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Vacinação Infantil

Vacinas atenuadas (vivas): TRÍPLICE VIRAL, 4. ROTAVÍRUS 2ª dose


TETRAVIRAL, FEBRE AMARELA, VARICELA, HERPES-
ZOSTER, VOP, ROTAVÍRUS, DENGUE E BCG. 6 MESES

Vacinas inativadas (partes do antígeno): VIP, 1. PENTA (DTP+HIB+HB) 3ª dose


HEPATITE A e B, DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE,
2. POLIOMIELITE (VIP) 3ª dose
INFLUENZA, PNEUMOCOCO, MENINGOCOCO, HIB e
3. (Se em fase) = INFLUENZA A e B = 1ª vez: 2 doses
HPV.
com intervalo de 1 mês. Se maior que 10 anos anual; se <
AO NASCIMENTO: 10 2 x ao ano.

1. BCG: bacilo vivo atenuado (Mycobacterium bovis), para 9 MESES


tuberculose. Intradérmica. Aplicada desde o nascimento
1. FEBRE AMARELA = subcutânea, vírus atenuado.
até os 4 anos de idade ou para > 2kg e imunocompetentes.
Se comunicantes domiciliares de hanseníase,
12 MESES
independente da forma clínica, 2ª dose em intervalo de
6 meses. Contraindicação absoluta: imunodeficiência 1. PNEUMOCÓCICA 10; reforço
congênita ou adquirida. 2. MENINGOCÓCICA C reforço
2. Hepatite B: Intramuscular. Ao nascer (primeiras 12 3. TRÍPLICE (SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA) 1ª
horas de vida). Caso seja filho de mãe HbsAg +, junto dose = subcutânea, vírus atenuado.
com a vacina deve-se aplicar a imunoglobulina. Esquema
de ao nascer, 2, 4 e 6 meses. 15 MESES

2 MESES: 1. POLIOMIELITE VOP


2. TETRA (SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E
1. PENTA (DTP+ HIB + HB) = intramuscular, contra
VARICELA) = subcutâneo, vírus atenuado.
difteria, tétano, pertussis, haemophilus influenzae tipo
3. HEPATITE A 1ª dose= intramuscular, vírus inativado
B e hepatite B.
4. DTP (DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS) 1º
2. PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE (CONJUGADA) =
reforço= intramuscular, componente ou bactéria
intramuscular,
inativos.
3. POLIOMIELITE (VIP) = intramuscular/subcutânea,
vírus inativado 1, 2 e 3; 4 ANOS
4. ROTAVÍRUS = via oral, vírus atenuado,
1. POLIOMIELITE VOP = via oral, vírus vivo atenuado
3 MESES: 2. FEBRE AMARELA
3. DTP
1. MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) = intramuscular,
contra meningite. 4. VARICELA = subcutâneo, vírus atenuado

4 MESES: MAIOR 7 ANOS

1. PENTA (DTP+HIB+HB) 2ª dose. 1.dT = intramuscular, indicada para reforço a cada 10 anos.

2. PNEUMOCÓCICA 2ª dose
9 à 14 ANOS
3. POLIOMIELITE (VIP) 2ª dose
1.HPV = intramuscular, partículas virais.

Puericultura
Número de consultas:  0 a 3 meses = 25-45g/dia -> aproximadamente
700g/mês;
 1ª consulta: até o 10º dia de dia.
 3 a 6 meses = 20g/dia -> aproximadamente
 Consultas mensais até os 6 meses de vida;
600g/mês;
 Consultas trimestrais do 6º mês aos 12 meses;
 6 a 9 meses = 15g/dia -> aproximadamente
 Consultas semestrais no 2º ano de vida;
500g/mês;
 Consultas anuais a partir do 3º ano de vida;
 9 a 12 meses = 10g/dia -> aproximadamente
FR de acordo com a idade: 300g/mês;

 < 2 meses até 60 irpm Estatura:


 2 a 11 meses até 50 irpm
 1º semestre = 15 cm (até os 3 meses =
 1 a 4 anos até 40 irpm
3,5cm/mês); (4 – 6 meses = 2cm/mês); (7 – 9
*obs = valor maior que este indica taquipneia. meses = 1,5cm/mês); (10 e 12 meses =
1,2cm/mês);
Classificação do peso:
 2º semestre = 10 cm
Ao nascer:  2º ano de vida = 15cm/ano;

 Extremo baixo peso < 1000g; Perímetro cefálico:


 Muito baixo peso >1001g e < 1500g;
 1º trimestre = 2 cm/mês;
 Baixo peso > 1501g e < 2500g;
 2º trimestre = 1 cm/mês.
 Normal >2500 e < 4000g
 2º semestre = 0,5cm/mês;
 Macrossômico > 4000g
 Nos 20 anos seguintes = 10cm;
Classificação do RN:
Fontanelas:
 AIG = peso ao nascer entre o p10 e p90;
 Anterior (bregmática) fecha entre os 9 e 18
 PIG = peso ao nascer < p10;
meses;
 GIG = peso ao nascer > p90;
 Posterior (lambdoide) fecha ao nascer até 4
Ganho ponderal: meses;

Gráficos de crescimento:

 Classificação segundo Gomez: baseada na avaliação do déficit de peso apresentado pela criança em
relação ao peso ideal no percentil 50 ou z-score 0; utilizado para menores de 2 anos.
𝟏𝟎𝟎
𝑷/𝑰 = 𝒑𝒆𝒔𝒐 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒙
𝒑𝒆𝒔𝒐 𝒊𝒅𝒆𝒂𝒍 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂 𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆

Resultado:

P/I (%) Categoria de estado nutricional


>91 Eutrofia
76 – 90 Desnutrição leve
61 – 75 Desnutrição moderada
<ou= 60 Desnutrição grave
 Classificação segundo Waterlow modificada: baseada na relação dos índices de Estatura para idade
(E/I) e Peso para Estatura (P/E) em relação à média para a idade; aplicando mais em crianças de 2 a 10
anos.
𝟏𝟎𝟎
𝑬/𝑰 = 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 𝒙
𝒆𝒔𝒕𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒊𝒅𝒆𝒂𝒍
Resultado:

P/E (%)
E/I (%)
>90 <ou=90
> 95 Eutrofia Desnutrição atual ou aguda
Desnutrição pregressa já em
<ou=95 Desnutrição crônica
recuperação ou baixa estatura

Classificação Alimentar:

 Completo ou incompleto = todos os grupos alimentares;


 Adequado ou inadequado = forma de refeição;
 Suficiente ou insuficiente = paciente está ou não com peso adequado.

No gráfico:

Estatura = tudo o que estiver acima de 0 = estatura adequada para idade // Entre – 2 e – 3 = baixa estatura
para idade // < - 3 = muito baixa estatura para idade.

Peso =

REFERÊNCIA ATÉ 5 ANOS MAIS DE 5 ANOS


-1a+1 Dentro do padrão Dentro do padrão
+1e+2 Risco de sobrepeso sobrepeso
+2e+3 Sobrepeso Obesidade
Mais que + 3 Obesidade Obesidade grave
0e–2 Dentro do padrão Dentro do padrão
-2e–3 Magreza Magreza
Menos que - 3 Magreza acentuada Magreza acentuada
***Para prematuros = corrigir resultados dos gráficos, desconta-se na tabela o número de semanas que faltam
para completar 40 semanas. Exemplo = prematuro de 36 semanas vem para a consulta de 2 meses de vida. Para
atingir 40 semanas precisa de 4 semanas (1 mês), desse modo, desconta-se 4 semanas do gráfico.

Estatura alvo:

Meninos: estatura do pai + (estatura da mãe + 13) / 2 +/- 10 cm.

Meninas: estatura da mãe + (estatura do pai – 13 cm) / 2 +/- 9cm.

Desenvolvimento neuropsicomotor infantil


 Sensorial = o 4 meses – reflexo tônico cervical assimétrico =
o Visão = pupilas, reflexos. ao mover a cabeça para lateral, ocorre flexão de
o Audição = acorda com barulho, teste orelhinha. extremidades.
 Motor (quando vai sumir) = o 4 meses – preensão palmar
o 2 meses – reflexo de busca e reflexo de marcha o 5 meses – sucção
o 6 meses – reflexo de moro o 5 anos = conta 10 objetos e copia triângulos.
o 11 meses – preensão plantar  Motor grosseiro
 Social = o Principal desenvolvimento que deve ser
o Presente desde o nascimento; reconhecido:
o A partir de 4-6 semanas surge o sorriso social; o 1º mês = reflexo tonico-cervical
o 2º semestre = distingue membros da família e o 4 meses = postura centralizada, simétrica e inicia
estranhos; sustentação da cabeça.
 Linguagem = o 7 meses = senta com apoio. Sustenta peso com
o 1º mês = mímica fácil e choro, independente do MMII
que o 10 meses = senta sem apoio, engatinha, e fica em
o Mãe fizer para consolar, comunicação através do pé com apoio
choro. o 13 meses = anda com apoio e da alguns passos sem
o 2 a 3 meses = inicia vocalizações sem sentido o 18 meses = anda sem apoio e consegue se agachar
o 6 meses = balbucia sons bisilabais como mama, o 2 anos = corre com equilíbrio e chuta bola
papa, baba o 3 anos = fica em um pé só e pula
o 9-10 meses = tem entonação semelhante ao meio, o 4 anos = pula em um pé só e pulo amplo
não fala palavras o 5 anos = pula em um pé só alternadamente.
o 2º semestre = linguagem gestual, criança  Motor fino
consegue apontar, mandar beijo, bater palma o Desenvolvimento mais delicado
o 12 meses = primeiras palavras o 1º mês = criança fica com o punho mais fechado
o 18 meses = frases simples. o 4 meses = mãos ficam mais abertas, consegue
 Adaptativo = arranhar e agarrar
o 1º mês = acompanhamento restrito do olhar o 7 meses = agarra o cubo com as mãos, tenta pegar
o 4 meses = consegue olhar um chocalho na mão objetos pequenos
o 7 meses = transfere objeto de 1 mão para outra o 10 meses = consegue soltar os objetos e apontar
o 10 meses = segura mamadeira e objetos pequenos com dedo em direção ao objeto
o 1 ano = coloca um cubo dentro de um copo. Tenta o 13 meses: consegue fazer mov de pinça
fazer torre com dois cubos o 18 meses = faz torre com 3 cubos e é capaz de
o 18 meses = retira objeto que colocou dentro do folhear 3 página de uma só vez
copo e rabisca paredes o 2 anos = faz torre com 6 cubos e folheia 1 pg por
o 2 anos: torre de 6 cubos e círculo com lápis vez
o 3 anos = imita uma ponte com 3 cubos e copia o 3 anos = torre com 10 cubos. Capaz de segurar
círculos. lápis adequadamente
o 4 anos = constrói portão com 5 cubos e copia linha o 4 anos = faz traços entre linhas.
cruzadas.

Alimentação no Primeiro Ano de Vida


Leite materno exclusivo até 6 meses;

Leite materno complementado com alimentação até 2 anos;

Leite de vaca: não ofertar antes de 1 ano.

Diluição de fórmula = 1 medida / 30 ml água.

Consumo de leite em cada mamada:

 1º dia de vida = 5 – 7ml


 3º dia de vida = 20 – 25ml
 Até 7º dia de vida = 30 – 45ml
 Até 1 mês = 60 – 90ml
 30 – 60 Dias = 120-150ml
 90 – 120 Dias = 180 – 210ml

Fórmulas de leite para cada fase:

Parcialmente hidrolisado: cólica, disquesia, história familiar de atopia; Vai diminuir a chance de dermatite
actópica em 80%

Alergia a IgE mediado =

- Extensamente hidrolisado com ou sem lactose;

- Aminoácido = indicado para desnutridos, sd obstrutiva grave, anafilaxia por leite de vaca... (neocad )

- > 6 meses = leite de soja;

Alergia não IgE medida = extensamente hidrolisado sem lactose.

Leite AR = anti-regurgitante.

APLV, 1,5 ano, diarreia, desnutrição = extensamente hidrolisado.

Suplementação Vitamínica
Vitamina A = é obrigatória em situações de risco = região norte, indígenas e municípios prioritários no programa
Brasil sem miséria.

Ferro

Existe o ferro heme (fontes animais, independente de mecanismos facilitadores) e o ferro não heme (depende
da ação de mecanismos inibidores ou facilitadores da dieta).

*Agentes inibidores do ferro = cálcio (presente no leite), compostos fenolínicos como vinho, chocolate. Ácido
fítico (feijão, cereais integrais, fibras), oxalatos (beterraba, espinafre).

*Anemia ferropriva = prevenção: aleitamento materno exclusivo, não usar leite de vaca com < 12m; clampeamento
do cordão >1min; fortificação de alimentos.

Fatores de risco para desenvolvimento de anemia ferropriva = clampeamento do cordão < 1min; gestações
múltiplas com pequenos intervalos entre elas; dieta materna deficiente em ferro; perdas sanguíneas maternas
ou fetais; não suplementação de ferro na gravidez ou lactação); prematuridade, baixo peso ao nascer (<2500g);
má absorção de ferro (doença celíaca, DII...).

Indicações de início da suplementação de ferro =

 A partir dos 30 dias de vida = prematuros ou baixo peso ao nascer;


 3 meses SE = RNT e peso ao nascer <2500g, mas COM fator de risco (acima descritos);
 6 meses SE = RNT e peso ao nascer >2500;

Doses recomendadas de ferro até 1 ano de vida =


 RNT com > 2500g = 1mg/kg/dia;
 RNT com peso < 2500 = 2mg/kg/dia;
 RNPT com peso entre 1000g – 1500g = 3mg/kg/dia;
 RNPT com peso < 1000g = 4mg/kg/dia;

Apresentações =

 Sais de ferro = SULFATO FERROSO (tem 25mg/ml de ferro elementar) -> 1gota = 1mg
 Sais férricos e aminoquelatos = NEUTROFER (1mg = 20g) = 1 gota = 2,5mg

Diarreia Aguda
Classificação:  Bactérias = E. coli (enteropatogênica;
enteroxigênica, enterohemorrágica,
 Diarreia aguda = até 14 dias;
enteroinvasiva, enteroagregativa) /
 Diarreia persistente = > 14 dias;
aeromonas / salmonela / shigela;
 Disenteria = diarreia aguda com fezes;
 Fungos = candida albicans
Causas:  Parasitas = entamoeba / giárdia /
cryptosporidium / áscaris / ancilostoma;
 Vírus = rotavírus (40% casos graves) /
 Outros = APLV / deficiência de lactase /
coronavírus / adenovírus / calicivírus /
apendicite aguda / uso de laxantes ou ATB;
astrovírus
Avaliação:

 Hidratação:

TRATAMENTO A =

 Domiciliar;
 Oferta de líquidos (Soro de hidratação oral; sopa; água de coco) = após cada evacuação, se < 1 ano 50-
100ml; 1 a 10 anos 100-200ml; >10 anos quanto aceitar;
 Suplementação: Zinco 1x/dia por 10-14 dias (<6 meses 10mg/dia // >6m 20mg/dia);
 Sinais de alarme = aumento dos sinais de desidratação; vômitos frequentes; sangue nas fezes; ...

TRATAMENTO B =

 Ambulatorial
 Soro de hidratação oral até melhora. 50-100ml/kg/2-4h;
 Manter aleitamento e suspender qualquer outra alimentação.

TRATAMENTO C =

 Na unidade de atendimento;
 Caso desidratação grave ou contraindicações para VO (íleo paralítico, abdome agudo, alteração da
consciência, convulsão);
 Fase de expansão:
o <5 anos = SF 0,9% 20 ml/kg 30/30min até sinais de reidratação.
 Se RN ou cardiopata = 10ml/kg;
o > 5 anos = SF 0,9% 30ml/kg em 30 min;
 Fase de manutenção:
o HOLLIDAY e SEGAR = SG 5% em 24H –
 Até 10kg – 100ml/kg
 10 – 20kg – 1000ml + 50ml/kg de peso acima de 10kg
 > 20 – 1500 ml + 20ml/kg de peso > 20.
 Soro isotônico =
o Na+ 136mEq = 1000ml SG 5% /// Apresentação NaCl 20% = 3,4mEq / ml;
o K+ 25 mEq = 1000ml SG 5% /// Apresentação KCl 19,1% = 2,5 mEq / ml;
 Soro hipotônico =
o Solução de SG / 100 (peso calórico) = X ->
 NaCl = X x 3 = X/3,4
 KCl = X x 2 = X/2,5

ANTIBIÓTICOS =

Geralmente não são empregados.

São indicados apenas em casos de DISENTERIA, CÓLERA, INFECÇÃO POR GIARDIA, ENTAMOEBA;
IMUNOSSUPRIMIDOS, ANEMIA FALSIFORME, PRÓTESES OU SINAIS DE DISSEMINAÇÃO
BACTERIANA;

 Cólera, Shigela, Campylobacter, E. coli = CIPROFLOXACINO (quinolona) 1ª opção = VO 15mg/kg; EV


10mg/kg.
 Cólera, campylobacter = AZITROMICINA 10-12mg no 1º dia; 5 -6 mg/kg por + 4 dias VO
 Shigela, E coli = CEFTRIAXONA 50-100mg/kg EV por 3 – 5 dias = apenas caso grave;
 Ameba; Giardia = METRONIDAZOL / NITAZOXANIDA;

ANTIEMÉTICOS:

Apenas casos graves com vômitos frequentes = ONDANSETRONA (vonau) 0,1mg/Kg;

Para cessar diarreia = RACECADOTRILA


Infecção do Trato Urinário
Suspeita clínica = todo lactente com febre sem foco aparente > 24h;

Sintomas frequentes:

 RN e lactentes = febre sem foco aparente, vômitos, diarreia, icterícia persistente, recusa alimentar,
irritabilidade, quadro de septicemia;
 Pré-escolares = urina fétida, dor abdominal, disúria, polaciúria, incontinência, urgência miccional, febre;
 Escolares = sintomas miccionais, enurese secundária, dor lombar e febre se pielonefrite;
 Adolescentes = sintomas miccionais, se pielo lombalgia e febre;

Diagnóstico:

 Coleta de urina; se necessário = coleta por cateterismo vesical ou punção suprapúbica.


o Sedimento urinário sugestivo = 5-10 leucócitos por campo; nitrito positivo; esterase leucocitária
positiva, presença de bactérias;

Tratamento:

Iniciar empiricamente, priorizar E. coli. Via oral preferencialmente; deve iniciar a terapia entre 48-72h;

O tempo de tratamento será de 10 dias;

Drogas:

Orais:

- CEFTRIAXONA

- GENTAMICINA;

- Se afebril = NITROFURANTOINA / CEFALEXINA / SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIMA

EV:

- CEFTRIAXONA / CEFOTAXIME / GENTAMICINA ...

CRITÉRIOS DE HOSPITALIZAÇÃO:

 <2 meses;
 Sinais de urosepse;
 Imunodepressão
 Incapaz de tolerar VO ou vômitos.
 Falta de acompanhamento ambulatorial adequado.
 Falha na terapia ambulatorial;
 Malformações urogenitais;
Pneumonia
Manifestações clínicas = febre (se viral > 39), calafrio, tosse, dispneia, dor torácica, vômitos, taquipneia,
sibilância;

** Taquipneia = FR >60 até 2m // FR > 50 2 – 12 m // FR >40 se > 12m;

Geralmente é precedida por IVAS;

Classificação:

 PAC = criança hígida que adquire infecção fora do hospital


 PAH = quando ocorre após 48h de admissão hospitalar;

Agentes etiológicos:

 RN = Estrepto G B (+) // E. Coli (-) // Staphylo aureus (+);


 1 – 3 meses = Clamydia; ureoplasma, bordetela pertussis; vírus sincicial respiratório, VHS...
 4 meses a 5 anos = vírus parainfluenzae, rinovírus // strepto pneumoniae // haemophilus influenza //
staphilo aureus;
 > 5 anos = Strepto pneumonae; mycoplasma, clamídia;

Tratamento empírico:

 RN = 1ª opção = AMPICILINA 25-50mg/kg/dose EV 6/6h ou 8/8h + GENTAMICINA 5mg/kg/dia 24/24h


OU AMICACINA 15mg/kg/dia 24/24h
 1 a 3 meses = 1ª opção = PENICILINA G CRISTALINA 200 000 UI/kg/dia EV 6/6H OU AMPICILINA
200mg/kg/dia EV 6/6H;
 4 meses a 5 anos = 1ª opção = PENICILINA G CRISTALINA 200 000 UI/kg/dia 6/6H EV;
 > 5 anos = 1ª opção = PENICILINA G CRISTALINA 200 000 UI/kg/dia

Se febre ou piora após 48-72h do tratamento = afastar complicações = derrame pleural / pneumotórax /
pneumonia necrotizante / fistula broncopleural / abcesso pulmonar / insuficiência respiratória aguda /
atelectasia;

Critérios de gravidade/internação =

 Tiragem subcostal/retração/batim asa nariz;


 Dificuldade ingerir líquidos;
 Sinais de dificuldade respiratória = SAT < 92%; febre > 38,5; ins respiratória;
 Cianose central

Tratamento ambulatorial =

Empírico = 1ª opção = AMOXICILINA 50mg/kg/dia 8/8h ou 12/12h;

Tratamento hospitalar =

- Pneumonia sem tiragem subcostal = AMOXICILINA VO 50mg/kg/dia 2-3x/dia

- Pneumonia Grave = AMPICILINA EV 50mg/kg/dose 6/6h OU PENICILINA CRISTALINA 150 000 UI/kg
Soroterapia
SORO DE EXPANSÃO:

Uso momentâneo, prefere-se o uso de SF 0,9%.

 Quanto ao volume:
o 20 ml/kg por expansão = crianças em geral sem comorbidade associada.
o 10 – 15ml/kg por expansão = RN ou crianças com comorbidades.
o 5 ml/kg por expansão = RN com comorbidade.
 Quanto ao tempo:
o 1 hora = sem sinais de alarme;
o 20 min = sinais de alarme (prostração, sinais de taquicardia ou taquipneia, pulsos finos...)
o Aberto = criança chocada (hipotensão, FC alta (depois evolui para bradicardia), FR alta (depois
evolui para bradipneia), pele pegajosa, fria, sudoreica (pele moteada).
** Devemos avaliar muito bem as indicações clínicas para o tempo de soro, pois o benefício deve sempre
ser maior que o risco. Quanto mais rápido correr o soro, maior a chance de edema agudo de pulmão.
 Exemplo:
Criança sem comorbidades, 25kg.
Soro de expansão = 20ml x 25kg = 500ml
Logo, a prescrição:
1. SF 0,9% ----------------------------------------------------------------------------------------- 500ml
Usar por 1 hora.

SORO DE MANUTENÇÃO:

Sempre vai correr por 24 horas, prefere-se uso de SG 5%.

SORO ISOTÔNICO: mais semelhante ao plasma, sempre usado, exceto se contraindicado = RN,
hipernatremia, diabetes insipitus, HAS, nefropata...

SORO HIPOTÔNICO: quando isotônico não indicado.

 Volume:

HOLLIDAY-SEGAR =

o 0 – 10kg = 100ml/kg/dia;
o 10-20kg = 1000ml + 50ml por kg de peso >10.
o >20kg = 1500ml + 20ml por kg de peso > 20.
 Peso calórico: volume de holliday-segar dividido por 100.
VOLUME MANUTENÇÃO SG5%
100
 Ex. 15kg = 1000 + 50x5 = 1250ml
Peso calórico= 1250/100 = 12,5.
 META = 95 – 105 kcal/ml/dia.

SORO ISOTÔNICO =

Não mexe em proporções. A base é SG 5%!

A cada 25 partes de SG5% --------------------> 1 parte de NaCl 20%.


Na prática =

Para NaCl 20% = VOLUME MANUTENÇÃO / 25 = x ml de NaCl 20%

EX. 5kg = 100 x 5 = 500ml/dia => 500/25 = 20ml/dia de NaCl

Na prática: sempre identificar o melhor valor para bolsa de soro = 100, 250, 500, 1000 ml

Importante = sempre devemos considerar um valor mais baixo de soro, e sempre é melhor arredondar
por múltiplos de 25, para ter uma perda menor de soro quando necessário!

Sempre devemos tirar a prova real do valor obtido de soro, ou seja, ao final do cálculo, devemos somar
os valores de SG 5%; NaCl e KCl e divide pelo peso calórico obtido antes. O resultado deverá estar
entre 95 e 105 ml/kcal/dia que é a meta.

Para KCl 19% = valor independente.

Geralmente pode-se ofertar 2 a 3 mEq/dia de K, o ideal seria avaliar os eletrólitos do paciente. Para
identificar quantos ml, devemos dividir pela apresentação que é 2,5.

Nesse caso, devemos identificar qual o melhor tempo de terapia.

Ex. 16kg -> Soro manutenção: 1300 ml/dia => se 8/8h = aproxim. 400ml em 8/8h =>

NaCl => 400/25 => 16ml

KCl => 1300/100 (peso calórico) => 13x 2 (valor de mEq de KCl) => 26 => 26/2,5 (apresentação KCl) =>
10,3 ml (valor total para 24h) => 10,3 / 3 (porque vai ofertar de 8/8h) => 3,4ml 8/8h!

Prova real => 400 + 16 + 3,4 =>

EXEMPLOS E PRESCRIÇÕES:

1. 7kg, 3 meses.
Soro de expansão: 20 x 7 = 140ml em 1 hora.

Soro de Manutenção: 100 x 7 = 700ml/dia

Bolsa: 700/3 (8/8h) => 233 = aprox. = 225 => escolhemos bolsa de 250ml (terá perda de retirada
menor).

NaCl => 225/25 => 9ml

KCl => 700/100 => 7 x 4 = 14/2,5 =5,6 => 5,6/3 => 1,8 ml 8/8h.

Prescrição:
1. SF 0,9% ---------------------------------------------------------------------------------- 140ml
Infundir em 1 hora.
2. SG 5% ------------------------------------------------------------------------------------ 225ml
NaCl 20% ------------------------------------------------------------------------- 9ml
KCl 19% --------------------------------------------------------------------------- 1,8ml
Infusão EV 8/8h. Com soro isotônico de K+ 2 mEq/kcal/dia.
Prova real = 225 + 9 + 1,8 =>
1. 16kg.

SG 5% -> 1000 + 50 x 6 = 1300 ml/dia

HIPOVITAMINOSE D
A vitamina D é um pró-hormônio. Existem duas formas, a vitamina D2 (ergocalciferol) e a D3 (colecalciferol); a
D2 é derivada de plantas e fungos. A D3 é sintetizada por animais e na pele humana por raios-UV; A vitamina D
é absorvida no intestino delgado e excretada pela bile. É metabolizada no fígado e transformada em calcitriol,
que aumenta as concentrações séricas de cálcio do osso e fósforo pois estimula a absorção no intestino. O
aumento do cálcio e vitamina D reduzem o PTH.

O melhor indicador do estado de vitamina D é a concentração sérica de 25-OH-D (calcitriol), refletindo a


absorção e a síntese pela pele. A Sociedade Americana de Pediatria considera deficiência de vit D concentrações
<20 ng/ml.

As manifestações clínicas da hipovitaminose D são relacionadas ao metabolismo do cálcio = hipocalcemia,


hipofosfatemia, tetania, osteomalacia e raquitismo são os achados mais comuns.

Raquitismo é diagnosticado na anamnese + manifestações clínicas, com comprometimento ponderoestatural,


atraso no DNPM, palidez, irritabilidade, sudorese, fronte olímpica, atraso no fechamento das fontanelas,
irregularidade na erução dentária, alargamento das junções condrocostais, ... O PTH geralmente é elevado no
raquitismo associado à deficiência de vitamina D.

Grupos de risco para deficiência de vit D = crianças amamentadas no seio sem suplementação/exposição solar
adequada, com pele escura, limitada exposição ao sol, necessidade rigorosa de fotoproteção, com má-absorção
de gorduras, IR, SN, em uso de rifampicina, isoniazida ou anticonvulsivantes. Obesidade.

Prevenção = é recomendado dose de vitamina de no valor de 400UI/dia até 1 ano de idade e de 600 UI/dia para
crianças de 1 a 2 anos, inclusive para crianças em aleitamento materno exclusivo.

Para RN pré-termo a suplementação inicia quando o peso for > 1500g e houver tolerância plena de nutrição
enteral. Nos grupos de risco* é recomendada dose diária de 600UI, monitorando as concentrações séricas de
vitamina D.

A SBP, sobre exposição ao sol, relata que 30 min de exposição solar semanal (6 – 8 min por dia, 3x por semana)
para lactentes com fraldas, no 1º ano de vida, ou de 2h semanas em lactentes com vestimentas, sem chapéu,
asseguram concentração de vitamina D > 27,5. É indicado que a exposição seja antes das 10h e após as 15h;

Tratamento para hipovitaminose D (< 20ng/ml) = suplementação de vitamina D associada ou não com
suplementação de cálcio.
Ao iniciar o tratamento, a dosagem de vitamina D deve ser a cada 3 meses. Até identificar valores adequados.

Exames complementares podem auxiliar = cálcio, fósforo, FA e Mg.


Para pacientes com baixa ingestão de cálcio, devemos iniciar suplementação, citrato e carbonato de cálcio são
formas comuns de suplementação. O carbonato é idealmente ingerido na refeição para maior absorção. O citrato
pode ser ingerido sem alimento.

RESUMO DE RECOMENDAÇÕES =

 RNT = suplementação profilática VIT D 400 UI/dia a partir do 7º dia de vida até 12 meses; e 600 UI/dia
dos 12 aos 24 meses; independentemente do tipo de alimentação ou local de moradia.
 RNPT = suplementação profilática VIT D 400 UI/dia quando > 1500g + tolerância à nutrição enteral.
 Grupos de risco = dose mínima diária de 600 UI/dia.
 Tratamento deve ser iniciado em situações de deficiência (< 20), independente da presença de sintomas!

Ectoparasitoses
São afecções cutâneas caracterizadas por ação lesiva de parasitas que, apesar de sobreviverem fora do
organismo, necessitam estar em contato com ele para sua sobrevivência;

2/3 da população de comunidades carentes são afetados por pelo menos uma ectoparasitose.

Acometem todas as idades, com incidência variável.

PEDICULOSE / PIOLHOS =

PEDICULOSE / PIOLHOS
Predomina em meninas, mas não é influenciado pelo comprimento ou
EPIDEMIOLOGIA
lavagem/escovação.
A transmissão se dá por contato direto com cabelos de pessoas infestadas e,
TRANSMISSÃO
com menor frequência, com roupas, acessórios de cabelo.
MANIFESTAÇÕES Assintomática ou cursas com prurido intenso, escoriações e crostas em regiões
CLÍNICAS retro auriculares e na nuca com linfadenopatia reacional na mesma topografia.
DIAGNÓSTICO Visualização de piolhos adultos ou lêndeas.
Uso tópico
1. Permetrina emulsão/loção 1% (usada a partir dos 2 meses de idade)
Lavar os cabelos com shampoo sem condicionador e secar com uma toalha.
TRATAMENTO Aplicar o produto nos cabelos quase secos e em todo o couro cabeludo,
inclusive na nuca e atrás das orelhas. Deixar agir por 10 minutos e
enxaguar com água morna. Não lavar o cabelo pelas próximas 24-48h após
aplicação do produto.
2. Fazer retirada manual das lêndeas com pente fino a cada 2 – 3 dias, até
completa remoção. Pode ser feito com o cabelo úmido com auxílio de
vinagre diluído em água ou condicionador.
Uso interno
1. Ivermectina 200ug/kg dose única (apenas para casos sem resposta ao
tratamento).
Aos familiares =
1. Lavar com água quente as roupas e utensílios pessoais de tecido usados
nas últimas 48h e secar em máquinas.
2. Pentear o cabelo molhado com pente fino.
Evitar compartilhar roupas, toalhas, acessórios de cabelo, chapéus e outros itens
de uso pessoal. Evitar contato direto com cabelo de pessoas infestadas. Manter
PREVENÇÃO
pentes e escovas de cabelos contaminados submersos em água quente por 10 min
para matar piolhos presentes nesses utensílios.

ESCABIOSE / SARNA HUMANA


Contato interpessoal prolongado ou com roupas e objetos contaminados de uso
TRANSMISSÃO
recente. Não é transmitida por cães ou gatos.
Prurido = principal sintoma, mais intenso à noite.
Lesões cutâneas = eritematosas, polimorfas, micropápulas e vesico-pápulas, a
maioria com pequenas crostas no alto, linhas sinuosas e acinzentadas ou
esbranquiçadas e escoriações pelo prurido. Podem ocorrer nódulos castanho-
avermelhados.
Localização das lesões = interdigitais nas mãos, áreas flexoras de punho e
extensoras de cotovelos, dobras axilares, cintura, coxas, genitália, mamas,
abdome, sulco interglúteo e nádegas. Lactentes apresentam em face, pescoço,
MANIFESTAÇÕES palmas e plantas.
CLÍNICAS

DIAGNÓSTICO Clínico – visualização de lesões.


Uso tópico
1. Permetrina 5% (uso a partir dos dois meses).
Aplicar em todas as lesões e remover por banho 8 – 14h após.
TRATAMENTO Uso oral
1. Ivermectina 200 ug/kg Dose única (indicada para casos mais intensos).
*O tratamento tópico ou oral deve ser repetido após 7 dias.
*Anti-histamínicos VO ou corticoides tópicos melhorar a reação e o prurido.
Evitar contato com pessoas e roupas. Todos os contactantes devem ser
tratados. O ácaro sobrevive fora da pele por 3 dias. Por isso, roupas de cama e
PREVENÇÃO
de uso pessoal usadas até 3 dias do tratamento devem ser lavadas com água
quente e secas.
TUNGÍASE / BICHO DE PÉ
Contato do pé descalço em solo contaminado. Fêmea grávida penetra inteira e
TRANSMISSÃO
libera seus ovos, podendo haver infestação múltipla.
MANIFESTAÇÕES Lesão papulosa amarelada com 3 a 10mm no local da penetração, circundada por
CLÍNICAS um halo fino e claro e um ponto escuro no meio. Lesão única, mas pode ser numero.
DIAGNÓSTICO Clínico – visualização de lesões.
Remoção mecânica dos parasitas intactos com agulha ou lamina fina. Não há
TRATAMENTO droga disponível com eficácia clínica satisfatória, embora haja relato de tungíase
disseminada tratada com ivermectina VO 200ug/kg DU.
PREVENÇÃO Usar calçados e medidas sanitárias de descontaminação do solo.

MIÍASE
DEFINIÇÃO Larvas de moscas que se nutrem e evoluem como parasitas em órgãos e tecidos.
TRANSMISSÃO Depoição da larva em ferimentos, cavidades ou após picada de moscas.
Nódulo avermelhado com pequeno orifício central por onde drena
MANIFESTAÇÕES intermitentemente uma secreção serosa. Paciente refere movimentos na lesão
CLÍNICAS como fisgada ou ferroada. Outras formas observam-se larvas nas lesões ou
cavidades.
DIAGNÓSTICO Clínico
Tipo furunculoide = fazer eclosão do orifício com vaselina e esparadrapo por um
tempo e pinçar a larva quando vier à superfície respirar.
Para tipo secundário = assepsia e imobilização das larvas por éter seguidas por
TRATAMENTO
remoção mecânica.
Ivermectina 300 ui/kg em casos de cavitários ou quando a localização dificulta a
remoção.
Proteger áreas descobertas da pele, principalmente feridas abertas, para evitar
PREVENÇÃO
a penetração de larvas.

Parasitoses
HELMINTÍASE
Nematelmintos:
– Ascaris lumbricoides (ascaridíse)
– Ancilostoma duodenale ou Necator americanos (ancilostomíase)
– Strongyloides stercoralis (estrongiloidíase);
– Enterobius vermiculares (enterobíase ou oxiuríse);
PRINCIPAIS VERMES
– Trichuris trichiura (trichiuríase ou tricocefalíase);
Platelmintos:
– Taenia saginata e Taenia solium (teníase);
– Hymenolepis nana (himenolepíase);
– Diphylobothrium latum (difilobotríase);
Parasitológico = Exame de amostras fecais ou de amostras com presença de
ovos/larvas ou vermes adultos.
DIAGNÓSTICO Sorológicos = quando amostras fecais não estão disponíveis, pode usar sorologia.
Hemograma = eosinofilia > 600 ou 6% pode ser marcador de possível infecção por
helmintos.
ALBENDAZOL Ascaridíase; tricuríase; ancilostomíase;
necatoríase; Enterobíase; Toxocaríase;
TRATAMENTO Cisticercose; Triquinose; Equinococose;
IVERMECTINA Estrongiloidíase;
PRAZIQUANTEL Teníase; Himenoleíase;

PROTOZOÁRIOS
Manifestações clínicas = assintomática ou colites não disentéricas: cólicas
abdominais, períodos de diarreia com fezes líquidas ou semilíquidas, intercaladas
com períodos de acalmia. Colite disentérica.
Diagnóstico = parasitológico. ELISA.
AMEBÍASE
Tratamento =
Assintomáticos com excreção de cistos = teclosan ou etofamida.
Pacientes com colite invasiva com sd leve/moderada/grave do TGI =
metronidazol, tinidazol ou secnidazol; seguido por teclosan ou erofamida.
Manifestações clínicas = assintomática ou diarreia aguda, com fezes líquidas,
autolimitada, até quadro arrastado por semanas a meses. Podem ocorrer apenas
sintomas dispépticos gerais como náusea, vômitos, distensão abdominal,
GIARDÍASE epigastralgia...
Diagnóstico = ELISA.
Tratamento = geralmente não é necessário fazer nada. METRONIDAZOL,
ALBENDAZOL, NITAZOXANIDA, TINIDAZOL... são medicações de escolha.

Dengue
FISIOPATOLOGI A gravidade é determinada pelo extravasamento de fluídos e proteínas do leito vascular
A para os espaços intersticiais e cavidades serosas, devido ao aumento de permeabilidade
vascular generalizada, ocasionada por resposta inflamatória sistêmica generalizada ou
seletiva que quando desregulada leva às formas de Choque e à Síndrome de Disfunção
de Múltiplos Órgãos. O principal determinante de mortalidade são as disfunções
orgânicas relacionadas ao estado de hipoperfusão.
MANIFESTAÇÕES Os sintomas no homem, geralmente iniciam 4 a 7 dias após a picada do mosquito, podendo
CLÍNICAS este período de incubação variar de 3 a 14 dias; Ocorre febre alta, de início abrupto
com duração de 2 a 7 dias (fase febril), acompanhada de cefaleia, odinofagia, mialgia,
artralgia, dor retro-orbital, anorexia, astenia, hiperemia conjuntival, náuseas, vômitos,
rash macular/papular, gengivorragia, epistaxe e petéquias.
SINAIS DE Dor abdominal intensa e contínua;
ALARME
Vômitos persistentes;
Hipotensão postural;
Sonolência ou irritabilidade;
Hepatomegalia dolorosa;
Hemorragias de mucosa, hematêmese ou melena;
Queda abrupta de plaquetas;
Diminuição diurese;
Aumento HT;
Desconforto respiratório
Sinais clínicos de acúmulo de fluído.
CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO

o Exames específicos = isolamento viral/sorologia;


o Exames inespecíficos = HMG com plaquetas;
TRATAMENTO GRUPO A
*É esperado que não tenha queda de plaquetas <100 000;
 Hidratação oral = p/ crianças orientar hidratação no domicílio precoce
e abundante; com soro de reidratação oral;
 Sintomáticos para febre elevada.
Antitérmico/analgésico = dipirona.
Antieméticos = bromoprida;
o Exames específicos = sorologia/isolamento viral;
o Exames inespecíficos = HMG completo; albumina sérica, transaminases;
Urina (hematúria e densidade); USG abdome e RX tórax; Glicemia e
eletrólitos se não houver melhora;
GRUPO B  Hidratação oral supervisionada em unidade de saúde; Se HT > 38% =
50ml/kg por 4 – 6 horas; se Vômitos ou recusa de ingesta = hidratação
EV = expansão em 2h repete em até 3x; Manutenção por Holliday-
Segar; hipotônico com Na 3 mEq e 2 mEq;
 Sintomáticos GRUPO A
o Exames inespecíficos = hemograma completo, tipagem sanguínea,
albumina, RX tórax, USG abdome;
o Exames específicos = isolamento viral e sorologia;

GRUPO C
 Para sinais de alarme, precisa de unidade terciária (hospital); manter
vias aéreas, ventilação, oxigênio, monitorização, acesso.
 Hidratação: Expansão com SF 20 ml/h repetir em até 3x; Repetir HT
em 2 horas; Se melhorar iniciar manutenção Holliday-segar; se piora,
conduzir para grupo D.
o Esses pacientes apresentam sinais de alarme, síndrome de
extravasamento com choque, com ou sem hipotensão, com uma ou +
disfunção orgânica; Manter vias aéreas, monitor, considerar IOT,
acesso venosos, indicada UTI.
 Hidratação do grupo B = iniciar imediatamente SF 20ml/kg em 20 min
GRUPO D em bolus; Se melhora clínica -> Grupo C;
 HT em ascensão e choque, após hidratação adequada = expansores
plasmáticos.
 HT em queda e choque = investigar hemorragia; coagulopatias;
 HT em queda sem sangramento = se instável investigar hiper-
hidratação, ICC; se estável = melhora.

Crianças dos Grupos C e D podem apresentar edema subcutâneo generalizado e derrames cavitários, pela perda
capilar, que não significa, a princípio, hiper-hidratação, e que pode aumentar após hidratação satisfatória; o
acompanhamento da reposição volêmica e feita pelo HT, diurese e sinais vitais.

Indicações para internação hospitalar:

 Presença de sinais de alarme ou de choque, sangramento grave ou comprometimento grave de órgão


(grupos C e D).
 Recusa na ingestão de alimentos e líquidos.
 Comprometimento respiratório: dor torácica,dificuldade respiratória, diminuição do murmúrio vesicular
ou outros sinais de gravidade.
 Impossibilidade de seguimento ou retorno à unidade de saúde.
 Comorbidades descompensadas como diabetes mellitus, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, uso
de dicumarínicos, crise asmática etc.
 Outras situações a critério clínico.

Critérios de alta hospitalar = todos os critérios devem ser cumpridos =


 Estabilização hemodinâmica em 48 h
 Ausência de febre por 48 h
 Melhora visível do quadro clínico
 HT normal e estável por 24 h
 Plaquetas em elevação e > 50 000/mm3

Febre Aguda
É uma das queixas mais frequentes entre todos os atendimentos pediátricos.
Considera-se febre: temperatura retal > 38 – 38,3°C; temperatura oral >37,5 –
37,8°C; temperatura axilar > 37,2-37,3°C; Temperatura auricular > 37,8 – 38°C
DEFINIÇÃO
*Quando a elevação da temperatura se deve a dificuldade de perder calor (excesso
de roupa, ambiente aquecido) ou pela produção exagerada (exercícios intensos),
chamamos de hipertermia.
Os agentes capazes de desencadear febre são denominados pirógenos exógenos e
podem ser classificados como infecciosos (vírus, fungos, bactérias e toxinas) e não-
FISIOPATOLOGIA
infecciosos (complexo antígeno-anticorpo e antígenos resultantes da destruição
celular).
Extremidades frias, ausência de sudorese, sensação de frio e eventualmente
QUADRO CLÍNICO
tremores; Taquicardia e taquipneia;
Deve-se prestar atenção aos sinais e sintomas do paciente, avaliar a frequência
cardíaca, frequência respiratória, TEC, hidratação, Responsividade =
Em muitos casos, após avaliação clínica é impossível identificar o foco febril, essa
situação é conhecida como febre sem sinais localizatórios (FSSL), que significa a
ocorrência de febre com < 7 dias de duração em uma criança em que a história clínica
e o exame físico não revelaram a causa. A maioria das crianças apresenta uma doença
infecciosas aguda autolimitada ou está ainda nos pródromos de uma doença benigna,
raros são os casos de infecção bacteriana grave, mas deve-se fazer o diagnóstico
precoce =

AVALIAÇÃO
Indicados quando a febre está associada a desconforto evidente (choro intenso,
irritabilidade, redução da atividade, redução do apetite, distúrbio do sono). Os mais
TRATAMENTO = usados são PARACETAMOL, IBUPROFENO E DIPIRONA.
ANTITÉRMICOS DIPIRONA 10 – 12 Mg/kg/dose. 1 gt = 25mg => 1g/kg.
IBUPROFENO 5-10mg/kg/dose.
PARACETAMOL 10 – 15mg/kg/dose.

IVAS
RINOSSINUSITE BACTERIANA AGUDA E RINITE BACTERIANA AGUDA
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Piora das manifestações do Os critérios para rinossinusite AMOXICILINA é 1ª escolha.
resfriado após o 5º dia ou com bacteriana aguda = pelo menos AMOXICILINA+CLAVULANATO ou
persistência superior a 10 dias, mas 3 das seguintes = secreção CEFUROXIMA são indicados para
inferior a 12 semanas. Geralmente nasal com cor, casos resistentes/recorrentes. O
observada em pacientes que já predominantemente tratamento dura 14 dias. Além disso,
apresentam alguma doença base. Os unilateral/secreção purulenta é indicado HIDRATAÇÃO ORAL
principais agentes etiológicos = na rinofaringe; dor intensa FREQUENTE, LAVAGEM NASAL.
Streptococcus pneumoniae; local/unilateral; febre > 38°C; PREDNISONA por 3 a 5 dias quando
Haemophilus influenzae (mais VHS ou PCR elevados; dupla a obstrução nasal persiste com dor
frequente); Moraxella catarrhalis; piora. facial. ANALGÉSICOS S/N.
Staphylococcus aureus;
Streptococcus pyogenes; Neisseria
meningitidis; bacilos Gram-
negativos.

GRIPE
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Rinossinusite viral aguda causada Febre de início súbito, Imunização antigripal anual antes do
pelo vírus influenza é epidêmica. acompanhada de tosse ou dor outono-inverno. Utilizar
Mais grave que o resfriado comum. de garganta e de pelo menos 1 OSELTAMIVIR ou ZANAMIVIR, até
É descrita como A síndrome dos sintomas a seguir = 48h depois do início dos sintomas da
respiratória aguda grave pode ser cefaleia, mialgia ou artralgia. gripe. Seu uso imediato está indicado
observada em qualquer idade, com em casos de síndrome respiratória
quadro de síndrome gripal que aguda grave, ou sinais de
apresenta dispneia ou os seguintes agravamento e síndrome gripal com
sinais de gravidade = Sat < 95%; fator de risco para complicações.
desconforto respiratório ou
aumento da FR. Piora nas condições
clínica da doença de base.
Hipotensão. Em crianças será
observado tiragem intercostal e
batimentos de asa de nariz, cianose,
desidratação e inapetência.

RINITE ALÉRGICA
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Reação de hipersensibilidade, Para definir rinite = presença HIGIENE DA CASA, LAVAGEM
mediada por IgE, a alérgenos de inflamação da mucosa de NASAL. ANTILEUCOTRIENOS,
específicos. É observada resposta revestimento nasal + pelo ANTI-HISTAMÍNICOS E
imediada. Pode ser agravada pela menos 1 dos sintomas = CORTICOIDES são 1ª escolha!
mudança de clima.. obstrução nasal, rinorreia, ANTILEUCOTRIENOS são usados
espirros, prurido, hiposmia por 2 a 3 meses nos casos de rinite
persistente ou rinite+asma. Anti-
histamínicos de 2ª geração são
amplamente usados nas rinites. Anti-
histamínicos de 1ª geração não são
indicados pois causam grande
sonolência. CORTICOIDES NASAIS
são recomendados: MOMETASONA
e a FLUTICASONA.
IMUNOTERAPIA SUBLINGUAL OU
SUBCUTANEA, pode modificar o
curso natural da doença.

BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA


A BVA é uma das principais infecções respiratórias que acometem os menores de 2 anos e
a principal causa de internação de hígidos menores de três meses.
DEFINIÇÃO
É considerado o primeiro episódio de chiado em menores de 2 anos de idade.

80% causada pelo vírus sincicial respiratório, seguido do rinovírus, parainfluenza,


ETIOLOGIA
coronavírus, adenovírus e influenza.
FATORES DE < 6 meses; prematuros < 32s; masculino; aleitamento artificial; doenças associadas como
RISCO doença pulmonar crônica, imunodepressão, tabagismo na gestação; tabagismo passivo;
Os sintomas iniciam na VAS: congestão nasal e coriza por 2 a 4 dias, além de febre,
que pode estar ausente em metade dos casos. A infecção do trato respiratório inferior
evolui em 6 a 8 dias com taquipneia e desconforto respiratório. Ausculta pulmonar pode
QUADRO
ou não ter estertoração bolhosas e/ou sibilos expiratórios. VSR causa menos sibilância e
CLÍNICO
mais secreção, enquanto inflamação e sibilância são mais presentes na infecção do rinovírus.
A BVA tem três complicações agudas graves: apneia (nos lactentes jovens), insuficiência
respiratória aguda e desidratação.
Clínico, com exames complementares = RX TÓRAX (infiltrados perihilares, infiltrado
DIAGNÓSTICO reticular, retificação de arcos costais); HMG e PCR; swab de painel viral é o ideal, mas não
é feito. Gaso para quadros graves.
< 3 meses; quadros de alarme (apneia, queda do estado geral, prostração, hipoatividade,
CRITÉRIOS DE
desconforto respiratório, desidratação, hiporexia, prematuridade, risco social, difícil
INTERNAÇÃO
acesso ao sistema, alguma comorbidade).
CRITÉRIOS Prematuro < 32s; idade < 6 semanas; identificação VSR
PARA UTI
Lavagem nasal pode melhorar a obstrução nasal nos quadros leves.
Higiene das narinas Manutenção de via aérea livre é importante. Deve ser feito SF nas
CONDUTA narinas antes da dieta oral e quando estiver obstruído.
Dieta Supervisionada se taquipneia;
Corticoides Não são indicados na BVA causada pelo VSR.
Nebulização com B2 adrenérgicos como fenoterol ou salbutamol
100mcg por dose (1 jato/kg). Embora sibilos possam estar
Broncodilatadores
presentes, a causa de broncoespasmo no BVA parece ser
relacionada aos debris no bronquíolo.
Indicada na SATO2 < 92% com paciente estável e não grave. Pode
ser utilizado cateter nasal. Casos moderados podem necessitar de
Oxigenioterapia
ventilação não invasiva, com CPAP nasal ou cateter nasal de alto
fluxo. BVA grave não responsiva necessita de IOT.
Nebulização com Reduz o espessamento do muco, facilitando sua remoção, reduzindo
salina hipertônica edema. Deve-se misturar SF com NaCl 20%.
3% (SSH)
Acesso venoso e Alimentação por sonda nasogástrica ou entérica é preferida quando
hidratação EV a dieta oral não está liberada. É indicada solução isotônica.
Não indicado. A pesquisa por swab indica a necessidade de usar
Antibióticos
antibióticos. Apenas indicado na infecção secundária.
Descongestionantes Exemplos como acetilcisteína não têm eficácia confirmada.
e antitussígenos
Ventilação não Instalada em hipoxemias (<92% sat) ou taquidispneia. Uso de CPAP
invasiva intranasal com pressões de 4 a 8.
Fisioterapia Sem eficácia na BVA.
respiratória
O palivizumabe é a imunização passiva contra o VSR, um anticorpo
monoclonal do tipo IgG1. Aplicação IM mensal por 5 meses. Indica-
Palivizumabe se para prematuros menores de 28 semanas, abaixo de 32 semanas
se portador de patologias crônicas, como cardiopatia congênita e
para RNT c/ alguma condição.
Complicações Insuficiência respiratória; atelectasia; infecção bacteriana secundária; pneumotórax e
agudas pneumomediastino; complicações crônicas = sibilância recorrente o lactente sibilante.

Sibilância recorrente no lactente e no pré-escolar


persistência de sibilos por 30 dias ou mais, ou a presença de 3 episódios de sibilância em
Definição
um período de 6 meses.
Fatores de Atopia, infecções respiratórias de origem viral e fatores ambientais que determinam
risco sensibilização precoce. Sexo masculino, prematuridade e baixo peso ao nascer.
Sibilância recorrente, tosse espasmódica noturna, desconforto respiratório e despertares
Diagnóstico noturnos são principais achados. Auxiliam no diagnóstico = resposta ao broncodilatador e
corticoide inalado, antecedentes pessoais e familiares de atopia.
CRITÉRIOS MAIORES = 1. Presença de asma nos pais; 2. Dermatite actópica na criança.
Critérios
CRITÉRIOS MENORES = 1. Rinite alérgica; 2. Sibilância na ausência de resfriado. 3.
diagnósticos
Eosinofilia sanguínea  4%. Presença de 1 critérios maior e/ou 2 critérios menores são
asma
preditores de asma.
Exames São indicadas dosagem IgE e testes cutâneos para aeroalérgenos. RX tórax pode identificar
complementares malformações, infecções ou outras doenças.
Sibilantes
B-agonista inalatório para crises.
intermitentes
Tratamento
Sibilantes B-agonista inalatório para crises.
persistentes Antagonista de leucotrieno ou corticoide inalatório contínuo.
Transtorno do espectro do autismo
Definição: é um transtorno do desenvolvimento neurológico caracterizado por dificuldades de comunicação e
interação social e comportamento e/ou interesses repetitivos ou restritos. É mais identificado entre os 12 e 24
meses de idade. O diagnóstico precoce é muito importante para o prognóstico da doença, mas ainda a média de
diagnósticos é feita aos 4-5 anos. Os marcadores importantes no 1º ano de vida que incluem anormalidades no
controle motor, atraso no desenvolvimento motor, sensibilidade diminuída a recompensas, afeto negativo e
dificuldade de controle da atenção. São sinais = perder habilidades já adquiridas; não se voltar a sons ou ruídos;
não ter sorriso social, baixo contato ocular; sinais de alerta =

Criança com atraso no DNPM ou MCHAT-R alterado =

(1) Orientar os pais quanto a estimulação adequada – interação com os pais, harmonia no lar, brincadeiras,
contato afetivo, tempo de tela, tempo de sono, alimentação.
(2) Reavaliar em 1 mês =
a. Alcançou os marcos? Manter acompanhamento e estímulo.
b. Não alcançou os marcos? Encaminhar para serviço de estimulação; encaminhar para especialista;
manter consultas próximas;

Triagem/screening durante puericultura (MCHAT-R) = Baixo risco (0 – 2), repetir em 24 meses se for < 24
meses. Risco moderado (3—7), realiza a segunda etapa do M-CHAT-R/F, para informações adicionais. Alto risco
(8-20) = entrevista de seguimento e encaminhar para diagnóstico.

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