Pomtos importantes na

abordagem inicial
TCE
grave
PARA O EXAME INICIAL E A TOMADA DE
DECISÕES DE TRATAMENTO PARA
PACIENTES QUE SOFRERAM TCE GRAVES.

@MEDICOERNANNTENORIO

01 Avaliação Primária

O primeiro passo ao avaliar um paciente com uma lesão cerebral grave é realizar uma
pesquisa primária, aderindo às prioridades ABCDE (Via aérea, Respiração,
Circulação, Déficit neurológico, Exposição). A via aérea é a primeira prioridade. Se o
paciente tiver dificuldade em respirar, pode ser necessário IOT. Antes de administrar
medicamentos para realizar a intubação, é importante realizar um exame,
documentando a situação atual do paciente.

02 Exame Neurológico

Assim que a PA do paciente for normalizada, um exame neurológico deve ser

realizado. Este exame inclui a avaliação do nível de consciência do paciente usando
a Escala de Coma de Glasgow (ECG) e a verificação da reação pupilar. Se a PA não
pode ser normalizada, o exame neurológico ainda deve ser realizado e a hipotensão
registrada.

03 Causa da Hipotensão

Em um cenário em que a PAS do paciente não consegue ser elevada acima de 100
mmHg, a primazia se estabelece em discernir a etiologia da hipotensão. Em tal situação,
as demandas neurocirúrgicas passam a ocupar um plano secundário.
É possível que seja solicitada a intervenção de ultrassonografia focada no trauma
(FAST) ou a lavagem peritoneal diagnóstica para auxiliar na identificação da causa
subjacente da hipotensão. Estes são métodos diagnósticos rápidos e seguros que podem
direcionar o tratamento adequado.

04 Suspeita de HIC

Se a PAS do paciente for > que 100 mmHg após a ressuscitação volêmica e houver
sinais de uma possível HIC (por exemplo, pupilas desiguais ou resultados assimétricos
no exame motor), a prioridade é obter uma TC DE CRÂNIO.

05 Casos limítrofes
Em casos em que a PAS pode ser temporariamente corrigida, mas tende a diminuir
lentamente, os esforços devem ser feitos para obter uma TC de crânio antes de levar o
paciente para o centro cirúrgico para uma laparotomia ou toracotomia. Nestas
circunstâncias, requer-se um julgamento clínico sólido e cooperação entre o cirugião de
trauma e neurocirurgião.

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