• É imprescindível planejar de forma que a intencionalidade pedagógica esteja direcionada ao desenvolvimento: • da leitura, • escrita e • oralidade. • As crianças não aprendem todas do mesmo jeito e nem com as mesmas estratégias. • É importante: • Observar atentamente cada aluno; • Fazer um portfolio; • Investigar como cada um pode aprender melhor para identificar os diferentes estilos de aprendizagem, as diferentes capacidades de concentração e os diferentes interesses para saber lidar com a diversidade. • • Crianças que são mais auditivas, prestam mais atenção à fala da professor; • Outras são visuais podem ficar mais tempo concentradas numa contação de histórias , por exemplo; • Outras precisam movimentar constantemente o corpo, manipular objetos, querem aprender corporalmente Elaborar planejamentos mais flexíveis, de acordo com suas possibilidades cognitivas, rítmos de aprendizagem e diferentes níveis de conceituação de leitura e escrita. A intervenção da professora é central para aproximar diferentes raciocínios, apresentando de diferentes formas a atividade proposta. Desafiar e chamar a atenção para os diferentes aspectos em que cada criança pode aproveitar melhor a atividade. Ter ambição em relação às aprendizagens das crianças: • Lançar propostas que as desafiem a realizar atividades Independentes, ou com o auxílio dos colegas e/ou família. • Motivá-las com atividades Coletivas; Usar o melhor horário do dia para desenvolver o conteúdo chave da aula: • O início da aula é o melhor horário para desenvolver o conteúdo principal do dia; • Brincadeiras, jogos, assistir vídeos desvia o foco do objeto principal de ensino e aprendizagem ( a língua escrita), devem ficar mais para os momentos em que estão mais agitadas. • O planejamento deve prever a variedade das atividades: Variar para prender a atenção das crianças: 1. Momentos de leitura e conversas do que já foi lido; 2. Análises coletivas de escrita de textos e palavras no quadro; 3. Jogos desafiadores em grupo; 4. Atividades de sistematização individual; 5. Ter cuidado estético com os materiais utilizados: 5. Ilustrações claras, cores vibrantes, material impresso de qualidade; 7. Ambiente acolhedor e visivelmente agradável; 8. Tempos de aprendizagem distintos e ritmos de trabalhos diferentes; 9. Sempre ter atividades extras para quem terminou antes. • Parte flexível e da rotina – equilíbrio e sensibilidade pedagógica: • É fundamental ter uma rotina organizada e planejada • A parte flexível fica para as surpresas e novidades. • Os últimos minutos da aula ficam para atividades lúdicas com fins pedagógicos (jogo, leitura palavras, palavras quadro, forca, caixa leitura, etc) A proposta de trabalhar a leitura escrita e oralidade tem a finalidade de levar para a sala de aula gêneros textuais de diferentes natureza, com suas perspectivas estruturas, funções sociais e modalidades discursivas. Os gêneros textuais materializam-se em textos, e auxiliam a organizar as situações de comunicação que vivenciamos cotidianamente. Os gêneros textuais aproximam e fornecem referências aos alunos sobre práticas de linguagem, criando elos entre as práticas escolares e não escolares. • A alfabetização deve ser vista como um trabalho artesanal diário (caixa de ferramentas/ caixa de brinquedo); • Nem todas as atividades precisam/devem ser lúdicas, mas precisam ser interessantes e agradáveis. CÓCCO (199), afirma que:
O indivíduo humano (…) interage simultaneamente com
o mundo real em que vive e com as formas de organização desse real dadas pela cultura. Essas formas culturalmente dadas serão, ao longo do processo de desenvolvimento, internalizadas pelo indivíduo e se constituirão no material simbólico que fará a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento ( p.13). A partir da citação, descreva sobre o processo de alfabetização e a relação com a cultura e ambiente social da criança: • Aprender, recordar, falar, imaginar, tudo isto é possibilitado através da construção numa cultura" (Bruner, 2000: 11). E a criança não cai de pára- quedas na escola. A criança que chega à escola já tem todo um percurso de construção cultural que lhe dá um entendimento para a vida e uma epistemologia com a qual se senta como aluno nas cadeiras da escola. (Iturra, 1990a: 51) TRAÇADO DAS LETRAS