................................................... 10
2.2. Tripé da Sustentabilidade........................................................................................ 11
2.3. Pacto Global das Nações Unidas (UNGC)................................................................ 13
2.4. Gestão da Sustentabilidade no Banco do Brasil...................................................... 14
Resumo......................................................................................................................... 16
Mapa Mental.................................................................................................................. 19
Questões de Concurso................................................................................................... 21
Gabarito........................................................................................................................33
Gabarito Comentado. .....................................................................................................34
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I – tornar claras as regras éticas de conduta das autoridades da alta Administração Pública Fede-
ral, para que a sociedade possa aferir a integridade e a lisura do processo decisório governamental;
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a par-
tir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior;
III – preservar a imagem e a reputação do administrador público, cuja conduta esteja de acordo
com as normas éticas estabelecidas neste Código;
IV – estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e privados e limitações às
atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público;
V – minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das autori-
dades públicas da Administração Pública Federal;
VI – criar mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de
dúvidas quanto à conduta ética do administrador.
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Perceba que o Código de Conduta é aplicável aos diretores de entidades que integram a
chamada Administração Pública Indireta (autarquias, fundações mantidas pelo Poder Pú-
blico, sociedades de economia mista e empresas públicas). Portanto, também se aplicam,
por exemplo, aos Diretores do Banco do Brasil, tendo em vista que este constitui-se em
sociedade de economia mista.
Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da
ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro,
com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na
relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de inte-
resses.
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É o nível que lida com os problemas de adequação das decisões tomadas no nível institu-
cional com as operações realizadas no nível operacional. O nível intermediário é geralmente
composto da média administração da empresa, isto é, as pessoas ou os órgãos que trans-
formam as estratégias elaboradas para atingir os objetivos empresariais em programas de
ação, pois o nível institucional está geralmente ligado ao nível operacional por uma cadeia de
administradores de linha média com autoridade formal. Essa cadeia de autoridade é escalar,
pois liga, através de uma linha simples, o topo à base da organização, fazendo com que cada
subordinado tenha apenas um superior.
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Nos termos do art. 5º, § 1º, do código de conduta, é vedado o investimento em bens
cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito
da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função,
inclusive investimentos de renda variável ou em commodities, contratos futuros e moedas
para fim especulativo, excetuadas aplicações em modalidades de investimento que a CEP
venha a especificar.
Imagine a seguinte situação hipotética: o Ministro da Economia, sabendo que os ativos
de determinada companhia irão valorizar diante de determinada decisão de governo, adquire
grande quantidade de ações. Essa atitude fere o frontalmente o código de conduta, pois ele
está utilizando de informações privilegiados para obter vantagem pessoal.
Caso surjam dúvidas sobre alterações patrimoniais, a CEP poderá solicitar informações
adicionais e esclarecimentos a autoridade pública.
A fim de resguardar o sigilo das informações prestadas, as comunicações e consultas,
após serem conferidas e respondidas, serão acondicionadas em envelope lacrado, que so-
mente poderá ser aberto por determinação da Comissão.
O artigo 6º traz importante dispositivo, vejamos:
Art. 6º A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de
sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder
Público, tornará público este fato.
Além do mais, o art. 7º dispõe que a autoridade pública não poderá receber salário ou
qualquer outra remuneração de fonte privada em desacordo com a lei, nem receber transpor-
te, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa
gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade.
Ressalta-se que é permitida a participação em seminários, congressos e eventos seme-
lhantes, desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das des-
pesas de viagem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser
tomada pela autoridade.
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Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
I – Não tenham valor comercial; ou
II – Distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação
habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de
R$ 100,00 (cem reais).
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Como regra geral, é de 4 meses, contados da exoneração, o período de interdição para ati-
vidade incompatível com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se a autoridade pública
a observar, neste prazo, as seguintes regras:
• Não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional
com pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e
relevante nos seis meses anteriores à exoneração;
• Não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou
entidade da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial
direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.
1.6. Penalidades
De acordo com o art. 17 do Código de Conduta, são aplicáveis pela Comissão de Ética as
providências de advertência e censura ética. Vejamos:
Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as
seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
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Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela CEP, que, conforme o caso,
poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.
Letra a.
Conforme dispõe o art. 17 do Código de Conduta, a violação das normas estipuladas no Códi-
go acarretará, conforme sua gravidade, as seguintes providências:
Ressalte-se que a CEP não tem competência para a aplicação de demissão, repressão e sus-
pensão, podendo apenas, nos termos do parágrafo único do citado dispositivo, encaminhar
sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.
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Art. 19. A CEP, se entender necessário, poderá fazer recomendações ou sugerir ao Presidente da
República normas complementares, interpretativas e orientadoras das disposições deste Código,
bem assim responderá às consultas formuladas por autoridades públicas sobre situações espe-
cíficas.
2. Gestão da Sustentabilidade
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recursos naturais existentes, tanto para as necessidades presentes como para as futuras
gerações, utilizando-se preferencialmente recursos renováveis.
Assim, por exemplo, substitui-se a queima do carvão nas usinas termoelétricas pela ins-
talação de placas solares, as quais possibilitam transformar a luz do sol em energia limpa.
Ressalta-se, entretanto, que a sustentabilidade não está limitada ao meio ambiente, mas
também orienta ações de âmbito social e econômico.
No âmbito organizacional, o desenvolvimento sustentável está relacionado às ações que
objetivam o crescimento econômica sem comprometer as necessidades das futuras gera-
ções. Para tanto, considera-se no processo de crescimento a preservação do meio ambiente,
as necessidades sociais e econômicas.
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Ressalta-se que as ações citadas em cada uma das três áreas são meramente exemplifi-
cativas, ou seja, as organizações não estão limitadas a apenas essas ações.
Para facilitar a compreensão elaboramos o seguinte esquema:
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Letra a.
O conceito de sustentabilidade é justamente a elaboração de práticas produtivas adotadas
pelas gerações atuais, visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer
a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Ademais, não
há hierarquia entre os objetivos organizacionais, pois todos os aspectos (ambientais, econô-
micos e sociais) devem ser igualmente considerados. De nada adianta a organização pensar
apenas no meio ambiente e não se desenvolver economicamente. Por essa razão, a produção
sustentável não está limitada a inclusão de projetos e produtos que preveem a reciclagem,
mas deve garantir o cuidado dos recursos para as futuras gerações.
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O Banco do Brasil possui um plano de ação voltado para um futuro sustentável chamado
de “Agenda 30 BB”. Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos
negócios e nas práticas administrativas.
Desta forma, busca atuar em conformidade com as melhores práticas mundiais de sus-
tentabilidade corporativa com foco na criação de valores para os públicos de relacionamento.
O Plano de Sustentabilidade do BB é revisado a cada dois anos, de modo a se manter atu-
alizado em relação às necessidades e desafios mundial relativos à sustentabilidade. Assim,
são definidos desafios para o período correspondente.
1
Pacto Global: Rede Brasil. Disponível em: <https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa>. Acessado em: 18/03/2020.
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RESUMO
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– Pacto Global das Nações Unidas (UNGC): é uma chamada para as empresas alinha-
rem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos
Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
– Gestão da sustentabilidade no Banco do Brasil: o BB possui um plano de ação vol-
tado para um futuro sustentável chamado de “Agenda 30 BB” (período 2019-2021).
Esse plano leva em consideração os princípios da sustentabilidade nos negócios e
nas práticas administrativas.
◦ Os desafios da Agenda 30 BB estão estruturados sobre os cinco pilares dos Obje-
tivos do Desenvolvimento Sustentável, quais sejam: prosperidade, parceria, pes-
soas, planeta e paz.
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MAPA MENTAL
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FUNDATEC/PERÍTO MÉDICO-LEGISTA/IGP-RS/2017) A violação das normas
estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Estadual n.
45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.
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c) É dever ético fundamental do agente público ser ágil na prestação de contas de suas
atividades
d) É dever ético fundamental do agente público atender prontamente às questões que lhe fo-
rem encaminhadas
e) É dever ético fundamental do agente público observar os princípios e valores da ética pública
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Nos termos do Código de Conduta da Alta Administração Federal, tal atitude foi
a) Desnecessária, pois os presidentes e os diretores de autarquias especiais não estão sob a
égide desse Código.
b) Desnecessária, pois a assunção de cargos relevantes na Administração Pública não impe-
de o exercício de atividade privada como gerente em empresas ligadas à sua área de atuação.
c) Necessária, pois o administrador público é impedido de gerir os bens de terceiros
d) Necessária, pois a atuação como administrador público impede a gestão de bens próprios.
e) Necessária para evitar alegação de conflito de interesses
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I – comunicar à Comissão de Ética Pública os atos de gestão de bens cujo valor possa ser
substancialmente afetado por decisão ou política governamental da qual tenha prévio
conhecimento em razão do cargo ou função.
II – não participar de seminário ou congresso com despesas custeadas pelo promotor do
evento, mesmo que este não tenha interesse em decisão a ser tomada pela autoridade.
III – tornar pública sua participação em empresa que negocie com o Poder Público, quando
essa participação for superior a cinco por cento do capital da empresa.
IV – não receber favores de particulares, de forma a permitir situação que possa gerar dú-
vida sobre a sua probidade ou honorabilidade.
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Questão 26 (INÉDITA/2020) O Pacto Global das Nações Unidades é uma chamada para as
empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de
Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Acerca dos princípios do Pacto
assinale a alternativa correta.
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GABARITO
1. a 11. e 21. a
2. e 12. a 22. c
3. a 13. b 23. C
4. e 14. b 24. C
5. d 15. d 25. E
6. a 16. c 26. a
7. E 17. d 27. C
8. a 18. e 28. E
9. b 19. d 29. b
10. e 20. a 30. C
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FUNDATEC/PERÍTO MÉDICO-LEGISTA/IGP-RS/2017) A violação das normas
estipuladas no Código de Conduta da Alta Administração Estadual (Decreto Estadual n.
45.476/2008, anexo I) submete o agente público às seguintes sanções éticas:
a) Advertência e censura ética.
b) Repreensão e censura ética.
c) Demissão e censura ética.
d) Advertência e demissão.
e) Repreensão e suspensão.
Letra a.
Conforme estabelece o art. 17 do Código de Conduta da Alta Administração serão aplicáveis,
pela Comissão de Ética Pública, as penalidades de advertência e censura pública. Vejamos:
Art. 17. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará, conforme sua gravidade, as
seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no exercício do cargo;
II – censura ética, aplicável às autoridades que já tiverem deixado o cargo.
Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela CEP, que, conforme o caso,
poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior.
Note que a CEP não possui competência para aplicar demissão, apenas poderá sugerir tal
medida à autoridade hierarquicamente superior.
b) Errada. A Comissão de Ética Pública não possui competência para aplicar repressão, mas
apenas advertência (quando a autoridade estiver no exercício do cargo) e censura pública
(quando a autoridade já tiver deixado o cargo).
c) Errada. Como dito anteriormente, a CEP não possui competência para aplicar demissão,
apenas poderá sugerir tal medida à autoridade hierarquicamente superior.
d) Errada. a letra D está errada pelo mesmo motivo da alternativa anterior, vale repetir: a CEP
não possui competência para aplicar demissão.
e) Errada. A CEP não possui competência para aplicar penalidade de repressão, mas apenas
advertência e censura, conforme o caso.
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Letra e.
Assim dispõe o art. 5º do Código de Conduta da Alta:
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Letra a.
Exatamente o que estabelece o Código de Ética da Alta Administração. Vejamos:
Art. 3º No exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da
ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro,
com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral.
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos da autoridade pública na
relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de inte-
resses. (grifamos)
b) Errada. O código de conduta estabelece, no parágrafo único do art. 7º, que a autoridade pú-
blica até pode participar de seminários, congressos e eventos semelhantes, desde que torna-
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da pública a respeito da sua eventual remuneração. Logo, não poderá manter o sigilo quanto
a essa informação.
c) Errada. O código determina, em seu art. 11, que as divergências entre autoridades públicas
serão resolvidas internamente, não lhes cabendo manifestar-se publicamente.
d) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:
e) Errada. O código estabelece que a boa imagem e reputação do administrador público de-
vem preservadas pelas chefias e mantidas em qualquer circunstância, nos termos do art. 1,
inciso III. Portanto, a boa imagem e reputação do administrador público não devem ser divul-
gadas, mas sim preservadas.
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Letra e.
O Código de Conduta da Alta Administração Pública estabelece, no parágrafo único do art.
3º, que cabe a autoridade pública adotar padrões éticos na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. Portanto, a assertiva
está em conformidade com o código.
a) Errada. A autoridade pública deve tornar público eventual remuneração de seminários, con-
gressos e eventos semelhantes de que participe. Vejamos:
Art. 7º A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte
privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de
particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou hono-
rabilidade.
Parágrafo único. É permitida a participação em seminários, congressos e eventos semelhantes,
desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das despesas de via-
gem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser tomada pela auto-
ridade.
b) Errada. Estabelece o código, no art. 5º, inciso I, a, que as alterações relevantes no patri-
mônio da autoridade pública deverão ser imediatamente comunicadas à CEP, especialmente
quando se tratar de atos de gestão patrimonial que envolvam a transferência de bens a côn-
juge, ascendente, descendente ou parente na linha colateral;
c) Errada. O limite de participação em sociedade de economia mista ou empresa que negocie
com o Poder Público, sem divulgar tal participação, é de 5%. Logo, tornará pública a participa-
ção superior a 5% do capital de sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de
empresa que negocie com o Poder Público (art. 6º do Código de Conduta).
d) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:
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Letra d.
De acordo com o art. 1º, V, do Código de Conduta constitui uma de suas finalidades:
Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes fina-
lidades:
(...)
V – minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das autori-
dades públicas da Administração Pública Federal;
Perceba que a alternativa está em plena conformidade com o disposto no Código de Conduta.
a) Errada. De acordo com o inciso II do art. 1º do código de conduta, a autoridade deve con-
tribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a partir
do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior. Portanto, não há nenhuma
determinação no sentido de difundir padrões éticos impostos pelo TCU.
b) Errada. Cabe a autoridade pública preservar a imagem e a reputação do administrador pú-
blico (art. 1º, III do Código de Conduta).
c) Errada. Devem ser estabelecidas regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e
privados e limitações às atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público.
Note que a regra é o contrário do que se afirma no enunciado, pois não se estabelecem ativi-
dades permitidas, mas sim aquelas que são vedadas.
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e) Errada. Devem ser criados mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pron-
to esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador, conforme expressa-
mente estabelece o art. 1º, inciso VI.
Letra a.
Dentre as finalidades do código de conduta da alta administração pública encontra-se a de
contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos, a partir do exemplo dado pelas auto-
ridades de nível hierárquico superior, conforme expressamente estabelece o art. 1º, inciso II.
Vejamos:
Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes
finalidades:
(...)
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Federal, a par-
tir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior.
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Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
I – não tenham valor comercial; ou
II – distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação
habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de
R$ 100,00 (cem reais).
c) Errada. Há um período de interdição no qual a autoridade pública não poderá praticar de-
terminados atos. Via de regra esse período é de 4 meses, entretanto, o enunciado traz uma
hipótese em que o prazo é de 6 meses, nos termos do art. 14, II. Vejamos:
d) Errada. Devem ser criados mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pron-
to esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador, conforme expressa-
mente estabelece o art. 1º, inciso VI.
e) Errada. Deve-se minimizar a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever
funcional das autoridades públicas da Administração Pública Federal.
Errado.
O código de conduta expressamente permite que a autoridade pública exerce a função de
mandatário. Vejamos:
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Letra a.
O órgão público encarregado de aferir o cumprimento das normas estabelecidas no Código
de Conduta da Alta Administração Pública é a Comissão de Ética Pública. A CEP fora criada
em 1999, entretanto, atualmente, faz parte do Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo
Federal, disciplinado pelo Decreto n. 6.029/2007. A ela compete aferir o cumprimento das
normas estabelecidas no código.
b) Errada. A Controladoria-Geral da União é o órgão do Governo Federal responsável pelos as-
suntos relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão,
no âmbito do Poder Executivo federal, por meio das atividades de controle interno, auditoria
pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.
c) Errada. Não compete ao TCU a análise do cumprimento das normas estabelecidas no Códi-
go de Conduta da Alta Administração Pública, mas sim à Comissão de Ética Pública.
d) Errada. Como afirmado anteriormente essa atividade, é de competência da Comissão de
Ética Pública. Cabe ressaltar que o Ministério Público detém legitimidade para propor diver-
sas ações na tutela do patrimônio público e da moralidade administrativa, entretanto não
cabe a ele o julgamento de condutas que eventualmente sejam contrários ao código de ética.
e) Errada. A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento não detém com-
petência para o julgamento de condutas que eventualmente sejam contrários ao código de
ética, pois essa atividade é exclusiva da Comissão de Ética Pública.
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Letra b.
Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de 4 (quatro meses), contados da exo-
neração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exer-
cido. Nesse sentido estabelece o art. 15 do Código de Conduta, vejamos:
Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de quatro meses, contados da exo-
neração, o período de interdição para atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido,
obrigando-se a autoridade pública a observar, neste prazo, as seguintes regras:
I – não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com
pessoa física ou jurídica com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante nos
seis meses anteriores à exoneração;
II – não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou entidade
da Administração Pública Federal com que tenha tido relacionamento oficial direto e relevante nos
seis meses anteriores à exoneração.
Art. 4º Além da declaração de bens e rendas de que trata a Lei no 8.730, de 10 de novembro de
1993, a autoridade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de
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Ética Pública - CEP, criada pelo Decreto de 26 de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da União
do dia 27 subsequente, na forma por ela estabelecida, informações sobre sua situação patrimonial
que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo
pelo qual irá evitá-lo.
c) Errada. A autoridade pública que tiver participação superior a 5% (cinco por cento) do ca-
pital de sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie
com o Poder Público, tornará público este fato. Logo o limite é 5% e não de 3% como afirmado
no enunciado.
d) Errada. É vedada a prática de atos de comércio. Vejamos o que estabelece o art. 8º do có-
digo de conduta:
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Letra e.
Conforme estabelece o art. 5º do Código de Conduta, deverão ser imediatamente comuni-
cadas à CEP as alterações relevantes no patrimônio da autoridade pública, especialmente
quando se tratar de atos de gestão patrimonial que envolvam transferência de bens a cônjuge,
ascendente, descendente ou parente na linha colateral. Vejamos:
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c) Não é possível a solicitação pela CEP, de parecer de especialista, ainda que julgue impres-
cindível, tendo em vista a celeridade do procedimento.
d) Concluídas as diligências necessárias, a CEP oficiará a autoridade pública para nova mani-
festação, no prazo de cinco dias.
e) A autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco dias.
Letra e.
No processo administrativo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no
Código de Conduta, a autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco
dias, conforme expressamente determina o art. 18 do Código:
Art. 18. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios
suficientes.
§ 1º A autoridade pública será oficiada para manifestar-se no prazo de cinco dias.
Sobre a letra A
a) Errada. O erro do enunciado está em afirmar que, quando a CEP concluir pela procedência
da denúncia, será comunicado apenas o superior hierárquico quando, na verdade, deverá co-
municar tanto o denunciado como o seu superior (art. 18, § 5º).
b) Errada. O código prevê expressamente a possibilidade de a Comissão produzir, de ofício,
prova documental. Vejamos:
Art. 18. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios
suficientes.
(...)
§ 2º O eventual denunciante, a própria autoridade pública, bem assim a CEP, de ofício, poderão
produzir prova documental.
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Letra a.
De acordo com o Código de Conduta, a autoridade pública deverá tornar pública a sua parti-
cipação societária em empresa que negocie com o Poder Público, caso sua participação no
capital seja superior a 5% (cindo por cento). Vejamos:
Art. 6º A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de
sociedade de economia mista, de instituição financeira, ou de empresa que negocie com o Poder
Público, tornará público este fato. A letra C está errada, pois há possibilidade.
As demais alternativas estão erradas, pois todas apresentam limite superior a 5% (cinco
por cento).
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Letra b.
Obs.: O examinador pede para marcar a alternativa incorreta. Verifica-se, portanto, que não
é dever ético do agente público participar de qualquer atividade que possa significar
conflito de interesse em relação à atividade pública que exerce. O seu dever é justa-
mente evitar qualquer conflito de interesses que possa surgir no desenvolvimento de
sua atividade.
a) Certa. É dever ético fundamental do agente público facilitar atividades de fiscalização pelos
órgãos de controle. Não é o gabarito, pois o examinador pede para marcar a incorreta.
c) Certa. É dever do agente público ser ágil na prestação de contas de suas atividades. Não é
o gabarito, pois o examinador pede para marcar a incorreta.
d) Certa. O código de conduta estabelece que é dever do agente público atender prontamente
às questões que lhe forem encaminhadas.
e) Certa. O código estabelece o dever do agente público em observar os princípios e valores
da ética pública.
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Letra b.
O Código de Conduta da Alta Administração estabelece, em seu artigo 2º, sua aplicação às
seguintes autoridades:
Logo, a única alternativa que contém um cargo submetido ao referido código é a alternativa b
(cargos de direção e assessoramento superior nível seis).
a) Errada. Gerentes de área de sociedade de economia mista não estão submetidos ao código
de conduta, mas apenas os diretores e presidentes de sociedade de economia mista.
c) Errada. Especialista em políticas públicas no Executivo não está submetido ao Código de
Conduta da Alta Administração.
d) Errada. O gestor de negócios em órgão de segurança não está submetido ao Código de
Conduta da Alta Administração. Como dito anteriormente, esse código aplica-se apenas para
autoridades da alta Administração Pública.
e) Errada. O superintendente de planejamento de empresa pública não está incluído dentre as
autoridades previstas no Código de Conduta da Alta Administração. Apenas diretores e presi-
dentes das empresas públicas estão incluídos no rol.
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Letra d.
O Código de Conduta da Alta Administração veda às autoridades públicas por ele regidas
opinarem publicamente a respeito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma au-
toridade pública federal. Portanto, no caso narrado, Caio cometeu infração ao código e, tendo
em vista que continua no cargo, a ele deverá ser imposta sanção de advertência. Vejamos o
que estabelece o código:
a) Errada. Caio é Presidente de uma Empresa Pública e, assim sendo, se submete às normas
do Código de Conduta da Alta Administração, devendo a ele ser imposta a penalidade de ad-
vertência pela falta narrada.
b) Errada. O código veda expressamente às autoridades públicas opinarem publicamente a
respeito da honorabilidade e do desempenho funcional de uma autoridade pública federal.
Portanto, no caso narrado, Caio cometeu infração ao código e deve sofrer a sanção de adver-
tência.
c) Errada. Caio cometeu infração ao Código de Conduta e continua no cargo público menciona-
do, nesse caso a penalidade prevista é a de advertência, conforme anteriormente mencionado.
e
) Errada. O Código de Conduta da Alta Administração não prevê a penalidade de multa. No
caso narrado a sanção a ser imposta é a de advertência, conforme anteriormente mencionado.
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Letra c.
As informações referentes ao patrimônio das autoridades públicas deverão ser enviadas para
a Comissão de Ética Pública e, após análise, arquivadas em envelope lacrado. Vejamos o que
estabelece o código:
a) Errada. É garantido o sigilo das informações relativas ao patrimônio das autoridades públi-
cas submetidas ao Código de Conduta da Alta Administração, as quais deverão ser acondi-
cionadas em envelope lacrado.
b) Errada. O código prevê que as informações serão analisadas apenas pela Comissão de
Ética Pública, sendo resguardado o sigilo. Assim, não há que se falar em audiência pública.
d) Errada. Não há previsão no Código de Conduta acerca de eventual comunicação ao gabi-
nete sobre as informações relativas ao patrimônio das autoridades públicas, como dito ante-
riormente, elas deverão ser acondicionadas em envelope lacrado.
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e) Errada. Não há, no código, previsão de inserção em folha de serviço das informações re-
lativas ao patrimônio das autoridades públicas, como dito anteriormente, elas deverão ser
acondicionadas em envelope lacrado.
Letra d.
O Código de Conduta da Alta Administração estabelece que, em caso de dúvidas sobre de-
terminado negócio ou situação em que possa gerar conflito de interesses, o funcionário deve
realizar consulta prévia à CEP sobre a regularidade do negócio entabulado. Vejamos:
Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da Alta Administração Federal, com as seguintes fina-
lidades:
VI – criar mecanismo de consulta, destinado a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de
dúvidas quanto à conduta ética do administrador.
a) Errada. Quando houver dúvidas acerca de determinado negócio o funcionário deve consul-
tar previamente à CEP.
b) Errada. O funcionário público não deve pedir exoneração do cargo no caso narrado, mas
sim realizar apenas consulta prévia à Comissão de Ética, mesmo porque não há garantias de
que seria readmitido no cargo. Além do mais, mesmo que fosse readmitido teria que declarar
todos os negócios realizados, ainda que no período em que esteve fora.
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c) Errada. Como dito anteriormente o funcionário deve realizar consulta prévia à Comissão de
Ética. Caso ele realize o negócio sem a consulta e, posteriormente, se constate uma infração
ética, ele estará sujeito às sanções previstas no código, podendo, inclusive, ser sugerida sua
demissão ao superior hierárquico.
e) Errada. O parecer de advogado não substituirá a consulta prévia que deve ser realizada à
Comissão de Ética Pública no caso apresentado.
Letra e.
O Código de Conduta Ética da Alta Administração prevê que a autoridade pública deverá co-
municar qualquer situação que possa caracterizar conflito de interesses particulares com
interesses públicos. Vejamos:
Art. 4º Além da declaração de bens e rendas de que trata a Lei no 8.730, de 10 de novembro de
1993, a autoridade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de
Ética Pública - CEP, criada pelo Decreto de 26 de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da União
do dia 27 subsequente, na forma por ela estabelecida, informações sobre sua situação patrimonial
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que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo
pelo qual irá evitá-lo.
Portanto, no caso narrado, a conduta da autoridade pública foi necessária para evitar alega-
ção de conflito de interesses.
a) Errada. Os presidentes e os diretores de autarquias especiais estão sob a égide do Código
de Conduta e, portanto, a comunicação torna-se necessária. Assim estabelece o código:
Art. 7º A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte
privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de
particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou hono-
rabilidade.
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III – as sanções que a Comissão de Ética Pública pode aplicar são: advertência, censura e
demissão do cargo.
IV – a Comissão de Ética Pública poderá instaurar, de ofício ou em razão de denúncia fun-
damentada, processo destinado a apurar infração ética.
Letra d.
I – Certo. É vedado à autoridade manifestar-se publicamente sobre o mérito de questão que
lhe será submetida para decisão, conforme expressamente prevê o art. 12, inciso II do Código
de Conduta da Alta Administração.
II – Certo. Após deixar o cargo, a autoridade não poderá atuar em benefício de sindicato, em
processo do qual tenha participado em razão do cargo. Vejamos o que estabelece o art. 14, I,
do Código de Conduta:
III – Errado. As sanções que a Comissão de Ética Pública pode aplicar são apenas: advertên-
cia (quando a autoridade estiver atuando no cargo) ou censura ética (para autoridades que já
deixaram o cargo), conforme dispõe o seu art. 17. A comissão não possui competência para
aplicar penalidade de demissão do cargo. Ressalta-se que a comissão poderá apenas sugerir
ao superior hierárquico a penalidade de demissão.
IV – Certo. A Comissão de Ética Pública poderá instaurar, de ofício ou em razão de denúncia
fundamentada, processo destinado a apurar infração ética. Exatamente conforme estabelece
o art. 18, vejamos:
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Art. 18. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será
instaurado pela CEP, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios
suficientes.
Letra a.
I – Certo. É dever da autoridade pública comunicar à Comissão de Ética Pública os atos de
gestão de bens cujo valor possa ser substancialmente afetado por decisão ou política gover-
namental da qual tenha prévio conhecimento em razão do cargo ou função, exatamente como
dispõe o art. 5º, inciso II.
II – Errado. O código não veda, em absoluto, que a autoridade pública participe de seminário
ou congresso com despesas custeadas pelo promotor do evento. Nesse caso, há apenas a
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necessidade de tornar pública eventual remuneração e que não haja conflito de interesses.
Vejamos o que estabelece o código:
Art. 7º A autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte
privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de
particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou ho-
norabilidade.
Parágrafo único. É permitida a participação em seminários, congressos e eventos semelhantes,
desde que tornada pública eventual remuneração, bem como o pagamento das despesas de
viagem pelo promotor do evento, o qual não poderá ter interesse em decisão a ser tomada pela
autoridade.
III – Certo. É dever da autoridade tornar pública sua participação em empresa que negocie
com o Poder Público, quando essa participação for superior a cinco por cento do capital da
empresa, conforme expressamente prevê o art. 6º.
IV – Certo. A autoridade pública não poderá receber favores de particulares, de forma a per-
mitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade, conforme o
art. 7º anteriormente mencionado.
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Letra a.
O conceito de sustentabilidade é justamente a elaboração de práticas produtivas adotadas
pelas gerações atuais, visando atender suas necessidades sem prejudicar ou comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
b) Errada. Não há hierarquia entre os objetivos organizacionais, pois todos os aspectos (am-
bientais, econômicos e sociais) devem ser igualmente considerados. De nada adianta a orga-
nização pensar apenas no meio ambiente e não se desenvolver economicamente.
c) Errada. O desenvolvimento sustentável não admite abrir mão de aspectos importantes, tais
como os ambientais e econômicos. É necessário levar em consideração todas as dimensões
(social, econômica e ambiental).
d) Errada. A produção sustentável não está limitada a inclusão de projetos e produtos que
preveem a reciclagem, mas deve garantir o cuidado dos recursos para as futuras gerações
através de diversas ações.
Letra c.
Como estudamos, o conceito de sustentabilidade está ligado a três grandes dimensões: social
(abrangendo nessa área as questões culturais e políticas), econômica e ambiental. Portanto
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para que o desenvolvimento possa ser considerado sustentável deve levar em consideração
todas essas dimensões.
a) Errada. Esse conceito de que o mercado subordina o meio ambiente está ultrapassado há
muito tempo, pois é imprescindível o cuidado com o meio ambiente para o desenvolvimento
sustentável.
b) Errada. Como estudamos anteriormente, principalmente ao abordarmos o Pacto Global das
Nações Unidas, percebe-se que o meio ambiente é uma responsabilidade mundial e não uma
questão individual de cada país.
d) Errada. O desenvolvimento econômico é apenas um aspecto das três dimensões do de-
senvolvimento sustentável, razão pela qual não pode ser considerando único elemento para
a qualidade de vida da população. Para tanto é necessário, além do desenvolvimento econô-
mico, o cuidado com questões sociais e ambientais.
Certo.
A gestão da sustentabilidade é voltada a três grandes dimensões, quais sejam, econômica,
social e ambiental. Portanto, a gestão orientada para a sustentabilidade procura conjugar da
melhor formas essas dimensões.
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Certo.
A sustentabilidade é definida como instrumento destinado a garantir a conservação dos re-
cursos existentes para as presentes e futuras gerações. A ideia de desenvolvimento susten-
tável refere-se à capacidade de uma organização crescer sem degradar os recursos naturais.
Ressalta-se que a sustentabilidade não é voltada apenas para a preservação do meio am-
biente, mas também para as áreas econômicas e sociais.
Errado.
O desenvolvimento sustentável não está relacionado apenas às questões ambientais, mas a
três grandes dimensões (tripé da sustentabilidade), quais sejam, dimensão ambiental, social
e econômica. Desta forma, para que a organização possa ser considerada sustentável, ela
deve estar atenta a essas três grandes áreas e desenvolver ações em cada uma delas.
Questão 26 (INÉDITA/2020) O Pacto Global das Nações Unidades é uma chamada para as
empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de
Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Acerca dos princípios do Pacto
assinale a alternativa correta.
a) As empresas devem incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmen-
te amigáveis;
b) As empresas devem priorizar a abordagem repressiva em relação aos desafios ambientais;
c) As empresas devem ter como objetivo maior a obtenção do desenvolvimento, independen-
temente de eventuais impactos ambientais.
d) Não é dever das organizações o combate à corrupção.
e) As empresas não podem ser obrigadas a assegurar a sua não participação em violação de
direitos humanos, pois não são responsáveis pelas ações de seus parceiros.
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Letra a.
Constitui um dos 10 princípios do Pacto Global das Nações Unida: incentivar o desenvolvi-
mento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.
b) Errada. As empresas devem priorizar a abordagem preventiva, a fim de evitar que os im-
pactos ocorram.
c) Errada. Para serem sustentáveis as empresas devem preocupar-se com aspectos ambien-
tais, sociais e econômicos e não apenas o lucro.
d) Errada. É um princípio expresso do Pacto Nações Unidas, o qual estabelece: “As empresas
devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina”.
e) Errada. O pacto estabelece que as organizações devem assegurar a sua não participação
em violação dos direitos humanos internacionalmente reconhecidos.
Certo.
O Banco do Brasil preocupa-se com o desenvolvimento sustentável, por esse motivo possui
mecanismos destinados a garantir os princípios da sustentabilidade, dentre os quais desta-
ca-se a Agenda 30 BB que estabelece desafios e metas para um período de 2 anos.
Errado.
Os desafios de sustentabilidade devem ser revisados periodicamente a cada 2 anos. Nesse
processo leva-se em consideração o desenvolvimento tecnológico e científico, razão pela
qual o período de revisão deve ser relativamente curto, ou seja, a cada 2 anos.
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Letra b.
A Agenda 30 BB é o atual instrumento que regulamenta os desafios do Banco do Brasil para
o período 2019-2021.
a) Errada. O BB não possui um código específico chamado “código de sustentabilidade”.
c) Errada. O Pacto Global das Nações Unidas, como o próprio nome sugere, não é um instru-
mento do Banco do Brasil, mas sim um instrumento global, uma chamada para as empresas
alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Hu-
manos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
d) Errada. O nome do atual instrumento é Agenda 30 BB.
A letra E está errada pois o instrumento atual é a Agenda 30 BB, não há um código denomina-
do Código do BB para a sustentabilidade.
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Certo.
É exatamente essa a política do Banco do Brasil no que tange à Gestão da Sustentabilidade.
Lembre-se do tripé da sustentabilidade: Dimensão Ambiental, Social e Econômica. Desta for-
ma, os negócios devem ser orientados pelos três aspectos a fim de garantir um desenvolvi-
mento sustentável.
Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11
anos, sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e
autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas
pela Editora Juspodivm.
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