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Aula prática II – Auditoria Financeira I

3º Ano Contabilidade & auditoria

Parte I – Múltipla escolha


Responda às questões, escolhendo em cada uma, a opção que considerar correcta:
1. São exemplos de estimativas contabilísticas e justo valor, com excepção de :
a) Custos decorrentes de liquidações e julgamentos de litígios;
b) Instrumentos financeiros complexos;
c) Pagamentos com base em acções;
d) Propriedades ou equipamentos detidos para alienação.

2. Não faz parte dos Procedimentos para obtenção de prova a:


a) Confirmação
b) Recalculo
c) Asserção
d) Reexecução
3. Os procedimentos de Auditorias as Partes Relacionadas, não prevêem:
a) Rever os procedimentos de entidade quanto à identificação de partes relacionadas;
b) Indagar quanto à associação dos encarregados da governação e principais;
c) Rever papéis de trabalho de anos anteriores quanto a nomes de partes relacionadas
dês(conhecidas);
d) Indagar outros auditores correntemente envolvidos na auditoria, ou de auditores
precedentes, quanto ao seu conhecimento de partes relacionadas adicionais; responsáveis
com outras entidades.

4. Os procedimentos de obtenção de evidências aos Saldos de Abertura, não prevêem:


a) Verificar a materialidade dos saldos de abertura com relação às DF do período corrente;
b) Se o relatório do auditor do período anterior foi modificado, o auditor dedicará
(dispensará) particular atenção no período corrente às matérias que deram origem à
modificação.;
c) Verificar as políticas contabilísticas seguidas pela entidade, e sua consistência nos
períodos subsequentes e se os saldos reflectem essas mesmas políticas;
d) Se foram ou não auditadas as DF de períodos anteriores, e em caso afirmativo qual foi a
opinião do Auditor;

5. Um dos Procedimentos de auditoria para validação das estimativas não consiste em:
a) Testar os cálculos efectuados pela administração, para estimar as provisões;
b) Certificar se as estimativas foram aprovadas pela firma de auditoria (Alta administração);
c) Testar os cálculos envolvidos na estimativa;
d) Comparar, quando possível, entre as estimativas actuais e as feitas no período anterior
para testar a consistência.

6. Confirmações externas não incluem sobretudo:


a) Saldos de contas a receber;
b) Existências detidas por terceiros em armazéns alfandegados para processamento ou à
consignação;
c) Saldos bancários e outras informações de administradores (banqueiros);
d) Títulos de propriedade detidos por advogados ou financiadores para custódia ou como
garantia.
7. Confirmações externas incluem sobretudo:
a) Empréstimos obtidos de mutuantes;
b) Saldos de contas a pagar;
c) Investimentos financeiros comprados a correctores mas não entregados à data do
balanço;
d) Todas acima.
8. Confirmações Externas Negativas não incluem que:
a) Solicita aos respondentes que respondam no caso de desacordo com a informação
fornecida no pedido,

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b) Alternativamente, para reduzir este risco, solicite ao respondente para preencher a
quantia no espaço em branco;
c) Proporciona geralmente prova menos fiável de que o uso de pedidos de confirmação
positiva.

9. Não faz parte dos Pedidos de confirmação à Gerência:


a) Se o auditor não aceitar a validade do pedido da gerência e for impedido de levar a efeito
as confirmações, existiu uma limitação no âmbito do trabalho do auditor e o auditor
deve considerar o possível impacto no relatório do auditor;
b) Se o auditor aceitar o pedido da gerência, o auditor deve aplicar procedimentos de
auditoria alternativos para obter prova da auditoria apropriada suficiente com respeito a
essa matéria;
c) Quando o auditor procura confirmar determinados saldos ou outras informações, e a
gerência pede ao auditor que o não faça, o auditor não (deve) considerar se existem
fundamentos válidos para tal pedido e obter prova de auditoria para suportar a validade
dos pedidos da gerência.

Parte II – Verdadeiro/Falso
Responda as questões colocando “F” se Falsas e “V” se elas forem verdadeiras:
a) A Asserção de Integralidade diz que transacções e acontecimentos que foram registados
ocorreram e dizem respeito à entidade;
b) A prova de auditoria proporcionada por cópias é mais fiável do que a prova de auditoria
proporcionada pelos documentos originais;
c) A prova de auditoria que seja externamente gerada é mais fiável quando os respectivos
controlos impostos pela entidade sejam mais eficazes.
d) Prova de Auditoria - é toda a informação usada pelo gestor da empresa para chegar às
conclusões em que se baseia a opinião da auditoria.
e) A prova de auditoria directamente obtida pelo Auditor é mais fiável do que a prova de
auditoria obtida indirectamente ou seja entregue pela Entidade auditada;
f) A fiabilidade da prova de auditoria fornecida por uma confirmação é afectada pela
competência, independência e autoridade para responder, conhecimento da matéria a ser
confirmada e objectividade do respondente.

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g) Nas circunstâncias em que as estimativas do Auditor são substancialmente diferentes das
estimativas da Entidade, debater a questão com a Gerência, avaliando a possibilidade de se
efectuar correcções.

Parte III – Questões de reflexão (Responda apenas 2 questões a tua escolha)


3.1 “A relevância de confirmações externas ao auditar uma determinada asserção depende do
objectivo do auditor ao seleccionar informação para confirmação. Por exemplo, quando auditar a
asserção Plenitude relativa a contas a pagar, o auditor necessita de obter prova de auditoria de que
não há passivo material por registar, daí que se deve enviar pedido de confirmação mesmo para
Entidades com saldo nulo.”
a) Explique, exaustivamente em uma página e meia (1.5), porquê que as confirmações externas
revelam-se mais credíveis que quando dadas internamente, dando exemplos concretos sobre Contas
a pagar?

3.2. Comente, em 1.5 páginas, sobre a utilização compartilhada de trabalhos de especialistas


(Auditores do Componente, Auditores Internos e trabalhos de um Perito do Auditor) em exames de
auditoria independente, invocando, entre outros aspectos, a limitação de responsabilidade.

3.3. A luz da ISA 530, Um assistente de auditoria foi designado para acompanhar a contagem física
de lingotes de alumínio nas instalações da Mozal, S.A. Ao chegar no local, foi atendido pelo
engenheiro responsável e gerente de contabilidade, quando então foi convidado para conhecer o
lugar onde estavam empilhados os lingotes. Retornando ao escritório, tratou logo de efectuar o cut-
off das movimentações de mercadorias. No pátio da empresa, o engenheiro comunicou que a
primeira pilha de lingotes referia-se a alumínio de 95% de pureza, a segunda pilha referia-se a
alumínio de 50% de pureza, e a terceira 25% de pureza. O procedimento de contagem foi efectuado
como o auditor havia previsto. No entanto, retornando ao seu escritório, o auditor passou a reflectir:
“será que aquele produto era realmente alumínio e com os percentuais de pureza que me
informaram?”

a) Indique qual o procedimento que o auditor deveria ter efectuado para que essa dúvida fosse
esclarecida?

O Docente, Dr. Abdul Razak

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