MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ,

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CÂMPUS JATAÍ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

Plano de Ensino da Disciplina

Estágio I (DPAA-J.084)

Curso:
Licenciatura em Física
Período / Ano: Turno:
6º/2017-2 Noturno
Carga Horária: Professor:
54 horas/72 aulas Felippe Guimarães Maciel

Pré-requisitos:
Oficina de Ensino de Física I.
Co-requisitos:
Oficina de Ensino de Física II.

Ementa
Observação e diagnóstico do contexto escolar. Caracterização do ensino de Física
ministrado nas instituições educacionais.

Objetivo da Disciplina
 Propiciar ao futuro professor a imersão no ambiente educacional e o contato com
experiências, práticas e conhecimentos relativos à profissão docente.
 Analisar características das instituições de ensino público de nível médio do município
e da região, a partir de diferentes referenciais teóricos e englobando aspectos de gestão
e de organização do trabalho pedagógico.
 Realizar a análise do ensino e da aprendizagem de Física, em diferentes contextos, a
partir de diferentes referenciais teóricos.
 Planejar, desenvolver e analisar experiências de regência sob a forma de regência
coparticipativa, de minicursos e situações simuladas.

Competências/Habilidades
 Ler, interpretar e produzir textos com clareza e coerência.
 Ler, analisar e interpretar diferentes referenciais teóricos.
 Redigir narrativas e elaborar análises referentes às atividades do estágio.
 Articular práticas e conhecimentos de diferentes áreas.
 Relacionar prática e teoria no desenvolvimento do pensamento crítico.
 Organizar e desenvolver atividades educacionais em situações cotidianas em
consonância com a realidade social.

1
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 Elaborar, avaliar e adaptar criticamente materiais didáticos e experimentos didático-

científicos.
 Organizar, interpretar e sintetizar informações para tomada de decisões.

Descrição do conteúdo
1. O estágio no curso de licenciatura em Física do IFG – Jataí.
2. O diário de campo reflexivo como instrumento formativo.
a. As notas de campo como recurso de registro das ações.
3. O conhecimento profissional da docência.
4. Aportes teóricos como recurso para análise das atividades escolares e da atividade
docente.
a. Caracterização, diagnóstico e interpretação das atividades desenvolvidas no
ambiente escolar.
b. Caracterização e interpretação das atividades desenvolvidas no IFG.
5. A matriz para análise da ação docente.
a. Caracterização, diagnóstico e interpretação da ação docente dos professores
supervisores e dos estagiários.
6. Planejamento e realização de minicurso na escola campo (em conjunto com a disciplina
de Oficina de Ensino de Física II).
7. Redação e apresentação do relatório de estágio.

Procedimentos Metodológicos
Técnicas de ensino
1. Aulas expositivas e dialogadas.
2. Leitura e interpretação de textos.
3. Redação de notas e de diários de campo reflexivos.
4. Produção e uso de vídeos.
5. Trabalhos individuais e em grupo.
6. Uso da plataforma Moodle.

Recursos didáticos
1. Artigos e textos relacionados aos referenciais teóricos e à formação docente.
2. Projetor multimídia.
3. Ambiente virtual de aprendizagem.
4. Gravações audiovisuais.
5. Lousa e pincéis para quadro branco.

Formas de avaliação
1. Notas de campo: anotações feitas em caderno próprio e individual, contendo registros
sobre as atividades (de observação ou de regência) realizadas nas escolas campo ou nas
simulações realizadas no IFG. Todas essas atividades devem ser registradas e comentadas

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pelos estudantes. As notas de campo devem ser apresentadas quinzenalmente e

presencialmente. (10% da nota).
2. Diários de campo: são redações pessoais e diárias descrevendo e analisando as
atividades nas escolas campo (de observação ou de regência) e as simulações no IFG.
Devem apresentar reflexões sobre os fatos observados. Sua entrega é feita exclusivamente
via Moodle. (20% da nota).
3. Análise e reflexão teórica sobre as atividades: são produções textuais nas quais os alunos,
individualmente, farão a análise das atividades de estágio (na escola campo ou em situações
simuladas) a partir dos referenciais teóricos adotados. (20% da nota).
4. Preparação e realização das atividades simuladas: refere-se na preparação e da
realização das atividades simuladas que serão feitas no IFG. (10% da nota)
5. Preparação e realização do minicurso: consistem nas ações de preparação e realização
do minicurso, nas escolas campo. (15% da nota).
6. Trabalhos individuais e em grupo: são trabalhos confeccionados e socializados na
disciplina. Versarão sobre diversos assuntos, mas devem dialogar com os textos lidos até o
presente momento. (10% da nota).
7. Confecção e apresentação do relatório de estágio e demais documentos necessários para
encerramento do estágio: o relatório de estágio deverá ser estruturado conforme orientações
do professor. Irá sistematizar as observações e intervenções realizadas na escola campo,
bem como apresentar uma reflexão pessoal sobre a atividade na formação inicial do docente.
É elemento imprescindível do estágio, sem o qual o aluno não concluíra o estágio e será
reprovado no mesmo. (15% da nota).

Práticas de Ensino
Eixo do período: Elaboração e realização de aulas contextualizadas.

Atividades de prática de ensino Carga horária

1 Estudo sobre a contextualização e o ensino de Física. 2 horas
2 Planejamento de aula(s) contextualizada(s). 3 horas
3 Realização de aula(s) contextualizada(s) 4 horas
4 Análise e reflexão sobre as atividades realizadas 1 hora
Total da carga horária 10 horas

Bibliografia
Básica

AZEVEDO, L. M. F.. O Estágio supervisionado: uma análise crítica. 5. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2000.

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BIANCHI, A. C. M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R.. Manual de orientação: estágio

supervisionado. São Paulo: Thomson, 2003.

BURIOLLA, M. A. F. O estágio supervisionado. 6.ed.São Paulo: Cortez, 2009.

KUSLCAR, R.. O estágio supervisionado como atividade integradora. In: PICONEZ, S.

(org.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.p.63-
74.

PICONEZ, S. C. B. (coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas:

Papirus, 1991.

PIMENTA, S. G.. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São

Paulo: Cortez, 2001.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L.. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção
Docência em Formação – Saberes Pedagógicos).

SILVA, L. C.; MIRANDA, I. M. (orgs.). Estágio supervisionado e prática de ensino:

desafios e possibilidades. Belo Horizonte: FAPEMIG, 2008.

SOUZA, E. C.. O conhecimento de si: estágio e narrativas de formação de professores.

Rio de Janeiro: DP&A; Salvador: UNEB, 2006.

TARDIF, M.. Saberes docentes e formação profissional. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2005.

VEIGA, I. P. A. (org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.

ZABALA, A.. A prática educativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

Complementar

ARRUDA, S. M.; LIMA, J. P. C.; PASSOS, M. M.. Um novo instrumento para a análise da
ação do professor em sala de aula. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em
Ciências, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p.139-160, maio/ago. 2011.

CUNHA, M. I. O Bom Professor e Sua Prática. 22. ed. SP: Papirus, 1989. 159p. (Coleção
Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

LEMOV, D.. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 2 ed.
São Paulo: Da Boa Prosa: Fundação Leman, 2011. 331p.

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DADOS DE APROVAÇÃO
Professor responsável pela disciplina
Nome:
Felippe Guimarães Maciel
Coordenação de Origem: Regime de Trabalho:
Departamento de Áreas Acadêmicas Dedicação Exclusiva
Assinaturas
Professor Coordenação

Data de aprovação

30/08/2019

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