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28/AGO/2019

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Educação avança para sistema híbrido e metodologias ativas


Por Dino
access_time 19 abr 2016, 12h56

Com as tecnologias de informação e comunicação cada vez mais rápidas e


integradas, a sala de aula e o processo de aprendizado passam por
transformações significativas. Desde o surgimento da educação a distância
(EAD), há pouco mais de quinze anos no ensino superior, educadores buscam
modelos de aprendizado inovadores, que atendam às necessidades das novas
gerações de alunos para uma educação mais eficiente, interessante e
personalizada. Assim, para oferecer “o melhor de dois mundos” — isto é, as
vantagens da educação online combinadas com todos os benefícios da sala de
aula tradicional -, surgiu o modelo híbrido, também conhecido como flex,
semipresencial, blended-learning ou b-learning.

Nessa tendência, a Universidade Positivo (UP) lançou, em 2016, seus três


primeiros cursos de graduação na modalidade híbrida: Educação Física
(Licenciatura), Pedagogia e Gastronomia (Tecnológico). De acordo com o
pró-reitor acadêmico da UP e diretor da Associação Brasileira de Ensino a
Distância (Abed), Carlos Longo, a metodologia já vinha sendo aplicada na
instituição desde 2013, em alguns cursos de EAD. “Precisamos atender às
necessidades da sociedade, do mercado de trabalho e desses estudantes, que
aprendem de forma muito diferente do que nós aprendemos dez anos atrás.
Hoje, já temos na universidade um grupo de docentes que trabalha com
metodologias ativas e que, cada vez mais, integra as tecnologias com a sala de
aula. O objetivo dos cursos híbridos é formar profissionais capazes de
desenvolver competências de liderança, solução de problemas e
tecnologicamente conectado com um mundo em transformação”, afirma.
Segundo princípios utilizados na Universidade Positivo, o futuro da educação
segue o modelo de evolução já adotado em outros setores, como o varejo e o
mercado automotivo, que é a fusão do tradicional com as novas tecnologias. A
pesquisa NMC Horizon Report: 2014 Higher Education Edition, sobre
tendências da tecnologia no ensino, apontou a educação híbrida como uma das
mudanças no aprendizado até 2016. No Brasil, a transformação deverá ser
sentida com mais força a partir dos próximos anos, apesar da modalidade ter
sido regulamentada pelo Ministério da Educação em 2004. Segundo o Censo
EAD da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), em 2013,
havia menos de 126 mil matrículas em cursos superiores ofertados de forma
semipresencial no país – ou seja, menos de 2% do total de alunos
matriculados.

Vantagens
O modelo de ensino híbrido dá aos estudantes um controle significativo sobre
o tempo, local, caminho e ritmo nos quais eles podem acessar os conteúdos e
instruções. Assim, a metodologia traz autonomia e otimiza o tempo que os
estudantes utilizam para aquisição de informação – uma atividade que
responde por 40% do tempo de sala de aula, segundo um estudo realizado com
alunos de educação superior da Asia e Europa e apresentado no The Global
High-Level Policy Forum, organizando pela UNESCO, em parceria com a
ICDE, em junho de 2015, em Paris.
De acordo com Longo, a aquisição de informação pode acontecer por meio de
um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) dinâmico, com e-book, games
e vídeoaulas, como acontece nos cursos semipresenciais e a distância da
Universidade Positivo, de forma a utilizar os momentos de sala de aula para
uma rica troca de conhecimento e aprendizado, que alinha teoria e prática com
a utilização de metodologias ativas. As ações no AVA ainda acontecem com
suporte constante de um grupo de professores tutores, que são especialistas na
área de conhecimento da disciplina.

Como se não bastasse, as mensalidades dos cursos híbridos são até 30%
menores que os presenciais, podendo atender inclusive moradores de outras
cidades e contribuir para reduzir o número de 15 milhões de adultos entre 25 e
30 anos que ainda não possuem curso superior no Brasil.
Como funciona na prática
Em termos de currículo, os cursos híbridos (semipresenciais) têm o mesmo
valor que os de uma graduação presencial reconhecida pelo Ministério da
Educação (MEC). A estrutura do curso garante que a porção teórica de cada
disciplina seja realizada online, com o acompanhamento de professores
tutores, enquanto a prática acontece em encontros presenciais, em atividades
preferencialmente em grupo, sob orientação de professores do curso. Assim,
as matérias são planejadas a partir de roteiros de aprendizagem.
Os cursos híbridos da UP possuem encontros presenciais a cada 15 dias – que
podem ser às segundas e quartas-feiras à noite ou aos sábados pela manhã e à
tarde, no câmpus Ecoville. A instituição utiliza a plataforma da Kaltura para
streaming de vídeo e ambiente virtual de aprendizagem da Blackboard. “Mais
importante do que os acessórios tecnológicos são as estratégias pedagógicas
que estão por trás do software. Por isso, investimos para que cada elemento do
curso tenha a conexão entre teoria e prática – seja nos textos, nas vídeoaulas
ou nos games, que reforçam o entendimento de forma lúdica”, explica Longo.

No Facebook, os alunos dispõem de páginas temáticas do curso. A proposta é


que o aluno leve para fora da sala de aula virtual debates relevantes,
relacionados aos temas de estudo. O efeito, segundo Longo, é surpreendente.
Toda vez que o professor coloca uma temática, os alunos entram na discussão
e muitas vezes esse debate na rede social avança na sala de aula.

Para Carlos Longo, a melhor forma de absorver a aprendizagem é


combinando, de forma equilibrada, três processos: a aprendizagem individual,
a aprendizagem uns com os outros e a aprendizagem mediada por professores
experientes. Com o modelo híbrido fica fácil misturar esses processos,
dispondo de tecnologias baseadas na internet, sala de aula virtual, videoaulas,
abordagens pedagógicas combinadas, salas de aula invertidas, entre outras.

Desafios
Para criar os cursos a distância e semipresenciais, a Universidade Positivo
vem capacitando seu corpo docente e coordenadores para o uso das
tecnologias de informação e comunicação em metodologias ativas diversas.
Durante a implementação do modelo, a principal dificuldade foi vencer a
resistência dos professores, sempre preocupados com o aprendizado dos
alunos dentro e fora de sala de aula. Hoje, no entanto, a equipe já está convicta
da importância de construir um processo de ensino e aprendizado em
conformidade com os desafios de um mundo em transformações.
Ainda de acordo com Longo, o ensino híbrido é uma ferramenta importante
para ampliar as vagas no ensino superior. “Dados da Unesco mostram que
haverá 430 milhões de pessoas entrando na educação superior em 2030. Se
nada for feito, não haverá nem sala de aula, nem professor em número
suficiente. Serão bem-sucedidas as universidades que souberem criar
caminhos que permitam atender com mais eficiência às necessidades dos
alunos e da sociedade atual”, avalia.

Sobre a Universidade Positivo – A Universidade Positivo (UP) concentra, na


Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do
Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades
Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário
Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a
ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 54 cursos de
Graduação (30 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 24 Cursos Superiores
de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado,
centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de
Extensão. Em Curitiba, a UP conta com três campi: Ecoville, que ocupa uma
área de 424,8 mil metros quadrados, Praça Osório, no centro da cidade, e
Mercês – Catarina Labouré, este último dedicado ao curso de Enfermagem.
Lançou, em 2013, seu programa de Educação à Distância, com dezenas de
polos em todo o país. Segundo as avaliações do Ministério da Educação, é
considerada uma das melhores universidades privadas do Brasil.

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