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Benguela, 2023
TEMA
Objecto de Estudo
O objecto de estudo dessa temática recai noprincípio in dubio pro reo como garantia
constitucional do arguido.
Campo de Acção.
Qual é a importância princípio in dubio pro reo como garantia constitucional do arguido
no ordenamento jurídico angolano?
OBJECTIVOS DE INVESTIGAÇÃO
• Objectivo geral:
Analisar o princípio in dubio pro reo como garantia constitucional do arguido, no Município
de Benguela.
Objectivos específicos:
Introdução
Iº Capítulo – Fundamentação teórica
IIº Capítulo – Metodologia
IIIº Capítulo – Apresentação, análise e interpretação dos resultados de
investigação
Conclusões
Sugestões
Bibliografia
Apêndeces
CAPÍTULO - I
CAPÍTULO # - I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Definição de conceitos-chave:
De acordo com Charles (2007, p.65)In dubio pro reo” é uma expressão latina que
significa “na dúvida, em favor do réu”. É um princípio jurídico e está baseado
na presunção da inocência, segundo a qual ninguém é culpado até que se prove o
contrário”. Para Inocêncio (2009, p.198) o princípio in dubio pro reo“é um processo em que
alguém só pode ser condenado se existirem provas concretas. Se houver dúvidas ou falta de
provas em relação à autoria ou à materialidade do fato, a ação será julgada em favor do réu,
isto é, ele será absolvido”.
Justiça
Para Arthur (1999, p.76) “a Justiça é a particularidade do que é justo e correcto,
como o respeito à igualdade de todos os cidadãos, por exemplo. Etimologicamente,
este é um termo que vem do latim justitia. É o princípio básico que mantém a ordem
social através da preservação dos direitos em sua forma legal”. De acordo com Samuel
(2000, p.98) “a justiça significava virtude suprema, que tudo abrangia, sem distinção
entre o direito e a moral. Considerando as quatro virtudes básicas, a justiça é uma
espécie de eixo gravitacional, em torno do qual circundam as outras três: autodomínio,
coragem e sabedoria”.
Ordem Jurídica
De acordo com João (2002, p.116), “O ordem jurídica é o sistema de normas (regras ou
princípios) que se relacionam de uma forma hierarquizada em um estado. Organiza as
lacunas e antinomias das leis, estabelecendo a ordem que o direito deve seguir em
relação às normas estabelecidas”. Já Silva (2008, p.98), afirma que“o ordenamento
jurídico trata-se de um conjunto de regras e princípios, que compõem a ordem pátria que
deverá buscar sempre a unidade e a harmonia, de modo a assegurar a melhor e mais
razoável aplicação do direito aos cidadãos de um Estado”.
CAPÍTULO - II
CAPÍTULO – II: METODOLOGIA
Métodos
Teóricos Empírico
Técnicas
Entrevista;
POPULAÇÃO E AMOSTRA
O tipo de amostra foi não probablistica, a sua selecção foi intencional e quanto ao
tamanho foi de 5 advogados 1 Magistrado do Ministério Público, e 1 Magistrado
judicial.
CAPÍTULO – III
3.2. Apresentação, análise e interpretação de dados do inquérito dirigido a a Ordem dos Advogados
Tabela 1: Achas que o princípio in dubio pro reo lhe é retirado o sentido de justiça?
Sim 0 0%
Não 5 100%
Total 5 100%
Notou-se nesta questão que 100% (5) afirmaram com unanimidade que não, em
conformidade com os dados apresentados na tabela acima.
Tabela 2: Qual é a garantia constitucional do argüido no princípio in dubio proreo?
A presunção de inocência 0 0%
Inexistência de provas 0 0%
Total 5 100%
De acordo com esta questão, notamos que 100% (5) responderam de forma unânimes que é a insuficiências
de provas, conforme apresenta os dados na tabela acima.
3. Tabela 3: Acreditas que o princípio in dubio pro reo também devia ser aplicado a nível de
questão de direito?
Opção Frequênci Percentagem
a
Sim 5 100%
Não 0 0%
Total 5 100%
Notou-se nesta questão, que 100% (5) afirmaram que sim o princípio in dubio pro
reo também devia ser aplicado a nível de questão de direito.
4. A doutrina e a lei apontam os artigos do CPP do princípioin dubio
pro reo?
R: Os inquirios afirmaram que a doutrina e a lei apontam os artº 48 nª 2 D-
C) 332 e 419 do Cpp, como sendo excepção no Principio in dubio pro reo
signfica uma presunção de culpa e consequentemente a inersão do ónus da
prova, porquetecnicamente P.P não existe ónus da prova, isto é, em caso de
duvida, quanto a culpabilidade do arguido a sua absolvição é vista como a
melhor decisão a ser tomaa pelo tribunal.
3.2. Descrição da entrevista dirigida ao Magistrado do Ministério Público
Os fundamentos teóricos descritos sobre o princípio in dubio pro reo permitiu-nos
entender que, é um princípio fundamental em direito penal que prevê o benefício da dúvida
em favor do réu, isto é, em caso de dúvida razoável quanto à culpabilidade do acusado,
nasce em favor deste, a presunção de inocência, uma vez que a culpa penal deve restar
plenamente comprovada;
As garantia constitucional do arguido no princípio in dubio pro reo é quando há
insuficiências de provas;
O princípio in dubio pro reocomo garantia constitucional do arguidono ordenamento
jurídico angolano é abordado, desde logo, na Constituição da República de Angola tem
acolhimento no artº 67 nº 2´ e 6´, que consagra o seu corolário o princípio da prensução
da inocência. Igualmente no Cod. Processo Penal artº 48´ e 332´, também como na
Const º 419, este ultimo de forma implicita;
A importância doprincípio in dubio pro reo como garantia constitucional do
arguidono ordenamento jurídico angolano, é porque garante que a liberdade do acusado
não seja tirada pela prensução condenatória do estado, se o estado é o titular, então tem
de provar os factos, sujeito a juizo, não atribuindo tal responsabilidade ao arguido sob
pena de se quebrar a natureza do P.P.
SUGESTÕES
Quando no processo do arguido possui muitas inconsitências e questionamentos que
merecem ser revistos e adequandos, uma vez que o processo de in dubio pro reu condesa a
ideia de que, em caso de duvida, a decisão deverá ser em benefício do reo.
MUITO OBRIGADO