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INTRODUÇÃO
A norma jurídica tem sido objeto de profundos estudos por parte de
juristas de escol. No último século, produziu-se um valioso legado doutrinário
acerca da norma jurídica, que pela sua amplitude e variedade, vai influenciar
gerações, em matéria de Ciência do Direito.
Na visão da dogmática jurídica, uma norma, para ser válida, deve
primeiramente estar integrada no ordenamento jurídico, onde cumprir-se-ão
seus processos de formação e produção, em conformidade com as diretrizes e
requisitos do próprio ordenamento. "Cumprido esse processo", diz TERCIO
SAMPAIO FERRAZ JUNIOR, "temos uma norma válida." (...) "Sancionada a
norma legal, para que se inicie o tempo de sua validade, ela deve ser
publicada. Publicada a norma, diz-se, então, que a norma é vigente. (...)
Vigente, portanto, é a norma válida (pertencente ao ordenamento) cuja
autoridade já pode ser considerada imunizada, sendo exigíveis os
comportamentos prescritos".(26)
Assim, para que uma norma possa ser considerada válida é necessário,
primeiramente, que tenha integrado o ordenamento jurídico vigente, através de
processo legítimo de criação normativa.(34)
Da mesma forma, uma norma pode ter vigência mas não ser dotada de
eficácia, posto que vigência e eficácia também constituem características
diferentes da norma jurídica.
Tanto é assim que uma norma pode ser válida, vigente e eficaz; pode
ser válida e vigente e não ter eficácia; pode ser válida e não possuir vigência
nem eficácia, como também pode apresentar-se destituída de todas essas
qualidades, não possuindo validade, nem vigência, nem eficácia.
4. CONCLUSÃO
5.NOTAS
18.Idem,ibidem, p. 345-346.
19.Idem, ibidem, p. 347.
33.Idem, p. 50.
36.Idem, ibidem.
40.Idem, ibidem, p. 66.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALCHOURRÓN, Carlos y BULYGIN, Eugenio. Sobre la existencia de
las normas jurídicas. México: Distribuciones Fontamara, 1997.