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Tecnologia do Leite e derivados Leite tem sistema antimicrobiano natural até 3h

após retirada do úbere

A temperatura 4°c é necessária para Controlar


crescimento de micro-organismos mesofilos que
são a principal carga microbiana presente no
leite após a sua ejeção

Vantagem microbiológica:

Acidificação (lactose -> ácido lático)


Maioria dos MO patogênicos é mesófilo

Desvantagem para qualidade microbiológica:


Linha de ordenha Aumento da carga microbiana psicotrófica
Produção de enzimas proteolíticas e lipolíticas ->
Mastite: contagem de células somáticas (ccs) -> deteriora proteína e gordura
1x mês Redeleite com amostras do leite de Enzimas termo resistentes => resiste
conjunto de cada produtor. pasteurização e UHT
Indústria envia amostras e custeio
Qualidade microbiológica: aumento dos
Classificação psicotrópicos
sintomas/diagnóstico

Clínica : teste do caneco Coleta e transporte do leite


Subclinica : CMT
Caminhão isotérmico
Agentes etiológicos
Prova do alizarol
Ambiental: coliformes - pré dipping ⁃ Alizarina (indicador de PH)
Contagiosa: M.O + agressivo + resistentes ⁃ Álcool 72% - Resistência (estabilidade) da
Transmitida durante ordenha - pós dipping caseína ao tratamento técnico

- Salmão ao vermelho tijolo sem coagulação -


Resfriamento do leite cru normal
- Salmão ao vermelho tijolo com coagulação -
Leite cru refrigerado tipo A Lina (desequilíbrio mineral)
Resfriamento tanque de expansão ≤ 4° em até 3h - Amarelo com coagulação - acidez excessiva,
após a ordenha aumento mesofilos
- Violeta sem coagulação - mastite ou fraude por
neutralizantes da acidez
Leite cru resfriado
Propriedade -> Tanque de expansão ≤ 4°c em até Análises:
3h após a ordenha Sensorial, temperatura (tem q chegar até 7° na
indústria), densidade (1,028 - 1,034 g/ml),
Tanque comunitário (tanque expansão) -> gordura, acidez do leite e crioscopia.
Produtor tem que entregar o leite em até 2h após
a ordenha -> coleta de amostra de leite década Densidade:
latão (prova do alizarol) -> Coleta de amostra < 1,028 - indicativo de fraude por aguagem
individual -> ≤ 4° > 1,034 - indicativo de fraude por reconstituintes
de densidades (urina e amido) ou desnate
Pasteurização lenta: 62-65° em 30 minutos
Pasteurização rápida: 72-75° em 15/20 segundos
(acontece no retardo)

Beneficiamento do leite
Recepção dos caminhões -> homogeneização dos
tanques do caminhão -> Coleta de amostra do
leite de cada tanque -> análise de rotina ->
Descarregamento dos tanques (circuito fechado) -
> volume -> TRNC ≤ 4° (Dentro da indústria)

Filtração centrífuga -> Separacão por ≠ peso


Vantagens: maior digestibilidade impede a
Sujidades macro emicroscópicas -> maior peso separação dos glóbulos de gordura quando o leite
“lama ou lodo”do leite no fundo do equipamento permanecer em repouso -> Homogeneo: Cor e
sabor
Gordura mais leve fica na superfície do
equipamento

Homogeneização -> obrigatória para leite UHT e


opcional para leite pasteurizado

Beneficiamento do leite
pasteurizado

Integral – mínimo de 3% de gordura


Semi desnatado – 0,5 – 2,9%
Desnatadoo - < 0,5%

TRNC ≤ 4° -> Entra na indústria

1º aquecimento: 35 – 40º
Menor viscosidade = viscosidade natural
- Permite a separação na centrifugação

Aparelho de placas são divididos em 4 seções:


Pasteurização rápida 72-75º - 15/20 segundos

Válvula de derivação -> localização -> final do


retardo -> falha temperatura e ou tempo -> válvula
impede a entrada do leite na seção de resfriamento
-> tanque regulador nível constante (só recebe
leite falha pasteurização)

Células microbianas Coagulação


Forma esporulada: Micela de caseína
- mais resistente ao tratamento térmico
- não é eliminado pela pasteurização Alfa e beta são hidrofóbica - estarão sempre no
- solo interior da micela da caseína
- Clostridium sp A Kapa tem uma porção hidrofóbica que também
fica dentro da micela da caseína.
Toxinas termo resistentes – micro-organismos
termo diúricos (Toxina S. aureus) Alfa - hidrofóbica
- maioria não é patogênica Beta - hidrofóbica
- bactérias ácido-laticos (BAL) Kapa - porção globular hidrofóbica e porção
- Lactobacillus helicoidal hidrofílica
- Lacto coccus
A porção hidrofilica tem carga reativa negativa
Pasteurização lenta (redução 95% da carga A água se prende a porção hidrofilica da Kappa
microbiana) -> Permitida para pequenos
laticínios (max 100 L dia) Todas as micelas tem carga reativa negativa, o
que faz com que elas não se juntem

Coagulação ácida
Coágulo frouxo -> por aproximação das micelas
de caseína São extremamente resistentes a acidez
Ocorre pelo crescimento de micro-organismos São sensíveis ao aquecimento -> tratamento
mesofilos. térmico provoca a desnaturação das proteínas do
⁃ crescimento indesejável: mesofilos soro
contaminantes
⁃ Crescimento desejável: mesofilos fazem Desnaturação é a mudança da conformação
parte da composição do fermento espacial da proteína (passagem de uma estrutura
mais complexa para uma estrutura mais simples)
• crescimento de MO -> degradam lactose -
> transforma em ácido lático (libera íon Proteínas do soro tem uma estrutura globular🌀
hidrogênio H+) -> neutraliza a carga negativa da (terciária) ——> tratamento térmico
Kappa-caseina -> kappa caseína fica neutra -> /desnaturação ——> estrutura helicoidal➿
Quebra da ligação com a água (a água fica livre) (secundária)
Kappa caseína fica neutra -> As micelas deixam
de se repelir -> micelas se aproximam -> coágulo Tto térmico/ desnaturação - ocorre a quebra das
frouxo ligações terciárias -> quebra das fontes dissulfeto
-> presença no leite dos compostos sulfídrico ->
Isoeletrico - quando todas as cargas estão neutras conferem ao leite odor e sabor de cozido

Coagulação enzimática Compostos sulfidrilicos -> Ação anti-oxidante ->


captação do O2 -> impedem a ação do O2 sobre a
Coágulo firme -> união das micelas de caseína gordura -> retardam o ranço oxidativo

ação das enzimas renina e quimosina (“coalho”)


-> enzimas proteolíticas > hidrolisam a ligação
peptidica que une a porção hidrofóbica e a
porção hidrofilica da Kappa caseína
-> A porção hidrofilica da Kappa caseína
permanece presa a água
-> Micela de caseína será constituída apenas
pelas porções hidrofóbicas (alfa, beta e porção
globular da Kappa caseína) -> Esta estrutura
passa a ser denominada paracaseina -> as
paracaseinas formadas vão se unir por meio do Serviço de inspeção - controle da eficiência da
fosfato de cálcio -> paracaseinato de cálcio pasteurização -> a cada 1h
(coágulo firme) Teste colorimétrico -> leitura do resultado 1 min

Teste colorimétrico -> pesquisa de 2 enzimas


naturais do leite: fosfatase e peroxidase

Fosfatase -> inativação >= 60°c/ 10 seg


(Tem que dar resultado negativo)
Resultado marrom - ativo / branco- negativo

Peroxidade -> inativação >=80°/ 10 seg


(Tem que dar positivo)
Resultado positivo - amarelo / negativo - branco

F+ e P+ -> Sub aquecimento ou fraude por adição


de leite cru ao pasteurizado
Proteínas do soro
F- e P- -> Super aquecimento (diminuição do valor
nutricional, quanto maior a temperatura, menor
vitaminas e cálcio)

Cálcio é necessário para coagulação

Envase do leite pasteurizado


Embalagens permitidas:

⁃ saco de polietileno (mais utilizado, mais


barato)
Permite ação da luz sobre a gordura (favorece a
rancificação)
Não é a vácuo -> ação do oxigênio sobre a
gordura
Baixa resistência mecânica
Prazo de validade 48 -72h

• Tetra pack
Multifolheada (várias camadas +custo +validade)

• Garrafa plástica

⁃ Garrafa de vidro
- Frágil
- Mais cara
- Permite ação da luz sobre a gordura

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