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Discentes:
1- Adílio Gonçalves - RGM: 31174230
2- Isabelle Nogueira de Oliveira – RGM: 30154359
3- Cibele Cristina Sanches Wenzel - RGM 30715393
4- Manoel Francisco dos Santos filho – RGM: 3158209
Atividade em Grupo
O quadro de profissionais não era suficientes para a demanda de 5.000 pacientes, muitos
não tinham se quer formação na área da saúde. Eram recrutados por indicação política
ou eram policiais (guardas) o que acarretava na falta de humanização, descaso,
abandono, corrupção e morte. Outros achavam que estavam dando o melhor de si e que
isso bastava, onde não preferia não enxergar a realidade de maus tratos impostas no
hospital. Omissos a situação de violência, da mercantilização da loucura, da
concentração da assistência na rede privada e pela falta de estruturas públicas, como cita
a ex-enfermeira Walquiria Monteiro: “Doido, não tinha coisa melhor, para dar
dinheiro”.
A partir da reforma psiquiátrica começam as mudanças que traria uma nova roupagem à
saúde mental, com questionamentos sobre a eficácia terapêutica do modelo
hospitalocêntrico e asilar, a desinstitucionalização da loucura, por meio da extinção dos
manicômios, mas também defende os direitos dos sujeitos em sofrimento psíquico e
orienta mudanças na assistência em saúde dessa população. Assim acarretou em
intervenções para fechamento de tais unidades por maus-tratos e mortes de pacientes,
favorecendo alterações significativas na legislação (por meio do projeto de lei nº 3.657)
e no modelo de atenção aos portadores de transtornos mentais e seus familiares, bem
como a inclusão social dos pacientes no contexto social e desta forma, contribuindo para
estruturar a Política Nacional de Saúde Mental e assim promover autonomia e
convivência desses sujeitos em sociedade.