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PROF.ª.

LUCÍ FERRAZ
ALUNO(A): ROSÂNGELA DOMINGUES DA SILVA
DISIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS E LIDERANÇA
ATIVIDADE: QUESTÃO CENTRAL TURMA 011
RJ, 16/10/2022
APRENDENDO GESTÃO
Fiz parte de uma equipe que fazia eventos (conferência e jantar). Nos
reuníamos a cada 15 dias para fazermos cronogramas, distribuir tarefas, enfim,
todos os pormenores. Cada evento era realizado uma vez ao ano com intervalo
de 4 a 5 meses entre um e outro e eles já vinham fazendo esses eventos há
algum tempo. O cronograma era detalhado. Com horário de início, quem
apresentaria o programa, os participantes, apresentação da equipe,
palestrante, inclusive com horário do término. Fazíamos todo o orçamento
direitinho. Mas até o orçamento saia do controle, ficando muito além do que
podíamos fazer. E eles é que tinham que arcar com os prejuízos.
Só que, na hora, saia tudo fora do programado. Os líderes se atrasavam,
atrasando toda a programação. Até ficava fora do orçamento. Porque a própria
liderança parecia não ter confiança nos liderados. Na verdade, até delegavam
algumas tarefas, mas eles mesmos a executavam, nem dando a mínima
chance dos outros mostrarem seu trabalho.
Segundo a apostila, no tópico 1.4.4.1, pude perceber que era usado o poder
coercitivo, onde as pessoas eram constrangidas, de forma que elas ficavam
receosas, ficavam frustradas e o trabalho não fluía e não saia como o
desejado. Tudo que era sugerido, não era aceito. De fato, iam com tudo pronto,
e o que era questionado, virava motivo de insatisfação por parte dos gestores,
se é que posso chamá-los assim. Por conta desse comportamento, muitas
pessoas deixavam de sugestionar, pois sabiam que não seriam aceitas. Aí que
eu percebia os receios e frustrações que os deixavam completamente
desanimados
Depois de um certo tempo, sob a supervisão dos líderes, assumi um evento.
E sem saber, exerci um pouco a holocracia, palavra até então por mim
desconhecida. Só a conheci na Apostila de Gestão e Liderança, no tópico
2.3.2. Cuja palavra, HOLOCRACIA, foi patenteada por Brian Robertson. Então,
dei autonomia para uma equipe realizar determinada tarefa, colocando a
responsabilidade de execução da forma que eles achassem melhor. Buscando
recursos, estratégias a apresentação e tudo mais. Claro que, com a permissão
dos meus líderes e sob a minha supervisão direta. Sabe, percebi que eles se
sentiram importantes. Claro, tivemos alguns contratempos, dificuldades para
execução de algumas tarefas. Muitas sugestões aceitas, outras melhoradas e
algumas descartadas. Pois nem dá para aceitar tudo, claro. Para mim foi um
grande aprendizado entre erros e acertos. Precisando de muito
aperfeiçoamento de minha parte.
Até lembrei, enquanto escrevia esse texto, o que disse Alexandre Pellaes: “O
que é bom pra mim pode não ser bom para você.” Muitas vezes, dando
autonomia para uma pessoa, ela produz muito mais do que ficando presa a
uma estrutura fixa ou ao protocolo. Sem comodismo, dentro do seu horário de
trabalho, a pessoa precisa de uma pausa para repor as energias físicas e
mentais. Mas, como diz na apostila, o novo, a mudança tem lá suas
resistências. Nada que não possa ser quebrado com estratégias, compreensão
e persistência. Com esses novos conceitos de gestão, pelo menos para mim,
que estou conhecendo agora, muitas empresas estão se expandido com
sucesso, não visando só o lucro, mas valorizando também as pessoas. Pois
não lidamos só com pessoas e seus sentimentos, também lidamos com nossos
sentimentos. Cujo conceito também vi na apostila de Gestão.
“O AMOR E O TRABALHO SÃO OS PILARES DA HUMANIDADE” Pellaes
disse que “a frase de Sigmund Freud certamente não tem qualquer intenção de
defender o trabalho exploratório ou o emprego como condição à humanidade.”

REFERÊNCIA:
FGV. Apostila de Gestão de Pessoas e Liderança. FGV IDT, 2022

REFERÊNIA ELETRÔNICA:
[htpps://youtube.com/watch¿v=Nhiji9rzUqf0]. [Acesso em: 20 de out. 2022]

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