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DESIDROGENASE
CICLO DE KREBS
REVISÕES
H. MARCELINO_2023
COMPLEXO PDH
Complexo
multienzimático(mitocôndria):
3 enzimas Reação Irreversível!
E1 – piruvato desidrogenase
E2 – dihidrolipoil transacetilase Favorável energeticamente
E3 – dihidrolipoil desidrogenase ΔG’º<0
Coenzima A:
transportador de grupos
acilo com um grupo
reativo tiol (-SH)
NAD+ e FAD:
Transportadores de
eletrões
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CICLO DE KREBS
É regulado? H. MARCELINO_2023
CICLO DE KREBS
8 reações, na mitocôndria
Reações anapleróticas
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Rendimento energético - Ciclo de Krebs
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Transporte de equivalentes redutores do NADH citosólico Transporte de equivalentes redutores
para dentro da matriz mitocondrial é usada em fígado, rim do citosol para a matriz mitocondrial
e coração (músculo esquelético e cérebro).
REGULAÇÃO DO COMPLEXO DE PIRUVATO DESIDROGENASE E CICLO DE KREBS
• Inibição pelo produto (Ac-CoA e NADH ,
inibem E2 e E3 respetivamente). Inibição por
ATP.
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Regulação - Ciclo de Krebs
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FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
SÍNTESE DE ATP
REVISÕES
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FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
O que sabem sobre o ciclo Q?
Para que serve? E sobre a Teoria
quimiosmótica? Quais os
pressupostos defendidos por Peter
Mitchell?
Transportadores de eletrões
NADH
FMN ou FAD
Ubiquinona
Citocromos
Proteinas de Fe-S
Complexo I: os eletrões são transportados logo depois para o complexo III (via Ubiquinona)
Complexo II - não contribui no bombeamento de protões par o espaço intermembranar
Complexo III – Ciclo Q
Complexo IV – o oxigénio (último aceitador de eletrões) é reduzido a água.
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Transporte de eletrões
A ubiquinona é o ponto
central para a entrada de
eletrões!
Eletrões do complexo I
Eletrões do complexo II
Eletrões da beta-oxida ção
Aumento do potencial
de redução (E’º)
A ubiquinona é o ponto
central para a entrada de
eletrões!
Eletrões do complexo I
Eletrões do complexo II
Eletrões da beta-oxidação
Levam ao bombeamento de
protões para o espaço
intermembranar (potencial
elétrico positivo) – pH ácido
Diferença de potencial
químico e elétrico
Força protão-motriz
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ATP sintase (Complexo V)
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ATP sintase (Complexo V) A ATP sintase mitocondrial é
uma ATPase de tipo F.
É um grande complexo
enzimático da membrana
mitocondrial interna catalisa a
formação de ATP a partir de
ADP e P, acompanhado do
fluxo de protões do lado do
espaço intermembranar para o
lado da matriz mitocondrial.
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Modelo de “ligação-mudança” para a síntese de ATP (Paul Boyer)
3 sítios ativos de F1 giram catalisando a síntese de ATP
Por cada passagem de 3H+ pela ATP sintase (do esp. Intermembranar de
volta para a matriz) há rotação de 120° de F1 da ATP sintase, o que implica
que as 3 subunidades beta alteram as suas conformações:
• Subunidade beta com conformação βADP passa para βATP
• Subunidade beta com conformação βATP passa para βvazia- libertação
de uma molécula de ATP
• Subunidade com conformação βvazia passa para βADP
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Rendimento energético a partir de uma molécula de glucose
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Ativadores: ADP
e Pi
Regulação da Fosforilação oxidativa
Inibidores de
transferência de
eletrões
Inibidores da
ATP sintase
Desacopladores
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Inibidores na transferência de eletrões
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Inibição da ATP sintase
A teoria quimiosmótica explica prontamente
a dependência da transferência de eletrões
em relação à síntese de ATP nas
mitocôndrias
Há transferência de eletrões
com redução de O2 a H2O,
mas há inibição da síntese de
ATP!
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CATABOLISMO DOS LÍPIDOS
CETOGÉNESE/CETÓLISE
REVISÕES
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O que sabem sobre
digestão de
gorduras?
As gorduras podem
ser mobilizadas? Se
sim, em que
circunstâncias
energéticas?
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Digestão de gorduras
1Gorduras ingeridas são emulsificadas
pelos sais biliares: micelas mistas.
2Ação das lípases para hidrólise dos
TAGs.
3Absorção dos ácidos gordos pela
mucosa intestinal e reconversão em
TAGs.
4Os TAGs são incorporados em
quilomicrons (ApoCII).
5 – Os quilomicrons migram via sistema
linfático e corrente sanguínea até aos
tecidos.
6- Ativação da ApoCII nos capilares, a
LPL liberta ácidos gordos e glicerol.
7– Os ácidos gordos entram dentro das
células.
8– Oxidação dos ácidos gordos para
obtenção de energia ou reesterificados
para armazenamento.
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Mobilização de gorduras
Acontece em condições especificas => baixos níveis de
glucose!
GLICONEOGENESE
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Oxidação dos ácidos gordos
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Ativação dos ácidos gordos
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A carnitina vai permitir
Transporte dos ácidos gordos para dentro da mitocôndria que os grupos acilo
consigam entrar até à
Depende do tamanho do ácido gordo: matriz mitocondrial,
- Pequena e média cadeia entram dentro da mitocôndria por onde irão ser
difusão regenerados em acilo-
- Os de longa cadeia necessitam de um transportador CoA para poderem ser
oxidados.
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Βeta-oxidação dos ácidos gordos
1ª rx – Acil-CoA sofre oxidação (redução do FAD a
FADH2) – introdução de uma dupla ligação entre os
carbonos α e β. Formação de um trans-Δ2- enoil-CoA
(enzima: acil-CoA desidrogenase)
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4ª rx: β-cetoacil-CoA é clivado (tiólise). Formação de
uma molécula de acetil-CoA e de um acil-CoA
encurtado em 2 carbonos relativamente ao início.
Enzima: acil-CoA aciltransferase/tiolase/ β-cetiolase.
Oxidação do palmitoil-CoA (16C)
Oxidação completa:
- 7 ciclos de β-oxidação
- 8 moléculas de acetil-CoA
- 7 NADH
- 7 FADH2
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Rendimento de ATP: Oxidação do palmitoil-CoA (16C)
106 ATP!
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3º - Rearranjo intramolecular L-metil-malonil-CoA.
para formar succinil-CoA, prosseguindo para o ciclo
de Krebs(coenzima B12; enzima: metil-malonil-CoA
mutase).
Oxidação peroxissomal e mitocondrial dos ácidos gordos:
semelhanças e diferenças
Nos peroxissomas ocorre a beta-oxidação de ácidos
gordos de cadeia muito longa (superior a 20 carbonos).
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diretamente pelo oxigénio, levando à formação de
peroxido de hidrogénio (H2O2). Este imediatamente será
decomposto pela catálase, formando H2O e O2. A
energia libertada nesta reação é sob a forma de calor.
Cetogénese/Cetólise Cetogénese: Formação de corpos
cetónicos
Que processos são Processo que ocorre nas mitocôndrias dos hepatócitos,
estes? no qual os ácidos gordos são transformados em
acetoacetato, β-hidroxibutirato e acetona (não
metabolizada)
Onde ocorrem?
Cetólise: Oxidação de corpos
Em que cetónicos
circunstâncias
metabólicas? Processo no qual os corpos cetónicos são convertidos
em energia e que ocorre nas mitocôndrias das células
que necessitam de energia (células extra-hepáticas)
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Jejum prolongado, dieta severa, fome crónica, diabetes
descontrolada… Cetogénese?
Sim há cetogénese. Porquê e Como?
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3º - a acumulação de acetil-CoA no fígado irá
levar ao processo de cetogénese: síntese de
acetoacetato, β-hidroxibutirato e acetona.
Cetogénese
O 1º passo consiste numa condensação enzimática de 2
moléculas de acetil-CoA por uma tiolase (é a rx inversa do
último passo da -oxidação).
O 2º passo consiste numa condensação enzimática da
acetoacil-CoA com 1 molécula de acetil-CoA para formar
- hidroxi- - metilglutaryl-CoA (HMG-CoA).
O 3º passo consiste na clivagem por uma liase do - hidroxi- -
metilglutaryl-CoA (HMG-CoA) com formação de acetoacetato
e de acetil-CoA
4ª - O acetoacetato é reversivelmente reduzido a D--
Hidroxibutirato (oxidação de NADH a NAD+). A enzima
mitocondrial D--Hidroxibutirato desidrogenase é específica
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para o estereoisómero D.
O acetoacetato pode ainda sofrer descarboxilação e formar
acetona (rx irreversível; enzima acetoacetato descarboxilase).
Oxidação de corpos cetónicos
No jejum os tecidos extra-
hepáticos usam os corpos
cetónicos como fonte de energia.
➢O D-β-hidroxibutirato é uma
espécie de reserva metabólica. A
enzima que no fígado permite a
formação de D-β-hidroxibutirato é
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a mesma que, nos tecidos extra-
hepáticos, permite a sua
metabolização: desidrogenase do
D-β-hidroxibutirato.
Regulação da lipólise em
situação de jejum ou fome
Mobilização dos ácidos gordos do tecido
adiposo (sinal hormonal – glucagon).
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moléculas de acetil-CoA que irão ser usadas
para a cetogénese. Os corpos cetónicos
produzidos irão para a corrente sanguínea até
os tecidos extra-hepáticos.
Regulação da cetogénese
Baixos níveis de glicose irão levar ao aumento do glucagon e
diminuição da insulina, sendo as principais consequências a
nível hepático:
➢ aumento da gluconeogénese;
REVISÕES
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Biossíntese de ácidos
gordos
Quais as
diferenças/semelhanças
entre a beta oxidação e a
biossíntese dos ácidos
gordos?
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Biossíntese vs Beta-oxidação
de ácidos gordos
Diferenças
-Enzimas diferentes
-Localização diferente
-Transportador de grupos acilo
diferentes
-Agentes redutores
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Semelhanças
4 reações
Shuttle do citrato
A primeira molécula
necessária na biossíntese
de ácidos gordos é a acetil-
CoA
Na matriz mitocondrial…
então é necessário
transportá-la até ao citosol
onde ocorre a biossíntese
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dos ácidos gordos.
É necessário o
shuttle do citrato!
BIOSSÍNTESE DE
ÁCIDOS GORDOS
•Processo que ocorre em duas
fases, envolvendo dois complexos
multienzimáticos:
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uma molécula de malonil-CoA.
Neste complexo enzimático a
ACP funciona como transportador
dos grupos acilo.
REGULAÇÃO DA BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GORDOS
A etapa limitante é a reação catalisada
pela Acetill-CoA Carboxilase (ACC).
Ativadores
Citrato – ativador alostérico
Inibidores:
Inibição pelo produto (exlo: palmitoil-
CoA)
Modificação covalente:
Fosforilação: Glucagon-> ACC cinase -
>fosforila a ACC - fica inativa : inibição
da biossíntese de lípidos
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Desfosforilação: Insulina-> ACC fosfatase
-> desfosforila a ACC - fica ativa:
ativação da biossíntese de lípidos.
Regulação coordenada da oxidação e síntese dos ácidos gordos
H. MARCELINO_2023
O que falta ainda rever???
- Mecanismos de elongação dos ácidos gordos
- Biossíntese de ácidos gordos mono-insaturados – desidrogenação oxidante
- Ação das dessaturases – introdução de insaturação nos ácidos gordos
- Ação da cicloxigenase a partir de araquinodato: formação de prostaglandinas
e tromboxanos. Inibição da COX pela aspirina e outros fármacos.
- Biossíntese de colesterol
- Lipoproteínas