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MEDICINA
RA: 122120701
Turma: 1A
Grupo: 1
1° SEMANA INTEGRADORA
Referência: PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 6.ed. Guanabara Koogan, 2009
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica,
impedindo a perda de fluídos. Também promove o isolamento térmico e veda a ferida, para
impedir enfisema e formação de crosta;
Referência:
https://portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/a-historia-dos-curativos
http://www.hu.ufsc.br/documentos/pop/enfermagem/assistenciais/
INTEGRIDADE_CUTANEA/CUIDADOS_INTEG_CUTANEA.pdf
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/T
%C3%A9cnica+de+curativo.pdf/a890cba7-b3f7-41b8-92c2-a6fdfcdbca17
PRAZERES, J. S. Tratamento de Feridas: Teoria e Pratica. Moriá Editora, Porto
Alegre, RS, 2009.
SANTOS, A. A. R. Avaliação e tratamento de feridas: o conhecimento de
acadêmicos de enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro; v.18, n.4, p.547-
52, out/dez 2010
Fase inflamatória
A fase inicial do processo cicatricial, a inflamatória, inicia no exato momento da lesão e dura
cerca de três dias.
Essa rede de fibrina age como barreira para tentar impedir a contaminação da ferida e
também como base para o processo cicatricial, servindo de apoio para a migração celular e
estímulo para os fatores de crescimento.
Os sinais da inflamação – rubor, calor, edema, dor – são resultado da resposta celular e
bioquímica no local, principalmente pelo recrutamento celular e aumento da permeabilidade
vascular.
Os neutrófilos e monócitos dão início ao processo com uma “limpeza” da ferida, que é o
desbridamento, removendo os tecidos desvitalizados e fagocitando as partículas antagônicas e
corpos estranhos.
Essas substâncias vão tornar os vasos da região mais permeáveis, permitindo extravasamento
de líquidos para o terceiro espaço e consequente edema. A vasodilatação e aumento do fluxo
sanguíneo são responsáveis pelo calor e rubor.
Fase proliferativa
Neo-angiogênese
Essa resposta é estimulada por diversos fatores, dentre eles a hipóxia local (devido a alteração
do macroambiente decorrente do trauma), fator de necrose tumoral alfa e fator de
crescimento endotelial vascular.
Os brotos endoteliais migram desde a periferia até o centro da lesão, depositando-se sobre a
rede de fibrina. A partir da formação dessa nova rede vascular, o ambiente de cicatrização se
torna mais propício, com o aporte de nutrientes necessários e aumento de células para o local.
Epitelização
Fibroplasia
A fibroplasia é a produção de colágeno pelos fibroblastos, que torna a ferida mais forte e
resistente. Os fibroblastos têm origem a partir de células mesenquimais quiescentes, que são
ativadas, e produzem os componentes da matriz extracelular.
Depois do desbridamento da ferida, cerca de um a três dias após a lesão, essas células migram
para o local. Mediadores liberados principalmente pelos macrófagos intensificam a ativação
dos fibroblastos e sua migração para o centro da ferida.
Essas células, nutridas pelos neo-vasos, produzem uma matriz extracelular com grandes
quantidades de fibronectina (responsável pela adesão da célula) e ácido hialurônico (promove
resistência à compressão), que substitui aquela inicialmente formada na hemostasia.
A matriz é modificada mais uma vez para tornar o ambiente mais favorável à fixação e
imobilidade das células. Essa matriz permite a maturação dos neo-vasos em capilares e os
fibroblastos passam a secretar maior quantidade de colágeno.
Tecido de Granulação
A aparência do tecido é vermelha, com muitos espaços vazios e granular, por possuir grande
concentração de vasos imaturos, exsudativos e que sangram facilmente.
Fase de maturação
Ligações covalentes são formadas entre os feixes de colágeno, com aumento das ligações
transversas e melhor alinhamento dos feixes ao longo das linhas de tensão.
O novo colágeno sintetizado não será tão organizado como o da pele sadia. Para que esse
processo seja eficaz, a neo-vascularização é fundamental e, de forma mútua, a matriz de
colágeno é um estímulo da angiogênese.
Após a resolução do reparo, essas células sofrem apoptose. Se essas células não forem
destruídas, vai haver maior síntese de matriz e contração da lesão, que pode resultar em
queloide (cicatriz hipertrófica).
A fase aguda da cicatrização da ferida chega a seu fim, com cessação da neoangiogênese,
redução do fluxo sanguíneo e atividade celular e bioquímica.
Referência: BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
Referência Bibliográfica: Junqueira LCU, Carneiro J. Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2013.
Moore K., Persaud T.V.N. O Sistema Tegumentar. In: Embriologia Clínica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier; 2016.
Sadler T.W. Sistema tegumentar. In: Langman Embriologia Médica. 14 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
Essas regiões são caracterizadas pela falta de músculos e gordura, ou seja, há um contato
direto entre o osso e a pele, além de na região sacral haver muito contato com fezes, urina
e suor e na região occipital há muito contato com suor. Ademais, como o paciente é
acamado, a circulação sanguina nessas regiões fica comprometida, uma vez que pela
posição de decúbito dorsal, o sangue se `preocupa` mais em irrigar os órgãos, tais como
pulmões e coração, deixando em falta nessas regiões, provocando, dessa forma, as feridas
por pressão.
Referências: NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier,
2019.
A coluna vertebral é dividida em 4 partes: cervical, torácica, lombar e sacral. Além disso, ela
é composta pelo corpo vertebral, o arco vertebral que contém: a lâmina do arco vertebral,
o pedículo do arco vertebral, o processo espinhoso, os processos transversos, os processos
articulares superiores, os processos articulares inferiores, e os forames intervertebrais
(entre as incisuras superior e inferior).
Na região cervical há as vértebras cervicais (CI e CII), a Atlas (CI) possui um arco anterior,
um arco posterior e a fóvea do dente, a Áxis (CII) possui o dente do áxis (anterior). Já a
vértebras cervicais (CIII – CVII) possuem o forame transversário (nos processos transversos),
o processo espinhoso bífido e o unco do corpo (superior).
Na região torácica há as vértebras (TI – TXII) que possuem o processo espinhoso (afilado e
inclinado para baixo) e as fóveas transversas (nas extremidades dos processos transversos).
Na região lombar há as vertebras lombares (LI – LV) que apresentam o processo espinhoso
quadriláteros e retilíneos.
Na região sacral, há o osso sacro (SI – SV), onde há o promontório (anterior), os forames
sacrais, a crista sacral mediana (posterior) e o canal sacral (continuidade do canal
vertebral).
Referências: NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier,
2019.
Apoptose intrínseca;
Apoptose extrínseca:
Necrose;
Morte autofágica;
Morte celular imunogênica;
Morte celular dependente de lisossomo;
Netose;
Entose;
Parthanatos;
Pyroptosis;
Ferroptose;
Necroptose.
Referências:
GALLUZZI, L., VITALE, I., ABRAMS, J. M., ALNEMRI, E. S., BAEHRECKE, E. H., BLAGOSKLONNY, M.
V. et al. Molecular definitions of cell death subroutines: recommendations of the
Nomenclature Committee on Cell Death 2012. Cell death and differentiation, v. 19, n. 1, p. 107,
2012.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
8- Esquematizar a cadeia transportadora de elétrons e relacionar com a
falta de circulação
Devido a hipóxia, a cadeia transportadora de elétrons entra em deficiência, sendo incapaz de
produzir ATP, o que inviabiliza a circulação sanguínea, levando, muitas vezes, à lesões por
pressão na área afetada pela hipóxia.
Se o oxigênio não estiver no final da cadeia transportadora de elétrons para aceitar elétrons
(hipóxia), o ATP não será produzido pela quimiosmose. Sem quantidades suficientes de ATP, as
células não podem realizar reações necessárias para seu funcionamento e, após um certo
período de tempo, podem até morrer.
As mitocôndrias são organelas celulares responsáveis pela respiração celular, e apresenta em sua
composição as seguintes estruturas:
CRISTAS MITOCONDRIAIS → Cadeia Transportadorade Elétrons (CTE);
✓ COMPLEXO I: formado por FMN (Flavina Mononucleotídeo), Ferro (Fe2+ ou Fe3+), enxofre e
coenzima Q.
✓ COMPLEXO II: formado por FAD (FlavinaAdenina Dinucleotídeo), ferro e coenzima Q.
✓ COMPLEXO III: formado por citocromo c e citocromo b (ambos são proteínas que contém
ferro).
✓ COMPLEXO IV: formado por citocromo a (proteína que contém cobre).
Todos os elétrons que entram na cadeia de transporte são oriundos da oxidação de moléculas
do NADH ou FADH2 (moléculas iniciadoras), produzidas durante os primeiros estágios da
respiração celular: glicólise, oxidação do piruvato e do ciclo do ácido cítrico.Tanto o complexo I
(recebe NADH), quanto o complexo II (recebe FADH2) passam seus elétrons para a coenzima
Q, que é reduzida para formar QH2 e atravessa a membrana ojoo pentregando os elétrons ao
complexo III. Conforme os elétrons percorrem o complexo III, mais íons H+ são bombeados
através da membrana, e os elétrons são finalmente entregues ao citocromo c (cit c) que
carrega os elétrons até o complexo IV, onde um último grupo de íons H+ é bombeado através
da membrana. O complexo IV passa os elétrons para o O2 que aceitam prótons da matriz
(ACEPTOR FINAL), formando água.Os complexos da cadeia transportadora de elétrons são
BOMBAS DE PRÓTONS. À medida que os elétrons se movem para níveis de energia mais
baixos, os complexos capturam a energia liberada e a utilizam para bombear íons H+ da matriz
para o espaço intermembranar. Com isso, este bombeamento vai formar um GRADIENTE DE
CONCENTRAÇÃO. Na membrana mitocondrial interna, íons H+ têm apenas um canal
disponível, que é uma enzima conhecida como ATP Sintase. A partir da entrada do fluxo de H+
nessa enzima pela F0, estas movimentam a F1, juntando a molécula de ADP 8 (Adenosina
Difosfato) com uma molécula de fosfato, formando o ATP (Adenosina Trifosfato), todo H que
retorna forma um ATP - FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
INIBIDORES → entram em determinado ponto da CTE, impedindo o transporte destes elétrons
e não permitindo também a formação de ATP. Exemplos:
CIANETO (entra no complexo IV – não ocorrendo também a formação da água) – Boate Kiss.
DESACOPLADORES → entram no final da cadeia, promovendo a dissipação do gradiente de
prótons através da membrana mitocondrial interna (voltando assim para a matriz, e a energia
é dissipada na forma de calor pelas proteínas de desacoplamento). Exemplo: 2,4-
DINITROFENOL.
OBS.: O que os inibidores e desacopladores têm em comum é o fato de ambos interromperem
a síntese de ATP.
A pressão exercida pelas protuberâncias ósseas contra a pele e seus componentes, causaram a
falta de circulação sanguínea nas áreas afetadas, fazendo assim também com que haja a
ausência de O2. Sem O2, não há aceptor final na cadeia transportadora de elétrons, fazendo
com que não ocorra formação de H2O e ATP. Sem ATP - energia utilizada pelas células para
realizar a maioria de suas funções - e O2, estas por hipóxia são induzidas à morte celular.
Entrega de elétrons por NADH e FADH2. Os carreadores reduzidos (NADH e FADH2) das
outras etapas da respiração celular transferem seus elétrons para moléculas próximas ao
início da cadeia de transporte. No processo, eles voltam a ser NAD+ e FAD, que podem ser
reutilizados em outras etapas da respiração celular.
Referência: https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-respiration-and-
fermentation/oxidative-phosphorylation/a/oxidative-phosphorylation-etc
O abandono do idoso se manifesta pela ausência por parte do poder público, institucional ou
familiar de prestar atendimento ou socorro a pessoa idosa que necessite de proteção. Já
abuso, violência ou maus tratos psicológicos correspondem a agressões verbais ou gestuais
com objetivo de aterrorizar os idosos, humilhá-los, restringir sua liberdade ou isolá-los do
convívio social.
Referência: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741compilado.htm
https://carioca.rio/servicos/verificacao-de-negligencia-com-idoso-abandono-ou-
autonegligencia/
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (21) o projeto de lei que regulamenta a
profissão de cuidador de idosos, crianças e pessoas com deficiência ou doenças raras. O PLC
11/2016 segue para sanção presidencial.
De acordo com o texto, esses profissionais deverão ter o ensino fundamental completo e
curso de qualificação na área, além de idade mínima de 18 anos, bons antecedentes
criminais, e atestados de aptidão física e mental. A atuação do cuidador poderá se dar em
residências, comunidades ou instituições.
Quando o cuidador for empregado por pessoa física, para trabalho por mais de dois dias na
semana, atuando no domicílio ou no acompanhamento de atividades da pessoa cuidada,
terá contrato regido pelas mesmas regras dos empregados domésticos. Se for contratado
por empresa especializada, estará vinculado às normas gerais de trabalho.
Suas atribuições são desde formular, deliberar, coordenar, supervisionar e avaliar sobre a
execução e implementação da política nacional do idoso, desenvolver estudos, debates e
pesquisas relativos à questão do idoso, com vistas à valorização de sua dignidade e condição;
discutir, com base em indicadores sociais, junto ao gestor municipal, a elaboração de projetos
de lei e outras iniciativas que visem assegurar ou ampliar os direitos do idoso, eliminando da
legislação disposições discriminatórias até fiscalizar e tomar providências quanto ao
cumprimento de legislação favorável aos direitos do idoso no município, dentre outras.
http://www.presidenteprudente.sp.gov.br/site/unidade.xhtml?cod=41/Conselho
Municipal do Idoso - Município de Presidente Prudente
Referência: Cecílio LCO. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela
integralidade e equidade na atenção à saúde. In: Pinheiro R, Mattos R, organizadores. Os
sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: Instituto de
Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ABRASCO; 2001. p. 113-27.
Dos diversos papéis desempenhados pelos sistemas de saúde, dois objetivos tornam-se
fundamentais: melhorar a saúde da população e ser equânime na distribuição dos recursos.
Vários estudos mostraram que a expansão da ESF tem contribuído de maneira significativa
para a redução de várias causas de mortalidade e morbidade no País.
Além de tais aspectos, diversos estudos demonstram a flexibilidade da ESF em adaptar-se ao
contexto local.