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Prof. Cristiano Chaves de Farias
Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia
Professor de Direito Civil do CERS
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Posição do STF: “(...) 5. Mutação constitucional. Alteração da realidade social e
nova compreensão do alcance dos direitos do menor adotado. Avanço do
remunerado, correspondentes aos 120 dias de licença previstos no art. 7º, XVIII,CF,
acrescidos de 60 dias de prorrogação, tal como estabelecido pela legislação em
8. Tese da repercussão geral: “Os prazos da licença adotante não podem ser
(STF, Ac. Tribunal Pleno, RE 778.889/ PE, rel. Min. Luís Roberto Barroso, j. 10.3.16)
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A dignidade da pessoa humana como valor supremo, a solidariedade
social/erradicação da pobreza e a igualdade substancial: a evolução do conceito de
contrato como vínculo jurídico para a sua compreensão como processo (relação
complexa). O contrato como processo.
“Não se quer com isso negar que a relação jurídica obrigacional está destinada à
satisfação do interesse do credor, mas enfatizar a necessidade de que este também
deve cooperar na consecução deste fim” (PERLINGIERI, Pietro. Perfis do Direito Civil,
Rio de Janeiro: Renovar, 1999, p.212)
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Art. 190, novo CPC: “Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição,
é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres
processuais, antes ou durante o processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das
convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade
ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em
manifesta situação de vulnerabilidade.”
Art. 191, novo CPC: “De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para
a prática dos atos processuais, quando for o caso.
§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão
modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.
§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização
de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.”
Art. 2.035, CC: “A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da
entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art.
2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se
subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução.”
A solução genérica a partir dos planos da validade e da eficácia. Fórmula genérica para
as relações jurídicas de trato sucessivo (CF 5º, XXXVI).
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Exemplos de aplicação da regra intertemporal: multa condominial (STJ,
REsp.722.904/RS); mudança de regime de bens para pessoas casadas sob a égide do CC/16
(STJ, REsp.730.546/MG).; a proibição de sociedades entre pessoas casadas (CC 970 e
Jornada 204).
3. Elementos de validade.
I - agente capaz;
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Art. 588, CC:
“O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda
estiver, não pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores.”
III - se o menor tiver bens ganhos com o seu trabalho. Mas, em tal caso, a execução
do credor não lhes poderá ultrapassar as forças;
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Art. 426, CC: “Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.”
Art. 2.018, CC: “É válida a partilha feita por ascendente, por ato entre vivos ou de
última vontade, contanto que não prejudique a legítima dos herdeiros necessários.”
A relevância da forma (quando prescrita em lei ou pela vontade das partes) e a questão dos
contratos imobiliários.
Art. 277, CPC: “Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o
ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.”
Art. 108, CC: “Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade
dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de
direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente
no País.”
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Art. 109, CC: “No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.”
Parágrafo único. Qualquer que seja o valor do negócio jurídico, a prova testemunhal é
admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito.”
Art. 442, CPC: “A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo
diverso.”
Art. 444, CPC: “Nos casos em que a lei exigir prova escrita da obrigação, é admissível
a prova testemunhal quando houver começo de prova por escrito, emanado da parte contra
a qual se pretende produzir a prova.“
Art. 445, CPC: “Também se admite a prova testemunhal quando o credor não pode ou
não podia, moral ou materialmente, obter a prova escrita da obrigação, em casos como o de
parentesco, de depósito necessário ou de hospedagem em hotel ou em razão das práticas
comerciais do local onde contraída a obrigação.”
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Vontade livre e desembaraçada:
Art. 424, CC: “Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia
antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.”
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Súmula 335, STJ:
Emptio spei: assume-se o risco de a compra futura não existir (CC 458).
Emptio rei speratur: assume-se o risco apenas em relação à quantidade da coisa futura
adquirida (CC 459).
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo
risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber
integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou
culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente
a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo
o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir
em quantidade inferior à esperada.
Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante
restituirá o preço recebido.
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5. Contrato preliminar (pré-contrato ou promessa de contrato).
Natureza e estrutura.
Art. 462, CC: “O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os
requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.”
Art. 464. Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da
parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se
opuser a natureza da obrigação.
Art. 465. Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra
parte considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos.
Art. 466. Se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de ficar a mesma
sem efeito, deverá manifestar-se no prazo nela previsto, ou, inexistindo este, no que lhe for
razoavelmente assinado pelo devedor.
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Tutela jurídica.
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