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INTRODUCAO

Para quem está a pensar casar existem algumas questões práticas que devem
ser tidas em conta. Basta lembrar que um casamento é também um contrato entre
duas pessoas. Nesse sentido, é importante definir regras antes de assinar o contrato
para evitar surpresas no futuro. Para tal, existe um documento que estabelece
antecipadamente as regras do casamento – a chamada convenção antenupcial.
O presente Trabalho de Campo surge no âmbito das actividades obrigatórias do
Módulo de Direito de Família e aborda o tema sobre “convenção antinupcial com
Objectivo geral de conhecer profundamente as regras jurídicas aplicáveis as relações
laborais, em especial aos contratos no período probatório. Para isso, definiu-se como
objectivos específicos: Explicar a importância e o regime jurídico do período probatório;
Descrever os prazos de duração do período probatório; Explicar a redução ou exclusão
do período probatório; Explicar quando começa a contagem do período probatório e
Explica como funciona a denúncia do contrato no período probatório.
Este trabalho está organizado em três partes, a saber: a introdução,
desenvolvimento e conclusão
Para concretizar estes objectivos recorreu-se ao método de revisão bibliográfico
cuja referência da legislação consultada é apresentada no final deste trabalho.
A convenção antenupcial é um contrato acessório do casamento que deve ser
celebrado necessariamente antes do mesmo e que serve desde logo para escolher o
regime de bens. Caso os nubentes não escolham o regime de bens, vigora,
supletivamente, o regime da comunhão de adquiridos (artigo 137.º do CC).
Depois de celebrado o casamento, não é possível escolher outro regime de bens
embora o mesmo possa passar a ser o da separação em caso de simples separação
judicial de bens e de separação judicial de pessoas de bens (artigo 154.º do CC).
A convenção antenupcial deve ser celebrada por escritura pública ou por
declaração prestada perante o funcionário do registo civil, sob pena de nulidade, e só
produz efeitos em relação a terceiros se for registada.
A capacidade para celebrar convenções antenupciais afere-se pela capacidade
para casar, o que significa que os menores de dezasseis ou dezassete anos só podem
celebrar convenções antenupciais com a autorização dos seus representantes legais.
A convenção antenupcial está sujeita a um prazo de caducidade de um ano,
caducando, também, se o casamento vier a ser declarado nulo ou anulado.
É possível celebrar uma convenção antenupcial a termo ou condição, por
exemplo, convencionar que nos primeiros cinco anos do casamento vigorará o regime
da separação mas que depois passará a vigorar o regime da comunhão de adquiridos
ou o da comunhão geral.
As convenções antenupciais podem ter outras funções para além da escolha do
regime de bens, nomeadamente, são o único meio para se celebrarem pactos
sucessórios designativos, ou seja, contratos através dos quais um terceiro designa um
dos nubentes seu herdeiro ou legatário, um nubente ou ambos designam o outro, ou
um ou ambos designam terceiros.

Pacto antenupcial (ou convenção antenupcial) é o


contrato solene, realizado antes do casamento, por meio do qual as
partes dispõem sobre o regime de bens que vigorará entre elas
durante o matrimónio.
Os regimes de bens do casamento previstos na nossa lei são, como é sabido, três:
 O regime da comunhão geral de bens;
 O regime da comunhão de adquiridos;
 O regime da separação de bens.

Se os noivos não escolherem, antes do casamento, um regime de bens determinado,


vigorará o regime supletivo que, no nosso País, é o da comunhão de adquiridos.

Se pretenderem escolher outro regime de bens ou convencionar outras disposições a


vigorar no âmbito do casamento, deverão outorgar uma convenção antenupcial.
Com a entrada em vigor da Lei n.º 48/2018, de 14 de agosto, passou a ser
também admitida a celebração de pactos sucessórios renunciativos, mas apenas
relativamente à renúncia recíproca dos cônjuges à condição de herdeiro legitimário do
outro e desde que vigore o regime da separação de bens (imperativo ou
convencionado).

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