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escolar

Publicado em NOVA ESCOLA 01 de Janeiro | 2009

Planejamento

Planejamento: a
engrenagem da boa
educação
Realizado em três esferas - rede, escola e professor -, o
planejamento é o mecanismo ideal para garantir a
aprendizagem
Paula Takada

Mais um ano letivo começa e logo se apresenta um grande desafio: o


planejamento anual. Garantir que esse momento possibilite trocas entre
especialistas, gestores, coordenadores pedagógicos, professores e
representantes da comunidade escolar é fundamental para que as ações
previstas para o ano sejam implantadas com qualidade.

O planejamento geralmente está integrado à jornada pedagógica, que


acontece entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. Ele pode se estender
por um período de três dias a uma semana. Na programação, há momentos
específicos para discussões entre profissionais de três níveis: os responsáveis
pela articulação do trabalho na rede, os gestores e os professores. Todos,
nesse momento, ficam concentrados em antever ações que ao longo do ano
letivo vão contribuir para o desenvolvimento educacional dos estudantes. A
ideia é trocar informações com os pares com o objetivo de preparar uma boa
recepção para os alunos.

Mas o que dever ser feito para que esse rico processo não resulte apenas em
intenções, bem parecidas com promessas para o ano novo? Segundo Danilo
Gandin, autor do livro A Prática do Planejamento Participativo, o
planejamento é um processo vivo e não se resume ao preenchimento de
quadros com planos que, sob o pretexto de serem flexíveis, nunca são
praticados como foram concebidos.
Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três
etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que
o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade
sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação
queremos para crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar
a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um
instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de
acordo com o que foi imaginado. E só será possível perceber se o quadro
encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da
realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações.

Da rede saem as diretrizes para o trabalho das escolas


O planejamento da Educação na esfera das redes de ensino é o instrumento
que possibilita a disseminação das políticas públicas educacionais entre os
gestores, coordenadores pedagógicos e professores. Esse é o primeiro passo
para que as políticas nacionais, estaduais ou municipais sejam incorporadas
ao cotidiano escolar. O momento requer maior trabalho dos profissionais das
secretarias em parceria com diretores e coordenadores pedagógicos.

Esse exercício macro geralmente acontece nos primeiros dias da jornada


pedagógica, quando são apresentadas aos gestores as análises dos dados das
últimas avaliações. Com base nelas são determinadas ações prioritárias, que
vão nortear as atividades do ano. Essas ações envolvem desde a formação
continuada até questões sobre currículo, expectativas de aprendizagem,
estratégias de avaliação etc. O momento também serve para as equipes
gestoras das escolas tomarem contato com eventuais mudanças na legislação
e nas diretrizes, com o calendário oficial e com as metas da rede de ensino. O
grande desafio de diretores e coordenadores pedagógicos que participam
dessa etapa é levar todas as informações para ser discutidas na escola.

Também no âmbito das redes de ensino o planejamento precisa ser


elaborado, executado e constantemente avaliado. Para aperfeiçoar a
qualidade da Educação em Natal, o Departamento de Gestão Escolar fez um
diagnóstico para verificar como os professores planejavam ao longo do ano.
Por meio de entrevistas com eles e com coordenadores pedagógicos, os
técnicos da secretaria constataram que educadores de uma mesma escola
quase nunca se reuniam porque as horas reservadas a cada um para o
trabalho pedagógico em equipe estavam alocadas em dias diferentes.
Quando era necessário, as escolas liberavam os alunos e utilizavam o tempo
das aulas para fazer o planejamento coletivo, prejudicando o
desenvolvimento dos conteúdos.

Para mudar essa situação, a secretaria criou o programa Planejamento em


Rede. "Agora, em cada dia da semana, temos um grupo de professores que
não está em classe, com quatro horas reservadas para o planejamento e
outras atividades", afirma Joselda Matsunae, técnica em Gestão Escolar. As
escolas têm ainda uma reunião mensal na qual toda a equipe de um mesmo
período se encontra.

A nova distribuição da carga horária possibilitou um trabalho mais articulado


entre coordenadores pedagógicos e docentes de uma mesma disciplina
vindos de escolas diferentes. "Agora, quando temos uma formação em
Matemática, por exemplo, agendamos a atividade para o dia em que todos os
professores da disciplina estão fora de sala", diz Joselda.

Com dois anos de existência, o programa trouxe mudanças positivas para os


educadores. "Eles afirmam que fazer o planejamento com os colegas é
melhor do que individualmente porque uns ajudam os outros", resume
Maura Costa Bezerra, também técnica em Gestão Escolar do município de
Natal. Entre os desafios que esse tipo de trabalho em rede tem apresentado,
Maura destaca a necessidade de respeitar o processo de cada um, acolher os
recém-chegados e, ao mesmo tempo, corresponder às expectativas dos que
já participam.

É importante que no planejamento da rede as secretarias valorizem a


realidade das escolas e deem condições para que as diretrizes sejam
implementadas. Em Natal, foi oferecida uma formação específica para os
coordenadores, que, segundo Maura, são os maiores responsáveis por um
planejamento de qualidade. "Só mudar a carga horária não ia adiantar. Então,
criamos uma formação de dez módulos, dos quais participaram cerca de 180
coordenadores em 2008", explica.

Para Luzineide Maria de Castro, coordenadora pedagógica da Unidade


Escolar Barão de Gurguéia, em União, a 59 quilômetros de Teresina, é
interessante saber das novidades e das dificuldades pelas quais as outras
escolas passam. "Quando os gestores se encontram, vemos que os
problemas são muito parecidos e as soluções que uma escola encontrou
servem para resolver as dificuldades da nossa e vice-versa", completa.

Nessa etapa do planejamento, as equipes técnicas das secretarias municipais


e estaduais se organizam para fazer oficinas pedagógicas com a participação
de diretores e coordenadores pedagógicos com o objetivo de planejar a
formação dos professores dos diversos níveis de ensino e disciplinas.

Qual o foco dos programas de formação a serem implantados? Que


conteúdos devem ser abordados? Que textos todos os docentes precisam
estudar? Dessa forma, a secretaria de Educacão garante que as orientações
curriculares e as expectativas de aprendizagem cheguem a todas as escolas.

A REDE
No planejamento realizado na rede, cabe à secretaria checar as
avaliações sobre suas escolas, analisar problemas como repetência e
deficiência em Matemática, por exemplo, e unir esses dados a
documentos para definir metas e prioridades. Com base nisso, a equipe
pensa em como montar uma estrutura que permita às escolas
desenvolver seus projetos. Não adianta planejar uma série de novas
atividades se a secretaria não comprar os materiais necessários, prever
programas de capacitação docente e horário para o planejamento
coletivo.

Nessa esfera, durante a jornada pedagógica, a equipe da secretaria


chama coordenadores pedagógicos e diretores para encontros com o
objetivo de planejar a formação dos professores dos diferentes níveis e
disciplinas. Em redes pequenas, todos se encontram na sede da
secretaria. Nas grandes cidades, esse trabalho é feito em diretorias de
ensino. Nos encontros, é definida a forma como as orientações
pedagógicas chegarão até as escolas. É necessário considerar a realidade
das comunidades atendidas para que se garantam o sucesso da
implantação das ideias e, em última instância, a aprendizagem de
crianças e jovens.

Coordenador é fundamental para o planejamento na escola

No momento de a escola planejar, as orientações obtidas pelos gestores nas


reuniões gerais da rede são essenciais. Elas devem ser compartilhadas com a
equipe, que tem ainda de resolver outras questões que dizem respeito
somente à escola, como a grade horária das disciplinas, a divisão das turmas
e o calendário de atividades do ano. É preciso organizar o tempo com rigor
para que todas as questões sejam realmente discutidas. "Há uma tentação
em gastar tempo com a resolução de problemas administrativos e
burocráticos", afirma Celso dos Santos Vasconcellos, autor do livro
Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico.
Cabe ao coordenador pedagógico mediar esse processo.

Para que o trabalho do ano todo seja integrado, é essencial acolher os novos
professores, dando-lhes oportunidade de também contribuir com a
elaboração do plano de ações. É o momento também de compartilhar com a
equipe os novos materiais adquiridos pela escola (mapas, livros, jogos) e se
reorganizar de acordo com as mudanças ocorridas na estrutura física, como a
construção de um laboratório de informática. A definição das regras para a
utilização de um novo espaço também deve ser resolvida coletivamente.
Outra tarefa prevista no planejamento é a montagem das classes, que não
devem segregar "fortes" e "fracos". A diversidade possibilita melhores
resultados em rendimento e em convivência.
Um instrumento que serve de guia para o planejamento anual é o projeto
político pedagógico, chamado de PPP, em que estão explicitados os ideais
pedagógicos da escola (leia mais aqui). Com o documento em mãos, é
possível planejar ações para o ano letivo que dialoguem com esses ideais.

De acordo com uma pesquisa feita por Vasconcellos, há a descrença na


utilidade do planejamento. Ele aponta que alguns professores consideram
impossível dar conta da tarefa por diferentes motivos: o trabalho em sala de
aula é dinâmico e imprevisível; faltam condições mínimas, como tempo; e
existe o pensamento de que nada vai mudar e, portanto, basta repetir o que
já tem sido feito. Há também aqueles que acreditam na importância do
planejamento, mas não concordam com a maneira como é feito.

Diante desse complexo cenário, o coordenador assume o papel fundamental


de organizar e conduzir o trabalho. O que está em jogo aí é a participação dos
profissionais na organização de suas atividades. "O mais difícil é combinar
todas as ideias. Ao mesmo tempo, é isso que deixa o trabalho mais rico",
avalia Luzineide, da Barão de Gurguéia. Para que o planejamento possa ser
feito com a participação de todos os envolvidos, Danilo Gandin sugere dividi-
lo em três momentos: um individual, outro em pequenos grupos e, por fim,
no plenário, com todos. "A etapa individual é necessária para que cada
pessoa se pronuncie, tome uma posição, traga para o conjunto a riqueza do
seu pensamento", afirma. Em seguida, essas reflexões individuais precisam
ser discutidas em grupos e a síntese de cada um apresentada à equipe
inteira.

Equipe reunida, é hora de planejar projetos institucionais que vão envolver o


trabalho de professores de diferentes áreas do conhecimento. Há quatro
anos, a Barão de Gurguéia desenvolve diferentes projetos ao longo do ano.
"Planejamos todos eles na semana pedagógica, no início do ano", afirma
Luzineide. Em 2008, a escola resolveu desenvolver um projeto sobre o
trabalho escravo contemporâneo, problema que atinge a comunidade da
cidade de União.

Segundo a coordenadora, os professores de Língua Portuguesa, Matemática,


Ciências e História se envolveram no trabalho, que resultou num
documentário produzido pelos jovens. "Tudo isso só foi possível porque os
professores se dedicaram e pensaram juntos cada momento do projeto",
avalia. Tão importante quanto o planejamento, em atividades como essa, são
a implantação e a execução das ações planejadas e a avaliação. O
acompanhamento pode ser feito a cada dois ou três meses ou até
semestralmente, com todo o grupo, para avaliar os resultados das estratégias
utilizadas pelo coletivo.
ESCOLA

Quando a equipe de uma escola se reúne para planejar, cabe a ela decidir
os horários das aulas, os períodos de avaliação, a organização das turmas
- que não deve seguir o critério de segregação de "fortes" e "fracos" - e
em que sala cada uma vai ficar. É tempo também de receber os
professores novatos, integrá-los à equipe e convidá-los para sugerir
mudanças. Cabe ainda conhecer os novos espaços da escola - como uma
quadra ou um laboratório de Ciências, que podem ser usados por todos
e precisam ter uma agenda de funcionamento.

Durante o planejamento na escola, cabe ao diretor definir com a equipe


os projetos institucionais a serem realizados durante o ano, bem como as
formas de fomentar a participação da comunidade na escola. Já o
coordenador deve montar um cronograma para que seja possível os
professores se organizarem por série e disciplina, levando em
consideração as avaliações do ano anterior. A integração é a palavra-
chave. Se a rede determinou que o ensino de Ciências deve ser
melhorado, é hora de a equipe escolar pensar em como fará isso.

Hora de o professor pensar no que fará durante o ano


Apesar de mais restrito, o planejamento do professor é tão importante
quanto as demais etapas, pois ele se refere às ações que interferem
diretamente no processo de ensino e aprendizagem. O momento é voltado
para a organização do trabalho didático. Quais conteúdos serão trabalhados?
Que estratégias pedagógicas serão empregadas? Como serão as atividades e
as avaliações? Uma parte desse trabalho pode ser feita em conjunto entre os
professores e outra, mais detalhada, elaborada individualmente, de acordo
com as características de cada turma.

Como nas outras esferas, o planejamento dos professores também precisa se


basear em avaliações ocorridas no ano anterior. Outro ponto de partida é o
documento com a síntese do último planejamento, que deve ser cruzado com
as avaliações. O que foi previsto no último ano e o que de fato foi realizado?
Quais as expectativas de aprendizagem para cada disciplina neste ano?
Mediar esse balanço é tarefa do coordenador.

A troca de informações entre professores é fundamental para dar coerência à


aprendizagem ao longo da escolaridade. Para evitar a repetição de
conteúdos, é necessário que os professores da mesma disciplina saibam até
onde o colega conseguiu avançar no ano anterior para depois definir o que
será abordado.

Além de eleger os temas a serem trabalhados, é preciso distribuí-los nos


meses. Diego Miranda, professor de História do 8º ano da EE Professora Ana
Cândida de Barros Molina, em São José dos Campos, a 102 quilômetros de
São Paulo, define seu planejamento anual por bimestres. "Em 2008, a
secretaria enviou para as escolas a cada bimestre o caderno do professor
com a sugestão do que ensinar no período. Com base nesse material,
planejei minhas aulas, determinando o que dar com mais profundidade."

Depois de definido "o que" e "o quando" será trabalhado, é preciso


estabelecer "o como" e cada professor decide que estratégias pedagógicas irá
empregar. Delia Lerner, autora do livro Ensinar - Tarefa para Profissionais,
sugere que o professor utilize diferentes modalidades organizativas do
ensino: projetos, atividades habituais, sequências de atividades e atividades
independentes. Essas estratégias devem ser complementadas umas pelas
outras. Os projetos resultam na confecção de um produto - um objeto ou
uma ação, como o documentário sobre o trabalho escravo contemporâneo
produzido na Barão de Gurguéia. Não há um tempo fixo. O ideal é que se
estabeleça um cronograma com os alunos e todos se responsabilizem por
cumpri-lo. Essa é a estratégia de ensino mais recomendada quando se trata
de desenvovler textos com propósitos comunicativos.

As atividades habituais, como o próprio nome diz, buscam criar e cultivar


hábitos, como a leitura de notícias em jornais e revistas. São realizadas com
uma frequência regular (uma vez por semana, uma vez por quinzena), que
não pode ser desrespeitada para não perder seu caráter. A sequência de
atividades é a modalidade organizativa mais comum entre os professores. É
um conjunto de ações que visam a aprendizagem de um ou mais conteúdos
específicos. Por exemplo, estudar o que é o aquecimento global e como
reduzir suas consequências.

Finalmente, as atividades independentes são situações de sistematização dos


conhecimentos aprendidos durante a realização dos projetos. Elas levam esse
nome porque possuem apenas propósitos didáticos e são independentes dos
propósitos sociais.

Os momentos a serem planejados com mais cuidado, de acordo com o


pesquisador Celso Vasconcellos, são as primeiras aulas. "Estudos mostram
que a relação entre professor e aluno pode ser decidida nelas", diz (leia
entrevista).

Além de ser uma ferramenta pedagógica imprescindível, o planejamento


também promove a utilização mais eficiente dos recursos e do tempo na
escola. Quando todos os professores decidem previamente o que vão fazer e
quando, fica mais fácil organizar o uso dos espaços comuns - como
laboratórios, quadras poliesportivas e biblioteca ou sala de leitura - e dos
equipamentos e recursos disponíveis, como TV, aparelhos de som e DVD,
mapas, jogos etc.
Segundo Vasconcellos, algumas escolas começam a inserir no seu
planejamento um trabalho muito especial, que é o planejamento do aluno.
"Em geral, ele não planeja e não decide seus objetivos de aprendizagem",
afirma. Mesmo ciente de que as escolas estão muito longe dessa experiência,
ele considera importante que os professores, coordenadores pedagógicos e
gestores pensem nisso. Isso pode ser realizado por meio de pausas
avaliativas, momentos em que os professores explicitam quais eram suas
intenções de ensino no bimestre e os alunos se posicionam em relação a elas.

PROFESSOR

Finalmente, o foco do planejamento se fecha sobre o trabalho didático. A


tarefa dos professores começa com o estudo dos resultados da avaliação
realizada no fim do ano anterior, feito pelos professores e pelo
coordenador pedagógico. A equipe dá atenção aos pontos que
concentraram dificuldades de aprendizagem e a estratégias que
funcionaram ou não. É hora, então, de escolher os objetivos gerais e os
conteúdos correspondentes para pensar os projetos e as sequências
didáticas.

Outra tarefa é distribuir os conteúdos de ensino e aprendizagem a ser


trabalhados no período. Ao colocá-los lado a lado, por série, fica fácil ver
se estão coerentes com os critérios de diversidade e continuidade. Isso é
feito coletivamente para que o currículo tenha uma organização
coerente. Sabendo-se o que já foi visto e o que ainda precisa ser tratado,
evitam-se repetições e omissões. Sem a troca, um estudante corre o risco
de participar por anos de projetos distintos com conteúdos parecidos.

Quer saber mais?

CONTATOS
EE Professora Ana Cândida de Barros Molina, R. Saigiro Nakamura, 300,
12220-280, São José dos Campos, SP, tel. (12) 3929-2434
Secretaria Municipal de Educação de Natal, R. João Pessoa, 634, 10º
andar, sala 11, 59025-000, Natal, RN, tel. (84) 3232-4729
Diego Miranda
Maura Costa Bezzera
Unidade Escolar Barão de Gurguéia, R. Rui Barbosa, s/nº, 64120-970,
União, PI, tel. (86) 3265-1513

BIBLIOGRAFIA
A Prática do Planejamento Participativo, Danilo Gandin, 182 págs., Ed.
Vozes, tel. (11) 2081-7944, 30 reais
Ensinar - Tarefa para Profissionais, Delia Lerner, Neide Nogueira e
Tereza Perez, 406 págs., Ed. Record, tel. (11) 3286-0802, 46 reais
Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-
Pedagógico, Celso dos Santos Vasconcellos, 206 págs., Ed. Libertad, tel.
(11) 5062-8515, 38 reais
Planejamento na Sala de Aula, Danilo Gandin, 108 págs., Ed. Vozes, 16
reais

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