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Julia Maria Quintão Silva 11842661

Patrício Tierno e Daniela Mussi

Política 1

07/05/2020

Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio - Nicolau Maquiavel (fichamento)

Prefácio: O novo que parte do velho

No prefácio, o autor expressa que qualquer novo método que ajude a explicar a sociedade

é válido. Entretanto, ele explicita que todo conhecimento pode ser aprimorado, logo, um conceito

já conhecido hoje pode ser aprofundado e melhor explicado futuramente. Nota-se também que o

autor cita a virtú algumas vezes, com o intuito de exemplificar isso, ou seja, a evolução de um

conceito já criado mas que foi levado adiante, colocando em prática os conhecimentos de hoje.

Seção 1 (capítulo 1 ao 4): As cidades e repúblicas em construção


Capítulo 1: O homem como elaborador da cidade

Nesse capítulo, o autor inicia o texto expondo que os homens são um fator essencial para

a criação e estruturação da cidade, visto que a criação da mesma teve um papel fundamental na

questão da proteção física e material. Ele traz como exemplo de cidades criadas a partir dessa

lógica as cidades de Atenas e Veneza, logo, nota-se que a questão da terra, da autoproteção e paz

eram fatores importantes, que impulsionaram o surgimento das cidades. O autor explora o fato de

que esse surgimento foi comandado por príncipes e por povos autônomos, caracterizando a ideia

de que os homens agem por necessidade de se defender e defender o que é seu,

independentemente de onde ele esteja posicionado na sociedade. O autor remete, ao fim do

capítulo, à ideia de que a virtú possibilitou a edificação da cidade. (Cara Julia, no fichamento
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expressa, você precisa ser mais sintética. O que você está fazendo é já um pré-fichamento

detalhado. No expresso, basta elencar os temas que orientam o parágrafo.)

Capítulo 2: Os principados e as repúblicas

Nesse capítulo, o autor nos dirige, logo no início, para a ideia de que a república só dará

certo se efetivará/ se consolidará quando aquele que a governe crie leis que visem à ordem.

Segundo ele, a cidade que falha na criação dessas leis tende a se autorreordenar, prejudicando a

si mesma, uma vez que, sem ordenação, tem seu próprio fim (cuidado com períodos repletos de

orações — isso pode prejudicar a compreensão do texto). O autor também expõe a ideia de que

os limites entre o principado e a tirania e entre o popular e o licencioso são muitos tênues, visto

que a figura de um líder forte faz com que a população o obedeça cegamente, abrindo margem

para os excessos do principado sob os governados (e o caso do popular em relação ao

licencioso?). Ele explicita que nesse momento é tido (como assim, tido?) o conhecimento da

justiça, visto que uma figura forte para ser líder não era mais característica principal, tornando o

senso de justiça e cautela do príncipe os fatores essenciais para a escolha. Ele narra que o

surgimento de um governo tirano ocorreu a partir do medo do príncipe de seu povo, mudando a

narrativa para o ataque, o que gerou revolta popular e as respectivas “destronações” (é muita

coisa para o fichamento expresso. Você já está fazendo um resumo). Entretanto, nota-se que

aqueles que lideraram esse movimento tornavam-se a nova autoridade, revelando que os

principados e as repúblicas necessitam de uma figura de liderança para sua fortificação, porém,

os tiranos não mais teriam vez na governabilidade, nascendo assim, o primeiro estado popular

que não concentrou o poder nas mãos de uma figura. Ao fim, o autor explica que todo esse

processo é o ciclo de todas as repúblicas, sejam elas antigas ou atuais.

Capítulo 3: O aprimoramento da república


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Nesse capítulo, o autor inicia (inicia o quê? Não se esqueça de que o verbo "iniciar" é

transitivo, exige um objeto) afirmando que todos os homens são maus e vão sempre procurar se

beneficiar em qualquer situação, exemplificando (cuidado com os gerúndios, porque podem

redundar em ambiguidade: quem exemplifica? Maquiavel ou os homens maus? Sei que é

Maquiavel, mas o seu texto deixa ambíguo, em razão de o verbo "exemplificar" estar no

gerúndio. O gerúndio dificulta a identificação do sujeito do verbo) no texto a relação entre a

plebe e nobreza, na qual se une a plebe para seu próprio benefício, mas depois a descarta. Ele

deixa claro que toda relação é marcada pela necessidade e interesse, e que sem a lei o homem

usará tudo a seu benefício, não trazendo (de novo, o problema do gerúndio) a ordem.

Capítulo 4: Os embates da nobreza e da plebe na república

Nesse capítulo, o autor estabelece que, para a república, é bom haver o “conflito” entre

dois grupos, (preste atenção na pontuação) pois isso mostra a maturação da república e de suas

leis, visto que ela começa a ser mais abrangente, o que traz mais liberdade a todos (período

confuso. Não sei qual é a oração principal, muitas quebras). O autor faz uma relação entre a

virtú, a educação e as leis, pois (uso abusivo de uma mesma conjunção. Isso deixa o texto

cansativo) elas resultam na liberdade pública, oriundos dos conflitos entre nobreza e plebe.

Seção 2 (capítulo 5 ao 7): Os desafios da república

Capítulo 5: A liberdade

Nesse capítulo, o título já começa apontando os questionamentos do autor quanto a essa

liberdade conquistada e a quem cabe protegê-la. A princípio, o autor cita que a criação de uma

forma de proteger a liberdade foi entregue, em algumas repúblicas, para a plebe e em outras, para

os nobres. Logo, seja qual for a classe social (classe política. É importante prestar atenção nisso:

Maquiavel não pensa na sociedade, mas nas instituições), ela possuirá a responsabilidade de
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manter a liberdade pública (a liberdade, sem o adjetivo "pública"), característica em que consiste

a república.

Capítulo 6: A coordenação da república

Nesse capítulo, o autor retoma o conceito de conflito entre a nobreza e a plebe,

questionando se é possível eliminar esses conflitos. Ele exemplifica tentativas de conciliação que

foram impostas em Esparta e Veneza, evidenciando que essa coordenação foi vitoriosa em

Veneza, pois todos participavam do governo, e em Esparta, pois o governo era “oligárquico”

com uma plebe que não desejava poder. O autor traz a ideia de que, mesmo uma república muito

conflituosa, esse atrito é algo positivo, pois gera seu ampliamento (ampliação. 'Ampliamento' até

que existe, mas é pouco usual) de geofísico e intelectual.

Capítulo 7: A conservação da liberdade

Nesse capítulo, o autor afirma que uma república saudável é aquela em que ocorre uma

variação entre o atrito (entre o atrito e o quê? Se você usa a preposição "entre", está confrontando

dois elementos. Qual é o outro?), ou seja, a plebe com suas “reivindicações” e a lei, que é a

ordem que impera sobre a cidade. Logo, ele conclui que a ruína de uma república se dá através

do excesso e da falta de uma figura articulada que crie conexões entre dois polos e mantenha a

ordem, pois ele afirma que o fim de uma república acontece quando ela não consegue se

autoproteger e cuidar de suas próprias questões internas.


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