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RESUMO
RIO BRANCO - AC
2023
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DISCENTES: ANNA BEATRIZ FRANCO DA SILVA, JULÍO CÉSAR GALVÃO
MARTINS NASCIMENTO, MIKAELLY VITORIA RODRIGUES BRAGA, RAFAELA
OLIVEIRA ALMEIDA, THAUAN WILLIAN A. CARDOSO
RESUMO
RIO BRANCO - AC
2023
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SUMÀRIO
2.1CHINESE.................................................................................................................5
2.2 INDIANOS............................................................................................................. .6
2.3 JAPONESES..........................................................................................................7
3.1 EGÍPCIOS..............................................................................................................8
3.3 HEBREUS............................................................................................................10
3.4 PERSAS...............................................................................................................11
4.1 GRÉCIA................................................................................................................12
4.1.3 OS SOFISTAS.........................................................................................................15
REFERÊNCIAS................................................................................................................21
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1. ORIGENS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
A partir do século XX, a Educação Física passou a fazer parte dos currículos
escolares em muitos países, tornando-se uma disciplina obrigatória. Além disso,
foram criadas diversas teorias e abordagens pedagógicas, como a Educação Física
Desportiva, a Educação Física Adaptada, a Educação Física Escolar e outras,
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visando atender às necessidades e aos interesses dos alunos em diferentes
contextos. Atualmente, a Educação Física continua evoluindo e se adaptando às
demandas da sociedade. Novas abordagens pedagógicas, como a Educação Física
Inclusiva e a Educação Física crítico-transformadora, estão em ascensão,
promovendo a valorização da diversidade e a reflexão sobre questões sociais e
culturais relacionadas à prática de atividades físicas.
2.1 CHINESES
Em resumo, a Educação Física entre os chineses possui uma rica história e desfruta
de uma posição importante na cultura e na sociedade. Desde a antiguidade até os
dias atuais, os chineses valorizam a prática de atividades físicas como forma de
promover a saúde, cultivar a harmonia entre mente e corpo e expressar a sua
cultura e identidade.
2.2 INDIANOS
A Educação Física entre os povos do Extremo Oriente, com foco nos chineses,
possui uma longa história e uma influência significativa no desenvolvimento físico e
cultural dessa região. A cultura chinesa sempre valorizou a harmonia entre mente e
corpo, reconhecendo a importância da prática de atividades físicas para o equilíbrio
e o bem-estar. Na China Antiga, a Educação Física era parte integrante da formação
dos cidadãos, especialmente nas classes aristocráticas. A prática de exercícios
físicos, como a ginástica, era vista como uma forma de fortalecer o corpo e
aprimorar habilidades marciais. Acredita-se que a origem dessas práticas remonta a
tempos imemoriais, com influências de filosofias como o taoísmo e o confucionismo,
que valorizavam a busca do equilíbrio e da sabedoria por meio do corpo e da mente.
Uma das formas mais conhecidas de atividade física chinesa é o Tai Chi Chuan, que
combina movimentos suaves e fluidos com técnicas de respiração e meditação. O
Tai Chi Chuan é considerado uma arte marcial interna, voltada para o cultivo da
energia vital (chi) e a promoção da saúde física e mental. Além disso, outras práticas
como o Qi Gong (exercícios energéticos) e o Wushu (artes marciais) têm raízes
profundas na cultura chinesa e são amplamente praticadas até os dias atuais. A
Educação Física na China moderna também passou por transformações
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significativas. Com a fundação da República Popular da China em 1949, o governo
adotou uma abordagem sistematizada da Educação Física, integrando-a aos
sistemas educacionais. Foram estabelecidas escolas especializadas em treinamento
esportivo e desenvolvidos programas de Educação Física escolar em todo o país.
Os chineses se destacaram em competições esportivas internacionais,
especialmente em esportes como tênis de mesa, badminton e ginástica artística.
Além disso, a China tem sido palco de eventos esportivos de grande relevância,
como os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. Esses eventos promoveram o
interesse pela prática esportiva e incentivaram investimentos em infraestrutura
esportiva e programas de desenvolvimento esportivo.
Em resumo, a Educação Física entre os chineses possui uma rica história e desfruta
de uma posição importante na cultura e na sociedade. Desde a antiguidade até os
dias atuais, os chineses valorizam a prática de atividades físicas como forma de
promover a saúde, cultivar a harmonia entre mente e corpo e expressar a sua
cultura e identidade.
2.3 JAPONESES
A Educação Física entre os povos do Extremo Oriente, com foco nos japoneses, é
marcada por uma combinação de tradições culturais e influências modernas. O
Japão possui uma longa história de práticas físicas e artes marciais que
desempenharam um papel significativo no desenvolvimento físico, mental e
espiritual de seu povo. Uma das formas mais proeminentes de atividade física no
Japão é o Budo, que engloba várias artes marciais japonesas, como o Judô, o
Karatê, o Aikidô e o Kendô. Essas artes marciais são mais do que meras técnicas de
combate, pois também têm como objetivo promover o autodomínio, a disciplina, a
harmonia e o respeito mútuo. Elas são consideradas um caminho para o
desenvolvimento pessoal e espiritual, além de proporcionarem benefícios físicos.
Outra prática japonesa conhecida é o Sumô, uma forma tradicional de luta, que tem
raízes antigas e é considerada um dos esportes nacionais do Japão. O Sumô
envolve força, técnica e tradições culturais, sendo praticado tanto como esporte
profissional quanto como uma forma de entretenimento tradicional.
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Além das artes marciais, os japoneses também têm uma tradição rica em atividades
físicas com um foco mais holístico. O Japão abraça práticas como o Tai Chi Chuan,
originário da China, e o Yoga, originário da Índia. Essas práticas são valorizadas
pelo seu potencial para melhorar a saúde física, mental e espiritual, promovendo a
harmonia e a integração do corpo e da mente. Na educação formal, a Educação
Física também desempenha um papel importante nas escolas japonesas. O
currículo escolar inclui aulas de Educação Física, nas quais os alunos são expostos
a uma variedade de esportes, jogos e atividades físicas. Além disso, muitas escolas
têm clubes esportivos extracurriculares, onde os estudantes podem se dedicar a um
esporte específico com mais intensidade. O Japão também é conhecido por sediar
eventos esportivos de renome internacional, como os Jogos Olímpicos de Tóquio em
1964 e 2020 (realizados em 2021 devido à pandemia). Esses eventos esportivos
têm impulsionado o interesse e o investimento em infraestrutura esportiva, bem
como inspirado uma nova geração de atletas japoneses.
3.1 EGÍPCIOS
A Educação Física entre os povos do Oriente Médio, com foco nos egípcios, é
influenciada por uma rica herança cultural e histórica. O Egito antigo é conhecido por
sua civilização avançada, que valorizava a atividade física em diversos aspectos da
vida cotidiana e nas práticas religiosas. No Egito antigo, a Educação Física
desempenhava um papel fundamental na formação dos cidadãos. Os egípcios
acreditavam na importância de manter um corpo saudável e em boa forma física,
tanto para a vida terrena como para a vida após a morte. As atividades físicas
incluíam exercícios, jogos, danças e esportes, que eram praticados por homens,
mulheres e crianças.
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Uma das formas mais famosas de atividade física no Egito antigo era a luta,
especialmente o boxe e a luta livre. Esses esportes eram populares entre os
egípcios e eram praticados em eventos competitivos e festivais. Além disso, jogos
de bola, corridas e outras atividades físicas eram apreciados como forma de
entretenimento e lazer. A dança também tinha um papel importante na cultura
egípcia, tanto como forma de entretenimento como em rituais religiosos. A dança era
praticada por homens e mulheres e era uma expressão artística e física, envolvendo
movimentos graciosos e rítmicos. Com o tempo, a influência islâmica no Egito trouxe
algumas mudanças na percepção e na prática da Educação Física. Devido à
interpretação religiosa, houve uma maior ênfase na modéstia e na separação de
gênero em relação às atividades físicas. No entanto, ainda há espaços para
atividades físicas, como a prática de esportes e exercícios em clubes e academias.
Atualmente, a Educação Física no Egito moderno é uma parte integrante do sistema
educacional, com aulas obrigatórias nas escolas. O governo egípcio incentiva a
prática de atividades físicas e a participação em esportes, promovendo competições
escolares e programas de treinamento esportivo.
A Educação Física no contexto do Oriente Médio, com foco nos povos caldeus e
assírios, reflete uma cultura antiga e sofisticada que valorizava a atividade física e o
desenvolvimento do corpo. Tanto os caldeus quanto os assírios consideravam a
prática de exercícios físicos e esportes uma parte essencial da vida diária e uma
forma de preparação para as batalhas e conquistas militares.
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como força, resistência, agilidade e estratégia. As práticas de treinamento físico
incluíam corridas, saltos, lançamento de dardos, arco e flecha, lutas e equitação.
Além disso, a prática de esportes como o polo, o hóquei e jogos de bola também era
comum. Essas atividades eram realizadas não apenas para fins recreativos, mas
também como preparação para as atividades militares e como uma forma de
promover a saúde e a aptidão física. A Educação Física entre os caldeus e assírios
também tinha uma dimensão social e cultural. Festivais e competições atléticas eram
realizados regularmente, atraindo participantes de diferentes regiões e
proporcionando um ambiente de celebração e camaradagem. Além disso, esses
eventos também serviam como uma forma de exibir o poder e a grandiosidade do
império. A influência das práticas de Educação Física dos caldeus e assírios
perdurou por muitos séculos, influenciando as culturas subsequentes da região.
Mesmo com a passagem do tempo e as mudanças sociais e políticas, a importância
da atividade física e dos esportes continua presente na cultura do Oriente Médio,
seja por meio de tradições esportivas locais ou da adoção de esportes globais.
3.3 HEBREUS
A Educação Física no contexto do Oriente Médio, com foco nos hebreus, reflete uma
tradição cultural e religiosa que valoriza o equilíbrio entre o corpo e a mente. Para os
hebreus, a prática de atividades físicas não apenas promovia a saúde e o bem-estar,
mas também tinha um propósito espiritual e moral. A Educação Física entre os
hebreus estava intimamente ligada à sua religião e crenças. A Bíblia descreve várias
atividades físicas praticadas pelos hebreus, como caminhadas, corridas, lutas e
danças. Essas atividades eram realizadas como expressões de adoração e
agradecimento a Deus, bem como para celebrar festivais religiosos e eventos
importantes. Além disso, os hebreus valorizavam a importância da disciplina física e
moral. Eles acreditavam que o corpo era um templo sagrado e que deveria ser
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cuidado e mantido em boa forma. A prática de exercícios e esportes era vista como
uma forma de desenvolver virtudes como autocontrole, disciplina, respeito e
perseverança. A Educação Física entre os hebreus também tinha um componente
educacional. Pais e mestres ensinavam às crianças a importância de cuidar do
corpo, praticar atividades físicas e adotar um estilo de vida saudável. Esses
ensinamentos visavam desenvolver jovens fortes, tanto física quanto moralmente,
que pudessem enfrentar os desafios da vida com integridade e sabedoria. Embora a
prática de atividades físicas entre os hebreus não fosse tão elaborada quanto em
outras culturas da região, como os gregos e romanos, a valorização do equilíbrio
entre o corpo e a mente deixou um legado duradouro. Essa perspectiva influenciou a
forma como os hebreus encaravam a saúde e o bem-estar, bem como a importância
de incorporar a atividade física em sua vida diária.
3.4 PERSAS
A Educação Física no Oriente Médio, com foco nos persas, reflete uma cultura que
valoriza a atividade física como parte integrante da formação dos indivíduos. Os
persas antigos consideravam a prática de exercícios físicos e esportes como um
meio de desenvolver habilidades, promover a saúde e fortalecer o caráter. Os
persas tinham um profundo interesse pela Educação Física, tanto para fins militares
como para o desenvolvimento pessoal. O treinamento físico era parte essencial da
educação dos jovens persas, com foco no desenvolvimento da força, resistência,
agilidade e habilidades de combate. Acreditava-se que um corpo forte e saudável
era necessário para defender o império e manter a ordem. A prática de atividades
físicas entre os persas incluía uma variedade de modalidades. Jogos de bola,
corridas, arco e flecha, lutas e equitação eram algumas das atividades comuns.
Além disso, a prática de esportes como o polo e o tiro com arco também era
valorizada, muitas vezes associada a eventos festivos e competições.
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A Educação Física dos persas não se limitava apenas à esfera militar. Também era
considerada uma forma de promover a saúde e o bem-estar geral. Banhos públicos
e práticas de higiene eram encorajados como parte do cuidado pessoal, e atividades
como a natação e o mergulho eram valorizadas por seus benefícios para o corpo e a
mente. Além disso, os persas atribuíam grande importância aos valores éticos e
morais associados à Educação Física. A prática de atividades físicas era vista como
uma oportunidade de desenvolver virtudes como a disciplina, a perseverança, o
respeito e o trabalho em equipe. Os jogos e competições atléticas também eram
vistos como um meio de promover a camaradagem e a unidade dentro da
comunidade.
4.1 GRECIA
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Na antiga Grécia, a Educação Física era uma parte integrante do sistema
educacional conhecido como paideia. Os gregos reconheciam a importância de
cultivar tanto a mente quanto o corpo, acreditando que ambos deveriam ser
aprimorados para se alcançar uma educação completa. A Educação Física era
considerada crucial para a formação de cidadãos saudáveis, atléticos e moralmente
virtuosos. Os Jogos Olímpicos desempenharam um papel significativo na cultura
grega. Realizados a cada quatro anos em Olímpia, os Jogos Olímpicos não apenas
celebravam a competição atlética, mas também promoviam valores como
superação, espírito esportivo e busca pela excelência. Os atletas gregos eram
altamente reverenciados pela sociedade, e participar dos Jogos era considerado
uma grande honra. Além dos Jogos Olímpicos, os gregos também valorizavam uma
variedade de outras atividades físicas e esportes. As escolas de ginástica,
conhecidas como palestras, eram locais onde os jovens eram treinados em diversas
formas de exercícios físicos, como lutas, corridas, saltos e lançamentos. Essas
práticas não apenas os preparavam para o serviço militar, mas também visavam
desenvolver habilidades físicas e mentais. A Educação Física na Grécia clássica
também era influenciada por uma estética particular. Os gregos buscavam a
harmonia e proporção do corpo, algo que era valorizado tanto nas práticas físicas
quanto nos ideais de beleza da época. A escultura e a arte grega refletiam essa
apreciação estética pelo corpo atlético, simbolizando a perfeição física e a nobreza
do espírito.
Esparta, conhecida como a polis guerreira por excelência, era uma cidade-estado
grega que se destacava pela sua busca constante em fortalecer e expandir seu
poder, bem como se defender dos perigos e ameaças vindos de povos vizinhos.
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Dotada do melhor exército da Grécia, Esparta dedicava-se a educar os jovens para
o exercício físico voltado para a atividade guerreira. O ideal dos heróis homéricos foi
substituído pelo ideal do cidadão-soldado, que era criado e educado para o serviço
militar. A ginástica em Esparta tinha como objetivo fortificar o corpo, preparando-o
para a guerra, sendo a batalha sempre o objetivo final. A polis era de extrema
importância para os espartanos, pois contribuía para o crescimento de homens
fortes e corajosos. A educação em Esparta visava habituar os jovens a fadigas,
privações e obediência, tornando-os robustos, vigorosos e astutos diante de
qualquer perigo, preparando-os para serem bons soldados dispostos a sacrificar-se
em defesa da pátria. A formação buscava criar uma personalidade submissa à
obediência e à supremacia do Estado sobre o indivíduo, reservando ao Estado o
direito exclusivo de educar a juventude. As crianças nascidas com defeitos eram
sacrificadas. Os meninos eram criados pela família até os sete anos de idade,
quando eram entregues ao Estado, que exercia total autoridade sobre eles.
Passavam a viver em um regime comum, com alimentação austera e prática de
exercícios físicos intensos, para se adaptarem aos rigores da natureza e da vida
militar. Aos doze anos, eram submetidos a um regime ainda mais rigoroso, dormindo
em palhas e realizando exercícios militares, como equitação, arco e flecha, com o
objetivo de desenvolver ao máximo as habilidades guerreiras. Esses jovens
recebiam apenas o mínimo de instrução cultural necessário, como ler e escrever,
pois os espartanos consideravam que o conhecimento específico era inútil para um
guerreiro.
Ao se aproximarem dos dezoito anos, treinavam o uso de armas, e aos vinte anos
eram admitidos na milícia. Aos trinta anos, eram considerados cidadãos de Esparta
e participavam das assembleias populares para eleger e votar as leis propostas pelo
Senado. As mulheres também participavam de todos os exercícios e trabalhos, não
havendo distinção entre os sexos. Elas se preparavam fisicamente para serem mães
fortes e robustas, a fim de gerar filhos saudáveis. Em Esparta, nasceu e
desenvolveu-se a Ginástica Militar, pois esse lugar oferecia as melhores condições
ideológicas e os espartanos estavam sempre prontos para travar guerras onde e
com quem fosse necessário. Eles foram os primeiros vencedores de muitos jogos
competitivos e também são considerados os inventores de alguns esportes, como o
pugilato e o pancrácio.
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4.1.2 EDUCAÇÃO EM ATENAS
4.1.3 OS SOFISTAS
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Diferente dos filósofos anteriores, os sofistas se dedicavam ao ensino prático das
habilidades retóricas e argumentativas, visando formar indivíduos capazes de
persuadir e convencer os outros por meio do discurso. Eles valorizavam a arte da
argumentação e do debate, utilizando a retórica como uma ferramenta essencial
para influenciar e conquistar a opinião pública. Os sofistas ensinavam técnicas de
persuasão, argumentação e debate, auxiliando seus alunos a desenvolverem
habilidades comunicativas eficazes. Eles defendiam a ideia de que a verdade era
relativa e que os argumentos poderiam ser moldados de acordo com as
circunstâncias e as necessidades do momento. Além das habilidades retóricas, os
sofistas também ofereciam ensinamentos sobre diversos temas, como política, ética,
justiça e religião. No entanto, alguns sofistas foram criticados por promoverem o
relativismo moral e o oportunismo intelectual, uma vez que defendiam que a verdade
era subjetiva e que os valores morais poderiam ser moldados de acordo com os
interesses individuais ou sociais. Apesar das controvérsias e críticas, os sofistas
desempenharam um papel importante no desenvolvimento da educação e da
filosofia na Grécia Antiga. Eles contribuíram para a valorização da retórica, do
debate e do pensamento crítico, influenciando gerações posteriores de filósofos e
intelectuais.
A educação romana foi um sistema educacional abrangente que tinha como objetivo
formar cidadãos capazes de contribuir para a sociedade romana. A educação era
valorizada e buscava desenvolver habilidades intelectuais, morais e físicas nos
jovens. A educação em Roma era dividida em duas etapas principais: a educação
primária e a educação secundária. Na educação primária, as crianças aprendiam a
ler, escrever e contar. Além disso, eram ensinados princípios básicos de moralidade,
história e mitologia romana. Após a educação primária, os estudantes que tinham
recursos e aspiravam a uma educação mais avançada podiam ingressar na
educação secundária. Nessa fase, o foco estava na retórica, na filosofia, na
literatura, na matemática e em outras disciplinas avançadas. O objetivo era preparar
os jovens para assumir papéis importantes na sociedade, como políticos, advogados
e oradores.
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Além do ensino acadêmico, a educação romana também enfatizava a importância
da educação física. A prática de exercícios físicos e esportes era valorizada para
desenvolver a saúde, a disciplina e a força física dos jovens. Acredita-se que os
romanos consideravam o corpo saudável como fundamental para uma vida plena e
para o desempenho de papéis sociais e militares. A educação romana estava
disponível principalmente para os cidadãos romanos livres e privilegiados. Mulheres,
escravos e estrangeiros tinham acesso limitado à educação formal e eram excluídos
de muitas oportunidades educacionais.
O costume esportivo romano era uma parte significativa da cultura romana, com a
prática de atividades físicas e esportes desempenhando um papel importante na
vida cotidiana dos romanos. Os romanos acreditavam que a prática esportiva era
essencial para a saúde, a força física e o desenvolvimento moral dos cidadãos. Os
esportes e jogos eram uma forma de entretenimento popular e eram realizados em
diferentes contextos, como festivais, eventos públicos e competições atléticas. Os
romanos valorizavam a competição, o desafio e a superação de limites físicos como
uma demonstração de virtude e habilidade. Os jogos atléticos mais comuns incluíam
corridas, saltos, lançamento de peso, luta livre e lutas com animais. Além disso, os
romanos apreciavam jogos de bola, como o jogo de bola de mão chamado
"harpastum", que envolvia passes e arremessos em equipe. A prática esportiva
também tinha um componente social, com as elites romanas frequentemente
patrocinando eventos esportivos e construindo instalações esportivas, como ginásios
e anfiteatros, para promover o lazer e a interação entre os cidadãos. Os romanos
também se envolviam em atividades recreativas ao ar livre, como caça, equitação e
natação. Essas atividades não apenas proporcionavam diversão, mas também eram
vistas como formas de treinamento militar e demonstração de coragem e habilidade.
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No entanto, é importante notar que o acesso à prática esportiva variava dependendo
da posição social. Os esportes competitivos eram mais acessíveis aos cidadãos
romanos livres e privilegiados, enquanto escravos e mulheres tinham acesso
limitado ou eram excluídos dessas atividades.
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Em resumo, a Educação Física na Idade Média teve uma abordagem mais restrita e
influenciada pela religião e pela valorização da vida espiritual. A prática esportiva e o
exercício físico foram reduzidos, mas ainda existiam atividades físicas no contexto
monástico e militar. Foi um período em que a espiritualidade e a renúncia ao corpo
ganharam destaque, moldando a visão sobre a atividade física e os esportes.
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5.2 OS JOGOS E DESPORTOS MEDIEVAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
COTRIM, G. História Geral: para uma geração consciente. São Paulo: Saraiva, 1991. GRIFI,
G. História da Educação Física e do Esporte. Porto Alegre: D.C. Luzzatto, 1989. JAEGER,
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