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Sistemas

de Suspensão
Profs.
Eduardo Fontanella
Fernanda Royse
Widomar Carpes Jr.

Histórico
As carruagens tracionadas por cavalo foram os
predecessores dos veículos modernos. Tinham
uma suspensão que consisEa em feixes de
lâminas de metal.


Introdução
•  Os veículos, assim como as carruagens, necessitam de
suspensão porque as superLcies das estradas são
irregulares e desiguais;
•  Embora hoje em dia as estradas são melhores, as
velocidades são ainda maiores do que eram anEgamente,
fazendo com que pequenas ondulações pareçam maiores
do que realmente são;
•  Um sistema bom da suspensão não pode consisEr apenas
de molas, porque neste caso, a energia acumulada pela
mola, após uma ondulação, faria o veículo saltar.
•  As molas absorvem os choques que estão sendo
transmiEdos aos passageiros do veículo pela superLcie de
estrada, porém liberam a energia acumulada logo após.
Introdução
•  A fim impedir o veículo que salte acima e para baixo
conEnuamente as oscilações das molas devem ser
controladas;
•  Para fazer isto os amortecedores são usados. Cada
mola e cada amortecedor têm sua própria freqüência
da vibração e é a diferença entre as duas freqüências
que reduz a ressonância do veículo e garante uma
melhor dirigibilidade, conforto e segurança;
•  Além as molas e os amortecedores, os pneus do
veículo e os assentos são também parte da suspensão
do veículo, visto que a finalidade principal da
suspensão nos veículos é fazer as viagens mais
confortáveis para os ocupantes.
Tipos de Suspensão
•  Eixo rígido;
•  Eixo semi-rígido (semi-independente);
•  Com molas de torção;
•  Trapezoidal;
•  MacPherson;
•  MulElink;
•  Outros.
Tipos de Suspensão
Eixo rígido:
•  Foi o primeiro sistema criado;
•  Era composto por um eixo rígido ligado a dois feixes de
molas. Tinha o inconveniente de causar insegurança e
desconforto aos passageiros quando o veículo encontrava
um obstáculo, pois o sistema não conseguia compensar a
inclinação do terreno;
•  Esse sistema ainda é encontrado em veículos anEgos e em
caminhões.

Tipos de Suspensão
Eixo rígido:

Tipos de Suspensão
Eixo rígido:

Tipos de Suspensão
Eixo rígido:
•  Outra variação deste sistema de suspensão,
uElizada para suspensões traseiras, uEliza a
barra panhard, que consiste numa barra
diagonal cuja função é evitar movimentos
laterais do eixo rígido.
•  Este sistema é muito uElizado em eixos
traseiros devido a simplicidade e baixo custo.

Tipos de Suspensão
Eixo rígido:

Eixo rígido com barra Panhard


Tipos de Suspensão
Eixo semi-rígido (ou semi-independente):
•  Muito uElizada em automóveis de passeio,
pela facilidade construEva, baixo preço, baixa
manutenção e comportamento razoável;
•  Permite um deslocamento relaEvo entre as
duas extremidades do eixo;
•  Em termos de estabilidade, tem um
desempenho melhor do que o eixo rígido.


Tipos de Suspensão
Eixo semi-rígido (ou semi-independente):


Tipos de Suspensão
Suspensão com barra de torção:
•  São uElizadas em veículos de combate (como o T-72),
camionetes e SUV´s. No passado equipava os automóveis VW
e Porsche;
•  Consiste num eixo colocado longitudinal ou transversalmente
ao veículo, que é fixado a estrutura numa das extremidades e
na outra possui um braço que oscila com as irregularidades da
pista;
•  Este conjunto subsEtui a mola da suspensão. Em muitos
casos, o braço oscilante subsEtui outras barras da suspensão.
•  Barras de torção longas permitem grandes amplitudes de
oscilação e pequenas, pequenas amplitudes;
•  Em geral, são sistemas muito duráveis, ocupam menos espaço
e pode ser regulados em função da carga, porém não podem
ser progressivas.
Tipos de Suspensão
Suspensão com barra de torção:
Tipos de Suspensão
Suspensão com barra de torção:
Tipos de Suspensão
Suspensão com barra de torção:
Tipos de Suspensão
Suspensão com barra
de torção:

Barra de torção da Ford Ranger com


parafuso de ajuste.
Tipos de Suspensão
Trapezoidal:
•  Consiste em 2 trapézios, também conhecidos
como balanças ou bandejas dentro das quais está
situada a mola helicoidal, dentro da qual está
alocado o amortecedor;
•  A extremidade superior do conjunto
amortecedor/mola é conectada à carroceria do
veículo e a extremidade inferior desse conjunto
está conectada a balança inferior;
•  A roda move-se, para permiEr a dirigibilidade do
veículo, devido a uma união arEculável fixada
entre as duas balanças pelo pino mestre;
Tipos de Suspensão
Trapezoidal (con>nuação):
•  Os comprimentos, as posições e os ângulos das
balanças afetam o trajeto da roda, quando ela se move
sobre ondulações, que afeta por sua vez a aderência, o
desgaste dos pneus e a dirigibilidade;
•  Na maioria dos carros, a balança superior é mais curta
do que a inferior, de modo que a roda desloca-se para
dentro ao carro quando as ondulações fazem com que
ela suba;
•  A vantagem deste Epo de suspensão é que ela forma
um conjunto compacto, favorecendo que não haja
perda de espaço do comparEmento do motor ou dos
passageiros.
Tipos de Suspensão
Trapezoidal:
Tipos de Suspensão
Trapezoidal:
Tipos de Suspensão
Trapezoidal:

Suspensão traseira
trapezoidal do AUDI A4
Tipos de Suspensão
MacPherson:
•  É uma evolução da suspensão trapezoidal, na
qual se foram eliminadas várias peças, como
bandeja superior, buchas e braços, tornando-se
mais simples, barata e eficiente do que o sistema
trapezoidal;
•  Por não precisar de muito espaço, possibilita a
ligação direta da suspensão ao monobloco;
•  Porém, este Epo de suspensão tornou os pivôs
fundamentais na segurança da suspensão,
exigindo muitas vezes o uso de escoras de
suspensão.

Tipos de Suspensão
MacPherson (con>nuação):
•  Tem o amortecedor dentro da mola helicoidal,
sendo a extremidade superior do conjunto mola/
amortecedor unida à carroceria do veículo;
•  Entretanto a outra extremidade é unida a uma
ligação transversal que mantém a roda em
posição e a resiste às forças de frenagem
aplicadas à roda;
•  O conjunto inteiro amortecedor/mola gira
quando a roda gira angularmente para que o
veículo mude de trajetória.
Tipos de Suspensão
MacPherson (con>nuação):
•  É popular em carros modernos porque mecanicamente é
mais simples do que o sistema trapezoidal, resultando num
peso mais baixo que reduz o desgaste nas peças móveis e
melhora a capacidade de carga do veículo;
•  Além disso, quando a roda move para cima ou para baixo,
devido às imperfeições da estrada, a curvatura descrita
pela roda não é tão grande quanto na suspensão
trapezoidal, de modo que a banda de rodagem do pneu
permanece mais tempo em contato a estrada;
•  Porém, a resistência mecânica da carroceria, no local onde
é fixado o conjunto mola/amortecedor, deve ser elevada
para suportar a carga sobre a suspensão.
Tipos de Suspensão
MacPherson:
Tipos de Suspensão
MacPherson:
Tipos de Suspensão
MacPherson:
Tipos de Suspensão
MacPherson (no eixo traseiro de tração):
•  A uElização de suspensão traseira independente
teve problemas durante o desenvolvimento:
como construir uma suspensão independente se
o eixo de transmissão de potência unia as rodas e
era rígido?
•  Este problema demorou a ser solucionado,
porém foi superado usando um eixo de
transmissão arEculado, com uma junta
homocinéEca em cada semi-eixo, que
acompanha os movimentos da suspensão e
mantém-se unido as rodas e a caixa de
velocidades;
Tipos de Suspensão
MacPherson (con>nuação):
•  Os amortecedores e as molas helicoidais
também são unidos à extremidade próxima à
roda e à carroceria do veículo;
•  O diferencial teve que ser manEdo para
compensar a diferença de velocidades entre a
roda interna e a externa, quando o veículo
executa uma trajetória curvilínea.
Tipos de Suspensão
MacPherson:

Porsche 911 – suspensão traseira


Tipos de Suspensão
MacPherson:

Volvo XC90– suspensão traseira


Outros Tipos de Suspensão
Suspensão Mul>link:
•  É um Epo de suspensão independente que uEliza 3 ou mais
barras de ligação (braço ou links) com a estrutura e uma ou
mais barra de ligação longitudinal;
•  As barras de ligação normalmente possuem juntas esféricas
ou buchas de borracha nas extremidades;
•  As suspensões mulElink são uElizadas em veículos off-road
com tração integral por causa da flexibilidade e facilidade de
dirigir em situações fora estrada;
•  A desvantagem é a complexidade. Projetos e modificações
estruturais exigem a uElização de sorwares.
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão Mul>link:

Vista traseira Vista superior


Outros Tipos de Suspensão
Suspensão Mul>link:
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão Mul>link:
Outros Tipos de Suspensão
Com braço de arrasto (trailing arm):
•  UElizado tanto para suspensões de eixo rígido,
semi-rígido como independentes;
•  O eixo de rotação do braço de arrasto é, em
geral, paralelo ao solo;
•  Quando uEliza eixos rígidos, em geral uEliza-
se barra panhard.
Outros Tipos de Suspensão
Com braço de arrasto (trailing arm):
Outros Tipos de Suspensão
Hidroelás>ca
•  Ele funciona ligando os sistemas dianteiros e traseiros
da suspensão por disposiEvos hidráulicos;
•  No caso da roda dianteira colidir com uma ondulação
da pista, esse sistema faz com que a roda traseira que
estaria abaixada em relação à carroceria do veículo,
seja erguida, mantendo o veículo em nível;
•  Cada roda é conectada a uma unidade hidroelásEca
que consiste num cilindro de diafragma flexível que se
desloca por transferência do líquido às rodas dianteiras
e traseiras enquanto o carro se move sobre as
ondulações;
Outros Tipos de Suspensão
Hidroelás>ca (con>nuação):
•  Nesse sistema, a roda esquerda dianteira é
conectada à esquerda traseira, e a direita da
parte dianteira à direita da parte traseira;
•  Desta maneira, primeiro a roda dianteira de um
determinado lado colidirá com uma ondulação e
erguerá a traseira do mesmo lado.
Posteriormente, a roda traseira do mesmo lado
colidirá com a mesma ondulação e erguerá a
dianteira;
•  Este sistema foi usado pelos veículos britânicos
Minis, Maxis, 1100s, 1300s e 1800s e também
pela Citroen.

Outros Tipos de Suspensão
Hidroelás>ca:

Outros Tipos de Suspensão
Hidroelás>ca:

Outros Tipos de Suspensão
Hidropneumá>ca:
•  Neste sistema, cada roda possui uma unidade
independente da suspensão;
•  A roda é ligada independentemente ao chassi por um braço
de suspensão, que é unido a um pistão;
•  Quando a roda se levanta, devido a uma ondulação, aciona
o pistão e empurra um líquido que comprime um gás
(dentro de uma esfera), separado do líquido por um
diafragma flexível;
•  Quando a roda desce, faz o pistão recuar, permiEndo a
redução de pressão no líquido e a expansão do gás, que
age como uma mola;
•  A fim controlar o nível do líquido há uma ligação entre o
braço da suspensão e uma válvula de corrediça;
• 
Outros Tipos de Suspensão
Hidropneumá>ca (con>nuação):
•  Quando a suspensão do carro desce ou passa por um
buraco na pista, a válvula está aberta proporcionando mais
líquido no cilindro, levantando o chassi do carro que
retorna ao seu nível original;
•  Quando o carro está no nível normal, a válvula está no
ponto morto não permiEndo que nenhum líquido entre ou
saía do cilindro, mantendo a altura do veículo constante;
•  Se o carro furar um pneu, o pneu baixo faz a suspensão
descer e abrindo a válvula, permiEndo o líquido entre no
cilindro estabelecendo a altura original;
•  Após restabelecer a altura original a válvula retorna a
posição neutra;
•  Poucos fabricantes usam este sistema porque é mais
complexo do que outros Epos de suspensão.
Outros Tipos de Suspensão
Hidropneumá>ca:
Outros Tipos de Suspensão
Hidropneumá>ca:
Outros Tipos de Suspensão
Hidropneumá>ca:

Obs.: Há compensação de altura pelo aumento de fluido hidráulico na esfera. A


câmara de gás dentro da esfera subsEtui a mola metálica da suspensão.
Outros Tipos de Suspensão
Hidroa>va:
•  É uma suspensão hidráulica que possui sensores
eletrônicos para dar mais "inteligência" ao
sistema, possibilitando rodar numa rodovia com
asfalto perfeito, ruas cheias de buracos ou
estradas de terra, com o máximo conforto, com
total segurança e estabilidade;
•  Isso é feito sem nenhuma intervenção do
motorista ao sistema;
•  Por meio de sensores que monitoram o Epo de
piso, velocidade do carro e esElo de dirigir do
motorista, a carroceria se autonivela para o
melhor desempenho possível;
Outros Tipos de Suspensão
Hidroa>va (con>nuação):
•  Numa estrada de piso bom, a parEr dos 110 km/h o
sistema faz com que a altura do carro seja reduzida 1,5
cenxmetro em relação à altura-padrão, permanecendo
assim até que a velocidade seja inferior aos 90 km/h.
Se os sensores indicarem que o piso é irregular, a
altura poderá ser elevada em até 1,3 cm. Em casos
extremos, por intermédio de um botão no painel, pode
se levantar a carroceria em até 25 cm do solo, altura
bem superior àquela da maioria dos uElitários
esporEvos com tração nas quatro rodas. Isto tornao
veículo adequado para chegar à chácara ou fazenda
com todo o conforto.
Outros Tipos de Suspensão
Hidroa>va (con>nuação):
•  Há uma esfera próxima a cada roda contendo, em
comparEmentos separados por uma barreira elásEca,
nitrogênio e fluido sob alta pressão;
•  O nitrogênio dá flexibilidade à suspensão, funcionando
como mola, e o fluido atua como amortecedor;
•  Os impactos transmiEdos pelas rodas passam pelo
fluido e pressionam a barreira elásEca, que comprime
o comparEmento de gás;
•  Este então absorve energia e devolve o impacto
restante ao fluido, que se encarrega de amortecê-lo.
Outros Tipos de Suspensão
Hidroa>va (con>nuação):
•  Há também uma esfera central em cada eixo
conectada às esferas das rodas. As esferas centrais
(dianteira e traseira) também estão ligadas entre si;
•  Com a adição dessas esferas e suas conexões, aumenta
o volume de nitrogênio e de fluido e este pode
deslocar-se de um lado ao outro do eixo (e também de
um eixo ao outro), o que oEmiza o funcionamento do
conjunto;
•  Quando maior rigidez é necessária, as esferas centrais
se fecham e isolam as das rodas, reduzindo o volume
de gás e de fluido em circulação;
Outros Tipos de Suspensão
Hidroa>va:

Sistema uElizado no Citroen XanEa


Outros Tipos de Suspensão
Hidroa>va:
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão a ar ou pneumá>ca:
•  É um meio flexível para controlar a altura da suspensão do
veículo, individualmente para cada roda;
•  Neste caso, as molas convencionais são subsEtuídas por
recipientes pressurizados flexíveis ou molas pneumáEcas;
•  Quando a roda se move para cima, o volume do cilindro é
reduzido, aumentando a pressão do ar, de modo que a
força resultante da pressão é aplicada indiretamente à roda
para fazer o veículo retornar a altura normal;
•  Se a molas pneumáEcas forem infladas, pode-se carregar
uma carga maior sem reduzir a altura dos veículos em
relação ao solo;
•  Isto é feito através da conexão da mola pneumáEca a um
reservatório que contém o ar de alta pressão, sendo a
altura regulada através de uma válvula elétrica;
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão a ar ou pneumá>ca (con>nuação):
•  Quando se necessita liberar o ar da mola pneumáEca, basta
abri-la e deixar algum ar escapar para a atmosfera;
•  A válvula pode ser controlada por computador, que
monitora cada roda independentemente como na Range
Rover;
•  Por exemplo: pode-se levantar a altura do veículo quando
se esEver viajando em terreno acidentado ou fora da
estrada, de modo que o afastamento do veículo à terra seja
aumentado. Da mesma forma, pode-se reduzir a altura,
conferindo um centro de gravidade mais baixo (dando
maior estabilidade) para imprimir velocidades elevadas. Ou
ainda, reduzir a altura em relação ao solo para melhorar o
acesso para os passageiros.
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão a ar ou pneumá>ca (con>nuação):
•  Por permiEr o nivelamento do veículo, é mais uElizada em
veículos que estão sujeitos ao transporte de cargas elevadas;
•  Pode trabalhar automaEcamente ajustando a altura sob
qualquer condição de carga;
•  Sempre mantém o curso total da suspensão para qualquer
carga, possibilitando mais conforto aos passageiros;
•  Este sistema é visto com alguma freqüência nos veículos que
são usados puxar reboques, porque a carga extra na parte
traseira do carro significa que a parte dianteira do carro está
inclinada para cima, prejudicando a dirigibilidade, o conforto
e inclinando os faróis para cima, que prejudica a visibilidade
do motorista e daqueles que trafegam no senEdo contrário.
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão a ar ou pneumá>ca:
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão a ar ou pneumá>ca:
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão a ar ou pneumá>ca:
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca:
•  Consiste num sistema de suspensão com amortecedores
especiais;
•  Estes amortecedores possuem eletroímãs e um fluido com
parxculas ferromagnéEcas (que são atraídos sobre ação de
ímãs);
•  Então, quando os eletroímãs são acionados, as parxculas
ferromagnéEcas são atraídas e dificultam a movimentação do
fluido interno do amortecedor, alterando sua rigidez;
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca:

hyps://www.youtube.com/watch?v=VQSGluAeDdU
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca:

Suspensão semi-aEva eletromagnéEca da AUDI


Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca:

Suspensão semi-aEva eletromagnéEca da AUDI


Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca a>va:
•  Consiste num sistema de suspensão com amortecedores
especiais que possuem eletroímãs;
•  Os eletroímãs, quando acionados, repulsam outro ímãs
(permanentes ou elétricos), alterando a altura do veículo;
•  O sistema possui sensores que leem as irregularidades do solo
e modificam a altura da suspensão, mantendo o veículo numa
altura constante em relação ao solo;
•  O sistema é controlado por computadores.
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca a>va:
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca a>va:

Suspensão eletromagnéEca ZF com motor e bomba hidráulica para alterar


a altura do atuador/amortecedor
Outros Tipos de Suspensão
Suspensão eletromagné>ca a>va:

hyps://www.youtube.com/
Suspensão EletromagnéEca Bose watch?v=3KPYIaks1UY

Componentes da Suspensão
Escoras de Suspensão:
•  As escoras de suspensão consistem em barras metálicas
rígidas fixadas próximas à conexão do conjunto mola/
amortecedor com o chassi, cuja função é proporcionar uma
ligação rígida entre duas suspensões independentes,
reforçando a estrutura do veículo;
•  As escoras são uElizadas principalmente quando se uElizam
suspensões do Epo MacPherson, que elevam demais as
solicitações mecânicas sobre os apoios dos amortecedores.
Componentes da Suspensão
Escoras de Suspensão:
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora:
•  As barras estabilizadoras (ou anE-rolante ou anE-
capotamento) servem para reduzir a tendência que o carro
possui a girar sobre um eixo longitudinal imaginário,
melhorando com isso a estabilidade;
•  São barras de torsão como usadas nas molas, sendo fixadas
nas extremidades da suspensão através de fixadores de
borracha ou buchas;
•  Na sua parte central, é unida por fixadores e buchas à
carroceria do veículo;
•  As extremidades das barras agem como alavancas na
suspensão, distribuindo as forças entre as suspensões;
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Quando se faz curvas, a suspensão de um lado do veículo é
contraída e a outra é distendida, contribuindo para que o
carro gire sobre seu eixo longitudinal ou capote;
•  Neste caso, a barra estabilizadora sofre uma torção e
comprime o outro lado da suspensão, dando a impressão ao
motorista que a mola tornou-se mais rígida, reduzindo assim
a tendência ao giro do chassi ou mesmo à tendência ao
capotamento;
•  Ela restringe os movimentos da suspensão comprimindo a
suspensão do lado interno da curva e distendendo do lado
externo da curva;
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Quando mais rígida a barra e as ligações com a suspensão
mais será diminuída a tendência ao giro da carroceria, porém
mais dura se tornará a suspensão, em curvas;
•  Por outro lado, quando se passa por ondulações da estrada e
as rodas se movem para cima e para baixo conjuntamente, a
barra estabilizadora não sofre torção (apenas girando
livremente dentro das buchas) e se o veículo tem molas
macias, a suspensão mantém-se macia, absorvendo as
irregularidades da estrada;

Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Se por um lado a ausência de uma barra estabilizadora tende
a aumentar a tendência ao giro por outro a uElização de uma
barra estabilizadora extremamente rígida tende a perder ou
comprometer a independência entre os lados da suspensão.
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  As barras estabilizadoras modificam sensivelmente o
desempenho do veículo, tanto que nos carros de corridas é
alvo de alterações constantes pelos projeEstas;
•  As barras estabilizadoras têm duas funções básicas: reduzir a
tendência ao giro da carroceria sobre o eixo longitudinal (e do
veículo ao capotamento) e proporcionar a redistribuição de
cargas no veículo quando este executa uma curva em
velocidade, inclusive entre as rodas dianteiras e traseiras,
alterando o relacionamento entre elas;

Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Quando se faz uma curva em velocidade, ocorre um
momento angular sobre o veículo, que é resultante da
transferência de peso da parte interna à curva para a parte
externa, causando compressão da suspensão interna e
alongamento da suspensão externa.
•  O giro angular do veículo não é somente ruim para o veículo,
mas também é desconfortável para o motorista,
desconcentrando-o da aEvidade de dirigir;
•  A tendência ao giro aumenta a carga sobre os pneus externos
à curva, reduz a carga nos pneus internos reduzindo a
capacidade de tração e a aderência;
•  Isto também reduz a dirigibilidade, devido à inclinação e
distribuição de carga desigual nas 4 rodas.
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Tratando-se de uma barra de torção de formato em U,
podemos ajustá-la de duas formas: aumentando o diâmetro
ou alongando o braço de alavanca formado pela extremidade
do U;
•  Em corridas de automóveis para ajustes, ao invés das equipes
ter um conjunto de barras de diferentes diâmetros, optam
por uElizar uma barra com ajuste de comprimento;
•  Por exemplo, algumas barras reguláveis têm ajuste de
comprimento entre 160 mm e 200 mm,
•  A fixação na posição de 200 mm diminui a rigidez em 20% em
média;

Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):

Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):

Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):

Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Existe um conceito importante: a distribuição da carga lateral
transferida entre pneus ou do inglês TLLTD – Tire Lateral Load
Transfer DistribuiEon;
•  Este conceito indica o balanceamento ou distribuição de
carga entre pneus dianteiros e traseiros, quando de uma
curva;
•  Está relacionado com o aumento de solicitação de carga
sobre os pneus, provocando saturação e perda de aderência e
tração;
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Se os pneus dianteiros saturarem ou perderem a aderência ,
antes dos traseiros (por causa de uma barra estabilizadora
mais rígida no eixo dianteiro), o veículo tende a sair (de
frente) pela tangente da curva;
•  Mas se caso os pneus traseiros saturam ou perderem a
aderência antes dos dianteiros traseiros (por causa de uma
barra estabilizadora mais rígida no eixo traseiro), o veículo
tende a girar sobre o centro de massa, rodando na pista;
•  Então, conceitualmente o valor óEmo para TLLTD é 50%
(menor que 50% os pneus traseiros saturam e maior do que
50% os dianteiros saturam);
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Porém, na práEca 50%-50% não é um valor bom, pois estes
veículo apresentarão uma tendência ao giro o que é perigoso
e diLcil de corrigir;
•  Por isso, para veículos originais a TLLTD está em torno de 63%
para o eixo dianteiro;
•  Um valor de 58% é considerado “agressivo”, mas ainda
possível de uElizar nas ruas;
•  Tem-se observado na práEca é que a instalação de uma barra
estabilizadora dianteira muito rígida não é a melhor opção em
muitas situações, principalmente em corridas;
Componentes da Suspensão
Barra estabilizadora (con>nuação):
•  Barra estabilizadoras dianteiras aumentam a tendência ao
veículo passar reto em curvas (sair pela tangente), pois reduz
a aderência e a tração nas rodas dianteiras, sendo mais
problemáEco para veículos com tração dianteira;
•  Por isso, em muitos casos (principalmente em corridas) opta-
se por uma barra estabilizadora rígida na suspensão traseira;
•  Nos carros de rua é mais comum possuir apenas uma
estabilizadora no eixo dianteiro.
Vídeo sobre manobras sobre e sub-esterçantes
hyps://www.youtube.com/watch?
Eme_conEnue=45&v=EwmDdMzzDjY
F1 w/MarEn Brundle
hyps://www.youtube.com/watch?
v=JcthJw_EHZQ
Componentes da Suspensão
Bieletas:
•  São hastes que ligam a barra estabilizadora à suspensão do
veículo;
•  As evidências comuns de desgaste, que geralmente
necessitam de trocas e revisões, podem ser facilmente
idenEficadas quando a haste está torta ou empenada, a coifa
rasgada ou as fixações possuem folgas;
•  Ruídos, barulhos na suspensão e instabilidade na direção são
os principais comportamentos que evidenciam problemas nas
bieletas;


Componentes da Suspensão
Bieletas (con>nuação):


Componentes da Suspensão
Bieletas (con>nuação):
•  Ao realizar a subsEtuição das bieletas é importante verificar a
aplicação correta para cada Epo de veículo. Apesar de
semelhantes, as peças têm diferenças no tamanho, no
sistema de fixação e no ângulo de encaixe;
•  Para garanEr total eficiência da suspensão, a recomendação é
realizar as revisões periódicas das bieletas e dos demais itens
da suspensão e quando constatado defeitos nas peças, a
subsEtuição deverá ser realizada imediatamente.
hyps://www.youtube.com/
watch?v=p_AoPHFIIOk

hyps://www.youtube.com/
watch?v=E6bBBdaTAxo

Componentes da Suspensão
Buchas de Suspensão:
•  São elementos de borracha ou de polímeros que separam a
maior parte dos componentes da suspensão;
•  Como estes elementos são na sua maioria metálicos, o
contato direto entre eles geram ruídos devido a atrito e
impactos;
•  As buchas de suspensão têm vida úEl limitada e precisam ser
subsEtuídas periodicamente, senão, além do ruído
desagradável, podem ocasionar redução da segurança para os
ocupantes do veículo;
•  Em geral, buchas de compostos de poliuretano ou grafitadas
têm uma vida úEl maior do que as de borracha;

Componentes da Suspensão
Buchas de Suspensão:

Componentes da Suspensão
Buchas de Suspensão:

Componentes da Suspensão
Buchas de Suspensão:

Componentes da Suspensão
Amortecedores:
•  Eles controlam os movimentos da suspensão (ascendentes e
descendentes), dissipando energia das molas, reduzindo as
oscilações causadas pelas irregularidades da pista;
•  A redução da oscilação da mola é produzida pela resistência
exercida do fluído, quando empurrado pelo pistão;
•  De uma maneira muito simplificada, os amortecedores são
consEtuídos por seis componentes básicos: um ou dois
cilindros concêntricos, fluído viscoso, reservatório, pistão,
conjunto de válvulas e haste ou biela do pistão.
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação):
•  O seu funcionamento consiste no movimento que o pistão
descreve ao pressionar o fluído através das válvulas,
proporcionando um efeito de elasEcidade progressiva que
torna eficaz todo o trabalho da suspensão;
•  Este movimento ascendente e descendente do pistão,
converte energia mecânica em calor, evitando o aumento dos
movimentos excessivos da suspensão;
•  A eficiência de um amortecedor é determinada pela sua
capacidade de absorver energia sem entrar em
superaquecimento.
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação): Funcionamento básico
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação): Funcionamento básico
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação): Funcionamento básico
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação): Componentes
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação): Tipos mais comuns

Amortecedor de fricção
Amortecedor monotubo
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação): Tipos mais comuns

Amortecedor à gás simples


Câmara dupla - Tubos
gêmeos/bitubo
Componentes da Suspensão
Amortecedores (con>nuação): Tipos mais comuns

Amortecedor à gás com Amortecedor monotubo de haste


reservatório passante
Componentes da Suspensão
Amortecedores:
•  O escorvamento (ou sangria) tem a função de eliminar
eventuais bolhas de ar dentro do tubo;
•  A forma comum, aplicável à maioria dos amortecedores, é
com o componente em pé, subindo e descendo a haste
diversas vezes até que o técnico sinta que o tubo está
uniformemente cheio de óleo;
•  Não deite o amortecedor após esta operação.

Componentes da Suspensão
Amortecedores:

hyps://
www.youtube
.com/watch?
v=26e7b19cW
wU

Componentes da Suspensão
Amortecedores:
Deve-se fazer a verificação a cada 30.000km pois quando estão
gastos apresentam:
•  perda estabilidade em curvas e pistas ruins;
•  balanço excessivo após freadas e arrancadas;
•  vibração e ruídos na suspensão;
•  aumento do desgaste dos outros componentes da suspensão;
•  desgaste prematuro dos pneus;
•  perda da aderência necessária aos pneus.
Componentes da Suspensão
Amortecedores:
Durante a verificação deve-se observar se há:
•  vazamento de óleo no tubo do amortecedor;
•  pneus desgastados de forma irregular;
•  saliências nos amortecedores;
•  buchas gastas;
•  ocorrência de redução ou dano na compressão dos
amortecedores;
•  hastes tortas, riscadas ou danificadas;
•  marcas de desgastes nas molas.
Componentes da Suspensão
Amortecedores:
Componentes da Suspensão
Molas:
•  As molas de lâmina esEveram em uso por muitos anos (e
ainda conEnuam hoje em alguns veículos) porque o
desempenho dos veículos não exigia nenhuma suspensão
melhor;
•  Entretanto, a parEr de 1960 as molas helicoidais começaram
a ser usadas;
•  São produzidas a parEr de uma barra torcida, normalmente
de secção circular para possibilitar o armazenamento de
energia enquanto se contrai e expande;
•  As molas helicoidais são usadas na suspensão dos veículos em
diversos formatos diferentes.
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação):
•  Quando foram introduzidas as primeiras molas helicoidais nos
veículos eram uElizadas apenas na suspensão dianteiras dos
veículos, enquanto as molas de lâmina foram manEdas nas
rodas traseiras;
•  Hoje, uEliza-se diversos Epos de molas, conforme o projeto
da suspensão exige;
•  As molas absorvem e armazenam as oscilações da suspensão
causadas por colisões, rachaduras, buracos e outras
imperfeições da estrada;
•  Ao absorver as oscilações comprimem ou estende-se;
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação):
•  Quando a roda de um carro sobe ou é empurrada para cima,
a mola absorve essa carga adicional, evitando que a carga
alcance o chassi e garanEndo o contato do pneu com o
pavimento;
•  Sua troca é recomendada aos 60.000 Km, pois é quando
começa a dar sinais de fadiga;
•  Normalmente o motorista só percebe o mau estado da
suspensão quando o veículo apresenta muitos barulhos,
trancos, perda de conforto e estabilidade;
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação):
•  Quando as molas apresentarem sinais de baEdas de elos,
ferrugem, trincas, quebras ou apresentar frente ou traseira
baixa em relação ao solo, bem como desnível lateral, deve-se
trocar as molas, pois a sua segurança estará compromeEda;
•  Ao subsEtuir as molas deve-se sempre trocar no mínimo aos
pares e também verificar acessórios como ar condicionado,
transmissão automáEca e capacidade do motor e número de
cilindros, pois podem alterar a altura do veículo;
•  As molas devem ser trocadas com ferramentas apropriadas
devido sua grande resistência elásEca.
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação):
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas de lâmina (feixe de molas)
•  As molas de lâminas estão em uso desde as carruagens do
século XVIII;
•  Os primeiros carros do século XX não eram não mais do que
carruagens com um motor, que comparElharam
conseqüentemente da suspensão das carruagens;
•  As molas de lâminas são basicamente Era ou lâminas de metais
sobrepostas, que são manEdas juntas por grampos do metal;
•  O eixo é conectado ao meio da mola, sendo que as
extremidades são conectadas ao corpo do veículo;
•  A maioria de caminhões, reboques e ônibus ainda uElizam este
Epo de mola.
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas de lâmina (feixe de molas)
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas de torção
•  A barra da torção usa a flexibilidade uma barra de aço ou tubo,
que é torcida longitudinalmente;
•  Ela consiste uma barra, normalmente cilíndrica, que torce
quando a suspensão sobe ou desce;
•  Além disso, possui um terminal ou haste que conecta a
extremidade à suspensão.
Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas helicoidais
•  As molas helicoidais ou de compressão podem ser montadas
entre o a balança ou trapézio e o chassi, ou como em alguns
sistemas trapezoidais são montadas entre os trapézios;
•  Quando se aplica uma força de compressão, a mola helicoidal
diminui o espaço entre espira e seu comprimento total;
•  Existem versões progressivas com diferentes constantes de
elasEcidade;
•  Estas em geral, possuem diferentes diâmetros numa das partes
ou diferentes distâncias entre elos.


Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas helicoidais


Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas de elastômeros

Suspensão traseira do mini cooper classic


Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas de ar


Componentes da Suspensão
Molas (con>nuação): Tipos - Molas de ar


Componentes da Suspensão
Batentes de suspensão:
•  Evitam impactos entre os elementos da suspensão quando
aEngem o fim de curso;
•  Normalmente localizados nos amortecedores, nas molas e nas
bandejas;
•  Em geral, são molas de borracha ou de polímeros.



Componentes da Suspensão
Pivôs:
•  O pivô (ou junta esférica) é o elo de ligação entre o chassi e o
conjunto de suspensão;
•  É uma das peças mais importantes para a segurança dos
veículos e seus passageiros, pois possibilita o movimento das
rodas e deve resisEr ao impacto transmiEdo por elas;
•  Consiste de junta esférica que possui grande grau de liberdade.

Componentes da Suspensão
Pivôs (con>nuação):

Componentes da Suspensão
Pivôs (con>nuação):
Os principais componentes do pivô são os seguintes:
•  Capa de proteção: Pode ser fechada (lubrificação permanente)
ou aberta (lubrificação periódica);
•  Pino: Pode ser esférico ou Epo chapéu chinês, com haste cônica
ou paralela;
•  Mancal: Pode ser de aço, delrim ou nylon de grande resistência;
•  Carcaça: Tem bocas oblongas ou circulares e pode ser fixada no
veículo por interferência (recarElhado), rosqueada ou com abas
e parafusos.

Componentes da Suspensão
Pivôs (con>nuação):

Componentes da Suspensão
Bandejas e braços de suspensão:
•  A bandeja, trapézio ou braço oscilante da suspensão, é um
subconjunto do sistema de suspensão dos veículos;
•  Em condições ideais, ela trabalha em harmonia com os demais
componentes de suspensão, ligando a roda ao chassi do veículo
e parEcipa na estabilidade, conforto e segurança do sistema;
•  Sua construção é formada por sua estrutura estampada, forjada
ou fundida, buchas e pivô.
•  Ela controla o posicionamento destes componentes na
suspensão nas mais diversas situações, como o subir e descer
(ex. passagem em lombadas), para frente e para trás (ex.
arranques e frenagens), para dentro e para fora (ex. em curvas).


Componentes da Suspensão
Bandejas e braços de suspensão (con>nuação):


Componentes da Suspensão
Bandejas e braços de suspensão(con>nuação):
Tem as seguintes funções:
•  Ligar o roda ao chassi do veículo (pivô liga roda, buchas ligam
chassi);
•  Determinar o alinhamento das rodas (seu tamanho, formato e
posicionamento);
•  PermiEr movimentos verEcais da suspensão (subir e descer);
•  Suportar forças laterais (nas curvas);
•  Limitar e controlar movimentos longitudinais das rodas
(frenagens e arranques);
•  PermiEr que a suspensão seja independente (lado direito
independe do esquerdo);
•  Atuar como suporte móvel para os componentes a ela fixados.
Componentes da Suspensão
Bandejas e braços de suspensão (con>nuação):
•  Por ser o componente de suspensão mais próximo do solo, é o
primeiro componente da suspensão a receber o choque de um
impacto sofrido pela suspensão;
•  Está inEmamente ligada com a segurança do veículo e de seus
ocupantes;
Alguns dos defeitos que ocorrem com a bandeja podem provocar:
•  O rompimento da suspensão, seguido do desligamento do
sistema de direção com a possibilidade de perda do controle do
veículo e o conseqüente risco de acidente;


Componentes da Suspensão
Bandejas e braços de suspensão (con>nuação):


Componentes da Suspensão
Bandejas e braços de suspensão (con>nuação):
Os defeitos de uma bandeja são:
•  estrutura danificada (empenada, amassada, trincada ou fora de
esquadro);
•  pivô com folga e buchas com folga;
•  Em razão dos grandes esforços que a peça é submeEda,
recomenda-se sua verificação periódica e, mesmo quando for
detectado apenas desgaste nas buchas, por segurança e
prevenção, subsEtuir a peça completa.

Principais Problemas da Suspensão
Tremor no volante a par>r de determinada velocidade (shimmy)
•  1- Causas: Balanceamento e alinhamento das rodas. Solução:
Balancear, alinhar ou ajustar caster.
•  2- Causas: Amortecedor de direção. Solução: Examinar / trocar.
•  3- Causas: Folgas nos pivôs de suspensão. Solução: Trocar.
•  4- Causas: Terminais com folgas. Solução: Trocar.
•  5- Causas: Desgaste na caixa de direção. Solução: Ajustar ou
trocar.
Observações: este comportamento observado através de outro
veículo ou de ligeiro tremor na carroceria. Se o defeito persisEr,
após a correção dos problemas anteriores, a causa é a estrutura
do veículo.

Principais Problemas da Suspensão
Ruídos por pequenas vibrações
•  1- Causas: Pivôs de suspensão. Solução: Avaliar e trocar um
deles caso apresente avaria.
•  2- Causas: Amortecedores.
•  3- Causas: Terminais.
•  4- Causas: Buchas.
Observações: se o problema persisEr, verifique a lataria e,
principalmente, as partes plásEcas. A maioria dos componentes
anteriores deve ser trocados sempre aos pares.

Principais Problemas da Suspensão
Grande Folga angular no volante (observada com o veículo
parado)
•  1- Causas: Caixa de direção. Solução: Ajustar.
•  2- Causas: Terminais de direção e barras. Solução: Examinar/
trocar.
Observações: os terminais e pivôs têm vida úEl limitada.

Principais Problemas da Suspensão
O veículo não mantém o raio numa curva.
•  1- Causas: Terminais com folgas. Solução: Trocar.
•  2- Causas: Alinhamento. Solução: Alinhar.
•  3- Causas: Amortecedores. Solução: Trocar.
•  4- Causas: Pivôs de suspensão. Solução: Trocar.
Principais Problemas da Suspensão
Direção pesada mesmo em movimento.
•  1- Causas: Terminais travados. Solução: Trocar.
•  2- Causas: Falta de alinhamento. Solução: Alinhar.
•  3- Causas: Caixa de direção. Solução: Ajustar.
•  4- Causas: Rolamentos das rodas dianteiras. Solução: Examinar/
trocar.
•  5- Causas: Pressão dos pneus. Solução: Calibrar.
Observações: verificar prováveis danos nos componentes do
sistema
Principais Problemas da Suspensão
Ruído ao passar por pequenas valetas ou na frenagem.
•  1- Causas: Folgas nos pivôs de suspensão. Solução: Trocar.
•  2- Causas: Amortecedores. Solução: Examinar/trocar.
•  3- Causas: Buchas. Solução: Trocar.
•  4- Causas: PasElhas ou lonas de freio vidrados ou com desgaste
excessivo. Solução: Examinar/trocar.
Observações: procure ter certeza de que o ruído é da parte
mecânica.
Principais Problemas da Suspensão
Dificuldade para manter o veículo em linha reta na estrada
("passarinhando")
•  1- Causas: Falta de alinhamento. Solução: Alinhar.
•  2- Causas: Amortecedores. Solução: Examinar/trocar.
•  3- Causas: Buchas com folga. Solução: Trocar.
Principais Problemas da Suspensão
O veículo puxa para um dos lados mesmo andando em linha
reta.
•  1- Causas: Falta de alinhamento. Solução: Alinhar.
•  2- Causas: Pneus. Solução: Examinar, calibrar ou trocar.
Observações: os pneus podem ter defeito de fabricação ou o
rodízio dos pneus pode estar errado.
Principais Problemas da Suspensão
Desgaste irregular dos pneus.
•  1- Causas: Falta de alinhamento. Solução: Alinhar.
•  2- Causas: Pneus. Solução: Calibrar/ trocar.
•  3- Causas: Rodízio errado de pneus radiais. Solução:
Reposicionar ou trocar.
•  4- Causas: Amortecedores. Solução: Examinar/trocar.
•  5- Causas: Pivôs de suspensão. Solução: Examinar/trocar.
Observações: verificar se há vazamento ou perda de ação dos
amortecedores e dos componentes em geral do sistema de
suspensão.
Principais Problemas da Suspensão
Verificar a cada 10.000 km, mesmo sem apresentar avaria.
•  1- Terminais. Solução: Avaliar e trocar, dependendo do estado.
•  2- Pivôs de suspensão.
•  3- Buchas.
•  4- Amortecedores.
Observações: deve ser feita uma revisão geral de toda a
suspensão. Os componentes que necessitam ser trocados deverão
ser subsEtuídos sempre aos pares.
hyps://www.youtube.com/watch?
v=jDKxka8bcLc

hyps://www.youtube.com/watch?
v=foE_-oktz1U


Principais Problemas da Suspensão
Problemas com as molas
Principais Problemas da Suspensão
Problemas com as bandejas:
Tipo 1: Folgadas, ruptura, tubo interno solto e desgaste:
Causas: Impacto ou sobrecarga, regulagem inadequada dos
ângulos de direção, pivôs folgados, rodas desbalanceadas,
desgaste natural, aperto dos fixadores da bandeja com veículo
suspenso (elevador/cavalete), amortecedores e molas
inoperantes, deformação no chassi, nas travessas ou nos
agregados.
Conseqüências: desgaste irregular dos pneus, barulhos na
suspensão, falta de estabilidade, solavancos, trinca da estrutura
(chapa).
Solução: trocar as bandejas.

Principais Problemas da Suspensão
Problemas com as bandejas:
Tipo 1: Folgadas, ruptura, tubo interno solto e desgaste:
Principais Problemas da Suspensão
Problemas com as bandejas:
Tipo 2: bucha solta da carcaça da bandeja:
•  Causas: impacto ou sobrecarga, regulagem inadequada dos
ângulos de direção, inversão dos lados, baixa interferência
bucha-bandeja.
•  Conseqüências: desgaste irregular dos pneus, barulhos na
suspensão, solavancos, trinca da estrutura (chapa).
•  Solução: trocar as bandejas.
Observação: em razão dos grandes esforços que a bandeja é
submeEda, recomenda-se sua verificação periódica e, mesmo
quando for detectado apenas desgaste nas buchas, subsEtuir a
peça completa.

Principais Problemas da Suspensão
Problemas com as bandejas:
Tipo 2: bucha solta da carcaça da bandeja:

Rebaixamento de Veículos
Existem duas razões alegadas para rebaixamento de
veículos:
•  EstéEca: o veículo fica com aparência de carro
esporEvo ou tunado;
•  Dirigibilidade/estabilidade em curvas: isto porque o
centro de massa do veículo fica mais baixo, o curso da
suspensão fica maior e a cambagem fica mais
negaEva;
Por outro lado, especialistas afirmam que alterações na
suspensão tendem a piorar o desempenho desta,
tornando o veículo mais inseguro e sujeito a problemas.
Rebaixamento de Veículos (cont.)
Principais problemas que ocorrem com veículos
rebaixados:
•  Cambagem excessivamente negaEva, que gera
desgastes de pneus;
•  Maior desconforto aos passageiros;
•  Aparecimento de trincas na estrutura;
•  Choque dos pneus com o paralamas;
•  Mal funcionamento e danos do sistema de suspensão,
além de manutenções mais constantes;
•  Sobre-carga dos freios dianteiros;
•  Multa e apreensão do veículo;
Rebaixamento de Veículos
(conEnuação)
Rebaixamento de Veículos
(conEnuação)
Rebaixamento de Veículos
(conEnuação)
Principais métodos para rebaixamento:
•  Cortar elos: é o método mais barato e muito realizado.
Ao final, coloca-se uma mangueira na mola para evitar
ruídos;
•  Esquentar elos: a mola é aquecida e elos são
comprimidos e soldados. Em geral altera o coeficiente
de elasEcidade. Tem outro risco: as molas dos dois
lados tornam-se diferentes;
•  Comprimir molas: as molas são reEradas, comprimidas
e aquecidas num forno. São retemperadas
posteriormente. Tem o risco de quebra;
Rebaixamento de Veículos
(conEnuação)
Principais métodos para rebaixamento (conEnuação):
•  Trabalhar o telescópio: reduzir o comprimento da mola,
alterando o telescópio onde está inserida;
•  Alterar a haste do amortecedor: neste caso, encurta-se e
faz-se nova rosca na haste do amortecedor, como forma
de comprimir a mola;
•  Alterar toda a suspensão: melhor decisão e mais cara.
UEliza-se molas e amortecedores especiais menores e
próprios para este fim;
•  Alteração do feixe de molas: através de tempera ou de
instalação de kit que muda o ponto de fixação das molas.

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