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wealth

TENDÊNCIAS E MERCADO DE LUXO

Erudito &
Contemporâneo
Da música erudita até o
Jazz de New Orleans.

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mergulhe em histórias
inspiradoras.

OBRAS DE ARTE
As artes plásticas como o mais humano dos ativos.

1
UM NOVO sa ingerência sobre como cada
ciclo se desenvolve é limitada.
Cientes disso, precisamos nos
manter fortes nos momentos difí-

TEMPO ceis, bem como preparados para


os muitos bons momentos que

I
em breve estaremos vivendo.
negável o fato de que es-
tamos vivendo um momen- Por isso esta segunda edição é
to crítico e de escala glo- um convite ao cuidado com nos-
bal. Projeções econômicas sas emoções, através de ativi-
para 2020 são refeitas a cada dades leves e prazerosas, por
novo conjunto de dados dispo- meio da cultura, música e leitu-
nível, e por ora ainda publicadas ra. Enxergamos esse movimen-
com viés baixista se comparadas to como natural e necessário em
com projeções imediatamente cada indivíduo, e materializamos
anteriores. Entretanto, esse de- nele nosso desejo de estarmos
licado cenário é capaz de gerar presentes para além do cotidia-
importantes reflexões, para além no econômico e financeiro.
dos evidentes efeitos econômi-
cos. Vislumbrar e inferir novas Conte conosco e aproveite mais
oportunidades é possível, mas esta edição que preparamos
depende da nossa atenção. Situ- com carinho para você.
ações excepcionais como as que
estamos vivenciando nos dire-
cionam na busca por melhorias.
Novas formas de se relacionar
e trabalhar, o uso intensificado
de recursos digitais e a retoma-
da ou condução de projetos com
novas perspectivas estão entre
os temas que merecem mais da
nossa atenção.

Destacamos na primeira edição


da Wealth que, assim como a
vida, a economia também é cí- FRANCISCO LASSALVIA
clica e, felizmente ou não, nos- HEAD DO BB PRIVATE BANK
04
Arte e
Pintura
As artes plásticas
como o mais humano
dos ativos.

09 Erudito &
Contem
porâneo
Da música erudita
até o Jazz de New
Orleans.

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14 Agendas com as
melhores lives.

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23
Cartões e
Benefícios
Confira os principais
benefícios e vanta-
gens dos seus car-
tões.
Arte
lat. ars,artis 'maneira de ser ou de agir, habilidade natural ou
adquirida, arte, conhecimento técnico'.

ARTE & PINTURA 44


ARTE
&
PINTURA
A
o longo dos tempos, a arte se de-
senvolveu com o intuito de mos-
trar o pensamento e expressar
sentimentos do artista, de forma
que cada um deles interpreta cenários e
objetos de uma maneira única e singular. A
arte existe desde os primeiros indícios do
desenvolvimento do ser humano, inicial-
mente utilizada para suprir necessidades
de sobrevivência, como utensílios de cozi-
O sentido de arte na nha e inscrições em cavernas - as famosas
pinturas rupestres.
contemporaneidade Antes da Renascença, o artista era con-
pode ser definido como siderado basicamente um artesão, e uma
obra de arte era um trabalho submetido à
uma atividade que corporação profissional como prova de que
manifesta a estética ele dominava as habilidades técnicas ne-
cessárias. Contudo, os grandes mestres
visual, desenvolvida por do Renascimento propuseram que o artis-
ta deveria ser interpretado mais pelas suas
artistas que se baseiam qualidades de intelecto e imaginação do
em suas próprias que por sua perícia manual.

emoções.
ARTE & PINTURA 5
POR QUÊ INVESTIMOS
EM OBRAS DE ARTE?
L
eonardo da Vinci, o inventor e artis- um povo dentro de um momento da história da
ta multifacetado de origem italiana, é humanidade, permitindo que as pessoas ob-
um dos expoentes deste momento da servem o mundo e a vida por diferentes pontos
história. Tido como um dos maiores de vista.

P
gênios e criadores de obras de arte, suas cria-
ções sempre adiantadas ao tempo são consi- resume-se que, quando investidores
deradas únicas e gozaram de admiração unâ- concorrem através de leilões para
nime através dos séculos. adquirir um ativo, eles conheçam
o valor financeiro desse tipo de ati-
Sem sombra de dúvidas, por meio das mani- vo. Para Jussi Pylkkänen, presidente da casa
festações artísticas é possível conhecer a cul- de leilões Christie's, a resposta é obviamente
tura de uma sociedade ou de um grupo. Assim, sim. Entretanto, esse retorno financeiro ainda
a arte preserva e mantém vivos os aspectos é difícil de ser mensurado e, embora alguns in-
que marcam e definem as características de dicadores demonstrem que mercado de obras

ARTE & PINTURA 6


de arte tenha se saído melhor que os títulos
ao longo das últimas décadas, existem moti-
vos para ceticismo.

Um deles é que, medir o preço das obras que


são vendidas e mais tarde revendidas em lei-
lão, ignora peças que jamais retornam ao mer-
cado, possivelmente por terem caído de valor,
por exemplo. Outro fator são os custos extre-
mamente altos, já que casas de leilão cobram
cerca de 20% de comissão dos vendedores.

A
pesar disso, muitos executivos de
gestão de patrimônio privado ainda
aconselham clientes a comprar arte
para diversificar seus investimentos,
mesmo sabendo que quadros não são títulos
financeiros e que o valor de uma obra de arte
pode ser tão intangível e indefinível quanto o
sorriso da Mona Lisa.

Ainda que não saibamos quem são os com-


pradores de quadros famosos nos leilões mun-
diais, podemos ao menos especular sobre os como motivação para adquirir suas peças.
motivos: o verdadeiro valor está em ser dono
de um quadro que museus renomados de Lon-

A ARTE
dres, Nova Iorque ou Paris adorariam exibir ao
público, e deslumbrar a si mesmo, e aos ami-
gos, com uma obra que poucos poderão ver.

Há também recompensas sociais exclusivas,


como ser convidado a jantares em galerias e BRASILEIRA
S
museus. Em pesquisa do grupo Deloitte, reali-
zada em 2015 com colecionadores de arte de egundo galeristas e consultores, o perfil
todo o mundo, 61% admitiram esses fatores dos compradores de arte no Brasil vem
se diversificando muito. E o que está
se tornando cada vez mais frequente
é a presença de executivos e empresários do
agronegócio em galerias de arte e leilões, es-
colhendo peças para levar para as suas casas,
muitas vezes distantes das metrópoles.

Novas galerias também têm surgido em capi-


tais de estados com potencial agrícola, como
Cuiabá e Goiânia, amparadas pelo crescimen-
to do interesse pelo mercado de arte, cada vez
mais estruturado como negócio. Especialistas
e colecionadores advertem, porém, que se
uma peça de arte não desvaloriza, nem sem-
pre seu preço dá saltos no valor de venda.
Há algumas bem-vindas exceções ocorridas
nos últimos anos com artistas brasileiros, caso
ARTE & PINTURA 7
de Beatriz Milhazes, Ernesto Neto e Adriana Takada e o ex-ministro da cultura Gilberto Gil.
Varejão, hoje entre estrelas dos maiores lei-
lões do mundo. "É preciso avaliar o potencial, Julie afirma que, a partir do final dos anos 90
a inventividade e o teor das propostas, sobre- as obras de arte contemporânea brasileiras
tudo de artistas vivos", adverte Paulo Darzé, caíram no gosto internacional, tornando-se co-
dono de uma prestigiada galeria em Salvador, queluche nas casas de leilões mais prestigia-
que leva seu nome. das do planeta, como a Sotheby’s e a Chris-
tie’s. "Uma vez que um artista tem a venda da
"Comprei telas de Carybé pelo equivalente a obra estabelecida por esses 'balcões-referên-
R$ 5 mil", relata Darzé, que há 30 anos co- cia' em libras ou dólar, toda a obra passa a
meçou a montar sua galeria. Hoje, uma pin- ter a mesma referência para compra e venda
tura do artista argentino naturalizado no Bra- também no Brasil. Assim, o investimento fica
sil está avaliada em R$ 100 mil. Do escultor protegido da desvalorização da moeda, da in-
baiano Tunga, por exemplo, Darzé tem peças flação interna e da variação do cenário econô-
da prestigiada série Tranças, que ele conta ter mico nacional", completa.
comprado por cerca US$ 3 mil. Hoje, cada es-
cultura dessa dificilmente é vendida por me- Outro dado que anima os colecionadores é
nos de US$ 100 mil. que o imposto cobrado pela obra nacional é
de 15% sobre a valorização, enquanto com-
Julie Belfer, holandesa radicada no Brasil, e prar uma peça no exterior exige o desembolso
consultora de arte profissional muito procura- de mais de 40% sobre o seu valor bruto em
da no país e também internacionalmente, tem impostos.
em seu currículo assessoria prestada na mon-
tagem dos acervos de personalidades como o
banqueiro David Rockefeller, o estilista Kenzo

AFINAL, O QUE DEFINE Papel do artista


UMA OBRA DE ARTE? Artistas vivem e atuam dentro das comple-
xidades da realidade, relacionam-se com
Há diversas razões pelas quais uma patrocinadores, colecionadores, instituições
de arte e outros artistas. Destacar-se nesse
pintura ou escultura atinge o status universo requer coragem e individualidade.
de obra de arte. A seguir, destacamos Uma visão profunda, que usa a arte como o
algumas delas. meio para expressar suas crenças e visões
do mundo e da sociedade, consegue criar
obras-primas que resistem ao julgamento do
crítico mais severo: o tempo.

Virtuosismo Inovação Patrocínio Visão


técnico Desde a Renascença, Desde antes do sécu- Artística
a sociedade ociden- lo XIX, a maioria das
A maestria das tal busca, louva e obras eram encomen- Além do apoio de um
habilidades técnicas recompensa a inova- dadas por patronos, patrono, a habilidade
requeridas, mais ção. Ser o primeiro pela Igreja ou cortes técnica, o apuramen-
conhecimento e em qualquer empre- reais da Europa. Os to estético e a crença
imaginação para levar endimento significa chamados mecenas numa ideia ou ins-
as regras artísticas ser lembrado como tiveram papel essen- piração distinguem
vigentes a novos uma figura-chave na cial no financiamento as obras-primas das
limites. história. das artes. demais.

ARTE & PINTURA 8


AS OBRAS MAIS
CARAS DO MUNDO
Muitos mestres das artes deixaram
legados que valem muito mais dinhei-
ro do que eles provavelmente viram
em vida. Conheça as 5 obras de arte
US $272 milhões - Os Jogadores de
mais caras do mundo:
Cartas, de Paul Cézanne (1983)
Faz parte de uma série de quadros
que retrata a realidade dos campone-
ses provençais. Alguns críticos chega-
ram a descrever essa série como "a
calmaria da vida humana".

US$ 200 milhões - Number 17A,


de Jackson Pollock (1948)
Produzida durante um período prolífico
da carreira de Pollock, conhecido como
"período de goteira", época em que mui-
tas das obras de artes mais icônicas do US$ 300 milhões - Quando Você Vai
artista foram produzidas. se Casar?, de Paul Gauguin (1892)
Em 1891, Gauguin mudou-se para o
Tahiti, um refúgio da agitação da Europa
moderna. Lá descobriu os tons quentes,
visíveis nessa obra, e uma população in-
dígena que continuou a inspirar o artista

VOCÊ SABIA?
ao longo de sua carreira.

CCBB Virtual
Em parceria com o Google Art & Culture,
realize Tour Virtual pelos Centros Culturais
Banco do Brasil e por museus do mundo todo.
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Aproveite o Serviço de Informações do Leonardo da Vinci
seu Mastercard Black e receba dicas de Leiloada por valor recorde, este é um dos
poucos trabalhos de Da Vinci ainda em
exposições no Brasil e no mundo. existência. Ficou desaparecida por quase
um século até ser reencontrada em 2005.

ARTE & PINTURA 9


ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 10
10
ERUDITO
& CON
TEMPO
RÂNEO
Música Erudita

A
A evolução da música erudita (também chama-
da de “música clássica”) abrange
música erudita toda a variedade de música pro-
duzida ou enraizada nas tradi-
até o Jazz de ções da música secular e litúrgica ociden-
tal, percorrendo um período amplo que vai

New Orleans aproximadamente do século IX até o pre-


sente, e segue cânones preestabelecidos
no decorrer da história da música.

Segundo o Dicionário Grove de Música, esse


tipo de música é fruto da erudição e não das
práticas folclóricas e populares. O termo é
aplicado à toda uma variedade de músicas de
diferentes culturas, e que é usado para indicar
qualquer música que não pertença às tradi-
ções folclóricas ou populares.

A música ocidental distingue-se de outras for-


mas de música, principalmente, por seu siste-
ma de notação em partituras, em uso desde o
século XVI. O sistema ocidental de partituras
é utilizado pelos compositores para prescrever
ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 11
aos músicos e maestros qual a altura, a velo-
cidade, a métrica, o ritmo e a exata maneira de
se executar uma peça musical.

O termo “música clássica” só apareceu origi-


nalmente no início do século XIX, numa tenta-
tiva de se canonizar o período que vai de Bach
até Beethoven como uma era de ouro. Na lín-
gua inglesa, a primeira referência ao termo foi
registrada pelo Oxford English Dictionary, em
cerca de 1836.

Devido à grande diversidade de formas, es-


tilos, gêneros e períodos históricos em que
geralmente as obras são compostas, existem,
algumas características que a música clássica
tem e que poucos (ou até mesmo nenhum ou-
tro) tipo de música apresenta.

INSTRUMENTAÇÃO

A
nhamentos das óperas, que são compostas
música erudita frequentemente se para a voz humana. A voz pode ser classifica-
distingue pelo amplo uso que faz de da da mesma maneira que os instrumentos,
instrumentos musicais de diferentes observando-se a extensão de notas alcançada
timbres e tonalidades, criando um por ela. As vozes mais agudas são chamadas
som profundo e rico. Seus diferentes movi- “soprano”, as vozes mais graves são os “bai-
mentos foram afetados, principalmente, pela xo”, que alcançam as notas mais graves.
invenção e modificação destes instrumentos
ao longo do tempo. Orquestra de Câmara - Composta pre-
dominantemente por instrumentos de corda,
Embora a música clássica não tenha um “con- podendo ter em algumas formações a presen-
junto” de instrumentos necessários para que ça de alguns sopros de madeira.
certos padrões de sua execução sejam preen-
chidos, os compositores escrevem suas obras
tendo em mente diferentes conjuntos instru- Conjuntos - Composto pelo conjunto de so-
mentais: pros incluindo instrumentos de sopros e metal.

Os instrumentos elétricos, como a guitarra, por


Orquestra - Comporta todas as famílias exemplo, ocasionalmente tem aparecido na
instrumentais, tais como as cordas (violino, música clássica desde o século passado.
viola, violoncelo e contrabaixo), as madeiras
(flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa etc.), os Nas últimas décadas, os músicos clássicos
metais (trompete, trombone, tuba) e a percus- também tem experimentado outros instrumen-
são (tímpano, gongo, xilofone etc.). Saxofone tos eletrônicos, como o sintetizador, além de
e violão eventualmente também participam técnicas elétricas e digitais, como o uso de
de uma orquestra, além de pianos, órgãos e samplers e efeitos gerados por computadores.
celestas. Para as orquestras são escritas as
sinfonias e quando se destaca um instrumento Diversos dos instrumentos associados hoje
que será a “voz principal” para qual a melodia em dia com a música popular costumavam ter
foi composta, trata-se de um concerto. um papel importante na música clássica ar-
As orquestras também realizam os acompa-

ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 12


caica, como gaitas de fole. Da mesma forma, mais sofisticadas.

O
instrumentos como o violão, antes associado
principalmente à música popular, ganharam período renascentista, que durou
destaque na música clássica contemporânea. aproximadamente de 1400 a 1600,
foi caracterizado pelo uso cada vez
maior da instrumentação, de linhas

HISTÓRIA melódicas que se entrelaçam e dos primeiros


instrumentos descritos como baixos.

E EVOLUÇÃO Foi neste período que a anotação da notas


numa pauta e outros elementos da notação

A
s raízes da música clássica ocidental musical começaram a tomar forma. Este fato
estão na música litúrgica cristã, em- tornou possível a separação da composição
bora tenha influências que datam da de uma peça de música de sua transmissão.
Sem a música escrita,
Grécia Anti-
a transmissão era oral,
ga. O desenvolvimen-
to de determinadas e estava sujeita a mu-
danças cada vez que
tonalidades e escalas
era retransmitida.
já havia sido estabe-
lecido por antigos gre-
Com uma partitura,
gos como Aristoxeno e
uma obra musical po-
Pitágoras, que criaram
dia ser executada em
um sistema de afina-
ção e ajudou a codifi- toda a sua integridade
car a notação musical sem a necessidade da
presença do composi-
em uso na época.
tor. A invenção da pren-
sa de tipos móveis, no
Antigos instrumen-
século XV, teve gran-
tos usados na Grécia,
como o aulos e a lira des consequências na
levaram ao eventual conservação e trans-
desenvolvimento dos missão da música feita
instrumentos usados a partir deste período.
atualmente nas or-
questras clássicas oci- Em termos de caracte-
dentais. Este período rísticas musicais, du-
na história da música, rante o Renascimento
que vai até a queda do começa-se a repetição
Império Romano (476 de melodias inteiras e
d.C.), é chamado de música da Antiguidade. surge a notação métri-
Pouco restou do período, no entanto, em ter- ca, abandonando-se os ritmos medievais.
mos de evidências musicais, e a sua maior
parte veio do mundo grego.
PÓS RENASCIMENTO

J
á o período medieval compreende a
música produzida a partir da queda de Nessa época, a maior parte das ideias que
Roma até por volta de 1400. O canto pautam a música clássica ocidental tomou for-
monofônico, também conhecido como ma, foi padronizada e codificada. Iniciou-se
canto gregoriano, foi a forma dominante até com o período barroco, que vai aproximada-
cerca de 1100. A música polifônica (com múlti- mente de 1600 até a metade do século XVIII,
plas vozes) se desenvolveu na segunda meta- seguiu-se do período clássico, que terminou
de da Idade Média e ao longo do Renascimen- aproximadamente em 1820, com o advento do
to, período em que se desenvolveram formas período romântico, que percorreu todo o sécu-

ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 13


orquestras passaram a ser regidas pelo pri-
lo XIX e terminou por volta de 1910. meiro-violino.

O
Grupos instrumentais passaram a ficar cada tamanho da orquestra, que era com-
vez mais diversificados, e suas formações fo- posta tipicamente por 40 músicos
ram se padronizando. Surgiram os grandes durante o período clássico, foi ex-
grupos de músicos, as primeiras orquestras, pandido, chegando a mais de 100 in-
e a música de câmara, composta para grupos divíduos. Muitas orquestras sinfônicas datam
menores de instrumentos. A ópera, uma forma deste período, sendo que alguns músicos e
de drama musical sobre o palco, começou a compositores da época tornaram-se verdadei-
se diferenciar das outras formas musicais e ras estrelas, como Franz Liszt e Niccolò Pa-
dramáticas, e outras formas vocais como a ganini.
cantata e o oratório também se tornaram mais

O
comuns. O concerto, como veículo para uma período moderno se iniciou com a
performance solo acompanhada de uma or- música impressionista, entre 1910
questra, tornou-se extremamente difundido. e 1920, dominada por composito-
res franceses. O modernismo (1905
A música de câmara cresceu e passou a a 1985) marcou um período no qual diversos
abranger grupos com 8 ou até 10 músicos, compositores rejeitaram determinados valores
em serenatas. A ópera continuou seu desen- do período da prática comum, tais como a to-
volvimento, com estilos regionais evoluindo nalidade, a melodia, a instrumentação e a es-
paralelamente na Itália, na França e nos paí- trutura tradicionais.
ses de fala alemã. A sinfonia despontou como
forma musical, e o concerto foi desenvolvido
até se tornar um veículo para demonstrações
de virtuosismo técnico dos instrumentistas. As

NICCOLÒ PAGANINI FRANZ LISZT

ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 14


LUCIANO PAVAROTTI

A
música erudita do século XX englo- altas. Até mesmo no período clássico, as ópe-
ba uma ampla variedade de estilos ras de Mozart eram populares entre as cama-
pós-românticos, inclui o romântico das mais comuns da sociedade.

A
tardio, o expressionista, modernista
e pós-modernista, e a música de vanguarda. música clássica é frequentemente
O termo “música contemporânea” costuma ser retratada na cultura pop como músi-
utilizado para descrever a música composta ca de fundo para filmes, programas
no fim do século XX até os dias de hoje. de televisão e anúncios publicitários.
Como resultado disto, a maior parte das pes-
soas no ocidente - de forma regular e muitas
vezes de maneira desavisada - escuta peças
A MÚSICA NA de música clássica.

SOCIEDADE A associação de peças clássicas com alguns


eventos relevantes costuma elevar o interesse

F
por determinados gêneros. Um bom exemplo
requentemente tida como opulenta, disto foi a escolha da ária “Nessun dorma”, da
ou representante das altas classes, ópera Turandot, de Giacomo Puccini, como
a música clássica não costuma ser música tema da Copa do Mundo de 1990, o
associada às camadas mais popu- que na ocasião elevou o interesse popular pela
lares da sociedade. No entanto, a tradicional ópera e, em particular, pelas árias cantadas
percepção de que apenas as classes mais por tenores, o que eventualmente gerou con-
abastadas têm acesso e apreciam a música certos e álbuns de grande sucesso dos Três
clássica, ou até mesmo que a música clássi- Tenores - Plácido Domingo, Luciano Pavarotti
ca representa esta “alta sociedade” é cada vez e José Carreras.
mais vista como incorreta, visto que diversos
dos músicos clássicos em atividade têm ori-
gem na classe média e que os frequentadores
de concertos e apreciadores do gênero não
pertencem necessariamente às classes mais
ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 15
O
jazz é uma manifestação artístico-
-musical que surgiu por volta do fi-
nal do século XIX, na região de New
Orleans, nos Estados Unidos, com

JAZZ
origem na cultura popular e na criatividade das
comunidades afro americanas que ali viviam.
Trata-se de uma evolução musical popular
que se desenvolveu fora do campo da música
erudita, mesmo que tenha herdado dela ele-
mentos marcantes, como instrumentos base:
De New Orleans o contrabaixo acústico e o trompete.

para o mundo O ritmo se desenvolveu com a mistura de mú-


sicas religiosas e canções de trabalho - em
particular afro americanas - com o uso de
instrumentos musicais básicos utilizados em
bandas marciais e bandas de dança: metais,
sopro e baterias, apesar do jazz, em suas vá-
rias formas, aceitar praticamente todo tipo de
instrumento.

As origens da palavra são incertas e têm suas


raízes nas gírias das comunidades afro ame-
ricanos. Jazz era escrito com "s" em seus
primórdios: "jass", por vezes até "jas", nun-
ca possuiu uma etimologia clara e, segundo
historiadores, fazia referência sutil ao espírito
de vigor, sexualidade e gingado dos escravos
africanos levados para América do Norte.

NASCIMENTO

N
o período escravagista, no porto de
New Orleans, estivadores negros
ficaram famosos pelas suas can-
ções de trabalho, que mostravam
complexidade rítmica com características do
jazz. Eles apresentavam uma linha melódica
que segue a tradição africana, com padrão
pergunta e resposta, entretanto, sem o concei-
to de harmonia utilizado no ocidente. O ritmo
refletido no padrão africano da fala e o sistema
tonal africano levaram às "blue notes” do jazz.

Já no começo do século XIX, um número


crescente de músicos negros aprendiam a
tocar instrumentos, particularmente o violino,
provendo entretenimento para os chefes das
plantações e aumentando o valor de venda
daqueles que ainda eram escravos. Conforme
BILLIE HOLIDAY aprendiam a música europeia, eles parodia-
vam as músicas nas suas próprias danças.
ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 16
O
utra influência veio dos eventos re- a característica era a sincopação musical.

N
ligiosos, com fortes elementos dos
hinos que eram adaptados em mú- otas e ritmos sincopados se torna-
sicas próprias e seculares. Foi essa ram tão populares com o público
mistura de estilos que influenciou o desenvol- que os editores de partituras in-
vimento do jazz nos Estados Unidos. cluíram a palavra "sincopado" em
Após a aboliação da escravatura, os euro-a- seus anúncios. Durante esse período, Buddy
mericanos costumavam ver os músicos ne- Bolden, trompetista de uma banda com seu
gros como provedores de entretenimento nome - Bolden Band - chamava a atenção em
para a "classe-inferior". À época, várias ban- Nova Orleans. Bolden fazia apresentações em
das marciais foram formadas aproveitando a Storyville, incorporando dança afro-crioula à
disponibilidade dos instrumentos usados nas música com elementos de blues, adicionando
bandas do exército. swing ao ritmo, com a improvisação caracte-
rística do jazz. Sua carreira acabou precoce-
New Orleans apresen- mente em 1907, quan-
tava configuração bas- do sofreu um colapso
tante marcada e mis- mental aos 30 anos de
cigenada por conta de idade, passando o res-
seu passado escravo- to de sua vida em um
crata, e a participação asilo.
maior da comunida-
de afro americana na Tendo tocado antes
música clássica e nas das tecnologias de
óperas – grande par- gravação musical se-
te através das igrejas, rem popularizadas, ele
bares, clubes e bor- nunca teve seu jazz
déis nas regiões mais registrado em discos.
pobres da cidade – foi No entanto, suas per-
definitiva para mode- formances inspiraram
lar o cenário musical. jovens que um dia en-
Casas como a Story- trariam no mundo da
ville, próxima a região música e se tornariam
do baixo meretrício de lendas. Suas apresen-
Basin Street, era famo- tações nos desfiles de
sa por prover emprego Nova Orleans foram
aos talentos do ritmo exemplos iniciais do
que surgia. Algumas improviso no jazz.
bandas que surgiam
ainda encontravam
serviço em situações
inusitadas, como os funerais luxuosos. Nestes
eventos, tocavam música solene a caminho
do cemitério, mas em seu retorno executavam
O RITMO GANHA O MUNDO
versões dessas canções, como a Marcha Fú-
Em 1917, a Original Dixieland Jass Band rea-
nebre, em estilo "ragtime".
lizou a primeira gravação de jazz que vendeu
mundialmente e deu início a uma febre global.
Entre 1890 e 1910 salões para baile público fa-
A banda foi a responsável por propagar a no-
ziam sucesso nas cidades norte-americanas.
menclatura “jazz” e tornar o estilo conhecido.
A música popular desses bailes eram no estilo
Desde os anos de 1910, músicos brancos ou-
"ragtime". O som era vibrante, entusiástico e
viam e tocavam jazz, mas somente a partir
quase sempre improvisado. O ragtime daque-
da década de 20 que a manifestação artística
le tempo era em formato de marchas, valsas e
passou a fazer parte da "cultura branca" den-
outras formas tradicionais de músicas, porém,
tro do cenário de segregação da época.
ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 17
cinema, logo após a Primeira Guerra Mundial.
Entre as décadas de 20 e 30, a lei seca que Por isso, ouve uma forte emigração de negros
proibia a venda de alcool nos Estados Unidos para grandes cidades americanas, como Nova
resultou na criação de bares secretos, chama- Iorque, o que colaborou para difundir o jazz
dos de "speakeasy", onde a bebida era ven- mais do que nunca. Na década de 40, nasce
dida ilegalmente. E esses estabelecimentos o "bebop" e o "hard bebop", genêros de jazz
acabaram sendo grandes difusores do jazz, que foram de pouco agrado aos ouvidos po-
que por isso ganhou a reputação de ser um pulares. Posteriormente surgiu um jazz mais
estilo musical imoral. intelectual e de grande aceitação: o cool jazz.

N
Na década de 60 surgiu o free jazz, com ele-
esse período, em 1922, a Original mentos de composição atonais, arrítmicas
Creole Jazz Band se tornou a pri- e de muita improvisação, sendo assim, uma
meira banda de músicos negros de fase experimentalista do estilo.

D
New Orleans a gravar discos. Na-
quele ano Bessie Smith, famosa cantora de urante os anos 70, a história do
blues, também gravou pela primeira vez. jazz foi marcada pela desenfreada
Em 1924, Louis Armstrong se tornou solista da absorção de influências de outros
banda de Fletcher Henderson por um ano e gêneros. Nascia o "jazz rock" e o "
depois formou o seu próprio grupo, o Hot Five. jazz fusion", que absorvem muito do R&B, do
Jelly Roll Morton gravou com os New Orleans rock e da música latina. Nenhum gênero musi-
Rhythm Kings, e em 1926 formou os Red Hot cal mantém a sua pureza para sempre e o jazz
Peppers. sempre foi uma caixinha de surpresas. Após
Uma dos grandes motivos para a populariza- o surgimento de ritmos como o rock, o funk, o
ção foi quando o crescente interesse dos ame- pop e o tecno, o jazz passou a se fundir com
ricanos brancos por shows musicais, teatro e esses estilos e incorporar elementos eletrôni-
cos, samplers e sequenciadores utilizados na
mistura do drum'n'bass e do tecno, dando ori-
gem ao jazz contemporâneo. Muitos músicos
de jazz fazem sucesso atualmente resgatando
o estilo do passado e adicionando a elementos
modernos. Artistas como John Mayer incorpo-
ram o jazz tradicional a músicas pop que agi-
tam multidões.

A
tualmente, há quem diga que um
jazz de qualidade é provavelmente
uma exploração inédita. Jazz, de
certa forma, deixou de ser apenas
um gênero musical. É uma maneira de se ex-
pressar, uma forma única de enxergar paixões,
desilusões e de encontrar conforto em noites
escuras.

O Jazz é
sentimento!

LOUIS ARMSTRONG

ERUDITO & CONTEMPORÂNEO 18


GRANDES NOMES
DO JAZZ

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Billie Holiday

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21
DICAS DE LEITURA 22
EX
PLO
RE SUA BOOKSHELF
M
ais do que apenas um hobby, Prova disso é que, além do tradicional li-
a leitura tem ligações íntimas vro impresso em brochura, hoje já é possí-
com qualidade de vida, tanto vel contar com aplicativos (mobile & tablet
mental quanto psicológica, e friendly) e aparelhos específicos de leitura
atua diretamente no reequilíbrio de nos- (Kindle, Kubo e Nook, por exemplo), além
sas emoções. Trata-se de uma das mais de formatos digitais leves de livros, como
intimistas atividades humanas, o momento os audiobooks (em mp3 e m4b) e eBooks
em que nos desligamos do ambiente e de (em pdf, epub, mobi, etc). Sem falar nos
situações cotidianas e nos reconectamos clubes de livros, que contam com assina-
às mais diferentes histórias e universos, tura mensal e kit de livros e brindes perso-
seja sozinho ou em família. nalizados, como o TAG. Essas adaptações
acontecem como um movimento natural
Mas mesmo que reúna aficionados e lei- de diversos segmentos de arte, cultura e
tores assíduos mundo afora, o mercado negócios, e visam dar continuidade a hábi-
editorial como um todo sentiu fortemente tos de consumo, bem como a afirmação da
o impacto da “onda digital” nos seus negó- nossa identidade humana.
cios. Entretanto, apesar desses impactos
iniciais, os recentes avanços tecnológicos Pensando nisso, reunimos uma seleção de
passaram a gerar adaptações na cultura livros (que podem até estar parados na sua
como um todo, especialmente no universo estante) para você explorar e aproveitar
dos livros. Essas mudanças, geradas pela em seu tempo livre.
internet, aplicativos e outras tecnologias di-
gitais, ampliaram as oportunidades desse
mercado, que se materializam em novos
formatos de produtos, serviços, modelos
de negócios, empresas e relacionamento
(inclusive nas mídias sociais). Apostar em
Confira!
formas digitais de atendimento é um cami-
nho sem volta.
DICAS DE LEITURA 23
Minha Breve A Lógica do
História Cisne Negro
Stephen Hawking Nassim N. Taleb

A história de um Neste livro fas-


dos maiores fí- cinante, Taleb
sicos da hu- mostra que, ao
manidade que, contrário do
mesmo sendo que defende
diagnosticado a maioria dos
com esclerose economistas,
lateral amiotrófica, continuou produ- estamos constantemente à mercê
zindo descobertas incríveis para a do inesperado. A estes aconteci-
ciência, com certeza é um must-re- mentos imprevisíveis o autor dá o
ad na sua lista de leituras. Stephen nome de Cisne Negro (animal que
Hawking é um exemplo não só de se considerava inexistente até ser
profissionalismo, mas também de visto, pela primeira vez, inesperada-
superação e resiliência. Nesta auto- mente, na Austrália, no século XVII).
biografia, ele aborda assuntos como
sua infância, casamento, carreira e Um Cisne Negro é um evento com
vida acadêmica. três características altamente im-
prováveis: é imprevisível, ocasiona
resultados impactantes e, após sua
Uma Breve ocorrência, inventamos um meio
de torná-lo menos aleatório e mais
História explicável. Para Nassim Nicholas
do Tempo Taleb, os cisnes negros são a base
Stephen Hawking de quase tudo o que acontece no
mundo, da ascensão das religiões à
Se você já leu
nossa vida pessoal.
a autobiogra-
Nesta obra, além de detalhar o con-
fia do Stephen
ceito, Taleb também oferece ferra-
Hawking, en-
mentas que nos permitem lidar com
tão é hora de
os cisnes negros e tirar proveito de-
ler este outro grande livro. Nele,
les. Com análises que transitam em
Hawking desvenda e responde de
áreas aparentemente distintas - te-
forma didática mas profunda os
oria das probabilidades, negócios,
mais universais questionamentos e
ciências cognitivas etc. -, este livro
mistérios, passando pela física de
mudará sua visão de mundo.
partículas até a dinâmica que movi-
menta centenas de milhões de galá-
xias por todo o universo.
DICAS DE LEITURA 24
A Loja de
Tudo
Brad Stone

A Amazon foi
uma pioneira
no comércio
de livros pela
internet e
esteve à frente
da primeira
grande febre das pontocom. Mas
Jeff Bezos, seu visionário criador,
não se contentaria com uma livraria
virtual descolada: ele queria que
sua empresa dispusesse de uma
seleção ilimitada de produtos a
preços radicalmente baixos — e
se tornasse “a loja de tudo”. Com
o objetivo de descortinar esse
universo, o jornalista Brad Stone
reconstrói essa trajetória, e o Conversas
resultado é um retrato detalhado com
da vida na gigante do comércio Scorsese
on-line. Como outros precursores Richard
da tecnologia, Bezos não cede em Schinckel
sua incansável busca por novos
mercados, transformando o varejo Os longos anos
da mesma forma como Henry Ford de amizade en-
revolucionou a indústria. O livro foi tre Martin Scor-
ganhador do prêmio de “melhor livro sese e Richard
de negócios de 2013” pelo Financial Schinckel, im-
Times/Goldman Sachs, também portante critico de cinema, resultou
foi selecionado entre os melhores neste excelente livro. Nele, Scorse-
títulos do ano por publicações como se relembra sua infância em Little
The Washington Post e Forbes. Italy, que inspirou alguns de seus
Inclui também dezenas de imagens filmes, e também revela os bastido-
inéditas de Jeff Bezos desde a res de grandes produções de sua
infância até se tornar o bilionário do carreira, confessando detalhes au-
Vale do Silício. tobiográficos até mesmo nas obras
mais improváveis.

DICAS DE LEITURA 25
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DICAS DE LEITURA 26
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Chip Viagem Internacional (I) Concierge
Free Parking Aeroporto (I)
Free Valet Aeroporto (I) Visa Concierge (I) (P)

Perda de Conexão (I)


Perda ou Roubo de Bagagem (I)
Proteção de Compra
Priority Pass (I)
Sala VIP (I) Garantia Estendida Original (I) (P)
Serviço de Assistência (I) (P) Proteção de Compra (I) (P)
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Substituição Emergencial Cartão (I) (P) Seguro Para Veículos de Locadora (I) (P)
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Central de Atendimento VISA: Brasil 0800 891 3679


EUA/Canadá: 1 800 396 9665
Outros Países 1 303 967 1098

Cartões & Benefícios 28


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Viagens Concierge e Serviços


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Sala Vip Guarulhos (B) Experiências Especiais (B)
Airport Experiences (B) Entretenimento (B) (P)
Boingo WiFi (B) Serviços de Informações (B) (P)
Ofertas Internacionais (B) (P) Lembretes (B)
Travel Rewards (B) (P) Pesquisa e Entrega de Presentes (B) (P)
Airport Concierge (B) (P) Indicações (B) (P)
Assistência Global de Emergência (B) (P)
Assistente de Viagens (B) (P)
Seguros
Perda de Bagagem (B)
Experiências e Promoções Garantia Estendida Original (B)
Roubo em Caixas eletrônicos (B)
Isenção de Rolha (B) (P)
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Surpreenda: Compre 1, leve 2 (B) (P)
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Restaurantes: Compre 1, leve 2 (B) (P)
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Hotel Fasano SP: tarifa especial (B)
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Natura: 10% de desconto nas compras a partir
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Evino: R$ 50 desconto na 1ª compra e R$ 20
em compras recorrentes (B) (P)
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Centrais de Atendimento

Brasil: 0800-891-3294
EUA/Canadá: 1-800-307-7309

Cartões & Benefícios 29


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Sala VIP (ND) (N) Chaveiro (ND) (N) (G)
Chip de Viagem Internacional (ND) (N) Eletricista (ND) (N) (G)
Transfer Aeroporto (ND) Encanador (ND) (N) (G)
Wi-fi Grátis (ND) (N) (G) Vidraceiro (ND) (N) (G)
Seguro Viagem (ND) (N) (G)
Automóvel:
Chaveiro (ND) (N) (G)
Compras Reboque (ND) (N) (G)
Seguro Proteção de Compras (ND) (N) (G) Socorro Mecânico (ND) (N) (G)
Pontuação Turbinada (ND) (N) (G) Troca de Pneu (ND) (N) (G)
Pontos que Nunca Expiram (ND)
Entrega Internacional (ND) (N) (G)
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Portugal: €100 de desconto no valor da garrafa
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de Lisboa (ND) (N) (G)
Chile: até 50% de desconto nas melhores lojas
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diária dos hotéis da rede Windsor (ND) (N) (G) https://www.elo.com.br/produtos/pessoais

Centrais de Atendimento

Brasil:
Capitais e regiões metropolitanas: 4004 0001
Demais localidades: 0800 729 0001

Cartões & Benefícios 30


Créditos
Fotografias
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Fontes
Matéria Obras de Arte: Revista Exame
Gravura Contemporânea História das Artes https://exame.abril.com.br/
http://gravuracontemporanea.com.br/ http://www.historiadasartes. Portal Uppermag Jazz e Bossa
com/ https://www.uppermag.com/
Folha de São Paulo Project Plant Jazz e Bossa
https://www.folha.uol.com.br/ http://plantproject.com.br/novo/ https://www.jazzbossa.com/
Artista Visual Revista Bula
http://www.artistavisual.com.br/ https://www.revistabula.com/ Matéria Explore Sua Bookshelf:
BNDS:
Matéria Erudito & Contemporâneo: https://web.bndes.gov.br/
Top Classical Music Revista Exame:
http://melhoresmusicasclassicas.com/ https://exame.abril.com.br/blog/mundo-do-dinheiro/melhores-livros-
Revista Veja -de-2019/
https://veja.abril.com.br/

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