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Para Aquino a razão e a fé são, caminhos complementares para a verdade. A razão lida
com as realidades físicas do mundo natural e a verdade, descoberta pela razão, é a
verdade a cerca desde mundo. A ética aquiniana é eminentemente teológica. Aquilo que
todos os seres humanos procuram é a felicidade, um conceito polissémico, cuja
complexidade semântica o filosofo enuncia nos seguintes termos: " é uma certa
completude e uma vez que diferentes espécies de coisas estão equipadas com vários
graus de perfeição, o termo admite vários significados". A felicidade exige uma
finalidade última apropriada, isto é, uma finalidade dominada pelo bem.
À semelhança de Aristóteles, na ética a nicomaco, Aquino defende que só pode haver
uma única finalidade última. Embora haja muitas finalidades que podem contribuir para
a finalidade última, a verdade é que as riquezas, a honra, a fama, o poder, a saúde e os
prazeres dos sentidos, sendo coisas boas, não são finalidades últimas.
Para Aquino, aquilo que é bom para mim, tem de ser, também, bom para minha família,
para minha comunidade e para minha nação. A pessoa moral é aquela que é capaz de
acções normalmente boas. Não é suficiente a detenção de virtudes intelectuais. Ser bom
não é só possuir um intelecto prático e especulativo perfeito. É preciso, também, possuir
as virtudes morais, humana. As virtudes morais podem existir sem a sabedoria, mas não
na ausência da prudência. As virtudes morais são caracterizadas por uma disposição
recta, uma habilidade para fazer a escolha certa e a tendência para fazer o bem.
A antinomia que, desde a Antiguidade existiu entre Moral e Política resolveu-se a favor
desta última. Maquiavel concebe a actividade política como uma actividade
completamente situada fora dos limites da Moral, que tem leis e regras próprias. Ao
fazer isto, ele corta para sempre as amarras de subordinação teológica e moral, com que
a Idade Média atara o poder temporal e recusa-se a reconhecer qualquer valor superior à
autoridade do Estado, fonte suprema da justiça e da moral.
Ética política é a área da ética aplicada que lida com questões políticas como a
priorização instrumental de valores políticos, conduta ética de políticos e cidadãos,
conflitos entre idealismo e pragmatismo, conflitos entre princípios deontológicos e
consequencialistas, conflitos de interesse político, relações internacionais, agressão e
guerra.