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VITALIDADE FETAL

A Dopplervelocimetria tem por objetivo a avaliação indireta da função placentária (visando ao


diagnóstico de insu!ciência placentária) e da resposta fetal à hipoxemia. Quando se apresenta
anormal, na maioria dos casos representa processo crônico desenvolvido no decorrer da gestação. As
alterações na cardiotocogra!a e no per!l biofísico fetal representam diminuição da oxigenação do
sistema nervoso central (SNC). Essa redução pode ocorrer com mais frequência em casos em que já
está instalada a insu!ciência placentária, mas pode também denotar insulto agudo, o que não
significa que seja sempre concordante com os resultados da Dopplervelocimetria, que pode
apresentar-se normal.

Doppler
-A. Umbilical:
Alteração dos espaços intervilosos da circulação utero placentária -> alteração no
fluxo das aa. Umbilicais -> aumento da resistência ao fluxo.
O indice de Pulsatilidade:

 IP  abaixo do percentil 95% para IG: 75-100% das vilosidades funcionam


adequadamente.
 Acima do percentil 95%:  50-75% das vilosidades  ****esse % correlaciona com
a funcionalidade das trocas gasosas

Quanto maior o IP, maior a resistência (maior a insuficiência utero placentária)


associado a menor o fluxo na diástole ( tem como medir especificamente esse fluxo de
diastole reduzida?)→ até que evolui para diástole zero → o últim estágio é a diástole
reversa

 diástole zero: ~25-50% das vilosidades realizam as trocas-> falência placentária


grave.

 diástole reversa: essa proporção é de menos de 25->  acidemia fetal e


morbidade neonatal.
***Se aumento da R da A.U. → reavaliar vitalidade fetal em uma semana.
Se centralização fetal → a cada 72hrs
Se diástole zero ou reversa → diária (Se reversa → parto >32s; se zero → parto
>34s)

- A.C.M: estudo da centralização fetal no feto em hipóxia → aumento do fluxo diastólico


e uma diminuição da resistência em sua circulação. ( IP <p5 é ANORMAL).  
Quanto mais hipóxia → mais centralização → menor resistência (menor IP) com maior
fluxo de diástole.

-Ducto venoso: desvia o sangue da veia porta esquerda para a veia cava inferior. 
É a alteração mais tardia, após essa só o óbito.
Alterações do fluxo da A. umbilical → alterações da ACM → manutenção da
vasoconstrição periférica → aumento de pressão nas camaras cardiacas → fluxo
retrógrado na cava inferior → redução de fluxo no ducto venoso (↑ resistência com
↑IP).
Com a evolução do quadro, a onda “A” (que se refere à sístole atrial) se mostra ausente ou
reversa (?)
1º pico = sístole ventricular
2º pico = diástole ventricular
Onda A = sistole atrial → redução, a ausência e a inversão do fluxo → hipóxia fetal

NORMAL

AUSÊNCIA DE FLUXO:

FLUXO REVERSO:
**Se ↑ da R no D.V. → provável acidemia fetal → ctc em IG <32s com vigilância diária
e parto imediato completada a maturação ou se IG>32s
Se onda A ausente ou reversa → parto imediato

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