Uso culinário de óleos e

gorduras fontes de ácidos

graxos saturados e perfil
lipídico: revisão sistemática

Acadêmicas:
Mariana Thaís Menegasse
Natália Lemos Da Silva
Introdução
• A caracterização das dislipidemias e suas consequências

• Atuais diretrizes para tratamento de dislipidemias

• Estudo feito durante dois anos mostrou que o risco de doenças cardiovasculares
diminuiu em 17%  em indivíduos que consumiam menos gorduras saturadas 
Tipos de óleos, composição e algumas de
suas aplicações 

Óleo de palma

Óleo de coco

Banha de porco 

Manteiga ghee
Materiais e Métodos 

Seleção dos estudos e

extração dos dados:
Critérios de elegibilidades:
Estudos selecionados e Estratégia de busca: inicialmente foram
Estudos observacionais e
descartados  PubMed e SciELO avaliados título e resumo e
de intervenção
logo após os textos
completos
 Resultados
• "A quantidade de óleo ou gordura ofertada apresentou grande variação entre
os estudos, desde 30 até 500 mL. Em alguns trabalhos, ainda, a quantidade
de gordura oferecida teve como base o valor energético total da dieta,
variando de 10 até 75% do valor calórico diário."
 • Elevação do LDL – c em indivíduos saudáveis e com
hiperlipoproteinemia tipo II comparado ao óleo de
cártamo 

• Aumentos dos níveis de TG, CT, LDL – c pós

Banha de Porco prandiais e diminuição da HDL – c, comparado ao
óleo de peixe 

• Diminuição de TG e aumento de CT e LDL – c se

comparado ao óleo de palma 
Discussão 
• Concentrações normais de HDL – c estão ligadas a um menor risco de DCV e
concentrações baixas do mesmo expõem um risco aumentado

• A banha de porco causa elevação nos níveis de TG quando comparada às fontes de

gordura insaturadas, como óleos de peixe, de cártamo, de soja, de amendoim e azeite de
oliva.
Relação da banha e aumento do CT

Composição da banha de
Ácidos graxos de cadeia
porco: 28% de ácido
longa que participam da
palmítico e 12% de ácido
biossíntese do colesterol 
esteárico

Ácido palmítico eleva a Por outro lado, a banha de

concentração plasmática de porco é composta em
CT e de LDL-c, quando grande parte pelo ácido
comparado à gordura poli- oléico  e também rica em
insaturada AG trans 
ÁCIDOS GRAXOS MONOINSATURADOS (AGMI)

• O principal AGMI presente nos alimentos é o ácido oleico, como por

exemplo o azeite.

• Estudos mostraram redução de CT, LDL-c e TG, e aumento da HDL-c,

após intervenção com AGMI.

• Esses AG alteram a composição e catabolismo da VLDL, diminuindo os

níveis sanguíneos de TG.  
ÁCIDOS GRAXOS POLI-INSATURADOS 

• Compõem esses AG os ácidos ômega 3 e 6, que são muito importantes nas dislipidemias. 

• O ácido linoleico pertence à família dos AG ômega 6, podendo ser encontrados em óleos
vegetais como de girassol, soja e milho. 

• Os AG mais biologicamente ativos no ômega 3 são os eicosapentaenoico (EPA) e docosa-

hexanoico (DHA), que são encontrados em peixes de águas frias, como sardinha e salmão. 

• Os AG ômega 6 possui efeitos pró-inflamatórios e pró-coagulantes. 

 Conclusão

• Diante dos achados os dados foram muito controversos e não estão esclarecidos. Por
isso, são necessários estudos com melhor qualidade metodológica, que avaliem a
médio e a longo prazo os potenciais efeitos no perfil lipídico da introdução desses
óleos na dieta em humanos
Referência 
• DUARTE, Camila Kümmel et al. Uso culinário de óleos e gorduras fontes de ácidos graxos saturados e perfil
lipídico: revisão sistemática/Cooking use of oils and fats sources of saturated fatty acids and lipid profile:
systematic review. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 10, p. 18100-18125, 2019.

• LOPES, Lílian Lelis; PELUZIO, Maria do Carmo Gouveia; HERMSDORFF, Helen Hermana Miranda.
Ingestão de ácidos graxos monoinsaturados e metabolismo lipídico. Jornal Vascular Brasileiro, v. 15, n. 1,
p. 52-60, 2016. 

• STEFANELLO, Fhaira Petter da Silva; PASQUALOTTI, Adriano; PICHLER, Nadir Antonio. Análise do
consumo de alimentos fontes de ômega 3 por participantes de grupos de convivências. Revista Brasileira de
Geriatria e Gerontologia, v. 22, n. 6, 2019.