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Química

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Revisão A6

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Hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados apenas por
átomos de carbono e hidrogênio. Eles são a base da química orgânica
e podem ser classificados em dois grupos principais: hidrocarbonetos
alifáticos e hidrocarbonetos aromáticos.

1. Hidrocarbonetos Alifáticos: Esses compostos possuem cadeias


carbônicas abertas e podem ser subdivididos em:
- Alcanos: Também conhecidos como hidrocarbonetos saturados,
os alcanos apresentam ligações simples entre os átomos de carbono.
Exemplo: metano (CH4), etano (C2H6), propano (C3H8).

- Alcenos: São hidrocarbonetos com pelo menos uma ligação dupla


entre átomos de carbono. Exemplo: eteno (C2H4), propeno (C3H6),
buteno (C4H8).

- Alcinos: São hidrocarbonetos com pelo menos uma ligação tripla


entre átomos de carbono. Exemplo: etino (C2H2), propino (C3H4),
butino (C4H6).

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2. Hidrocarbonetos Aromáticos: São compostos cíclicos que
possuem pelo menos um anel benzênico (anel de seis átomos de
carbono com ligações duplas alternadas). O benzeno (C6H6) é o
exemplo mais conhecido.

Funções Oxigenadas
As funções oxigenadas são grupos funcionais que contêm átomos de
oxigênio ligados a uma cadeia carbonada. Essas funções conferem
propriedades químicas específicas aos compostos orgânicos.
Algumas das principais funções oxigenadas são:

1. Álcoois: Possuem o grupo funcional hidroxila (-OH) ligado a um


átomo de carbono saturado. Exemplo: metanol (CH3OH), etanol
(C2H5OH), propanol (C3H7OH).

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2. Cetonas: Apresentam o grupo funcional carbonila (C=O) no meio
da cadeia carbonada. Exemplo: acetona (CH3COCH3), propanona
(CH3COCH2CH3).

3. Aldeídos: Possuem o grupo funcional carbonila (C=O) no final da


cadeia carbonada. Exemplo: formaldeído (CH2O), acetaldeído
(CH3CHO).

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4. Ácidos Carboxílicos: Têm o grupo funcional carboxila (-COOH) no
final da cadeia carbonada. Exemplo: ácido acético (CH3COOH), ácido
fórmico (HCOOH).

5. Éteres: Contêm um átomo de oxigênio ligado a dois átomos de


carbono. Exemplo: metoximetano (CH3-O-CH3), dietil éter
(CH3CH2-O-CH2CH3).

Funções Nitrogenadas
As funções nitrogenadas são grupos funcionais que contêm átomos
de nitrogênio ligados a uma cadeia carbonada. Essas funções
também conferem características distintas aos compostos orgânicos.
Algumas das principais funções nitrogenadas são:

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1. Aminas: Têm o grupo funcional amino (-NH2) ligado a um átomo
de carbono. Podem ser classificadas em aminas primárias,
secundárias ou terciárias, dependendo do número de hidrogênios
substituídos. Exemplo: metilamina (CH3NH2), etilamina (C2H5NH2),
dimetilamina (CH3-NH-CH3)

2. Amidas: Possuem o grupo funcional amida (-CONH2) ligado a um


átomo de carbono. Exemplo: acetamida (CH3CONH2), propanamida
(CH3CH2CONH2).

3. Nitrilas: Apresentam o grupo funcional nitrila (C≡N) na


extremidade da cadeia carbonada. Exemplo: cianeto de hidrogênio
(HCN), acetonitrila (CH3CN).

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Física

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Revisão A6

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Eletrodinâmica

A eletrodinâmica é uma área da física que estuda os fenômenos


relacionados à corrente elétrica e à interação das cargas elétricas em
movimento com campos magnéticos. É fundamental para o
entendimento dos circuitos elétricos e dos dispositivos que geram e
utilizam energia elétrica.

Principais Conceitos da Eletrodinâmica:


- Corrente Elétrica: É o fluxo ordenado de cargas elétricas em um
condutor. É medida em Ampères (A).
- Resistência Elétrica: É a oposição que um condutor oferece à
passagem da corrente elétrica. É medida em Ohms (Ω).
- Tensão (Diferença de Potencial): É a energia potencial elétrica por
unidade de carga, que impulsiona a corrente elétrica. É medida em
Volts (V).
- Lei de Ohm: Relaciona a tensão, corrente e resistência em um
circuito resistivo. V = I × R.
- Potência Elétrica: É a quantidade de energia elétrica consumida ou
fornecida por um dispositivo. É medida em Watts (W). P = V × I.
- Associação de Resistores: Resistores podem ser associados em
série ou em paralelo, alterando a resistência total do circuito.
- Lei de Joule: Relaciona a potência elétrica dissipada em um resistor
com a resistência e a corrente. P = I² × R ou P = V² / R.

Fórmulas e Circuitos

1. Leis de Ohm:

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- V = Tensão (Volts, V)
- I = Corrente (Ampères, A)
- R = Resistência (Ohms, Ω)

2. Potência Elétrica:
- P = Potência (Watts, W)
- V = Tensão (Volts, V)
- I = Corrente (Ampères, A)

3. Associação de Resistores em Série:


- A resistência total (R_total) é a soma das resistências individuais
(R1 + R2 + R3 + ...).

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4. Associação de Resistores em Paralelo:
- A resistência total (R_total) é o inverso da soma dos inversos das
resistências individuais (1/R_total = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ...).

Circuitos Elétricos:
- Circuitos em Série: Os componentes estão conectados em
sequência, formando uma única rota para a corrente elétrica. A
corrente é a mesma em todos os elementos, e a tensão total é a soma
das tensões individuais.
- Circuitos em Paralelo: Os componentes estão conectados em
paralelo, formando caminhos separados para a corrente elétrica. A
tensão é a mesma em todos os elementos, e a corrente total é a soma
das correntes individuais.

Geradores:
- Geradores convertem energia mecânica em energia elétrica por
meio do princípio de indução eletromagnética. A tensão gerada
depende da velocidade de rotação e do campo magnético.
- Geradores de Corrente Contínua (CC): Utilizam anéis coletores e
escovas para gerar uma corrente contínua.

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- Geradores de Corrente Alternada (CA): Utilizam o princípio da
indução eletromagnética para gerar uma corrente alternada.

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Biologia

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2° Lei de Mendel
A Segunda Lei de Mendel, também chamada de Lei da Segregação
Independente, estabelece que “os fatores (alelos) para duas ou mais
características se distribuem independentemente durante a formação
dos gametas e se combinam ao acaso”. Gregor Mendel foi capaz de
realizar essas afirmações após estudar dois caracteres ao mesmo
tempo.

Interação Gênica
Interação gênica é a denominação de um processo que ocorre quando
dois ou mais genes interagem controlando apenas uma característica.
Para que ocorra essa interação, não é necessário que os genes
estejam localizados no mesmo cromossomo.
Por ser mais de um gene que determinará uma característica quando
ocorrer a interação, a análise das características normalmente fogem
das proporções de Mendel.
As interações gênicas podem ser classificadas em interações
epistáticas e interações não epistáticas

Epistasia
Interações epistáticas são interações que acontecem quando mais de
um gene determina a produção das enzimas responsáveis por
catalisar etapas diferentes de uma via metabólica.
Na epistasia, quando um alelo de um gene em um locus se manifesta,
ele suprime a manifestação de outro gene locus diferente. Esse alelo
que suprime a manifestação do outro recebe o nome de epistático,
enquanto que o alelo que foi suprimido é denominado hipostático.
Se apenas um alelo conseguir, sozinho, suprimir o hipostático, então
dizemos que se trata de uma epistasia dominante. Em contrapartida,

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se o alelo aparece em dupla para inibir o hipostático, então o
processo é denominado epistasia recessiva.
A cor das galinhas é um exemplo clássico de epistasia dominante.
Nelas, o gene dominante C determina que suas penas sejam
coloridas, enquanto que o gene recessivo c determina que as penas
sejam brancas. O gene I é epistático, impedindo a produção da
pigmentação das penas, já o gene i não tem efeito inibidor. Dessa
forma, se a galinha possui o alelo I, ela não terá suas penas coloridas,
ainda que possua o alelo C.
Já a epistasia recessiva pode ser exemplificada pelo albinismo em
humanos. O albinismo ocorre quando os genes recessivos aa
aparecem juntos, inibindo outros genes, responsáveis pela
pigmentação da pele. Por essa razão, a pele de pessoas albinas não
apresenta pigmentos.

Herança Quantitativa
A herança quantitativa, também denominada herança poligênica,
acontece quando dois ou mais pares alelos acumulam efeitos e, com
isso, produzem diversos fenótipos, diferentes uns dos outros. Para
variar ainda mais os fenótipos, ainda é possível que fatores do
ambiente atuem sobre essas características.
Exemplo disso é a cor da pele humana. Simplificadamente, ela é
definida com S e T. Quanto mais dominantes S e T estiverem
presentes, maior será a concentração de melanina na pele. Assim, um
indivíduo sstt possuirá pele com pouca coloração, enquanto que um
indivíduo SSTT possuirá pele negra. Os fenótipos intermediários
apresentaram uma gama muito diversa de tons de pele, que foram
determinadas pela quantidade de aditivos.

Biotecnologia

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DNA Recombinante

São moléculas de DNA produzidas a partir da combinação de

sequências de DNA proveniente de diferentes fontes.

A técnica central da metodologia do DNA recombinante é a

clonagem molecular.

A tecnologia do DNA recombinante é um conjunto de técnicas que

permitem a manipulação do DNA.

As enzimas de restrição
As enzimas de restrição são fundamentais para a manipulação do

DNA.

Para que o DNA recombinante seja originado é necessária a ação das

enzimas de restrição.

Denominadas de endonucleases de restrição. São enzimas

bacterianas que reconhecem sequências de pares de bases

específicas na molécula de DNA e as cortam nesses pontos.

Pode-se dizer que são “tesouras moleculares”.

A tecnologia do DNA recombinante e suas aplicações

● Contribuição para estudos genômicos;

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● Transgênicos;

● Produção de medicamentos e enzimas;

● Produção de diversas proteínas, como o hormônio de

crescimento e a insulina;

● Criação de vacinas sintéticas.

Transgênicos:
São organismos geneticamente modificados. Basicamente, é um

organismo que contém genes de outra (ou outras) espécies inseridos

nele por meio de técnicas de engenharia genética.

Os genes inseridos podem ter diversas finalidades, como o aumento

da produtividade de uma planta, diminuição da suscetibilidade a

pragas, ou ainda fazer com que o organismo modificado produza

alguma substância de interesse, como por exemplo, a insulina

sintética. A insulina é a principal substância utilizada no tratamento

da diabetes.

Para produzi-la, são utilizadas bactérias Escherichia coli (comuns na

flora intestinal humana) geneticamente modificadas. Grosso modo,

elas recebem genes humanos responsáveis pela produção do

hormônio insulina e assim tornam-se capazes de produzi-lo. Os

transgênicos, a princípio, buscam melhorias para a vida humana.

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Porém, há muitos cientistas e organizações ambientais que criticam

fortemente seu uso indiscriminado. “Ecochatice”? Não. Há alguns

estudos que, por exemplo, indicam que as plantas transgênicas

podem se reproduzir com plantas originais.

Isto poderia fazer com que as características genéticas originais

sumissem, uma vez que estariam “menos adaptadas” aos desafios

impostos pelo ambiente.

Células-tronco:
As células-tronco, também chamadas de células-mãe, são células

capazes de se diferenciarem e produzirem outras células do

organismo. Devido a esta característica, essas células têm vigorado

como uma grande esperança terapêutica no tratamento de

problemas relacionados a órgãos do corpo cujos tecidos têm pouco

poder regenerativo.

Por exemplo, o tratamento com Células-tronco poderia ser eficaz

para doenças do sistema nervoso, além de doenças degenerativas,

cardiovasculares, hematológicas e diabetes.

Os principais tipos de células-tronco:


– Totipotentes: encontradas em embriões humanos com poucas

células, possuem naturalmente um alto poder de diferenciação, uma

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vez que são elas que posteriormente formarão todas as células de

um bebê. Por tal motivo, é nelas que se concentra grande parte dos

estudos terapêuticos.

– Pluripotentes: São células encontradas em diversos tecidos

maduros, como a medula óssea e o cordão umbilical. Estas células

possuem um poder de diferenciação mais limitado.

Clonagem:

Clonagem é o nome que identifica a produção se seres

geneticamente idênticos. Na biologia, consideramos que a clonagem

pode acontecer naturalmente, como em gêmeos monozigóticos ou na

reprodução assexuada das bactérias.

A primeira experiência científica com clonagem artificial de animais

ocorreu no ano de 1996, na Escócia. Este experimento conseguiu

clonar uma ovelha, batizada de Dolly. Após esta experiência, vários

animais foram clonados, como por exemplo, bois, cavalos, ratos e

porcos.

A técnica da clonagem pode variar muito, dependendo do seu

objetivo. Hoje, a mais discutida é a clonagem terapêutica, que busca

reproduzir em laboratório tecidos ou órgãos em laboratório.

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A ideia é reproduzir em laboratório órgãos saudáveis a partir dos

tecidos de uma pessoa doente que necessita de um transplante. Isso

diminuiria, por exemplo, os casos de rejeição do órgão e acabaria com

as filas por transplante.

Teorias Evolutivas

Darwinismo

É o conjunto dos estudos e teorias relativas à evolução das espécies,

desenvolvidos pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882).

A teoria da evolução defende que as espécies descendem de ancestrais

comuns que ao longo do tempo geológico foram sofrendo alterações.

Evolucionismo e Seleção Natural

A teoria da evolução proposta por Darwin tem como ideia básica a

seleção natural, observada na natureza. As pequenas variações

casuais que aparecem nos organismos fazem com que suas

probabilidades de sobrevivência e reprodução sejam distintas.

Ou seja, um conjunto de características de um organismo, podem

favorecê-lo na adaptação ao ambiente e, aqueles que não as possui

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não sobrevivem. Dessa maneira, o ambiente atua como selecionador

das características mais favoráveis, em detrimento de outras.

Lamarckismo

O Lamarckismo ou Lamarquismo corresponde às ideias

desenvolvidas pelo naturalista Jean-Baptiste Lamarck sobre a

evolução dos seres vivos.

Essas ideias foram fundamentais para o conhecimento da evolução.

Porém, atualmente, não são mais aceitas.

Lamarck baseou sua teoria em duas leis principais: a lei do uso e

desuso e a lei da transmissão dos caracteres adquiridos.

Lei do Uso e Desuso


A lei do uso e desuso é resultado da observação de Lamarck de que

certos órgãos podem se desenvolver mais se forem mais usados. Ao

mesmo tempo, outros ficam atrofiados se não forem usados.

Um exemplo clássico da lei do uso e desuso é sobre o pescoço das

girafas. Elas teriam a necessidade de alcançar folhas mais altas nas

árvores. Para isso, esticavam mais o pescoço, desenvolvendo a

musculatura, levando ao seu aumento.

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Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos
Essa premissa complementa a primeira, do uso e desuso. Lamarck

acreditava que as características adquiridas eram transmitidas de

geração em geração, tornando as espécies mais adaptadas ao

ambiente.

Teoria Sintética da Evolução


Os mecanismos evolutivos propostos por Darwin continham uma
lacuna: a explicação para a origem da diversidade; sendo este um
motivo para que algumas pessoas questionassem sua obra. Apesar
de tanto Mendel quanto Darwin terem vivido na mesma época, esse
não teve contato com as ideias do precursor da Genética. Aliás,
algumas fontes afirmam que Darwin possuía algumas publicações de
Mendel em sua biblioteca sem, no entanto, tê-las lido.

Essa teoria considera que as mutações, combinações gênicas, e


seleção natural são os fatores principais que culminam na evolução;
sendo as combinações gênicas consequências da segregação
independente dos cromossomos, e permutações que ocorrem

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durante a meiose. Tanto ela quanto as mutações estão relacionadas à
variabilidade genética da população.

Especializações
Especiação é o processo de formação de novas espécies. Ela

ocorre quando grupos dentro de uma espécie se tornam

reprodutivamente isolados e acabam divergindo.

Na especiação alopátrica, grupos de uma população ancestral

evoluem em diferentes espécies devido a um período de

separação geográfica.

Na especiação simpátrica, grupos de uma mesma população

ancestral evoluem em diferentes espécies sem que haja uma

separação geográfica.

Evidências Evolutivas
"As analogias e homologias também podem ser consideradas como
provas da evolução baseadas em aspectos morfológicos e funcionais,
uma vez que o estudo comparativo da anatomia dos organismos
mostra a existência de um padrão fundamental similar na estrutura
dos sistemas de órgãos.

Estruturas análogas desempenham a mesma função, mas possuem


origens diferenciadas, como as asas de insetos e asas de aves. Estas,
apesar de exercerem papéis semelhantes, não são derivadas das
mesmas estruturas presentes em um ancestral comum exclusivo
entre essas duas espécies. Assim, a adaptação evolutiva a modos de

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vida semelhantes leva organismos pouco aparentados a
desenvolverem formas semelhantes, fenômeno este chamado de
evolução convergente.

Homologia se refere a estruturas corporais ou órgãos que possuem


origem embrionária semelhante, podendo desempenhar mesma
função (nadadeira de uma baleia e nadadeira de um golfinho) ou
funções diferentes, como as asas de um morcego e os braços de um
humano, e nadadeiras peitorais de um golfinho e as asas de uma ave.
Essa adaptação a modos de vida distintos é denominada evolução
divergente.

Os órgãos vestigiais – estruturas pouco desenvolvidas e sem função


expressiva no organismo, como o apêndice vermiforme e o cóccix -
podem indicar que estes órgãos foram importantes em nossos
ancestrais remotos e, por deixarem de ser vantajosos ao longo da
evolução, regrediram durante tal processo. Estes órgãos podem,
também, estar presentes em determinadas espécies e ausentes em
outras, mesmo ambas existindo em um mesmo período.

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História

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Revisão A6

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República Velha/Primeira República (1889-1930)
A República Velha foi a primeira fase da república brasileira, estendendo-se
de 1889 a 1930. Caracterizada pelo controle político das grandes
oligarquias, o período presenciou a política do "café com leite", a Política dos
Governadores, além do mandonismo, coronelismo e clientelismo. As
eleições eram marcadas por fraudes, mantendo a elite no poder. Revoltas e
movimentos sociais surgiram como manifestações de insatisfação popular,
culminando na Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à presidência
e marcou o fim da República Velha.

Proclamação da República

- A República Velha começou com a proclamação da república em 15 de


novembro de 1889.

- A insatisfação militar, desde a Guerra do Paraguai, impulsionou o


movimento republicano no Brasil.

- Diversos fatores contribuíram para a queda da monarquia, incluindo


problemas econômicos, a questão sucessória, descontentamento dos
militares, abolição da escravatura e relações abaladas com a Igreja.

- O Exército organizou uma conspiração envolvendo personalidades civis,


culminando com a proclamação da república no Rio de Janeiro.

Presidentes da República Velha

- Durante a Primeira República, o Brasil teve 13 presidentes, alguns eleitos


de forma fraudulenta.

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- Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram presidentes provisórios e
posteriormente eleitos indiretamente.

- Rodrigues Alves foi eleito, mas não assumiu devido à gripe espanhola.

- Júlio Prestes foi eleito, mas não assumiu devido à Revolução de 1930.

Características

- A política do Brasil durante a República Velha foi dominada pelas


oligarquias, grupos ligados à elite econômica e grandes proprietários de
terras.

- As práticas das oligarquias incluíam o mandonismo, coronelismo e


clientelismo.

- O mandonismo era o controle exercido pelos poderosos sobre a população


empobrecida.

- O coronelismo referia-se ao poder dos grandes proprietários locais,


essencial para manipular eleições.

- O clientelismo envolvia a troca de favores entre atores politicamente


desiguais.

Política dos Governadores

- A Política dos Governadores era um acordo entre o Executivo e o


Legislativo, liderado por Campos Sales.

- O governo federal apoiava a oligarquia mais forte de cada estado em troca


de apoio às suas pautas no Legislativo.

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- O coronel desempenhava papel fundamental nesse sistema, manipulando
eleições e garantindo o apoio político.

Política do Café com Leite

- A Política do Café com Leite era uma aliança entre as oligarquias de Minas
Gerais e São Paulo, com revezamento de presidentes.

- Outras oligarquias também tiveram poder político e elegeram presidentes.

- A aliança entre Minas Gerais e São Paulo foi rompida em alguns


momentos.

Revoltas e movimentos sociais

- A Primeira República foi marcada por revoltas e mobilizações sociais que


demonstravam a insatisfação do povo com o sistema político e a
desigualdade no Brasil.

- Os governantes não eram favoráveis à mobilização popular, buscando


atender aos interesses da elite.

- Algumas revoltas e movimentos sociais notáveis incluem a Revolta da


Armada, Revolução Federalista, Guerra de Canudos, Revolta da Vacina,
Guerra do Contestado, Revolta da Chibata, Movimento operário e
Movimento tenentista.

Revolução de 1930

- A década de 1920 enfraqueceu o sistema oligárquico.

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- O movimento de contestação conhecido como tenentismo organizou
revoltas contra o sistema.

- A Revolução de 1930 foi desencadeada pelo desentendimento


intra-oligárquico após o presidente Washington Luís apoiar um candidato
paulista em vez de seguir a Política do Café com Leite.

- O levante armado resultou na destituição de Washington Luís e na


ascensão de Getúlio Vargas à presidência, marcando o início da Era Vargas e
o fim da República Velha.

Era Vargas (1930-1945)


A Era Vargas refere-se ao período da história brasileira em que Getúlio
Vargas governou o país, estendendo-se de 1930 a 1945. Vargas chegou ao
poder após a Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha. Seu
governo foi marcado por uma série de mudanças políticas, econômicas e
sociais significativas, incluindo a consolidação do Estado intervencionista, a
industrialização acelerada, a legislação trabalhista e a censura à imprensa. A
Era Vargas foi dividida em dois momentos principais: o período conhecido
como "Governo Provisório" (1930-1934) e o período do "Estado Novo"
(1937-1945).

Governo Provisório

- Após assumir a presidência em 1930, Vargas governou inicialmente por


meio de decretos e medidas provisórias, sem a convocação de eleições.

- Buscou legitimar seu governo com a realização de uma Assembleia


Nacional Constituinte, que resultou na Constituição de 1934.

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- A Constituição de 1934 estabeleceu garantias individuais e sociais, como o
voto secreto e a jornada de trabalho de oito horas, mas enfrentou resistência
de setores conservadores.

Estado Novo

- Em 1937, Vargas instaurou o Estado Novo, encerrando o período


democrático e decretando uma nova Constituição que lhe concedeu amplos
poderes, como o controle sobre o Legislativo e o Judiciário.

- A justificativa para a instauração do Estado Novo foi a necessidade de


combater ameaças internas e externas ao Brasil, embora também visasse
concentrar poder em suas mãos.

- Durante esse período, a censura à imprensa e a repressão política foram


intensificadas, limitando a liberdade de expressão e as atividades da
oposição.

- A política econômica adotada na Era Vargas foi marcada pelo nacionalismo


e pela industrialização acelerada, visando reduzir a dependência do país em
relação às exportações agrícolas.

- Vargas também implementou uma legislação trabalhista avançada,


criando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943, que
estabelecia direitos trabalhistas e regulamentava as relações entre
empregadores e empregados.

Política Externa

- A política externa de Vargas foi pautada pelo nacionalismo e por uma


postura independente em relação aos grandes poderes mundiais.

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- Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil inicialmente manteve-se
neutro, mas, em 1942, declarou guerra ao Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e
enviou tropas para combater ao lado dos Aliados.

Fim do Estado Novo

- A crescente insatisfação com o governo, o desgaste político e pressões


internas e externas levaram ao enfraquecimento do Estado Novo.

- Em 1945, pressionado pelas Forças Armadas e por setores civis, Vargas


renunciou ao cargo de presidente.

- Em seguida, ocorreram eleições presidenciais, e foi eleito o general Eurico


Gaspar Dutra, marcando o fim da Era Vargas.

Legado

- A Era Vargas deixou um legado controverso na história brasileira.

- Por um lado, seu governo promoveu avanços sociais, como a legislação


trabalhista, o sufrágio feminino e a criação da Petrobras.

- Por outro lado, foi um período marcado por autoritarismo, repressão


política e cerceamento das liberdades individuais.

- A figura de Getúlio Vargas é objeto de análises e debates até os dias


atuais, sendo lembrado como um líder carismático e centralizador que
deixou um impacto duradouro na política e na sociedade brasileira.

República Liberal/ Segunda República (1946-1964)


A República Liberal, também conhecida como Segunda República, refere-se
ao período da história brasileira compreendido entre 1946 e 1964. Esse

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período foi caracterizado pela retomada do regime democrático após o fim
do Estado Novo e a renúncia de Getúlio Vargas em 1945. Durante a
República Liberal, o Brasil adotou uma nova Constituição, consolidou a
democracia representativa, viu alternância de poder entre diferentes
partidos políticos e enfrentou desafios econômicos e sociais.

Nova Constituição de 1946

- A nova Constituição, promulgada em 1946, estabeleceu a democracia


representativa no Brasil, com a separação dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário.

- Garantiu direitos individuais e liberdades fundamentais, incluindo a


liberdade de expressão e o voto universal, secreto e obrigatório.

- Instituiu um sistema parlamentarista de governo, mas o Brasil voltou ao


presidencialismo em 1961.

Alternância de Poder e Partidos Políticos

- Durante a República Liberal, ocorreu uma alternância de poder entre


diferentes partidos políticos.

- O Partido Social Democrático (PSD) e a União Democrática Nacional


(UDN) foram os principais partidos na década de 1950, mas outros grupos
políticos também ganharam força, como o Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB), liderado por Getúlio Vargas, e o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

- Os presidentes eleitos durante esse período foram: Eurico Gaspar Dutra


(1946-1951), Getúlio Vargas (1951-1954), Café Filho (1954), Carlos Luz

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(1955), Nereu Ramos (1955-1956), Juscelino Kubitschek (1956-1961) e
Jânio Quadros (1961).

Desenvolvimento Econômico

- A República Liberal foi marcada por um período de desenvolvimento


econômico e industrialização no Brasil, conhecido como "Milagre Econômico
Brasileiro".

- Juscelino Kubitschek implementou o Plano de Metas, que priorizava o


desenvolvimento de setores-chave da economia, como a indústria
automobilística e a energia elétrica.

- Houve um crescimento significativo da economia brasileira, com a


construção de estradas, usinas hidrelétricas e a criação da capital Brasília.

Crises Sociais e Políticas

- Apesar do desenvolvimento econômico, a República Liberal enfrentou


desafios sociais e políticos.

- Houve tensões entre grupos políticos e militares, e episódios de


instabilidade política, como a renúncia de Jânio Quadros em 1961 e a crise
política que culminou com a renúncia de João Goulart em 1964.

Fim da República Liberal

- A República Liberal chegou ao fim com o Golpe Militar de 1964, que


resultou no estabelecimento de uma ditadura militar no Brasil.

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Legado

- A República Liberal representou um período de democracia e


desenvolvimento econômico no Brasil.

- Apesar de seus avanços, também foi marcada por instabilidade política e


desafios sociais, que contribuíram para o contexto que levou ao Golpe
Militar de 1964.

Guerra Fria (1946-1991)


A Guerra Fria foi um período de intensa tensão política e militar que durou
de aproximadamente 1947 a 1991. Foi uma disputa ideológica e geopolítica
entre duas superpotências: os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética
(URSS). Caracterizou-se pela rivalidade entre o sistema capitalista liderado
pelos EUA e o sistema comunista liderado pela URSS, que dividiram o
mundo em esferas de influência e competiram em diversas áreas, como
corrida armamentista, corrida espacial, diplomacia, propaganda e apoio a
movimentos revolucionários.

Origens e Contexto

- A Guerra Fria teve origem após a Segunda Guerra Mundial, quando os


EUA e a URSS emergiram como superpotências.

- As diferenças ideológicas entre o sistema capitalista e o comunista, bem


como o temor de uma guerra nuclear, contribuíram para o clima de tensão e
desconfiança mútua entre os blocos liderados por EUA e URSS.

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Blocos e Alianças

- Os países liderados pelos EUA e seus aliados foram conhecidos como o


Bloco Ocidental ou Mundo Livre, e adotaram o sistema capitalista e a
democracia representativa.

- Os países liderados pela URSS e seus aliados formaram o Bloco Oriental


ou Bloco Soviético, adotando o sistema comunista e regimes de partido
único.

- A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) foi uma aliança


militar liderada pelos EUA e seus aliados, enquanto o Pacto de Varsóvia foi
a resposta da URSS e seus aliados.

Corrida Armamentista e Espacial

- A Guerra Fria foi marcada por uma corrida armamentista, com ambos os
lados buscando desenvolver armas nucleares e convencionais mais
avançadas.

- A corrida espacial foi uma competição entre EUA e URSS para alcançar
marcos na exploração espacial, como o lançamento do primeiro satélite
artificial (Sputnik) e a chegada do homem à Lua.

Conflitos e Guerras Locais

- A Guerra Fria também se manifestou em conflitos e guerras locais, como a


Guerra da Coreia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1955-1975) e a Guerra
Civil de Angola (1975-2002).

- Esses conflitos foram frequentemente palco de intervenções indiretas das


superpotências, apoiando diferentes lados ideológicos.

35
Detente e Fim da Guerra Fria

- Na década de 1970, houve uma fase de declínio, caracterizada por uma


redução temporária da tensão entre EUA e URSS.

- A Guerra Fria chegou ao fim com o colapso da União Soviética em 1991,


que marcou o fim do sistema comunista no leste europeu e o declínio da
bipolaridade mundial. Os EUA emergiram como a maior superpotência da
época.

36
Geografia

Matéria do Grande Mestre Jorge

Revisão A6

37
Processo de Desenvolvimento do Mundo Capitalista:

O mundo capitalista teve origem durante o período histórico


conhecido como Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra no
final do século XVIII. Com a mecanização da produção e o surgimento
das fábricas, houve uma transformação significativa nas formas de
produção e organização econômica.

O sistema capitalista é baseado na propriedade privada dos meios de


produção, na busca pelo lucro e na livre concorrência entre empresas.
A ideia central é que os recursos são alocados de forma eficiente
quando deixados à livre iniciativa e ao mercado. Esse sistema se
espalhou pelo mundo a partir da Revolução Industrial e passou por
diversas fases de desenvolvimento, como o capitalismo industrial,
financeiro e globalizado.

Ordem Geopolítica e Econômica na Atualidade:

Atualmente, o mundo é caracterizado por uma ordem geopolítica e


econômica complexa e em constante mudança. Os principais atores
são os Estados-nações, que interagem em um cenário global. Além
disso, surgiram novos protagonistas, como as empresas
multinacionais, as organizações internacionais e os blocos
econômicos.

38
O sistema econômico predominante é o capitalismo, com diferentes
graus de liberalização e regulação, dependendo do país e da região.
Algumas nações têm economias mais abertas ao comércio
internacional e ao investimento estrangeiro, enquanto outras adotam
políticas mais protecionistas.

Papel do Estado e Organizações Internacionais:

O papel do Estado na economia varia de acordo com a ideologia


política e a tradição histórica de cada país. Em alguns lugares, o
Estado desempenha um papel ativo na regulação e no planejamento
da economia, enquanto em outros, ele possui uma atuação mais
limitada, favorecendo a livre iniciativa e a iniciativa privada.

As organizações internacionais, como as Nações Unidas, a


Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário
Internacional (FMI) e o Banco Mundial, desempenham um papel
importante na promoção da cooperação e coordenação entre os
países. Elas buscam estabelecer regras e padrões para o comércio
internacional, ajudar países em desenvolvimento e resolver conflitos
internacionais.

Globalização Comércio Mundial:

A globalização é um fenômeno que caracteriza a integração crescente


das economias, culturas e sociedades em escala global. Ela é
impulsionada pela revolução nas comunicações e tecnologias de
transporte, facilitando a interconexão entre diferentes partes do
mundo.

39
O comércio mundial desempenha um papel central na globalização,
permitindo a circulação de bens, serviços e capitais entre países. As
empresas multinacionais são atores-chave nesse processo,
estabelecendo cadeias de suprimentos globais e investindo em
diferentes países para expandir suas operações.

Blocos econômicos:
Bloco econômico é a associação de vários países a fim de formar um

mercado regional comum através de facilidades tarifárias entre os

membros.

Estas associações podem ser de vários tipos como uma união

aduaneira, quando há redução ou eliminação de impostos. Também

existem as zonas de livre-comércio, quando as mercadorias podem

ser vendidas praticamente sem taxas entre os países.

Finalmente há o mercado comum onde convivem políticas iguais

sobre livre-comércio, tarifas externas e circulação de capital, pessoas

e mercadorias.

Principais Blocos Econômicos:

40
Mercosul

O Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi criado em 1991. É o maior

bloco econômico do Hemisfério Sul, formado por Brasil, Argentina,

Uruguai e Paraguai.

O bloco é uma União Aduaneira, portanto, adota uma Tarifa Externa

Comum (TEC). Isso quer dizer que grande parte dos produtos

negociados por estes países não paga imposto. Além disso, eles

seguem as mesmas taxas de importação e exportação quando a

negociação ocorre para países fora do bloco.

A Venezuela chegou a integrar o Mercosul de 2012 a 2017, quando

foi suspensa devido ao descumprimento de exigências e à

instabilidade política.

41
União Europeia

Efetivada em 1992, a União Europeia é o bloco formado por 27

países europeus. Trata-se do maior bloco do mundo em número de

membros, volume de vendas e PIB.

É também o bloco econômico mais antigo, pois começou a se formar

ainda na II Guerra Mundial, nos anos 1940, com o Benelux (Bélgica,

Países Baixos e Luxemburgo).

O bloco é o mais integrado do mundo, formando uma união

econômica e monetária. Dessa forma, há livre circulação de

mercadorias e investimentos, além disso, os cidadãos também podem

circular livremente pelos países do bloco, e até alguns documentos

são unificados.

42
A moeda, o Euro, passou a ser adotada em boa parte do bloco, mas

não é obrigatória. Atualmente, dos 26 países que fazem parte da

Zona do Euro, apenas 6 não adotam a moeda. São eles: Bulgária,

Hungria, Polônia, República Tcheca, Roménia e Suécia.

A União Europeia possui acordos econômicos consideráveis com o

Japão, e juntos constituem a maior área de livre-comércio mundial

desde fevereiro de 2019.

USMCA
O Acordo entre os Estados Unidos, México e Canadá substituiu o

Nafta em julho de 2020. Esta mudança foi proposta pelo presidente

Donald Trump e aceito pelos demais parceiros após dois anos de

negociação. O novo tratado aumenta a regulação com respeito ao

meio-ambiente e incrementa a produção de automóveis, além de

garantir uma fatia do mercado lácteo canadense aos Estados Unidos.

43
De resto, a maior parte dos antigos acordos ainda está vigente, com

destaque para a livre circulação de produtos (mas não de pessoas)

entre os países do bloco.

É o bloco dominante da América do Norte.

APEC

Formada em 1989 por vários países da Ásia, América e Oceania, a

APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) é o principal bloco da

Ásia.

O principal objetivo do bloco é a redução das tarifas alfandegárias e

incentivo ao comércio. No entanto, existem muitos conflitos internos

entre os países-membros.

É o bloco que abrange os países com maior PIB do planeta, já que

reúne EUA, China e Japão, as 3 maiores economias do planeta.

44
Comunidade Andina de Nações

Criado em 1969, esse bloco, anteriormente chamado de Pacto

Andino, é formado por quatro países: Bolívia, Colômbia, Equador e

Peru.

Além de buscar a integração econômica, a CAN busca também a

integração política e a redução das desigualdades, uma vez que

permite a livre circulação de pessoas entre os países do bloco.

ASEAN

45
A Associação de Nações do Sudeste Asiático foi criada em 8 de

agosto de 1967. É composta pelos países do sudeste asiático:

Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã,

Mianmar, Laos e Camboja.

O bloco conta com uma zona de livre comércio e busca a integração

política na região, uma vez que já houve violação da soberania

nacional entre os países do grupo.

Além disso, busca também reduzir as desigualdades e facilitar a

circulação de pessoas entre os países-membros.

SADC

46
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi criada

em 17 de outubro de 1992 e atualmente conta com 16 países da

região austral da África.

Busca estabelecer a estabilidade política e econômica entre os países

da região, assegurando a paz e garantindo a soberania das nações.

47
Filosofia

-------

Revisão A6

48
Thomas Hobbes
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo inglês cujas ideias-chave
estão expressas na obra "Leviatã" (1651). Sua visão era pessimista em
relação à natureza humana, acreditando que no estado de natureza, os
seres humanos viviam em guerra constante, motivados pelo egoísmo e
busca de poder. Para evitar esse caos, Hobbes defendia a necessidade
de um governo absoluto, ao qual as pessoas deveriam ceder seus
direitos individuais em um contrato social. Esse governo centralizado
garantiria a ordem e a segurança na sociedade, legitimando sua
autoridade e poder quase ilimitado.

John Locke
John Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês e uma figura influente do
liberalismo. Sua obra mais importante é "Ensaio sobre o Entendimento
Humano" (1690). Diferentemente de Hobbes, Locke tinha uma visão
otimista sobre a natureza humana. Ele acreditava que as pessoas
nascem com a mente em branco (tabula rasa) e são influenciadas pela
experiência e pelo ambiente. Locke defendia que os indivíduos possuem
direitos naturais à vida, liberdade e propriedade. Para proteger esses
direitos, as pessoas estabelecem um contrato social voluntário para
formar um governo limitado e responsável. Se o governo falhar em
proteger os direitos dos cidadãos, estes têm o direito de se rebelar e
estabelecer um novo governo.

Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo suíço-francês e
uma das principais figuras do pensamento iluminista. Em sua obra mais
influente, "O Contrato Social" (1762), Rousseau apresenta uma teoria
do contrato social diferente de Hobbes e Locke. Ele acreditava que no
estado de natureza, os seres humanos são naturalmente bons e livres,
mas a sociedade corrupta e desigual corrompe essa bondade original.

49
Rousseau defendia que a liberdade e a igualdade poderiam ser
preservadas através da formação de uma sociedade baseada na
vontade geral, onde cada indivíduo participa na formulação das leis e
decisões governamentais. Essa noção de soberania popular influenciou
fortemente os movimentos democráticos.

Montesquieu
Charles-Louis de Secondat, conhecido como Montesquieu (1689-1755),
foi um filósofo político francês cuja obra mais importante é "O Espírito
das Leis" (1748). Montesquieu é conhecido por sua teoria da separação
dos poderes.
Ele defendia que o poder do governo deveria ser dividido em três ramos
independentes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Cada um desses
poderes atua como um freio aos outros, evitando o abuso de poder e
garantindo a liberdade e a proteção dos direitos dos cidadãos.
Montesquieu acreditava que a distribuição equilibrada de poder era
essencial para a preservação das liberdades civis e políticas de uma
sociedade. Sua ideia da separação dos poderes exerceu uma grande
influência na elaboração das constituições modernas e na organização
dos sistemas políticos em todo o mundo.

50
Sociologia

-------

Revisão A6

51
Formação do Estado no Brasil:

A formação do Estado no Brasil tem suas raízes na colonização pelos


portugueses a partir do século XVI. Com a chegada dos
colonizadores europeus, foram estabelecidos os primeiros núcleos de
ocupação, explorando principalmente o pau-brasil e, posteriormente,
a cana-de-açúcar.

Ao longo dos séculos, o Brasil passou por diferentes fases políticas,


incluindo o período colonial, o Império (1822-1889) e a República (a
partir de 1889). O Brasil tornou-se independente de Portugal em
1822, quando Dom Pedro I proclamou a independência.

O Estado brasileiro enfrentou desafios de unificação territorial e de


construção de uma identidade nacional diversa e multicultural. Ao
longo da história, passou por períodos de centralização e
descentralização do poder, instabilidades políticas, golpes de Estado
e ditaduras, mas também conheceu momentos de avanços
democráticos e desenvolvimento.

Sistema Político Brasileiro:

O sistema político brasileiro é uma república federativa


presidencialista, com três poderes independentes: Executivo,
Legislativo e Judiciário.

1. Poder Executivo: O Presidente da República é o chefe de Estado


e de Governo. É eleito por voto direto da população para um mandato
de quatro anos, podendo ser reeleito uma vez. O Presidente é

52
responsável pela condução da política nacional, pela administração
pública e pela representação do país no cenário internacional.

2. Poder Legislativo: O Congresso Nacional é bicameral, composto


pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Os deputados
federais são eleitos por voto direto e proporcional, enquanto os
senadores são eleitos pelo sistema majoritário em cada estado. O
Congresso é responsável por elaborar e aprovar as leis, fiscalizar o
Poder Executivo e participar do processo legislativo.

3. Poder Judiciário: O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão


máximo do Poder Judiciário, responsável por interpretar a
Constituição Federal e garantir a sua aplicação. O sistema judiciário
também inclui tribunais regionais e estaduais, com diferentes
instâncias de julgamento.

Além dos três poderes, existem outros órgãos e instituições que têm
papel relevante no sistema político brasileiro, como o Ministério
Público, as Forças Armadas e os partidos políticos.

O Brasil é uma democracia representativa, onde os cidadãos elegem


seus representantes políticos por meio do voto. A Constituição
Federal de 1988 é a base jurídica do Estado brasileiro, estabelecendo
os direitos e deveres dos cidadãos e organizando o funcionamento
das instituições políticas. No entanto, o país também enfrenta
desafios em relação à corrupção, desigualdade social e questões
socioeconômicas complexas.

53
Matemática

-------

Revisão A6

54
Geometria Analítica

Distância entre dois pontos


A distância entre dois pontos no plano cartesiano é o comprimento do

segmento que une estes dois pontos.

Fórmula da distância entre dois pontos e quaisquer.

Coordenadas do ponto médio


Ponto médio é o ponto que divide um segmento em duas partes de

mesma medida.

Sendo o ponto médio de um segmento , suas coordenadas

são as médias aritméticas das abscissas e ordenadas.

Condição de alinhamento de três pontos

Dados os pontos: .

Estes três pontos estarão alinhados se o determinante da seguinte

matriz for igual a zero.

55
Exemplo

Coeficiente angular de uma reta


O coeficiente angular de uma reta é a tangente de sua inclinação

em relação ao eixo x.

Para obter o coeficiente angular a partir de dois pontos:

Se m > 0 a reta é ascendente, caso contrário, se m < 0, a reta é

decrescente.

Equação geral da reta

56
Onde a, b e c são números reais constantes e, a e b não são

simultaneamente nulos.

Exemplo

Equação da reta conhecendo um ponto e o coeficiente angular

Dado um ponto e o coeficiente angular .

A equação da reta será:

Exemplo

Forma reduzida da equação da reta

Onde:

m é o coeficiente angular;

n é o coeficiente linear.

n é ordenada em que a reta intersecta o eixo y.

57
Posição relativa entre duas retas paralelas em um plano
Duas retas distintas são paralelas quando seus coeficientes angulares

são iguais.

Se uma reta r possui coeficiente angular , e uma reta s possui

coeficiente angular , estas são paralelas quando:

Para isto, suas inclinações devem ser iguais.

58
As tangentes são iguais quando os ângulos são iguais.

Posição relativa entre duas retas concorrentes em um plano


Duas retas são concorrentes quando seus coeficientes angulares são

diferentes.

Por sua vez, os coeficientes angulares diferem quando seus ângulos de

inclinação em relação ao eixo x, são diferentes.

Retas perpendiculares
Duas restas são perpendiculares quando o produto entre seus

coeficientes angulares é igual a -1.

Duas retas r e s, distintas, com coeficientes angulares e , são

perpendiculares se, e somente se:

ou

59
Outro modo de saber se duas retas são perpendiculares é a partir de

suas equações na forma geral.

Sendo as equações das retas r e s:

Duas retas suas perpendiculares quando:

Circunferência
Circunferência é o lugar geométrico no plano em que todos os pontos

P(x, y) estão à mesma distância r do seu centro C(a, b), onde r é a

medida de ser raio.

Equação da circunferência na forma reduzida

Onde:

r é o raio, a distância entre qualquer ponto de seu arco e o centro C.

a e b são as coordenadas do centro C.

Equação geral da circunferência

60
É obtida ao desenvolver os termos elevados ao quadrado da equação

reduzida da circunferência.

É muito comum aparecer a forma geral da equação da circunferência

nos exercícios, também conhecida como forma normal.

Matemática Financeira

Acréscimo

A ideia do acréscimo está associada a adicionar ou acrescentar parte

do valor a seu valor original, ou seja, adicionamos uma porcentagem

de determinado valor nele mesmo."

Desconto

A ideia de desconto é similar à ideia de acréscimo, a única diferença é

que, em vez de adicionar, devemos subtrair uma porcentagem do

valor original.

Juros simples

A ideia por trás do juros simples também é similar à ideia do

acréscimo, a diferença entre eles é dada pelo período em que são

calculados. Enquanto a taxa do acréscimo é aplicada uma vez, a do

juros simples é calculada em um intervalo de tempo. Podemos

61
calcular o juros simples de determinado capital C, aplicado à

determinada taxa a regime de juros simples (i), em um determinado

período de tempo t, pela fórmula:

O valor pago ao final dessa aplicação deve ser dado pelo dinheiro

aplicado mais o valor do juros e recebe o nome de montante (M). O

montante é dado pela expressão:

A única preocupação que devemos ter em relação a problemas

envolvendo juros simples é com as unidades de medida de taxa e

tempo, elas devem sempre estar em unidades iguais.

Noções de Sistemas de Amortização

Amortização é um processo de extinção de uma dívida através de


pagamentos periódicos, que são realizados em função de um
planejamento, de modo que cada prestação corresponde à soma do

62
reembolso do Capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor,
podendo ser o reembolso de ambos, sendo que

Juros são sempre calculados sobre o saldo devedor!

Os principais sistemas de amortização são:

1. Sistema de Pagamento único: Um único pagamento no final.

2. Sistema de Pagamentos variáveis: Vários pagamentos

diferenciados.

3. Sistema Americano: Pagamento no final com juros calculados

período a período.

4. Sistema de Amortização Constante (SAC): A amortização da

dívida é constante e igual em cada período.

5. Sistema Price ou Francês (PRICE): Os pagamentos são iguais.

6. Sistema de Amortização Misto (SAM): Os pagamentos são as

médias aritméticas dos sistemas SAC e Price.

7. Sistema Alemão: Os juros são pagos antecipadamente com

prestações iguais, exceto o primeiro pagamento que

corresponde aos juros cobrados no momento da operação.

63
Em todos os sistemas de amortização, cada pagamento é a soma do
valor amortizado com os juros do saldo devedor, isto é:

Pagamento = Amortização + Juros

64
Português

-------

Revisão A6

65
Modernismo no Brasil: 1ª Geração

1. Antecedentes da Semana de Arte Moderna:


Antes da Semana de Arte Moderna de 1922, o Brasil vivia uma forte
influência das escolas literárias do século XIX, como o Parnasianismo
e o Simbolismo. A arte estava presa a formas tradicionais e regras
rígidas. O modernismo surgiu como uma resposta a esse
conservadorismo, buscando romper com as tradições e explorar
novas formas de expressão artística.

2. Características da 1ª Geração Modernista do Brasil:


A 1ª Geração do Modernismo, também conhecida como "Fase
Heroica", buscava a ruptura com o passado e a valorização do
nacionalismo e da identidade brasileira. Os artistas modernistas
rejeitavam o academicismo e se inspiravam nas culturas populares e
indígenas. Eles buscavam uma linguagem mais livre e espontânea,
utilizando temas cotidianos e urbanos.

3. Principais autores da 1ª Geração Modernista do Brasil:


Dentre os principais autores da 1ª Geração Modernista estão:
- Mário de Andrade: autor de "Macunaíma", obra que representou a
valorização da cultura brasileira.
- Oswald de Andrade: autor de "Manifesto Antropófago", que
propunha uma "devoração" das influências estrangeiras para a
criação de uma arte brasileira autêntica.
- Manuel Bandeira: poeta que abordava temas como o cotidiano, a
infância e a melancolia.

66
- Anita Malfatti: pintora que teve grande destaque na Semana de
Arte Moderna, introduzindo técnicas inovadoras na arte brasileira.

Editorial:
1. Interpretação de editoriais:
Editoriais são textos opinativos escritos pelos editores ou diretores de
jornais ou revistas, representando a opinião do veículo de
comunicação sobre assuntos relevantes. A interpretação de editoriais
requer a compreensão do ponto de vista do autor, bem como a
análise dos argumentos e posicionamentos apresentados.

2. Identificação e análise do editorial:


Ao analisar um editorial, é importante identificar a tese defendida, os
argumentos utilizados para sustentar essa tese, as evidências
apresentadas e a estratégia argumentativa empregada para
persuadir o leitor.

3. Mecanismos de coesão e coerência no editorial:


Editoriais utilizam mecanismos de coesão textual, como pronomes,
conectores e repetições, para garantir a continuidade e a clareza do
texto. Além disso, a coerência é essencial para que as ideias
apresentadas estejam lógicamente interligadas e façam sentido para
o leitor.

4. Intertextualidade: interpretação de charges e notícias


relacionadas a editoriais:

67
A intertextualidade envolve a conexão entre diferentes textos. Ao
analisar um editorial, pode-se também verificar como ele dialoga com
outras formas de texto, como charges e notícias, ampliando o
entendimento do assunto abordado.

Modernismo no Brasil: 3ª Geração

1. Projeto literário da 3ª fase do Modernismo:


A 3ª Geração do Modernismo, conhecida como "Pós-Modernismo" ou
"Geração de 45", buscou uma reflexão sobre a própria linguagem
literária. Os autores exploraram a subjetividade, a introspecção e a
ambiguidade, questionando as estruturas estabelecidas
anteriormente.

2. Principais autores do período:


Alguns dos principais autores da 3ª Geração Modernista são:
- Clarice Lispector: autora de obras introspectivas e filosóficas, como
"A Hora da Estrela" e "Água Viva".
- João Cabral de Melo Neto: poeta conhecido pela precisão e
objetividade de sua escrita, com obras como "Morte e Vida Severina"
e "O Cão sem Plumas".
- Guimarães Rosa: autor de "Grande Sertão: Veredas", considerado
uma das maiores obras da literatura brasileira, com uma linguagem
rica e inovadora.

3. Literatura comparada: diálogo com outros períodos


literários:

68
A 3ª Geração Modernista dialoga com outros períodos literários, tanto
do modernismo anterior quanto com outras escolas literárias. A
análise comparada permite identificar influências e rupturas, além de
contextualizar a produção literária em seu contexto histórico-cultural.

Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas, também conhecidas como


adjetivas restritivas ou explicativas, são estruturas que
complementam ou modificam um substantivo na frase, atuando como
um adjunto adnominal. Elas são introduzidas por pronomes relativos,
como "que", "o qual", "quem", "cujo", entre outros. Veja alguns
exemplos:

1. Restritivas:
- O livro que eu comprei é interessante.
- A pessoa a quem eu dei o presente ficou muito feliz.

2. Explicativas:
- João, que é meu amigo, chegou cedo.
- Maria, cuja irmã é famosa, é muito talentosa.

69
Orações Subordinadas Adverbiais:

As orações adverbiais, como o próprio nome sugere, desempenham a


função de advérbio na frase, indicando circunstâncias de tempo,
lugar, modo, causa, condição, entre outras, em relação ao verbo da
oração principal. Elas são introduzidas por conjunções subordinativas
adverbiais. Alguns exemplos:

1. Causal
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: porque, que,
como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, etc.

Exemplos:

● Não fomos à festa, pois estava chovendo muito.


● Ele não foi à escola hoje, porque estava doente.

2. Comparativa
As orações subordinadas adverbiais comparativas exprimem
comparação.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: como, assim
como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto,
tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).
Exemplos:

● Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão (é).


● Luísa estava nervosa na reunião tal como eu (estava).

3. Concessiva
As orações subordinadas adverbiais concessivas exprimem quebra de
expectativa.

70
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: embora,
conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se
bem que, mesmo que, em que pese, etc.

Exemplos:

● Luciana gosta muito de dançar, embora esteja com o pé


quebrado.
● Por mais que Rosana não queira, ela vai à apresentação.

4. Condicional
As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem condição.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: se, caso,


contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem
que, etc.

Exemplos:

● Iremos à festa, desde que não chova.


● Caso José apareça, falaremos sobre a reunião.

5. Conformativa
As orações subordinadas adverbiais conformativas exprimem
conformidade.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: conforme,


segundo, como, consoante, de acordo, etc.

Exemplos:

● Consoante às regras de conduta criadas, Antenor preferiu


alertar seus colegas de trabalho.
● Faremos o bolo conforme as dicas dadas pela Maria Elisa.

71
6. Consecutiva
As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem
consequência.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: de modo que,


de sorte que, sem que, de forma que, de jeito que, etc.

Exemplos:

● O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos


ouvir a apresentação.
● Nunca abandonou seus sonhos, de sorte que acabou
concretizando-os.

7. Final
As orações subordinadas adverbiais finais exprimem finalidade.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: a fim de que,


para que, que, porque, etc.

Exemplos:

● Estamos aqui para trabalhar.


● Escolhemos fazer o curso para que possamos trabalhar na
área desejada.

8. Temporal
As orações subordinadas adverbiais temporais exprimem
circunstância de tempo.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: enquanto,


quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes que,
depois que, logo que, etc.

72
Exemplos:

● Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.


● Assim que passar no exame final, irei de férias.

9. Proporcional
As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem
proporção.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: à proporção


que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto
mais, quanto menos, etc.

Exemplos:

● À medida que o tempo passa, estamos mais distantes.


● Quanto mais estudava para a prova, mais confiante ficava.

73
Artes

-------

Revisão A6

74
Semana de Arte Moderna

Foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Theatro


Municipal de São Paulo entre os dias 13 a 17 de fevereiro de 1922.

O evento reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de


poesias, exposição de obras - pintura e escultura - e palestras.

Chocou grande parte daqueles que estavam presentes, assim


rompendo com outros estilos artísticos anteriores.

Seus principais idealizadores e artistas foram: Oswald de Andrade,

Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Heitor Villa-lobos etc

75
Instalação

Na arte, chamamos de instalação um tipo de obra que utiliza o

espaço como elemento fundamental.

É uma linguagem relacionada à arte contemporânea e, na maior parte

das vezes, é montada em espaços de arte, como museus e galerias.

Entretanto, pode também ser realizada ao ar livre.

Principais características da instalação artística

● Trabalhos em grandes formatos;

● Utilização necessariamente do espaço como parte da obra;

● Interação do público;

● Obras “não-colecionáveis”.

76
Hiper-realismo

Entre os movimentos artísticos mais populares da atualidade, está o

do hiper-realismo. Suas representações mais comuns são através de

pinturas ou esculturas, que nos passam a sensação de estarmos

vendo uma foto ou então uma pessoa real.

Inicialmente houve quem a visse mais como uma técnica de pintura,

que propriamente um movimento artístico. Contudo, ao observarmos

os conceitos sobre “o que é arte?”, nota-se que ela se encaixa em

diversos deles, inclusive o de despertar emoções. Por conta disso,

essa é uma linha de análise que perdeu espaço nos dias de hoje.

A arte hiper-realista pode ser definida assim: reproduzir uma imagem

de uma forma tão real e precisa, que ao vê-la, o espectador se

questione se é uma pintura ou uma fotografia. Essa definição pode-se

aplicar também às esculturas do movimento, que passam a

impressão de serem reais e que se movimentarão a qualquer

momento.

Por conta disso, um dos principais objetivos desse movimento é

reproduzir os mínimos detalhes de uma imagem, como em uma foto

77
de alta resolução. Para isso, muitas vezes se tem o auxílio de meios

mecânicos para reproduzir a imagem na tela.

Os temas das obras são quase sempre voltados para coisas reais

como pessoas, paisagens, animais, etc.

Expressionismo Abstrato

O Expressionismo Abstrato,também chamado de “Escola de Nova


York”, corresponde a um movimento de vanguarda artística. Ele
surgiu nos Estados Unidos, em Nova York, na década de 40.

Esse movimento uniu aspectos da vanguarda expressionista alemã e

da corrente abstracionista criando dessa maneira, uma nova

tendência de caráter simbólico e expressivo.

Principais Características do Expressionismo Abstrato


As principais características do expressionismo abstrato são:

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● Influência do existencialismo e da psicanálise
● Influência das vanguardas artísticas europeias
(surrealismo, cubismo e futurismo)
● Rompimento com a pintura tradicional
● Liberdade artística, subjetivismo, improvisação e
espontaneidade
● Subconsciente e pintura automática
● Uso de formas geométricas, linhas e cores

Pop Art

Pop Art é um movimento artístico que se caracteriza pela reprodução

de temas relacionados ao consumo, publicidade e estilo de vida

americano (american way of life).

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O termo em inglês significa "arte popular" e surgiu durante a década

de 1950, na Inglaterra. A expressão foi criada pelo crítico Lawrence

Alloway durante encontros de um grupo de artistas, o "Grupo

Independente".

Características da pop art

● Aproximação da arte com a vida cotidiana;

● Utilização de cores intensas e vibrantes;

● Reproduções de peças publicitárias;

● Inspiração na cultura de massa;

● Uso da serigrafia;

● Imitação da estética industrial;

● Reproduções em série do mesmo tema;

● Uso da imagem de celebridades;

● Inspiração no universo das histórias em quadrinhos.

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Arte Cinética

A “arte cinética” ou “cinetismo” representa um movimento artístico

moderno das artes plásticas, surgido em Paris na década de 50.

Como o próprio nome indica, determina uma arte vibrante e dinâmica

que possui como principal característica o movimento, ao contrário do

caráter estático da pintura e da escultura.

Principais Características
As principais características da arte cinética são:

● Estímulo do sentido visual por meio de efeitos visuais

(movimentos, ilusão de ótica, etc.)

● Profundidade e tridimensionalidade

● Uso de cores, luz e sombra

● Uso de formas simples e repetidas

● Oposição à arte figurativa

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Inglês

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Revisão A6

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Vozes Verbais:
As vozes verbais em inglês são ativa e passiva. Na voz ativa, o sujeito
realiza a ação expressa pelo verbo. Na voz passiva, o sujeito sofre a
ação. A formação da voz passiva em inglês usa o verbo "to be"
seguido do verbo principal no particípio passado.

Exemplo:
- Voz Ativa: The chef cooks a delicious meal. (O chef prepara uma
refeição deliciosa.)
- Voz Passiva: A delicious meal is cooked by the chef. (Uma refeição
deliciosa é preparada pelo chef.)

Leitura e Interpretação de Texto:


A leitura e interpretação de texto são habilidades essenciais para a
compreensão de informações em inglês. Para melhorar essa
habilidade, é importante ler textos variados, como artigos, notícias,
histórias e ensaios. Praticar a identificação de ideias principais,
detalhes relevantes e inferências ajuda a aprimorar a compreensão
global do texto.

Revisão de Referência Pronominal com Foco em Pronomes Relativos:


Os pronomes relativos são usados para se referir a um substantivo ou
pronome anterior no texto, tornando a leitura mais fluida e evitando
repetições. Alguns pronomes relativos comuns são "who" (que,
quem, o qual), "which" (que, o qual), "that" (que, o qual) e "whose"
(cujo). Eles são usados para introduzir cláusulas adjetivas, que dão
mais informações sobre o substantivo anterior.

Exemplo:

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- The book that I bought is interesting. (O livro que eu comprei é
interessante.)

Desenvolvimento de Estratégias de Leitura:


Desenvolver estratégias de leitura é fundamental para uma
compreensão eficiente. Algumas dicas incluem:
1. Identificar o propósito da leitura antes de começar.
2. Ler o título e os cabeçalhos para ter uma ideia geral do conteúdo.
3. Fazer previsões sobre o texto com base nessas informações.
4. Sublinhar ou anotar palavras-chave e ideias principais.
5. Parar periodicamente para verificar a compreensão.
6. Voltar e revisar partes que não foram bem compreendidas.

Preposições e Forma e Uso de Phrasal Verbs:


As preposições são palavras usadas para estabelecer relações entre
outras palavras em uma frase. É importante conhecer as preposições
mais comuns, como "in", "on", "at", "by", "from", etc., e entender seus
diferentes usos e significados.

Os phrasal verbs são verbos compostos por um verbo e uma


preposição ou advérbio. Seus significados muitas vezes não são
óbvios, e é essencial aprender os phrasal verbs mais comuns e como
eles são usados em diferentes contextos.

Exemplo:
- Preposição: She lives in a big house. (Ela mora em uma casa
grande.)
- Phrasal Verb: He takes after his father. (Ele se parece com o pai.)

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