O estado moderno se baseou no monopólio de fazer e aplicar leis, cobrar impostos e gerir serviços públicos. Teóricos como Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau defenderam novas concepções de poder político e estado, como o contrato social. O liberalismo pregava a limitação do poder central e autonomia dos poderes em favor do estado de direito.
O estado moderno se baseou no monopólio de fazer e aplicar leis, cobrar impostos e gerir serviços públicos. Teóricos como Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau defenderam novas concepções de poder político e estado, como o contrato social. O liberalismo pregava a limitação do poder central e autonomia dos poderes em favor do estado de direito.
O estado moderno se baseou no monopólio de fazer e aplicar leis, cobrar impostos e gerir serviços públicos. Teóricos como Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau defenderam novas concepções de poder político e estado, como o contrato social. O liberalismo pregava a limitação do poder central e autonomia dos poderes em favor do estado de direito.
O estado moderno se baseou em monopólio de fazer e aplicar leis, cunhar moedas,
recolher impostos, gerir a administração dos serviços públicos, ter um exército e ser o único a dispor do uso legítimo da força. Maquiavel criou uma nova concepção da autonomia política, ele usa a expressão “Príncipes de virtù” para governantes especiais, capazes de realizar grandes obras e provocar mudanças na história, a capacidade de conquistar e manter o poder, ele também usa “fortuna”, para agir bem o príncipe não deve deixar escapar a ocasião oportuna. Se o que define a moral na política é o bem da comunidade, constitui dever do príncipe manter-se no poder a qualquer custo. Desde o século XVI a teoria do direito divino dos reis recebia críticas, cada vez mais intensas, as teorias jusnaturalistas foram importantes no processo de oposição ao absolutismo, Hugo Grócio defendeu um direito universalmente válido para todos povos, ditado pela razão, independente da religião. Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau, elaboraram uma vertente teórica o contrato social, com base no estado de natureza, qual o motivo que teria levado as pessoas a aceitarem o poder do Estado. Thomas Hobbes, as disputas provocam uma guerra de todos contra todos, com graves prejuízos. O poder soberano deve ser absoluto, total e ilimitado. Diferente de Hobbes, Locke não descreve o estado de natureza como um ambiente de guerra e egoísmo. Montesquieu desenvolveu a teoria do governo que alimenta ideias do constitucionalismo, pelo qual a autoridade é distribuída por meios legais, para evitar arbítrio e a violência, sobre o abuso do poder dos reis ele conclui “Só o poder freia o poder”, daí a necessidade de cada poder, Executivo, Legislativo e Judiciário, e constituído por pessoas diferentes. Jean-Jacques Rousseau conceito de soberania inalienável, os indivíduos viveriam em equilíbrio com suas poucas necessidades, cuidando da própria sobrevivência, até o surgimento da propriedade, quando uns passam a trabalhar para outros, gerando escravidão e miséria. A Revolução Gloriosa exigiu do rei a convocação regular do Parlamento, sem o qual não podia fazer leis ou revogá-las, cobrar impostos ou manter um exército. O liberalismo consistia na limitação do poder central e autonomia dos poderes, prevalecimento do estado de direito e opôs-se inicialmente à intervenção do poder do rei nos negócios. Com a intenção de diminuir a desigualdade social surgiu a teoria do utilitarismo, ela tentava estender os benefícios a todas as pessoas. A França enfrentou nos séculos XVIII e XIX experiências difíceis e contraditórias, após a esperança de “liberdade, igualdade e fraternidade”, na Revolução Francesa. Embora ideias de liberdade e igualdade fossem levantadas no século XIX, ainda persistiram inúmeras contradições, nem sempre a implementação das aspirações liberais conciliara interesses econômicos e aspectos éticos ou intelectuais e permaneceram sem solução questões econômicas e socias que afetavam os operários.
Democracia e Jurisdição Constitucional: a Constituição enquanto fundamento democrático e os limites da Jurisdição Constitucional como mecanismo legitimador de sua atuação