O Direito à Educação Escolar

das Crianças Com Transtorno

do Espectro Autista

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS

CURSO: pedagogia
ALUNAS: Beatriz Martins Couto
Erica Da Silva Farias
ORIENTADORA: Márcia Suzana
 INTRODUÇÃO

Este artigo trata de uma O interesse pela temática foi

pesquisa sobre a base legal que motivado a partir das
assegura a Educação das experiências com o estágio
crianças com transtorno do obrigatório do curso de
espectro autista. pedagogia da FAT.

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 OBJETIVO

Analisar o curso histórico das crianças com o

transtorno do espectro autista, equiparando os
avanços e retrocessos na lei, que da direito a
educação igualitária a todo indivíduo com ou
sem TDG.

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 METODOLOGIA

Conhecer o marco histórico, avanços

Durante o estudo, a metodologia foi
de cunho bibliográfico, partindo da
base legal que trata da educação
inclusiva no atendimento as crianças
com transtorno do espectro autista.
e retrocessos que contribuíram para
compreensão de como ocorre os
desafios do TEA. Identificar os
respaldos legais que garante a
educação como direito de todos e
dever do estado.

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Diante das transformações sociais que influenciaram e continuam
influenciando políticas, conceitos e mentalidades que reorganizam
o campo educacional, as políticas e diretrizes curriculares
apontam como as escolas devem se estruturar para promover
acessibilidade a qualquer sujeito com deficiência, seja ela física,
motora, sensorial ou transtornos globais do
desenvolvimento.

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Segundo as proposições do MEC,

“Não há necessidade de licença da Secretaria de Educação, uma vez que

nossa lei maior, a Constituição Federal, determina no Art. 205 que a
educação é direito de todos, e a Resolução do CNE/CEB nº 2/2001, a qual
define as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica,
determina que as escolas do ensino regular devem matricular todos os
alunos em suas classes comuns, com os apoios necessários. Esse apoio
pode constituir parte do atendimento educacional especializado (previsto no
Art. 208 da Constituição Federal) e pode ser realizado em parceria com o
sistema público de ensino.”

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Segundo as proposições do MEC,

“Não há necessidade de licença da Secretaria de Educação, uma vez que

nossa lei maior, a Constituição Federal, determina no Art. 205 que a
educação é direito de todos, e a Resolução do CNE/CEB nº 2/2001, a qual
define as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica,
determina que as escolas do ensino regular devem matricular todos os
alunos em suas classes comuns, com os apoios necessários. Esse apoio
pode constituir parte do atendimento educacional especializado (previsto no
Art. 208 da Constituição Federal) e pode ser realizado em parceria com o
sistema público de ensino.”

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A Lei (Art. 8º da Lei nº
7.853/89). Diz que
qualquer escola pública
ou particular, que negar
matrícula a um aluno com
deficiência comete crime
punível com reclusão de
um a quatro ano.
Já a Lei n°8.069/90
conhecida como Estatuto da
Criança e do Adolescente,
garante atendimento
educacional especializado
as crianças com
deficiências
preferencialmente na rede
regular do ensino, perante o
diagnostico do CD10.
Lei Berenice Piana de n°
12.764/12, que institui a
Política Nacional de
proteção dos direitos da
pessoa com transtorno
do espectro autista.

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LDB – Lei 4.024/61,
primeira Lei do campo
educacional que garante
o acesso à educação a
todos como dever do
estado e da família. esse
direito foi expandido de
maneira que atingiu as
crianças com
deficiências de amplas
necessidades, direito
conquistado mas não
efetivado, uma vez que a
legislação não prever
políticas relacionadas ao
atendimento em
ambientes inclusivos.
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A LDB na década de 70 foi
modificada pela de Lei de n°
5.692/71, que trouxe a
perspectiva de retirar o que
havia sido assegurado na
década de 61, com isso os
retrocessos na lei são
nitidamente claros quando
não enfatizam que a escola
é uma repartição que deve
promover a inclusão de
todos.
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LDBEN de 1961 – ressaltava, em
seu artigo 9º, que o atendimento às
crianças com necessidades
educativas especiais conferidas a
alunos que apresentassem
deficiências físicas ou mentais,
bem como os que apresentavam
atraso considerável quanto aos
que se apresentam em idade
regular de matrícula e os
superdotados, deveriam ter acesso
à escola de acordo com as normas
explícitas nas organizações
institucionais educativas, diante
dessa nova Lei que promovera
uma maximização com relação ao
direito à educação especial.

A Lei de n° 5.692/71
pressupõe a exclusão dessas
crianças com a segregação, o
afastamento delas da sala
regular para um ambiente
onde só houvesse crianças
com deficiências, ou seja,
salas para crianças especiais.
(Retroceder de como seria o
atendimento).
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Década de 90 a nova Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional n° 9.394, promulgada em 1996,
garantiu nova forma de assistência ao público da
educação especial que, a partir da vigência dessa
lei teve seu direito assegurado e a educação de
crianças que tem necessidades educativas
especiais passou a ser apresentada como
modalidade de ensino regular, assegurando que
toda criança com ou sem necessidades educativas
especiais devam está matriculadas nas redes de
ensino regular.
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Convenção da Guatemala realizada em 2001, Decreto
LDB nº 9.394/96 que
Legislativo nº 198 de 13 de junho de 2001, promulgado pelo determina, o atendimento
decreto 3.956, de 8 de outubro de 2001, deixa evidente a educacional especializado
obrigação do cumprimento pelo Brasil, sendo que as será em classes, escolas ou
organizações educacionais nem sempre tem um aparato que serviços especializados
atenda às necessidades educacionais das crianças típicas e sempre que, em função das
atípicas, que por sua vez é fragilizada por um sistema caótico e condições específicas dos
ineficiente deixando a desejar um espaço alunos, não for possível a sua
propício que promova uma educação de qualidade com integração nas classes
comuns do ensino regular.
dignidade livre de preconceitos.

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Atualmente o Brasil possui um plano
que apresenta metas para a
educação, o Plano Nacional de
Educação - PNE com proposições e
delineamentos para o período de 2014
a 2024, apresentando a meta 4,
específica que atenda crianças com
necessidades educacionais especiais.
“Universalizar, para a população de 4
a 17 anos com deficiência,
transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, o acesso à
educação básica e ao atendimento
educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de
ensino, com a garantia de sistema
educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados,
públicos ou conveniados.”

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“Sobre o autismo, sabe-se que é um Transtorno Global do
Desenvolvimento, também chamado de Transtorno do Espectro Autista,
que se caracteriza por alterações significativas na comunicação, na
interação social, no imaginário, no comportamento da criança a partir de
três anos, a falta de reciprocidade da parte afetiva também é uma
característica. O autismo não tem cura e suas variações são
decorrentes aos níveis, leves moderados e severos, essa escala de
distinção nos níveis é realizada mediante as observações realizadas
pela família e por profissional que faz parte do convívio da criança
com transtorno global do desenvolvimento.”

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O Direito à Educação Escolar das Crianças Com Transtorno
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 REFERÊNCIAS
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em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf Acesso em 22 agosto de 2019.
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Transtorno do Espectro Autista e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: Acesso em: 08 de Maio. 2019.
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Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em 23 agosto. 2019
BRASIL, Lei nº5692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. MEC. Ensino de 1º e 2º
grau. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 23
de agosto de 2019.
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OLIVEIRA, Vera Barros de (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
ROTHEN, José Carlos; BARREYRO, Gladys Beatriz. Avaliação Agências e Especialistas: Padrões oficiais de qualidade da educação superior. Ensaio,
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MORAES, Ana paula oliveira; ANJOS, Maria. Educação especial: autismo no ensino fundamental ii da escola estadual de ensino fundamental e médio
casimiro de abreu. In: MORAES, Ana paula oliveira; ANJOS, Maria. Educação especial: autismo no ensino fundamental ii da escola estadual de ensino
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CARNEIRO, Moacir alves. O acesso de alunos com deficiência ás escolas e classes comuns: possibilidades e limitações. In: CARNEIRO, Moacir alves.
O acesso de alunos com deficiência ás escolas e classes comuns: possibilidades e limitações. [S. l.]: Vozes, 2011

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